NOTA 
      
      IMPORTANTE: Esta informação provavelmente não é para você a não ser que 
      tome total responsabilidade por sua vida e suas criações.
OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM     
      
      Série 
      "Caminhando: A Vida Sem Poder"
      
      SHOUD 1: 
      “Caminhando: A Vida Sem Poder1” – Apresentando ADAMUS, canalizado por Geoffrey Hoppe
      
      
Eu Sou o que Sou, Sanctus Germanus. Sim. 
      Irmão Santo. Irmão Sagrado. [Adamus ri.]
      
       
      
Eu Sou o que Sou, Adamus Saint-Germain.
      
      
       
      
Por favor, por favor. [Sandra traz o café.] 
      Vou pegar o café; você fica com o cão [referindo-se ao novo cãozinho 
      dela]. Obrigado. Muito obrigado. Estão vendo? Nem é preciso pedir. Está lá 
      quando se precisa – o cão, não o café. [Risadas]
      
       
      
       
      
Caminhando – A Vida sem Poder
      
       
      
Assim, meus caros amigos, bem-vindos a este 
      encontro. Ah! Bem-vindos ao começo da nossa nova série de Shouds. Sempre 
      adoro quando começamos um novo Shoud, com tantas coisas empolgantes vindo 
      pra nós neste próximo ano.
      
       
      
Este é o Shoud [ele queria dizer que é a 
      Série] Caminhando, a Vida sem Poder. Chamo assim, porque é o momento de 
      simplesmente caminharem pra longe dessas coisas que não servem mais pra 
      vocês. É o momento de simplesmente caminharem largando, bem, a sua velha 
      história. É o momento de caminharem deixando essa biologia. É o momento de 
      caminharem deixando essa mente. Caminharem em direção ao que sonharam, em 
      direção ao que sabem que está lá, mas que não podiam imaginar com a mente 
      atual, com o corpo atual. É o momento de simplesmente caminharem, e é 
      exatamente isso que vamos fazer.
      
       
      
É interessante chegar a este ponto, porque 
      estou com vocês há seis anos agora, indo para o nosso sétimo ano, e sei 
      que, às vezes, muitos de vocês dizem: “Mas quando vamos realmente chegar 
      lá? Quando vamos começar a fazer truques de mágica e manifestar ouro a 
      partir do ar e todas essas outras coisas?” Sim, sim. [A plateia aprova e 
      aplaude.] Ah. Mas eu sei que essas coisas são casuais pra vocês. Elas não 
      são realmente importantes. [Mais risadas] Eu sei o que é realmente 
      importante – o que é realmente, realmente importante. É simplesmente essa 
      reconexão consigo mesmos. É. Com isso, tudo mais é casual, incidental.
      
       
      
Sim, vocês podem, na verdade, manifestar 
      coisas do ar, quando quiserem, mas vocês não têm esse desejo avassalador 
      de fazer isso. Vocês não estão tentando escapar da prisão do eu humano, 
      porque vocês já são livres. Vocês já estão fora dela.
      
       
      
Adoro trabalhar com os Shaumbra, adoro me 
      chamar de Professor da Liberdade. Desculpe-me por lhe causar sono. Que 
      grande bocejo. Ela está pensando: “Vamos logo pegar o ouro. Esqueça todo o 
      resto.” [Algumas risadas] Menos falação, mais ouro. Sim. Já posso ver as 
      camisetas.
      
       
      
Gosto de me chamar de Professor da 
      Liberdade, porque, em última instância, é o que a iluminação é. É isso. 
      Iluminação, ascensão: termos requintados para liberdade. Liberdade do quê? 
      Liberdade de todos os velhos obstáculos, toda a velha identidade, todas as 
      coisas que seguram vocês. Liberdade de fazer qualquer coisa e isso inclui 
      o “e”.
      
       
      
Eu adoro o “e”, porque ele significa que 
      vocês podem ser humanos, vocês podem ter suas questões, vocês podem ter 
      problemas e não ter nada disso. Essa é a real liberdade, quando 
      vocês podem atuar em todas as arenas, em todas as dimensões, quando 
      escolherem. Vocês simplesmente não deslizam pra fora dessa coisa de ser um 
      humano parcialmente consciente e vão pra esse ser ascenso grandioso que se 
      senta no topo da montanha, entoando e meditando. Não. É o “e”. São todas 
      essas coisas, e isso é a verdadeira liberdade. Verdadeira liberdade.
      
       
      
Mas isso me entristece um pouco, às vezes; 
      outras vezes, me faz rir. Volto pra uma das questões originais que fiz aos 
      Shaumbra: Será que as pessoas, será que vocês estão realmente 
      prontos pra liberdade? O fato é que a maioria não está, e tudo bem. Tudo 
      bem até começarem a falar de liberdade. As pessoas desejam, querem a 
      liberdade, lutam pela liberdade, mas, ainda assim, elas realmente não 
      estão prontas pra ela. Não estão. Elas querem uma experiência humana 
      aprimorada, mas não a verdadeira liberdade.
      
       
      
Então, aqui, enquanto entramos em nosso 
      sétimo ano, tenho que honrar cada um e todos vocês por estarem aqui. 
      Muitos foram embora e, com razão, com satisfação, porque é difícil fazer 
      este trabalho que todos nós estamos fazendo com uma dispersão de 
      consciência e de desejos. É difícil fazer isso quando existem aqueles que 
      só estão nessa pra arranjar uma identidade humana melhor, mas sem 
      assumirem um verdadeiro compromisso consigo mesmos enquanto seres 
      espirituais, enquanto deuses; aqueles que só levam a coisa 
      superficialmente ou, pior ainda, aqueles que realmente só estão tentando 
      pegar energia. Nós tínhamos isso. Na época de Tobias, particularmente. 
      Aqueles que vinham às reuniões só pra pegar energia; realmente não ouviam 
      uma palavra, realmente não sentiam uma conexão, mas sentiam que era um 
      ótimo lugar pra roubar energia.
      
       
      
Vieram durante anos. Foram embora, porque 
      não é mais um bom lugar pra se roubar energia. Não é. Vocês não estão 
      permitindo. Vocês não estão jogando mais aquele velho jogo. Então, eles 
      foram pra outros lugares. Ou não viram fascínio suficiente acontecendo em 
      suas vidas, truques de mágica, ou não havia alienígenas suficientes.
      
       
      
Alienígenas. Agora, eu podia vender entrada 
      com esse negócio de alienígena, se fôssemos falar de seres alienígenas e 
      essas outras esferas. Mas, de fato, isso nem é importante. Não estão na 
      forma humana. Não passaram pelas experiências. Não chegam nem perto de 
      vocês em matéria de estarem conscientes ou iluminados. Não estão mesmo. Só 
      porque têm pele escamosa verde e vivem num planeta diferente em algum 
      lugar não significa que sejam sábios como vocês são ou afetuosos como 
      vocês são. E só porque vêm de uma dimensão ou galáxia distante não 
      significa que têm mais conhecimento, saber e intuição do que vocês.
      
       
      
Então, fomos capazes de seguir em frente. 
      Literalmente, convidei-os a sair, e agora o que restou é um grupo 
      essencial ao redor de todo este planeta que está, certamente, permitindo a 
      sua liberdade. Agora podemos chegar em algum lugar.
      
       
      
Agora, vocês viram nestes últimos anos em 
      que estamos juntos, vocês viram qual é o programa. Não vou fazer essas 
      grandes promessas de sonho a vocês. Não posso. Posso dizer um pouco sobre 
      o que vocês estão vivenciando neste momento e pra onde podem ir, 
      potencialmente. O que realmente faço, além das minhas palavras 
      quando estamos conversando, é tentar mexer, ativar aquele lugar em vocês 
      que já sabe. Mas não posso dar isso pra vocês. Só posso talvez inspirar ou 
      tentar ajudá-los a reconhecer isso, tentar ajudá-los a reconhecer do que 
      isso realmente se trata.
      
       
      
Já se foi o tempo em que os buscadores 
      espirituais de coisas novas ficavam se pendurando na gente. E já faz tempo 
      que se foram os que buscavam cura física rápida. Não fazemos curas aqui. 
      Eu não faço. Vocês fazem. Então, eles foram pra outros lugares, porque 
      realmente não querem ser curados, realmente não querem. Do contrário, eles 
      se curariam. Essa é uma afirmação dura, que já fiz antes, mas que agora 
      cada um de vocês está começando a entender.
      
       
      
Eles não queriam realmente a verdadeira 
      liberdade que a cura daria. Eles querem atenção. Querem um alívio 
      temporário. Mas, vejam bem, vocês já os viram; eles estão voltando. Vão 
      trocar uma doença por outra. Vão trocar uma questão dramática emocional 
      por outra.
      
       
      
Agora, sei que muitos de vocês têm tido suas 
      questões – físicas e mentais –, mas vocês não fazem isso com drama, pra 
      chamar atenção ou roubar energia. Vocês têm isso, porque estão fazendo uma 
      enorme transformação em seu corpo, em sua psicologia, em sua consciência 
      e, às vezes, essas transformações são, bem, são significativas. Elas 
      despertarão uma doença; despertarão um desequilíbrio pra que vocês 
      possam liberar a coisa. Ninguém pode curá-los. Vocês estão trazendo 
      essas coisas pra que possam liberá-las. E vocês têm feito exatamente isso, 
      o que alguns podem chamar de milagre, e que deixa muitos simplesmente 
      surpresos. Como vocês podem liberar algo como câncer ou uma doença quando 
      os médicos dizem que é quase impossível? Vocês estão aprendendo que vocês 
      podem. Não através da vontade, não através de afirmações positivas, não 
      com qualquer esforço, mas simplesmente com consciência, escolhendo.
      
       
      
Então, vocês trazem essas questões pra sua 
      vida, e eu sei que são muitas, sejam questões emocionais, psicológicas, 
      questões de saúde dramáticas, questão de equilíbrio, de equilíbrio mental. 
      Vocês trazem essas coisas pra que possam liberá-las; pra que possam, de 
      fato, ver a sabedoria e a alegria nelas, e possam liberá-las sem esforço.
      
       
      
É difícil para a maioria das pessoas 
      entender essa parte de ser sem esforço, porque os humanos estão 
      acostumados e programados pra forçar as coisas a funcionarem, empregando 
      energia e força, usando poder, pra fazer algo mudar. Mas os verdadeiros 
      Magos entendem que não há, absolutamente, nenhuma necessidade dessa força 
      ou desse poder. Os Magos entendem que é simplesmente uma questão de fazer 
      essa escolha e sair do caminho do humano.
      
       
      
Na verdade, de certa forma, Cauldre 
      realmente resumiu todo este Shoud no início, dizendo: “As coisas acontecem 
      em níveis que o humano não entende nem deve ter que entender. Mas é pra 
      tirar esse humano do caminho pra que o Eu Sou possa produzir algo maior do 
      que sua mente ou imaginação possa sequer elaborar.”
      
       
      
Há tanta coisa nisso aí, Shaumbra. Vocês 
      lutam e trabalham arduamente, às vezes, com o que seu pensamento, de 
      humano preso e limitado, gostaria de ter. E, então, vocês tentam usar 
      poder pra que a coisa aconteça. Vocês tentam forçar a coisa. E, então, 
      vocês são tão duros consigo mesmos quando a coisa não funciona do jeito 
      que o humano quer que funcione que vocês se punem. Tentem, agora, 
      simplesmente, sair do caminho. Tentem perceber que, à medida que formos 
      avançando aqui, vocês terão desejos humanos, questões e preocupações 
      humanas; mas também terão o “e”. Vocês também terão, pode-se dizer, a 
      perspectiva divina, uma perspectiva muito livre e aberta.
      
       
      
Por favor, entendam que, o que quer que seja 
      escolhido – não apenas pelo modo de sobrevivência humana, mas pelo modo de 
      graça do Eu Sou –, virá, simplesmente, sem esforço. Isso será desafiador. 
      Desafiador, porque vocês vão sentir que vocês, o humano, não está fazendo 
      nada e o humano precisa se esforçar, precisa pressionar, precisa usar de 
      poder.
      
       
      
O que vocês vão aprender aqui nestes 
      próximos 11 Shouds nossos é que não há necessidade de forçar nada. Vai 
      parecer estranho. Vai parecer que vocês estão andando do lado de fora numa 
      rua cheia de gente, sem roupa, totalmente nus. É sério, porque vai ser 
      estranho e vocês vão sentir... O que vocês esqueceram? O que as pessoas 
      vão dizer?
      
       
      
Bem, primeiro, elas não vão ver vocês. Não é 
      tipo o conto das roupas do imperador. Elas não vão ver vocês, porque estão 
      num campo de batalha totalmente diferente chamado poder. Elas não vão ver 
      vocês; não vão se importar com vocês, a menos que vocês escolham que elas 
      façam isso.
      
       
      
Vocês vão se sentir nus, porque não estarão 
      com a armadura de poder que todos usam por aí. Vocês vão se sentir 
      vulneráveis por um tempo e, depois, vão perceber que não há mais 
      necessidade dessa armadura. Não há mais necessidade desse poder em sua 
      vida. E, então, vocês vão perceber que as coisas simplesmente virão pra 
      vocês de um jeito que a mente humana jamais sonhou ou imaginou. Isso será 
      um outro desafio.
      
       
      
Vocês estão muito acostumados a pensar no 
      que vocês querem, mas isso geralmente não vem de pensamentos verdadeiros. 
      Eles não são realmente de vocês. Pertencem a seus ancestrais. Pertencem à 
      consciência de massa. Realmente não são seus. Vocês estão tão acostumados 
      a pensar em termos de coisas básicas – salário, carro que funcione, casa 
      em que possam dormir e esse tipo de coisa – e nada disso realmente 
      importa. Realmente não. Eu sei que para o humano... “Ah, mas tenho que ter 
      essas coisas primeiro.” Não. De fato, vocês vão perceber que elas 
      simplesmente não importam.
      
       
      
E vocês vão chegar num ponto, este ano, em 
      que vão ficar malucos, primeiro consigo mesmos e depois comigo, e vão 
      dizer: “Por que perdi tanto tempo, tantas existências, perseguindo coisas 
      tão humanas e esquecendo completamente ou não vendo o que era realmente 
      importante? Por que perdi tanto tempo com coisas que estariam aí de 
      qualquer jeito, se eu tivesse simplesmente me permitido passar para o 
      próximo nível de consciência? Por que fui tão cego, focando as contas a 
      pagar, a minha alimentação, um emprego, essas coisas, quando tudo isso 
      simplesmente está lá naturalmente quando sou livre?”
      
       
      
Essas coisas... É engraçado, por um lado, e 
      triste, por outro. É engraçado ver todo esse esforço indo pra coisas 
      mundanas, realmente mundanas. Sobrevivência – que coisa tão mundana! É um 
      aborrecimento, e é por isso que vocês estão aqui. Vocês reconheceram que 
      era um aborrecimento. É triste ver o quanto da existência e do potencial 
      de uma pessoa é perdido, de certa forma, quando, na realidade, essas 
      coisas são sempre atendidas. Tenho que frisar isso aqui. Essas coisas com 
      as quais vocês se preocupam, as coisas básicas... Tobias falou sobre elas 
      anos atrás – abundância, saúde, relacionamentos e, até certo ponto, 
      autoestima... mas essas coisas básicas são automaticamente atendidas na 
      vida sem poder. Essas coisas vêm automaticamente de um jeito que vocês não 
      podem imaginar.
      
       
      
Ah, eu sei. Vejo os caminhos lineares da 
      mente que vocês percorrem, às vezes. Vocês planejam uma vida. “O que tenho 
      que fazer com relação a este emprego? O que tenho que fazer com relação às 
      coisas do dia a dia do humano? O que tenho que fazer com relação ao meu 
      corpo e ao que como, e com relação às químicas e todo o resto?” E, então, 
      a coisa para por aí. Fica limitada a isso. E tudo, então, é desenvolvido 
      em torno dessas coisas básicas da sobrevivência humana.
      
       
      
Vocês vão perceber, e não digo isso pra 
      bancar o espertinho... vocês vão perceber que essa enorme barreira chamada 
      morte não é algo tão importante assim. Não é algo realmente ruim nem 
      temeroso. E o fato é que todos vocês têm a morte bem ao lado, como um 
      relógio fazendo tique-taque: “Quando vai acontecer?” E vocês ficam 
      desejando viver até 150 anos, mas vocês provavelmente meio que sabem. 
      Vocês dizem: “Eh, talvez eu não passe muito dos 80 ou dos 90.” Alguns 
      estão preocupados por causa do histórico familiar, em que a questão de 
      saúde pode levar vocês agora ou no ano que vem. Então, há essa coisa 
      enorme com relação à morte e ela, de fato, não é algo ruim.
      
       
      
Posso ouvir a mente gritando neste momento: 
      “O que quer dizer com não ser tão ruim?!” Bem, me acompanhem um instante. 
      Leva a dor embora – a dor que vocês podem ter sentido com uma doença, um 
      acidente de carro ou algo assim. E digamos que seja em paz, no meio da 
      noite, que de repente, sem muito trauma nem muita ladainha, vocês 
      percebam: “Ah, estou morto.” Vocês olham pra baixo, como essa câmera 
      apontando pra vocês [referindo-se à nova câmera de filmar instalada no 
      teto que faz uma panorâmica do alto]; vocês olham pra baixo e: “Oh, nossa! 
      É o meu corpo estirado na cama, e ah! Estou livre. Estou livre.”
      
       
      
Na verdade, é... Não estou ouvindo muitas 
      risadas aqui. [Agora, alguns riem e Adamus também.] Mas isso é uma grande 
      barreira, todo esse medo da morte. Prende vocês numa espécie de arapuca. A 
      morte não é tão ruim assim. Na verdade, é meio engraçada. Não recomendo 
      que tentem esta noite. Isso veio do Cauldre, com essa coisa médica – qual 
      é mesmo a advertência nesses casos? Não tente fazer isso em casa.
      
       
      
LINDA: Apenas para fins de entretenimento.
      
       
      
ADAMUS: Certo, certo, certo, certo. [Algumas 
      risadas] Mas fugi do assunto. Voltando ao ponto, se eu conseguir me 
      lembrar qual era. [Adamus ri.]
      
       
      
Essas coisas não importam, essas com que 
      vocês se preocupam agora. E vocês vão ficar chateados, consigo mesmos e 
      depois comigo, em algum momento, talvez dentro de seis meses e vão dizer: 
      “Por que perdi tanto tempo me preocupando com coisas que já tinham sido 
      providenciadas?” Por vocês mesmos. “Por que me preocupei com essas coisas 
      mundanas?”
      
       
      
Vejam bem, é incrível o que acontece, quando 
      entramos na vida sem poder. A vida de vocês vai virar de ponta a cabeça, 
      de diversas maneiras, e tudo bem. É o “e”. Vocês ainda vão estar aqui e 
      ainda vão continuar existindo e a vida de vocês vai virar de cabeça 
      pra baixo e vai ser algo incrível e divertido, porque dessa vez não 
      será a partir de uma perspectiva singular. Não vai ser tipo: “Ah, minha 
      vida inteira está virando de cabeça pra baixo.” Vai ser assim: “Ah, minha 
      vida está virando de cabeça pra baixo e eu sou um ser grandioso 
      livre. Não importa!” Vocês vivenciam tudo isso.
      
       
      
E vocês vão perceber que há coisas que vão 
      acontecer na sua vida que estarão além do que este humano aqui poderia 
      sequer imaginar, porque, preciso dizer pra vocês agorinha mesmo, enquanto 
      estamos entrando nesta nova Série, vocês estarão sendo muito limitados 
      naquilo que imaginam pra si mesmos. Muito limitados. É meio como se vocês 
      fossem artistas, com todo um estúdio repleto de telas, pincéis, tinta 
      acrílica e tinta a óleo e equipamento de solda e tudo mais pra compor uma 
      obra de arte, e pegassem uma caixinha de lápis de cor, lápis de cor 
      escolar, de criança, e uma folhinha de papel, e a rasgassem no meio porque 
      não iriam querer desperdiçar, e desenhassem naquele pedacinho. [Algumas 
      risadas]
      
       
      
E é isso que vocês vão perceber, que os 
      sonhos do humano eram muito limitados, muito limitados mesmo. Entendo por 
      que o humano sonha, mas são sonhos realmente fracassados. São. Digo, não 
      que vocês sonhem com o fracasso, mas é isso. Vocês sonham algo tão humano 
      e que, depois, não funciona e, então, aos poucos, com o tempo, vocês param 
      de sonhar. Aos poucos, devagarzinho, vocês se contêm com relação aos 
      sonhos, porque é assim: “Ah, isso não funcionou. Foi tolice.” Não. Não era 
      tolice de vocês. Na verdade, vocês não sonharam além do humano. Vocês não 
      se abriram para os sonhos do Eu Sou. E, assim que fizermos isso, assim que 
      caminharmos para além das limitações e dos sonhos humanos, caminharmos 
      para a vida sem o poder, todas essas coisas estarão bem aí – trabalho, 
      dinheiro – e vocês vão perceber, com uma grande gargalhada: “Por que 
      fiquei tão focado naquilo quando aquilo já estava aqui?” Não é mágica. Nós 
      vamos entrar na física este ano, explicar por que não é mágica. É apenas 
      consciência. E só. Mais nada.
      
       
      
Assim, vamos respirar bem fundo enquanto 
      seguimos Caminhando.
      
       
      
       
      
O que Vem pela Frente
      
       
      
Será um grande ano. Vou já dizendo que vai 
      ser de longe o nosso maior ano de todos, de longe. Eu não disse o mais 
      fácil, eu disso o maior. [Adamus ri.] Nosso maior ano de todos, porque, 
      como vamos vivenciar hoje, vou fazer várias coisas com vocês, mas, 
      particularmente, vamos fazer meio que um... eh... um DreamWalk. Vou 
      falar menos e vamos ter mais experiências, experiências pessoais de vocês, 
      [sorrindo] ao menos hoje, talvez não no resto do ano.
      
       
      
LINDA: O que quer dizer com “maior”?
      
       
      
ADAMUS: Vou chegar lá.
      
       
      
Assim, hoje, vamos fazer duas coisas. 
      Primeiro, vamos fazer... eh, só uma caminhada – não um DreamWalk; 
      essa caminhada – em direção à vida sem o poder. Já começamos isso no 
      Keahak e os Keahakers (participantes do Keahak) podem dizer que 
      isso muda as coisas. Nós vamos para um outro nível com isso, hoje, para a 
      vida sem poder. Então, essa é uma das coisas... Vou realmente pedir a 
      vocês que tenham certeza de que sabem que estão fazendo uma escolha pra 
      isso, porque, se disserem “Vou testar a água dessa falta de poder”, não 
      vai funcionar. Vocês não podem experimentar só um pouquinho, porque serão 
      puxados de volta para o poder.
      
       
      
O poder, neste momento, é um ímã maior do 
      que o não poder. Um dia, não será, mas por enquanto é um ímã maior. Então, 
      se disserem “Bem, vou ficar um pouco sem poder” e tentarem dar aquele 
      passinho de bebê, vocês vão ser puxados de volta pelo poder do ímã, bem 
      forte – muito, muito forte –, e vão ficar desapontados consigo mesmos. Vão 
      dizer: “Bem, não deu muito certo.” E vão ficar chateados consigo mesmos 
      primeiro por serem uns imbecis espirituais e, depois, vão ficar chateados 
      comigo. “Bem, Adamus fala aquilo tudo e nada funciona.”
      
       
      
Bem, já vou dizendo logo, vocês têm a 
      oportunidade de entrar numa vida sem poder em que não precisam da luta. 
      Vocês não precisam da pressão. Vocês não precisam do atrito de viver num 
      mundo de poder, mas entrem por inteiro. Entrem por inteiro nessa, não só 
      um pouquinho. Não dá muito certo. Machuca, na verdade.
      
       
      
Então, o que significa “maior”? Maior ano? 
      Maior ano, pois vocês vão ver as maiores transformações. Vocês vão ver a 
      maior mudança de consciência e não será nada do que a mente acha agora. 
      Não será, porque, se vocês estão dizendo “Ah, que ótimo. Vou conseguir 
      caminhar sobre a água e vou saber de tudo...”, não, não, não, não. Não, 
      não, não. [Algumas risadas] Há algo que vai muito além.
      
       
      
Vejam, a consciência é uma coisa 
      interessante, porque vocês são verdadeiros pioneiros da consciência ou 
      piratas da consciência, e a consciência é engraçada porque, quando vocês 
      não a têm ou estão limitados, vocês não percebem o que ela faz. Vocês não 
      percebem como a consciência muda a história, num período de tempo 
      incrivelmente curto.
      
       
      
Só há mil e quinhentos anos, a consciência 
      era muito diferente. Pensem, ou sintam por um instante. Não pensem, 
      sintam por um instante. Muitos de vocês estavam encarnados há mil, mil e 
      quinhentos, dois mil anos. Sua mente humana agora pensa: “Ah, era eu, mas 
      eu não tinha carro nem Internet e vestia roupas engraçadas, mas era assim 
      lá atrás.” Não, não, não, não, não, não. Vocês quase não tinham 
      consciência.
      
       
      
Será que percebem que lá, há mil e 
      quinhentos, mesmo mil anos, a maioria das pessoas eram escravas? Não só 
      algumas. A maioria das pessoas era propriedade dos membros da realeza. 
      Propriedade! E o que é ainda mais estranha é que elas nem questionavam 
      isso. Não era precisa um monte de guarda, de exércitos ou de polícia pra 
      manter os escravos como escravos, porque vocês não questionavam. Era o seu 
      quinhão na vida.
      
       
      
Agora, havia uma espécie de camada, pode-se 
      dizer, que mantinha vocês na linha. E um dos meus assuntos favoritos... 
      pra não se falar a respeito... é a Igreja Católica Romana. Ela era um 
      ótimo... para aqueles de vocês com esse histórico... peguem qualquer 
      igreja, coloquem no lugar e é o mesmo makyo. A igreja mantinha 
      vocês no seu lugar. As crenças tão inconscientes num Deus que realmente 
      não existe – graças a Deus por isso [Algumas risadas] –, mas que diziam 
      que vocês tinham que ser servos. Vocês tinham que servir Deus. Vocês 
      tinham que servir seus mestres. Vocês tinham que levar uma vida difícil de 
      sofrimento, porque era isso que Deus exigia. E sabem que vocês 
      acreditavam! Vocês nem questionavam isso lá atrás. E isso se propagou.
      
       
      
Sem eu mesmo me dar tapinhas nas costas, 
      porque vou deixar Linda fazer isso aqui.
      
       
      
LINDA: [acariciando-o nas costas] Ooooh.
      
       
      
ADAMUS: Tapinha nas costas.
      
       
      
LINDA: [dando tapinhas nas costas dele] Ooh.
      
       
      
ADAMUS: Eu, juntamente com alguns outros 
      estimados e agora Grandes Mestres Ascensos, fomos os primeiros a falar 
      abertamente sobre liberdade. Abertamente. Dá pra imaginar isso? Lá atrás, 
      há 500 anos, se a gente falasse abertamente sobre liberdade... [Adamus 
      coloca a mão na garganta, como se fosse enforcado.] É. Falar abertamente 
      sobre liberdade. Vocês teriam sido presos, tentariam por 10 minutos e 
      seriam enforcados, queimados ou guilhotinados de imediato. Agora nos 
      podemos falar sobre isso assim, mas a consciência era muito diferente.
      
       
      
A consciência era inconsciente. E eu poderia 
      ficar aqui dando um exemplo atrás do outro. Será que percebem que, neste 
      mundo, a primeira manifestação de democracia verdadeira não existia até 
      coisa de 100 anos atrás? E vocês dizem: “Ah, não, mas os gregos...” Não, 
      não, não, não, não, meus amigos. Os gregos e os ro... nem tanto os 
      romanos, mas os gregos, não, eles pensavam na democracia. 
      Contemplavam a democracia e tinham certas atividades democráticas com a 
      elite. Com a elite, mas não era algo aberto a todo mundo. Eu nem 
      consideraria como sendo democracia, quando não é algo aberto. Só porque se 
      tem dez caras ricos, sentados, e votando sobre como o resto do império 
      deve funcionar, isso não é democracia.
      
       
      
E vocês dizem: “Tudo bem, mas nos Estados 
      Unidos a primeira prática de democracia data de 1776.” Nãh. Não era 
      realmente uma democracia até, na verdade, na minha opinião, cerca de 40 ou 
      50 anos atrás, e ainda não é a verdadeira liberdade. Ainda existem aqueles 
      que não têm os mesmos direitos do que os outros. Está muito melhor do que 
      era há 300, 500 anos, mas, meus caros, ainda não há liberdade. Não se 
      enganem. Não se iludam.
      
       
      
Então, voltando ao ponto, qualquer que fosse 
      o ponto. [Algumas risadas] Consciência. Neste próximo ano, vocês terão 
      oportunidade de se tornar bem mais conscientes, ter mais saber, e isso irá 
      surpreendê-los, às vezes, durante o ano. Escrevam o que estou dizendo, por 
      favor, pra si mesmos ou pra compartilhar: o quanto vocês antes eram 
      inconscientes, o quanto vocês achavam que estavam numa jornada espiritual, 
      mas, na verdade, eram inconscientes.
      
       
      
A jornada espiritual, pra mim, é uma 
      tentativa boa e sincera do humano, mas falha, de ser livre. As jornadas 
      espirituais estão repletas de makyo, estão, e de líderes, gurus e 
      tudo mais que vem de fora de vocês. As jornadas espirituais são uma 
      distração, na melhor das hipóteses. Jornadas espirituais costumam ser uma 
      grande armadilha que leva as pessoas a voltarem infinitamente para novas 
      encarnações. E o que elas fazem? Voltam direto pra estrada espiritual.
      
       
      
Agora, eu sei que alguns de vocês por aí, 
      talvez um ou dois mesmo aqui, estão assim: “Ohh! Lá está o Adamus 
      implicando com tudo.” Certamente. [Algumas risadas] Por que não?! Quase 
      sinto como se eu tivesse um rifle diante de um barril de água cheio de 
      peixes. [Adamus ri.] É fácil. É fácil implicar com tudo. É fácil dar uma 
      olhada realmente com senso de humor em tudo na vida de vocês – um grande 
      senso de humor – e perceber que tudo veio de um lugar de consciência 
      limitada.
      
       
      
E, vejam bem, não vamos continuar tentando 
      reparar a consciência limitada. Não vamos ficar tentando consertá-la e 
      torná-la melhor e dizer como a vida era difícil. Não, não vamos. Não 
      estamos aqui pra consertar o que foi. Estamos aqui pra nos abrir pra algo 
      que é totalmente, totalmente, livre e novo. “Livre”, já que tem liberdade, 
      “novo”, já é algo que nunca trouxeram pra sua vida antes; sempre esteve 
      lá, mas vocês nunca o trouxeram.
      
       
      
Então, por favor, entendam, na vida sem 
      poder, não vamos voltar e consertar corpos e cérebros. Não vamos voltar e 
      tentar consertar velhas coisas. Por quê? Sabem por quê? Por que não vamos? 
      Primeiro, porque é um “e” que ainda está aí e ainda pode existir. Vocês 
      vão olhar pra trás num dia este ano e vão perceber como a vida era 
      singular e linear até agora. Era como: “Por que eu achava que tinha que 
      continuar seguindo esse caminho humano linear, tentando me remendar, me 
      consertar, me curar? Pfft! Por quê?”
      
       
      
“Por que curar – digo, emocionalmente, 
      fisicamente, espiritualmente –, por que curar quando posso simplesmente 
      ser e?” Vocês ainda podem continuar tendo isso. Vocês ainda podem 
      ter o eu humano destroçado, patético, limitado e teimoso. [Algumas 
      risadas] Por que não, quando se pode também ter o “e”? E, na vida sem 
      poder, o que importa é entrar no “e”, não consertar o idiota. Vamos 
      deixá-lo continuar existindo.
      
       
      
Esse é o milagre, a bênção, a beleza da 
      coisa. É tipo: vamos fazer tudo. Vamos ter tudo. Vamos estar conscientes 
      do Eu Sou e de todas as personas diferentes que ele pode carregar. 
      Dá muito menos trabalho do que tentar consertar o eu humano, Irmão John. 
      Deixe o Irmão John continuar fazendo as coisas do Irmão John, mas vamos 
      explorar o que mais existe.
      
       
      
Digo explorar. Não vamos ter que fabricar 
      uma coisa. Não vamos desenvolver nada. Não vamos tentar criar novas 
      identidades. Está tudo lá, e vocês vão acordar em sua consciência um dia e 
      dizer: “Hah! Por que desperdicei tanto tempo tentando consertar o que eu 
      achava que estava quebrado, em vez de simplesmente me abrir pra tudo que 
      eu sou? Incrível. Por que desperdicei tanto tempo tentando seguir uma 
      carreira, pagar minhas contas, ter um carro pra dirigir, quando já estava 
      tudo providenciado? Por que fui tão inconsciente?” Então, é pra onde nós 
      vamos este ano.
      
       
      
       
      
Como Explicar?
      
       
      
Antes de prosseguirmos, tenho uma pergunta a 
      fazer. Se alguém estiver com o celular, pode querer desligá-lo agora. [Ele 
      ri.] Se eles estiverem ligados. Mas tenho uma pergunta importante pra 
      fazer, porque tem a ver com celulares.
      
       
      
Vamos fazer uma pequena viagem aqui. Não é 
      um merabh ainda nem um DreamWalk. Isso vai ser uma 
      pré-viagem. Vamos viajar, porque podemos. Lembram do “e”? Então, vocês não 
      vão tentar mandar esse humano de volta 100 anos, pra época de 1915, vocês 
      só vão fazer a coisa do “e”, certo? Calados. Parem de pensar. [Adamus ri.] 
      É muito simples. Estamos de volta a 1915. “É, mas...” Calados! Isso são os 
      velhos olhos humanos vendo a coisa. Estamos de volta a 1915, tudo bem? [A 
      plateia diz: “Tudo bem.”] Certo. Fiu!
      
       
      
Certo. Estamos de volta em 1915 e vamos 
      fazer um joguinho aqui. Vocês levaram seu iPhone ou seu iPad. Percebam que 
      o iPhone só vai ser criado em... quando foi, 2007? Estamos em 1915. Ele 
      vai ser criado em 2007, o iPad em 2010. É. A propósito, eu tenho que levar 
      crédito pelo nome. Sim, porque Steve Jobs queria chamá-lo de Cool Phone 
      (Telefone Legal) ou, na verdade, Door Pad (Tablet Porta), pra ser 
      melhor que Windows (Janelas), e... [A plateia geme.] Ele tinha todos esses 
      nomes horríveis. Ele era péssimo em dar nome pras coisas, e eu disse: 
      “Steve, Steve”, eu disse, “o que esse telefone realmente faz? O que ele 
      faz?” E ele disse: “Bem, ele meio que me dá liberdade. É pra mim, é I 
      (Eu).” Eu disse: “É isso! O iPhone. I Am phone (Telefone Eu Sou).”
      
       
      
Então, quero que vocês... Essa é uma 
      história real! É real. [Alguns aplausos] E deu muito trabalho, mas... 
      [Mais risadas; alguém diz: “Sei, sei.”]
      
       
      
Assim, estamos em 1915 e vocês estão com 
      esse dispositivo que levaram no tempo. Vocês têm esse dispositivo. Estamos 
      100 anos atrás no tempo. Vocês têm esse dispositivo chamado iPhone, ou 
      outra imitação barata qualquer que vocês tenham chamada Android. Eu ajudei 
      a criar a Apple. Sim, não dá pra ser imparcial nisso.
      
       
      
LINDA: Você tem estoque dele?
      
       
      
ADAMUS: Não preciso de estoque. Eu o possuo 
      energeticamente, cosmeticamente... ou cosmicamente! [Risadas] Ou 
      cosmeticamente! [Ele ri.]
      
       
      
Então, eu tentei trabalho com o Bill Gates. 
      Mas já tentaram trabalhar com um engenheiro? [Adamus ri.] Não dá muito 
      certo. “Windows?” Eu disse. “Windows?! Pfft!”
      
       
      
Mas, enfim, estamos em 1915. Agora, imaginem 
      isso. Levem a consciência pra lá – vapt! – assim. Não pensem nisso; 
      vocês estão lá. Vocês têm esse iPhone que levaram e vão... vocês levaram 
      outros também... vocês vão distribuir, não sei, uma dúzia, duas dúzias 
      desses iPhones lá em 1915.
      
       
      
Lembrem-se, 1915. Automóveis – só começando 
      a aparecer; poucas pessoas tinham carro, mas isso já estava se tornando um 
      furor na época. Eletricidade – poucas casas tinham luz; algumas empresas 
      tinham, mas, certamente, não em todas as cidades nem em todas as casas. 
      Telefones – algumas pessoas tinham, a maioria não. E linhas 
      compartilhadas, falando de mudança de consciência. Dá pra imaginar linhas 
      compartilhadas? Alguém aqui é velho o suficiente pra ter falado numa 
      dessas? [Poucas pessoas dizem que sim.] Sim, sim. Ou pobres o suficiente 
      pra ter falado numa dessas? [Adamus ri.]
      
       
      
Agora, vocês têm esse iPhone e vão sair e 
      distribuir alguns, explicando rapidamente como funciona. Vocês não vão 
      falar sobre o futuro. Vocês estão no momento, 1915, e vão explicar 
      rapidamente o que esse telefone faz, mas vocês vão ficar meio confusos com 
      as palavras, porque as pessoas não entendem muita coisa. Então, vocês têm 
      que descrevê-lo em termos de 1915. E eu tenho duas perguntas pra vocês. E 
      Linda vai levar o microfone por aí.
      
       
      
A primeira pergunta é: Como vocês vão 
      explicar o celular e o que ele pode fazer? E o que as pessoas farão com 
      ele? O que as pessoas farão?
      
       
      
Ah, aqui, nas mãos delas, está um pedaço de 
      mágica. Pensem em termos de 1915, termos humanos em 1915. O que será que 
      vão querer fazer com esse telefone? Vocês sabem o que ele faz. Eles não 
      entendem nada.
      
       
      
Então, Linda, vamos escolher nosso primeiro 
      candidato.
      
       
      
LINDA: Certo. Escolher alguém?
      
       
      
ADAMUS: É.
      
       
      
LINDA: Tá certo. Posso fazer isso.
      
       
      
ADAMUS: 1915. Primeiro, de maneira muito 
      simples, minha querida, o que você vai dizer que ele faz?
      
       
      
SUE: Realmente não faço ideia.
      
       
      
ADAMUS: Boa resposta, de fato.
      
       
      
SUE: É.
      
       
      
ADAMUS: É. Mas aqui está você, segurando o 
      celular e as pessoas, você sabe, certo... “O que é isso?”, a pessoa 
      pergunta. “O que é isso, minha cara?”
      
       
      
SUE: Bem, tá, não é pra falar que é do 
      futuro...
      
       
      
ADAMUS: Não, não.
      
       
      
SUE: Certo. É tipo...
      
       
      
ADAMUS: Porque, senão, elas matam você.
      
       
      
SUE: É. [Algumas risadas] Eu fiz isso, é. 
      [Ela ri.]
      
       
      
ADAMUS: Elas matam, sim. Matam. É. Então, 
      você está segurando essa coisa. Alguém tem um que eu possa usar? Um iPhone. 
      Não quero a imitação barata do Android.
      
       
      
KERRI: Eu tenho o verdadeiro bem aqui.
      
       
      
ADAMUS: O verdadeiro bem aqui, sim. É o 
      último modelo?
      
       
      
KERRI: Claro que é.
      
       
      
ADAMUS: Obrigado. Do contrário... Certo, 
      então, aqui está você segurando este dispositivo, por favor, e o que vai 
      dizer às pessoas agora? Primeiro, o que ele faz?
      
       
      
PETE: Não faz muita coisa porque não tem 
      antena de celular! [Risadas]
      
       
      
ADAMUS: Bem, talvez eu tenha construído 
      algumas.
      
       
      
SUE: Ah.
      
       
      
PETE: Ah, você mudou a coisa.
      
       
      
ADAMUS: Chama-se imaginação criativa, meu 
      caro.
      
       
      
SUE: Tudo bem.
      
       
      
PETE: Ei, eu... [comentário inaudível; 
      muitas risadas]
      
       
      
ADAMUS: Ah! Ah! E você tem um iPhone, 
      senhor?
      
       
      
PETE: Eu, não! Eu tenho um Android.
      
       
      
ADAMUS: A-ha! É o que eu digo! [Risadas] É o 
      que eu digo!
      
       
      
SUE: Sim!
      
       
      
ADAMUS: Adoro vocês, pessoal. Certo, 
      primeiro...
      
       
      
SUE: Certo, agora, meu filho é engenheiro, 
      então, eu penso como um engenheiro também.
      
       
      
ADAMUS: Ah, tá. Então, me diga, agora, 1915; 
      explique três coisas fáceis. O que esse dispositivo faz?
      
       
      
SUE: Mostra potencial. Bem, não vão entender 
      isso também. [Ela ri.]
      
       
      
ADAMUS: E, veja, as pessoas vão querer pegar 
      e vão querer...
      
       
      
SUE: Mexer nisto.
      
       
      
ADAMUS: ... olhar, é claro. E, então, vão 
      querer jogar longe. [Ele finge que vai lançar o celular.]
      
       
      
SUE: Não, não jogue. Não.
      
       
      
ADAMUS: Certo, mas é isso que elas farão.
      
       
      
SUE: É.
      
       
      
ADAMUS: Então, rápido, rápido. Temos muito o 
      que fazer hoje.
      
       
      
SUE: Tá, temos que andar.
      
       
      
ADAMUS: A pizza vai ficar fria antes 
      de terminarmos aqui. [Ela ri.] Bem, o que isso fará por elas? Vou dar uma 
      pista.
      
       
      
SUE: Tudo bem.
      
       
      
ADAMUS: Podem ver fotos.
      
       
      
SUE: Fotos.
      
       
      
ADAMUS: Sim.
      
       
      
SUE: Certo. Podem ver...
      
       
      
ADAMUS: Você tem boas fotos aí? [Ele 
      pergunta à dona do celular.]
      
       
      
KERRI: Podem assistir a vídeos.
      
       
      
ADAMUS: Eles não sabem o que é vídeo.
      
       
      
SUE: Não, em 1915.
      
       
      
KERRI: Ah, é.
      
       
      
ADAMUS: Certo.
      
       
      
SUE: Então, fotos. Podem ver fotos.
      
       
      
ADAMUS: Tá. Certo. E o que mais podem fazer?
      
       
      
SUE: Podem ouvir vozes nele.
      
       
      
ADAMUS: Podem ouvir vozes. Ótimo. Não, eu 
      gostei! [Ela ri.] Podem ouvir... Claro, [apontando pra cabeça dele] já 
      podiam fazer isso. Então, podem ouvir vozes, ver fotos e o que mais?
      
       
      
SUE: Música. Podem ouvir música nele.
      
       
      
ADAMUS: E ouvir música. Agora, elas vão 
      ficar totalmente impressionadas. Claro, você terá que demonstrar pra elas, 
      que estão totalmente perplexas.
      
       
      
Agora, você conhece o potencial do que essa 
      coisa faz e, sim, temos torres e todo o resto disponível agora. 
      Construímos tudo pra que funcionasse em 1915. O que as pessoas vão fazer 
      com esse dispositivo incrível?
      
       
      
SUE: Elas não têm ideia do que fazer com 
      ele.
      
       
      
ADAMUS: É, mas digamos que você tenha 
      mostrado a elas algumas coisas. O que elas tentariam fazer?
      
       
      
SUE: Me matar. [Ela ri.]
      
       
      
ADAMUS: Sim. Sim. Mas continue na 
      brincadeira. O que fariam em seguida?
      
       
      
SUE: Bem, roubá-lo de mim.
      
       
      
ADAMUS: Exatamente. Certo. E que bem isso 
      traria pra elas, se o roubassem?
      
       
      
SUE: Nenhum, porque elas não o entenderiam.
      
       
      
ADAMUS: Porque elas não sabem como fazer 
      nada. Excelente. Certo. Ótimo.
      
       
      
SUE: Que bom.
      
       
      
ADAMUS: Vamos adiante. Sim, foi ótimo.
      
       
      
Próximo. Mesma pergunta. O que vocês vão 
      dizer pra elas que essa coisa faz e o que elas vão fazer com isso depois? 
      [Linda entrega o microfone pra Lara, que passa pro Marty.]
      
       
      
MARTY [CARACA]: Você é a expert em 
      iPhone.
      
       
      
LARA: Eu diria que elas podem se conectar 
      com as pessoas de qualquer lugar do mundo, que elas podem aprender novas 
      coisas, que podem...
      
       
      
ADAMUS: Que novas coisas elas aprenderiam?
      
       
      
LARA: Elas poderiam aprender a tocar, uh, 
      violoncelo. Poderiam aprender a tocar violoncelo.
      
       
      
ADAMUS: Certo. Naquela caixinha?
      
       
      
LARA: Hah-hã.
      
       
      
ADAMUS: Certo. Ótimo, ótimo.
      
       
      
LARA: Isso.
      
       
      
ADAMUS: E mais alguma coisa, o que mais? 
      Você aprendeu a tocar violoncelo no celular?
      
       
      
LARA: Estou trabalhando nisso. [Eles riem.]
      
       
      
ADAMUS: Convido você a vir aqui no palco no 
      mês que vem.
      
       
      
LARA: Oh, uau.
      
       
      
ADAMUS: Com o violoncelo.
      
       
      
LARA: É bom que eu vá.
      
       
      
ADAMUS: É. [Eles riem.]
      
       
      
LARA: Elas podem jogar jogos com outras 
      pessoas. Eu não faço isso, mas sei que dá pra jogar e se conectar dessa 
      forma.
      
       
      
ADAMUS: Certo, ótimo. E o que elas vão fazer 
      com isso agora? Você entrega o celular pra elas e o que elas vão fazer?
      
       
      
LARA: Acho que talvez vão tentar jogar 
      hóquei com isso, usando os tacos.
      
       
      
ADAMUS: Jogar hóquei.
      
       
      
LARA: É.
      
       
      
ADAMUS: Hóquei. Era famoso em 1915?
      
       
      
LARA: Não sei. [Ela ri.]
      
       
      
ADAMUS: Acho que... Estou pesquisando... 
      Não. Só no Canadá, sim.
      
       
      
LARA: Ah, tá. É.
      
       
      
ADAMUS: Não era conhecido no resto do mundo. 
      É. Certo, ótimo. Mais duas pessoas.
      
       
      
LINDA: Tudo bem.
      
       
      
ADAMUS: Vou provar uma coisa aqui daqui a 
      pouco. Vocês todos vão ficar de queixo caído!
      
       
      
EDITH: Oh!
      
       
      
ADAMUS: Edith! Edith!
      Então, o que você vai dizer às pessoas que isso faz?
      
       
      
EDITH: Que vai complicar a vida delas além 
      da conta. [Muitas risadas e alguns aplausos]
      
       
      
ADAMUS: Há muita verdade nisso aí, minha 
      cara. E o que elas vão fazer com isso quando você entregar pra elas?
      
       
      
EDITH: Apertar a tela.
      
       
      
ADAMUS: Não, não fisicamente, mas...
      
       
      
EDITH: Oh.
      
       
      
ADAMUS: Digo, sim, porque você vai dar uma 
      rápida demonstração, dizendo: “Faça assim, faça assado.” Mas como elas vão 
      utilizar isso na vida delas?
      
       
      
EDITH: Acho que todo mundo respondeu as 
      únicas coisas em que posso pensar. Não sei, vão jogar, ver fotos, ouvir 
      música.
      
       
      
ADAMUS: Certo.
      
       
      
EDITH: Não acho que elas possam se tornar 
      conscientes de que são o Eu Sou o que Sou. [Risadas]
      
       
      
ADAMUS: Não, talvez não. Ótimo. Vou provar 
      uma coisa aqui. Mais uma pessoa, bem rápido.
      
       
      
LINDA: Certo, mais uma. Ohh.
      
       
      
ADAMUS: Mais uma. Muito rápido. É difícil, 
      desafiador. É o seu telefone. [Ele fala com Kerri.]
      
       
      
KERRI: Elas vão ficar com medo e vão guardar 
      escondidinho. Depois, vão investigá-lo tarde da noite, debaixo das 
      cobertas, quando ninguém puder vê-las.
      
       
      
ADAMUS: É isso que você faz? [Risadas]
      
       
      
KERRI: Uh, não. Bem, se baixarem 
      pornografia, aposto que fariam isso também! [Mais risadas] Mas eu não faço 
      isso. Nã-não.
      
       
      
ADAMUS: A pornografia já tinha sido 
      inventada em 1915?
      
       
      
KERRI: Hum, sim. Ah, sim.
      
       
      
ADAMUS: Sim, sim, sim. Tudo bem. Mas você 
      esqueceu, o que vai dizer a elas que isso faz?
      
       
      
KERRI: Hein?
      
       
      
ADAMUS: O que você vai dizer a elas que esse 
      dispositivo faz?
      
       
      
KERRI: Hum, me deu branco. [Adamus ri.] Ah, 
      é seu melhor amigo portátil. Quando nada mais restar, vocês ainda têm seu 
      telefone e podem olhar o Facebook.
      
       
      
ADAMUS: Ei, está ficando muito pessoal! 
      [Risadas]
      
       
      
KERRI: Vocês podem ir ao Facebook e ver as 
      pessoas que estão saindo de férias. [Risadas]
      
       
      
ADAMUS: Isso é triste. [Adamus ri.]
      
       
      
KERRI: É triste. Um pouco.
      
       
      
ADAMUS: Certo, obrigado. Muitíssimo 
      obrigado.
      
       
      
Então, quando colocamos isso nesse contexto, 
      levando vocês pra 100 anos atrás – o que, na verdade, não é assim tão 
      longe, mas era totalmente diferente –, ponto número um: A consciência muda 
      rapidamente e vocês nem mesmo podem começar a ficar conscientes da coisa 
      até que a coisa aconteça.
      
       
      
Vocês voltam 100 anos – era muito diferente. 
      Não só a tecnologia. Meus amigos, a consciência era muito diferente. Vocês 
      tentam explicar algo que conhecem agora, que já dão como coisa certa 
      agora; mas só existe desde 2007. Oito anos, pessoal. Vocês teriam 
      dificuldade, se voltassem pra 2006 e tentassem explicar o que esse 
      dispositivo viria a fazer.
      
       
      
Digo isso tudo porque o que vai acontecer 
      com vocês, conosco, neste próximo ano, vai ser algo dessa mesma escala, ou 
      bem maior. É difícil imaginar, difícil colocar em palavras, então, não 
      tentem, por favor. Por favor, não comecem a tentar planejar o que vai 
      acontecer, porque eu posso garantir a vocês que será algo totalmente 
      diferente. Mas, por favor, permitam que aconteça.
      
       
      
Se recebessem esse dispositivo lá em 2006 – 
      digamos 2005, dez anos atrás – e dissessem: “O que gostariam que este 
      dispositivo fizesse por vocês?” Vocês não poderiam sequer imaginar o que 
      ele pode fazer agora, dez anos depois. Não poderiam. Vocês estavam 
      limitados.
      
       
      
Isso é que eu queria dizer, o primeiro ponto 
      de hoje. Será que dá pra vocês, por favor, saírem do caminho e permitirem 
      o está pra vir? O humano não tem que planejar nada e não pode. Vocês não 
      conseguiriam imaginar, há dez anos, o que isso faria por vocês, muito 
      menos há 100 anos.
      
       
      
Segundo ponto com relação a isso: O que as 
      pessoas fariam? Vocês fazem uma pequena viagem no tempo, vocês voltam e 
      dão a elas esse dispositivo, e algumas explicações; o que elas vão fazer? 
      Infelizmente, a natureza humana diz que vão fazer uma dentre diversas 
      coisas. Levar vocês pras autoridades. Verdade. Elas vão ter tanto medo –
      tanto medo – que não vão saber o que fazer. Então, elas vão 
      entregar vocês. Ou vão encontrar um meio de usar esse dispositivo – que 
      vocês carregam no bolso hoje, que conhecem bem, que é seu melhor amigo –, 
      vão encontrar um meio de pegar esse dispositivo e se destruírem, 
      destruírem suas vidas pessoais. É muito pra conseguirem lidar. Vão ficar 
      sobrecarregadas com isso. Vão encontrar um jeito, na vida pessoal delas, 
      de tentar desenvolver essa identidade humana a partir de 1915, sem 
      conseguir lidar com a tecnologia e a liberdade disponíveis nesse 
      telefonezinho. Vão destruir a própria vida. Isso acontece com tanta 
      frequência entre os humanos, eles se autodestruírem. Não conseguem lidar 
      com a coisa. Dizem que querem algo maior e melhor. Não conseguem lidar. 
      Cada um de vocês – cada um de vocês – sabe disso por experiência 
      própria.
      
       
      
Ou vão usá-lo pra explodir o mundo. Alguém 
      vai dizer: “Ah, com este dispositivo, podemos criar novas armas. Podemos 
      espionar os bandidos. Podemos acumular riqueza e poder, e poder e poder e 
      poder.” Eu garanto que, se isso aparecesse em 1915, se vocês voltassem, as 
      pessoas usariam isso pra adquirir poder de algum tipo. Manipular os 
      amigos, os colegas de trabalho, as autoridades governamentais, o mundo – 
      não importa. Iriam usar isso pelo poder.
      
       
      
Então, o segundo ponto com relação a isso: 
      quando entrarmos neste ano, não haverá poder. E, quando coisas novas 
      surgirem pra vocês, elas não vão ser usadas pelo poder, de forma alguma. 
      Não usem nada pelo poder. Vocês ficarão tentados. Vocês serão seduzidos. 
      Vocês darão desculpas pra mim e pra outros Shaumbra. Outros Shaumbra vão 
      dizer: “Não faça isso. Você não precisa conseguir isso do lado de fora. 
      Você não precisa, pelo que estamos aprendendo, adquirir mais coisas para a 
      identidade humana.” E vão argumentar, dizendo como o Adamus está errado e 
      como eles estão errados e como o Adamus controla todo mundo.
      
       
      
Meus amigos, eu já vou dizendo, se alguém lá 
      em 1915 recebesse um iPhone, usaria pra ter poder e, em última instância, 
      pra causar destruição. Nós não vamos entrar no poder. Não precisamos dele. 
      Vocês não precisam dele. Respirem um instante e sintam se isso é o certo 
      pra vocês, a vida sem poder. Vocês não precisam dele, de forma alguma.
      
       
      
       
      
O que Está Vindo
      
       
      
Assim, próxima pergunta. Vou preparar o 
      contexto. Próxima pergunta. Aqui estamos nós no ano de 2015 e vocês 
      recebem um dispositivo. Vocês recebem um dispositivo que atrai energia 
      simplesmente através da escolha. Não vou dizer com o que se parece o 
      dispositivo, mas digamos que se pareça com isto. [Ele está segurando o 
      controle remoto, que é pequeno.] É muito simples. Atrai energia através da 
      escolha, sempre que precisarem. E este dispositivo também neutraliza as 
      emoções, as emoções de vocês. Não as de outras pessoas, mas as de vocês. 
      Neutraliza emoções, meio assustador. Uau. Vou experimentar agora mesmo. [Adamus 
      aponta o laser vermelho do controle remoto pra si mesmo e faz uma 
      cara engraçada; risadas, inclusive dele.] Neutraliza emoções.
      
       
      
Este dispositivo também permite que vocês 
      estejam em qualquer lugar que escolherem. Agora, eu digo “qualquer lugar 
      que vocês escolherem”; não faz seu corpo sumir e aparecer noutro lugar do 
      mundo. Estamos no “e” agora. Estamos no “e”. Seu corpo vai ficar bem aí, 
      mas a sua consciência pode estar em dois lugares. E vocês vão perguntar: 
      “Bem, de que interessa se não posso levar meu corpo?”
      
       
      
Duas coisas. Vocês vão perceber que não 
      precisam dele. Vocês estão tão amarrados ao corpo que querem levá-lo 
      quando viajam pra outros universos e dimensões? É sério? Vocês reclamam 
      dele, que fica doente, peida e faz todas essas coisas [risadas], e querem 
      levá-lo?? A verdadeira bilocação é uma questão de consciência, não do 
      corpo físico. [Ele aponta o laser pra si mesmo de novo; algumas 
      risadas] Sim. Vocês não precisam dele.
      
       
      
Agora, na realidade, nas aplicações 
      práticas, quando vocês permitem que a consciência esteja onde querem que 
      ela esteja, vocês levam consigo – e vocês se tornam bem mais hábeis em 
      levar – os atributos do físico; não o físico, de fato, mas os atributos do 
      físico. Como se fosse uma impressão energética. Como se fosse o saber 
      inerente à consciência de como é estar no corpo e, portanto, vocês estão.
      
       
      
Mas se afastem do pensamento que diz: “Ah, 
      eu tenho que levar este corpo.” E aquele negócio que fazem em 
      Star Trek? Vaporizam ou desmaterializam. [Alguém diz: “Me 
      ‘teleporte’.”] Me “teleporte”... Mas qual é o processo? Ah, vocês são um 
      monte de nerds de Star Trek. Vocês todos sabem a resposta. [Adamus 
      ri.] Não é desintegrar este corpo e colocá-lo noutro lugar. Este corpo 
      permanece onde está, e sem qualquer poder – ouçam o que eu digo, sem 
      poder, sem empenho; vai ser estranho, mas simplesmente batendo os 
      saltinhos um no outro três vezes [referência ao Mágico de Oz] – de 
      repente, vocês estão em Kansas. [Algumas risadas] Então, da próxima vez, 
      não batam os saltinhos. Da próxima vez, só batam na testa e vocês vão pra 
      onde quiserem.
      
       
      
Vocês não precisam levar o corpo, está bem? 
      Vocês estão no “e” agora. De repente, vocês caminham pra fora da 
      singularidade em direção a Tudo que É e vocês têm todo o saber do corpo. 
      Então, é como se o corpo estivesse lá em espírito – gostei; o corpo está 
      lá em espírito –, mas não tem que estar lá fisicamente. E, então, na 
      verdade, o legal é que é tão bom quanto, ou melhor. Vocês têm todo o 
      saber, vocês têm todas as padronizações do corpo. Vocês sabem como é. 
      Então, por que levar um corpo realmente? Por que não levar o melhor do 
      corpo? E, portanto, vocês estarão lá. Portanto, os outros poderão vê-los 
      quando vocês quiserem que eles os vejam e não vê-los quando não quiserem 
      que eles os vejam.
      
       
      
No entanto, eu já vi que teremos um problema 
      aqui. Já posso... As mentes humanas de vocês estão se mexendo aqui. Sinto 
      cheiro de poder, e ele fede como merda de cachorro, ou foi o nosso novo 
      Dottie [cãozinho da Sandra e do Joe]. Não, não. Tudo bem. [Algumas 
      risadas] Porque estou falando sobre isso e, de repente, alguém já está 
      fazendo isso. Indo pro poder. “Oooh! Vou estar em dois lugares, então, vou 
      fazer uma coisa”. Não importa o quê. E já colocaram o poder lá. Superem 
      isso. Vai machucar mesmo, se fizerem isso usando de poder.
      
       
      
Lembrem-se do meu exemplo. Vocês dão o 
      iPhone pra alguém lá em 1915. Meus caros, a pessoa vai se destruir toda ou 
      destruir vocês ou destruir o mundo. Então, ano entrem nessa. Lembrem-se 
      disso. Coloquem isso na consciência quando pensarem que podem ir pra 
      qualquer lugar.
      
       
      
Então, agora, vocês têm esse dispositivo que 
      neutraliza emoções. Por que eu diria isso? Bem, vocês vão descobrir, se já 
      não descobriram, que as emoções são algo muito tênue, barato, falso e 
      carregado de poder, se comparado à sensualidade. Quem precisa de emoções 
      quando se tem a verdadeira sensualidade, a capacidade de sentir – a 
      capacidade de realmente sentir – em cada nível diferente, além dos 
      sentidos físicos?
      
       
      
Vocês sabem qual é a diferença entre ter 
      emoção com alguém ou consigo mesmos e, digamos, ouvir uma canção realmente 
      boa, que toca vocês, e vocês têm um sentimento, mas não emoção? E vocês 
      sabem que é real, e é assim: “Oh!” Realmente toca vocês com sensualidade 
      nos ouvidos, mas o corpo e tudo mais ganham vida por um instante. Quem 
      precisa de emoções que vocês têm sentimentos ou sensualidade?
      
       
      
É por isso que este pequeno dispositivo 
      neutraliza emoções, a pedidos. Basta apertar este botão. [Adamus aponta o 
      dispositivo pro rosto dele.] Ah, não! [Algumas risadas] Eu sou um piloto 
      num avião... [Mais risadas] Então, certo. Ele permite que vocês coloquem a 
      consciência, sem esforço, onde quiserem que ela esteja.
      
       
      
Agora, a pergunta... Linda com o microfone, 
      eu correndo contra o tempo, mas não quero saber... A pergunta é: O que 
      vocês vão fazer com isso? Ele atrai energia – schifffzt! – como um 
      ímã, e é todo de vocês, pra tudo que precisarem, quiserem ou desejarem. 
      Ele atrai energia. Neutraliza emoções. E permite que vocês coloquem a 
      consciência, a percepções onde quiserem. Linda com o microfone. O que 
      vocês vão fazer?
      
       
      
E vou chamar isto de iYammer. [Risadas] O 
      iYammer. (N. da T.: Ele brinca com iPhone e I Am, Eu Sou, em inglês, 
      criando o iYammer, ou seja, o dispositivo Eu Sou.) Tudo bem. Alguém pode, 
      por favor, registrar esse nome pra mim imediatamente – iYammer. 
      I-y-a-m-m-e-r, iYammer, iYammer. [Ele ri.]
      
       
      
Por favor, levante-se, minha cara. Mas que 
      diabo... Aqui, tome, sinta. [Ele entrega o “iYammer” pra ela.]
      
       
      
JULIE: Tudo bem.
      
       
      
ADAMUS: Sinta. Isso.
      
       
      
JULIE: Bom, primeiro eu iria a um lugar e 
      brincaria no oceano.
      
       
      
ADAMUS: Claro.
      
       
      
JULIE: E, então, eu pensaria em me destruir. 
      Sim, eu estaria brincando. Só brincando em algum lugar.
      
       
      
ADAMUS: Claro, destruir. Tudo bem. Se 
      destruir, é.
      
       
      
JULIE: Nadando, mergulhando e brincando.
      
       
      
ADAMUS: Então, você vai de nadar com os 
      golfinhos a se destruir.
      
       
      
JULIE: Você disse que nós... Não está 
      falando de 1915?
      
       
      
ADAMUS: Não. Não. [Algumas risadas] Não. Nós 
      estamos aqui. Estamos aqui.
      
       
      
JULIE: Está bem.
      
       
      
ADAMUS: Não, estamos aqui. Aquela foi uma 
      experiência. Agora, estamos neste momento. Estamos no estúdio. É, e 
      estamos aqui agora, mas eu trouxe um dispositivo, digamos, que do futuro. 
      Eu trouxe isso pros Shaumbra neste momento. Estou vindo de... não 100 
      anos, mas vou dizer que de uns 27 anos no futuro, com o iYammer e o 
      entrego a alguns Shaumbra. Ele tem muitos atributos. Tantos, muito mais do 
      que um simples iPhone, mas os importantes aqui são que ele neutraliza as 
      emoções, atrai energia, o quanto escolherem atrair – ele traz – e permite 
      que vocês coloquem a consciência onde quiserem que ela esteja. Não 
      no corpo físico, mas, de certa forma, fisicamente. O que você vai fazer 
      com isso? Assim como entregamos ao pessoal de 1915 o iPhone, eu estou 
      entregando isso pra você agora. O que você vai fazer com isso?
      
       
      
JULIE: Eu ainda quero brincar. Ir a muitos 
      lugares, ter muitas experiências com muitas coisas.
      
       
      
ADAMUS: Certo. Dê um exemplo.
      
       
      
JULIE: Começar viajando e...
      
       
      
ADAMUS: Dê um exemplo de pra onde você vai 
      viajar.
      
       
      
JULIE: Viajar pra Europa.
      
       
      
ADAMUS: Você pode pegar um avião pra isso.
      
       
      
JULIE: Eu sei, mas...
      
       
      
ADAMUS: Mas e que tal outras dimensões?
      
       
      
JULIE: Claro.
      
       
      
ADAMUS: Certo.
      
       
      
JULIE: Eu já faço isso. Então...
      
       
      
ADAMUS: Me devolva o iYammer. [Risadas] É 
      meu. É a prova do que eu disse.
      
       
      
JULIE: Eu não sei...
      
       
      
ADAMUS: É a prova do que eu disse. Ir pra 
      Europa? Você tem um iYammer e vai pra Europa? Vá pra outra dimensão! Vá 
      pro inferno. [Risadas] Digo, pra ver como é que é, e depois escolha 
      voltar. E vá pro céu. Vá explorar. O humano iria pra Europa. Pra 
      onde o seu espírito quer ir? Pra onde a sua alma quer ir? Ohh!
      
       
      
Certo, próximo, aqui. [Ele lança o 
      dispositivo pra alguém.] O iYammer é indestrutível. É. Não pode ser 
      destruído. Certo.
      
       
      
O que você vai fazer com isso, Scott? Pode 
      se levantar?
      
       
      
SCOTT: Claro. Eu sei, porque eu estava 
      pensando em viajar também. Meu irmão está viajando pra todo lugar.
      
       
      
ADAMUS: Pra onde você viajaria?
      
       
      
SCOTT: Oh, ele está indo pra todos os 
      lugares. Eu iria pro fundo do mar. Nunca fiz isso, então eu iria 
      explorar...
      
       
      
ADAMUS: Fundo do mar.
      
       
      
SCOTT: Bem, é, o oceano.
      
       
      
ADAMUS: Você quer dizer mergulhando?
      
       
      
SCOTT: É, explorar, sei lá, navios 
      afundados. Coisas que eu nunca faria normalmente, a menos que eu tentasse 
      planejar alguma coisa.
      
       
      
ADAMUS: Me devolva meu iYammer. [Risadas]
      
       
      
Pete! Me ajude, Pete! Pelo amor de Pete! 
      Você tem o iYammer. O que você vai fazer com ele?
      
       
      
PETE: [confundindo-se e falando pro iYammer 
      em vez de falar pro microfone] Talvez algo como...
      
       
      
LINDA: Ei, ei, ei!
      
       
      
ADAMUS: Ah, é, é. [Risadas] Certo, você 
      recebeu um iMic e um iYammer. [Mais risadas] O que você vai fazer com ele?
      
       
      
PETE: Jogar fora.
      
       
      
ADAMUS: Por quê?
      
       
      
PETE: Porque não preciso dele.
      
       
      
ADAMUS: Isso é verdade.
      
       
      
PETE: Posso fazer tudo isso. Estou 
      aprendendo a fazer tudo isso agora.
      
       
      
ADAMUS: Certo, certo. Certo.
      
       
      
PETE: Certo, como parte da minha ascensão.
      
       
      
ADAMUS: Mas isso é um presente meu pra você. 
      Você não pode jogar meu presente fora.
      
       
      
PETE: Tudo bem, vou guardá-lo, então. 
      [Risadas]
      
       
      
ADAMUS: Veja, Pete, eu gosto de você, mas 
      estou pegando de volta meu maldito presente.
      
       
      
PETE: Tudo bem!
      
       
      
ADAMUS: Vou dar pra outra pessoa. Ahh, Sart! 
      Me ajude, Sart. Bom, Sart vai ganhar o iYammer agora. O que você vai fazer 
      com ele?
      
       
      
SART: Vou curtir a vida.
      
       
      
ADAMUS: Tudo bem, legal, mas o que você vai 
      fazer com ele?
      
       
      
SART: Vou fazer mágica pelo resto da minha 
      existência aqui.
      
       
      
ADAMUS: Me dê um exemplo. O que você vai 
      fazer mais tarde hoje com ele?
      
       
      
SART: Vou comer pizza. [Muitas 
      risadas]
      
       
      
ADAMUS: Me devolva isso! David! 
      David, sonhe – depois você pega o microfone – sonhe! Ah, por que comigo?! 
      [Adamus soluça; algumas risadas] Por quê!?
      
       
      
DAVID: É, hum...
      
       
      
ADAMUS: David.
      
       
      
DAVID: Vou me tornar o criador consciente...
      
       
      
ADAMUS: Tá, tá, tá, tá.
      
       
      
DAVID: ... que eu sei que eu sou. [Algumas 
      risadas]
      
       
      
ADAMUS: Como?! O que você vai fazer?
      
       
      
DAVID: Bem, como exemplo...
      
       
      
ADAMUS: O que você vai criar hoje às 5 da 
      tarde? O que você vai criar?
      
       
      
DAVID: Tem um jogo chamado Diskball.
      
       
      
ADAMUS: Tá.
      
       
      
DAVID: É, que, na verdade, é um jogo 
      aeróbico que ajuda o corpo a entrar em equilíbrio, trazendo energia do 
      movimento e alegria na vida.
      
       
      
ADAMUS: Quanto tempo faz que essa ideia 
      surgiu?
      
       
      
DAVID: Bem, já conheço há um bom tempo!
      
       
      
ADAMUS: Saia dessa e vá pra outra coisa.
      
       
      
DAVID: Tá, então...
      
       
      
ADAMUS: Se não funciona, saia dessa. Faça 
      outra coisa, por favor.
      
       
      
DAVID: Obrigado.
      
       
      
ADAMUS: Com certeza. Deixe pra lá. Agora, o 
      que vai fazer com o meu iYammer?
      
       
      
DAVID: Está certo. Vivenciar realmente a 
      alegria de mim mesmo.
      
       
      
ADAMUS: Qual é?! Me dê um exemplo!
      
       
      
DAVID: Tá, hum...
      
       
      
ADAMUS: Ele neutraliza emoções. Em outras 
      palavras, permite que você tenha sentimentos sensuais verdadeiros, se sabe 
      o que quero dizer.
      
       
      
DAVID: Então, que tal um orgasmo 24 horas 
      por dia, sete dias na semana. [Risadas e alguns aplausos]
      
       
      
ADAMUS: Tá. Enfim!
      
       
      
DAVID: É! Hein?
      
       
      
ADAMUS: Enfim, quebramos a barreira.
      
       
      
DAVID: É.
      
       
      
ADAMUS: É um começo, pelo amor de Cristo.
      
       
      
DAVID: É um bom começo.
      
       
      
ADAMUS: Não é com você, Cristo [olhando pra 
      cima], mas... não, não... Jesus. [Risadas] Bom, é um começo.
      
       
      
Agora, ele neutraliza as emoções. Atrai 
      energias e você pode ir pra qualquer lugar simplesmente fazendo a coisa do 
      Eu Sou. Pra qualquer lugar. O que você vai fazer? Me dê outra coisa. Você 
      está tendo esse grande orgasmo. E agora?
      
       
      
DAVID: Certo. Vou explorar as dimensões e, 
      de fato, ao fazer isso, também vou compartilhar o potencial da minha 
      condição Eu Sou com quem quer que eu escolha... [Adamus faz uma cara de 
      confuso, de quem não está acreditando.] Não. [Ele ri.]
      
       
      
ADAMUS: Compartilhar uma ova! Vão matar você 
      primeiro!
      
       
      
DAVID: É, bem, vão ter que me achar 
      primeiro.
      
       
      
ADAMUS: Gah! Ahh!
      
       
      
DAVID: Vou me “teleportar”. Vou...
      
       
      
ADAMUS: Me dê isso! Me dê o meu maldito 
      iYammer! [Risadas] Certo, essa é a última.
      
       
      
TAD: [inaudível]
      
       
      
ADAMUS: Acho bom. Acho bom. Você venha aqui 
      pra frente.
      
       
      
EDITH: Vamos lá, Tad.
      
       
      
ADAMUS: Certo. Isso.
      
       
      
TAD: [suspirando] Eu iria pra todo lugar. Eu 
      atiraria em mim mesma... Que diabos está acontecendo lá em cima naquela 
      estrela? Vou lá ver. Eu me projetaria pra lugares que não consigo nem 
      imaginar, mas sei que existem. E talvez eu fique esbelta e alta, sabe, uma 
      mulher linda e vou andar por aí... Farei o que diabos eu quiser fazer.
      
       
      
ADAMUS: Como que você andaria?
      
       
      
TAD: [Ela demonstra, se empertigando.] Algo 
      assim. Não sei. [Adamus faz uma careta; risadas]
      
       
      
ADAMUS: É. Eu compraria a versão deluxe 
      do iYammer nesse caso! [Mais risadas]
      
       
      
TAD: Talvez seja eu baixinha, tentando 
      parecer esbelta... Enfim, eu iria pra todo lugar que nem sei se poderia ir 
      e teria experiências que o meu humano...
      
       
      
ADAMUS: Me dê um exemplo. Qual é?! Você está 
      sendo nebulosa. Pra onde...
      
       
      
TAD: Nebulosa. Eu iria pra uma nebulosa. 
      [Risadas]
      
       
      
ADAMUS: Claro. Eu tenho amigos lá. Vou dizer 
      o nome deles.
      
       
      
TAD: Obrigada. Eu beberia cerveja noutro 
      lugar.
      
       
      
ADAMUS: Ligue pra eles do seu iPhone 
      primeiro.
      
       
      
TAD: Eu, eu... Eu teria experiência que me 
      permitiriam... Meu cérebro está falando agora. Há coisas lá fora que...
      
       
      
ADAMUS: Me dê isso! Me dê isso! Dê o 
      microfone pra ela. [Porque ela ia entregar pra ele.] Pra ela. [Ele aponta 
      pra Linda.]
      
       
      
TAD: Pra ela.
      
       
      
ADAMUS: Pra ela.
      
       
      
Comprova exatamente o que eu disse. Vocês 
      estão partindo de uma perspectiva humana. Vocês recebem esse dispositivo 
      mágico, assim como as pessoas em 1915 receberam um iPhone que faz coisas 
      incríveis, mas vocês recebem agora esse dispositivo mágico, o iYammer, e 
      vão pra Europa?! Isso é um sonho de meeer...??! E vocês vão nada debaixo 
      d’água, buscando navios afundados?! O que eu...?! Conseguem ver como é 
      engraçado? E vocês vão, o quê?, viajar? É isso que vocês querem? Será que 
      isso é iluminação – viajar pra algum lugar?
      
       
      
De todas as coisas, David talvez foi o único 
      que chegou perto de acertar o sino, ter um orgasmo 24 horas por dia, sete 
      dias na semana. Nós sabemos de onde ele está vindo. [Risadas] E sabemos 
      que vai ter muitos amigos. [Mais risadas] É melhor arranjar um telefone 
      sem o número na lista. [Mais risadas]
      
       
      
Eu não teria escrito um roteiro melhor pra 
      este dia, se eu tentasse. Não teria. Vocês fizeram isso pra mim. Vocês 
      escreveram este clássico brilhante. Isto é um clássico. O que alguém faz 
      com um iPhone? Como vocês explicam o iPhone em 1915? O que vão fazer com 
      ele? E vocês ficam empacados com as palavras. Vocês não conseguiam 
      explicar. Respostas fracas. Fracas. E eu estava tentando demonstrar a 
      questão que coloquei, sabendo que eu ia dar a vocês um iYammer, sabendo 
      que ele está a caminho, está sendo despachado agora mesmo. Vocês vão 
      receber um iYammer, e será que estão realmente prontos pra ele?
      
       
      
Ir pra Europa, nadar debaixo d’água e ter 
      orgasmos. [Risadas e alguns aplausos] Nós chegamos nisso? [Adamus ri.] 
      Esse é o nosso divisor de águas? [Mais risadas]
      
       
      
O que quero dizer é que o eu humano não 
      consegue saber o que fazer, nem mesmo imaginar o que vem por aí, e este 
      iYammer está chegando. Digo, está no e-mail. Está a caminho. Não é 
      nem mesmo um presente meu; é de vocês pra vocês mesmos. E, quando vocês o 
      receberem, saiam da frente, tirem seu eu humano da frente.
      
       
      
Vocês acabaram de ver o que acontece... 
      [Risadas] Eu não teria escrito algo melhor. O humano para e pensa que é 
      limitado, mas nós estamos indo pra onde não há limitações. Eu não preciso 
      que o humano vá, mas preciso que o Eu Sou vá.
      
       
      
Quando receberem esse presente do Eu Sou... 
      E estou falando sério que ele neutraliza as emoções. Ele atrai energias. 
      Ele permite que vocês estejam onde escolherem estar, sem pensar nisso, sem 
      tentar conjurar isso nem imaginar isso, porque vocês não conseguem. O 
      humano não consegue. Assim, deixem que o seu Eu Sou, deixem que o Você 
      real se manifeste. Ele sabe o que fazer. Sabe exatamente como é atrair 
      energia, automaticamente, pro que ele quiser, sem se segurar, sem entrar 
      no poder, sem ter desejos humanos limitados e imperfeitos. Ele sabe o que 
      fazer com toda essa energia.
      
       
      
Ele, Vocês, a parte que é mais do que apenas 
      humana, pode estar em qualquer lugar a qualquer momento. É muito fácil. 
      Vocês não precisam ir pras Escolas de Mistério pra saber fazer isso, 
      colocar a consciência em qualquer lugar. Mas, se é com o esforço e o poder 
      do humano que vão fazer isso, vocês não chegarão a lugar algum além da 
      frustração, porque o humano, como viram neste exemplo, realmente não 
      entende, não sabe, não rompe a imaginação. E o que ele deseja são coisas 
      muito humanas. E não estou querendo derrubar o humano. Eu sou um neste 
      exato momento em que sou um Mestre Ascenso. É a experiência mais gloriosa, 
      mas que também pode segurar vocês, se isso for tudo que vocês se 
      permitirem ser.
      
       
      
Vocês viram isso neste lindo – eu não teria 
      feito melhor – exemplo de limitação, de medo, de makyo, de falta de 
      inspiração. Então, por favor, humanos, quando isso chegar pra vocês, o 
      iYammer, saiam do caminho pra que vocês por inteiro possam seguir para o 
      próximo nível.
      
       
      
Não há poder aqui. Ele vai se desintegrar 
      quando usado pelo poder. Então, por favor, saiam da frente de vocês. 
      Ótimo.
      
       
      
Vamos respirar bem fundo com isso. Oh! Ahhh! 
      Ah, ahhh.
      
       
      
       
      
Além do Poder
      
       
      
Quero fazer duas coisas agora. Não temos 
      muito tempo, mas temos todo o tempo do mundo. Ambos. É o e. Nunca, 
      jamais, novamente, deve haver ou um ou o outro. É sempre e, e isso 
      vai diferenciar vocês das outras pessoas. E vai, como eu disse, em cerca 
      de seis meses, vai deixá-los doidos, dizendo: “Como você não nos disse 
      isso antes?”
      
       
      
Então, neste momento, eu gostaria que 
      reduzissem as luzes. Vamos fazer duas experiências. A primeira que eu 
      gostaria de fazer com vocês... Estou tentando decidir qual eu faço 
      primeiro... Bom, primeiro a curta, porque não precisamos de muito tempo. 
      Vamos caminhar além do poder. Além do poder. Então, John, queremos a 
      música alternativa, não a primeira que foi composta pra hoje.
      
       
      
Mas eu quero fazer uma breve experiência. É 
      como um DreamWalk, mas são vocês caminhando consigo mesmos.
      
       
      
Assim, respirem fundo aqui e lembrem-se do 
      iYammer. Ele permite que vocês estejam em qualquer lugar que escolham 
      estar, talvez não com o corpo físico, talvez não com o seu cérebro, mas o 
      iYammer permite que vocês estejam onde quiserem. Não há vontade. Não há 
      força.
      
       
      
[A música começa.]
      
       
      
Estamos passando agora para uma era 
      totalmente nova, chamada Sem Poder. E, como eu disse antes, não é... Vocês 
      não mantêm um pé no poder e outro fora. Vocês simplesmente vão além.
      
       
      
O poder é uma ilusão daqueles que não 
      entendem que eles, que a consciência deles cria toda a energia necessária 
      pra tudo.
      
       
      
Nada precisa ser obtido fora. Nada precisa 
      ser pego dos outros.
      
       
      
Toda a energia já está no interior.
      
       
      
À medida que seguimos além do poder, vocês 
      entram num mundo totalmente diferente, num mundo muito diferente. É um 
      mundo muito libertador. E vocês percebem que estão atraindo energia 
      naturalmente. Percebem que sempre atraíram, mas talvez não do tipo que vem 
      de uma escolha consciente.
      
       
      
Vocês percebem que nunca, novamente, 
      precisarão de outra pessoa pra ter a energia que vocês naturalmente atraem 
      – a partir do campo de vocês, do campo universal, de onde for, não 
      importa –, mas vocês a atraem naturalmente. Ela vem pra vocês.
      
       
      
Usando uma pequena analogia, quase um 
      clichê. É como levantar de manhã, sentir fome, ter que sair e caçar um 
      animal pra comer e, depois, tirar a pele dele, cozinhá-lo e só então 
      comê-lo. É assim que tem sido e é assim que é pra maioria das pessoas – 
      ter que correr atrás de tudo.
      
       
      
A diferença aqui, na vida sem poder, é que 
      vocês se levantam de manhã e têm aquela sensação realmente maravilhosa de 
      estar com um pouco de fome. Vocês sabem que é muito sensual. Ah! Alimentar 
      o corpo; é uma sensação tão boa... E vocês vão, abrem a porta da frente e 
      a refeição já está lá, cozida, pronta pra ser ingerida. E é aquilo que 
      vocês querem comer.
      
       
      
E a mente humana vai tentar se meter, 
      dizendo: “Bem, como isso veio parar aqui?” E: “Tem algo suspeito nisso? É 
      algum tipo de truque?” E vocês vão dizer: “Humano, cale a boca. Coma. Você 
      atraiu isso. Veio pra você.” Assim é a vida sem poder.
      
       
      
Anos e anos atrás, acho que foi Adamus... ou 
      melhor, Tobias – eu sou Adamus. [Algumas risadas] Tobias disse: “Vem pra 
      vocês. Vem pra vocês.” E vem mesmo. Indo além do poder, isso vem pra 
      vocês.
      
       
      
É uma realidade muito, muito diferente, e 
      vocês não conseguem controlá-la ou manipulá-la.
      
       
      
A vida sem poder significa o reconhecimento 
      de que tudo está aí e sempre vai estar. E uma parte de sua condição humana 
      vai gritar, dizendo: “Mas você não entende; e se...? Já tentei isso antes 
      e não deu certo.”
      
       
      
Meus amigos, é tipo “agora ou nunca”. É tipo 
      “confiar ou regredir”.
      
       
      
Assim, estamos entrando nesta era, nesta 
      dimensão, nesta consciência da vida sem poder.
      
       
      
Não façam nada agora, por favor, se 
      estiverem se perguntando: “Bem, o que eu tenho que fazer? O quanto vou ter 
      que trabalhar pra isso?” Não. Vocês já estão lá.
      
       
      
Conseguem entender isso? Vocês já estão lá.
      
       
      
Isto não é mágica. É apenas consciência.
      
       
      
Não há esforço nisso. Não é pra ficar 
      tentando entender. Nem analisar. Não há nada a ser focado. Vocês já estão 
      lá.
      
       
      
E isso é que é incrível; foi feito sem 
      poder.
      
       
      
Agora, a única coisa que o humano precisa 
      fazer é permitir. Só isso.
      
       
      
Então, respirem fundo. Vocês estão agora na 
      vida sem poder.
      
       
      
Quando se pegarem dizendo, pegarem seu eu 
      humano dizendo: “Sim, mas e se...?” Basta shhhh! Vocês estão na vida sem 
      poder. Vocês não precisam trabalhar aí. Vocês já estão lá. Agora, observem 
      como as coisas mudam, como elas ficam diferentes.
      
       
      
Não é um trabalho difícil. Não exige esforço 
      algum. Vocês estão lá. Agora, permitam-se vivenciar isso.
      
       
      
Eu sei. Eu sei que vocês estão com os 
      pensamentos voando na cabeça agora mesmo: “Mas e se...?” E: “Como eu devo 
      fazer isso? O que...?” Shhhh. É apenas aquela voz humana. Mas, lembrem-se 
      que é o“e”, uma vida onde a consciência, o Eu Sou atrai tudo que é 
      necessário. Atrai, sim.
      
       
      
Vamos respirar fundo, enquanto passamos para 
      a próxima parte do que eu queria fazer com vocês hoje.
      
       
      
Vamos respirar fundo.
      
       
      
[A música termina.]
      
       
      
       
      
Merabh do Caminhar
      
       
      
Agora, vamos fazer tipo um merabh-walk,
      DreamWalk. Estou fazendo as duas coisas juntas, o que normalmente, 
      antes, eu não teria feito. Mas agora nós podemos.
      
       
      
Assim, vamos respirar bem fundo e deixar a 
      música começar.
      
       
      
[A música começa.]
      
       
      
Juntem-se a mim nesta experiência. Primeiro, 
      respirando bem fundo e, simplesmente, se permitindo estar na experiência. 
      Vocês não têm que pensar muito aqui. Tudo virá pra vocês.
      
       
      
Vocês não têm que trabalhar em nada aqui. 
      Virá pra vocês. Basta me acompanharem enquanto eu sirvo de guia pra vocês.
      
       
      
Assim, respirem bem fundo.
      
       
      
E, se puderem, imaginem uma grande mansão, 
      uma mansão com muitos, muitos, muitos cômodos. Pode ser contemporânea, 
      pode ser clássica antiga, mas uma verdadeira mansão. E eu gosto que minhas 
      mansões tenham em volta alguns lagos, riachos talvez, natureza. Mas façam 
      do jeito que quiserem na sua mansão.
      
       
      
E mais do que apenas vê-la, peço que vocês a 
      sintam.
      
       
      
E lembrem-se que, com o iYammer, vocês podem 
      estar onde escolherem estar, sem esforço. Vocês simplesmente estão lá.
      
       
      
Agora, vou dizer outra coisa que vocês vão 
      vivenciar enquanto seguimos em nossa jornada aqui. É que as coisas mudam e 
      está tudo bem. Em outras palavras, vocês podem estar imaginando uma 
      mansão, mas as coisas e a paisagem mudarem ou a casa ou o estilo mudarem. 
      E, para a mente humana, isso é frustrante, mas, para o “e”, é apropriado. 
      A mente humana quer que as coisas sejam estáveis e constantes, cada tijolo 
      no lugar. Mas, no “e”, tudo pode mudar.
      
       
      
Então, não se incomodem, enquanto entramos 
      na experiência, se as coisas se transformarem, mudarem, não permanecerem 
      num estado físico sólido 3D.
      
       
      
Assim, agora, estamos prestes a entrar em 
      sua mansão, mas vou lhes dizer mais uma coisa. Ela está repleta de 
      cômodos, mas não tem corredores nem saguões. Vocês estão acostumados a 
      casas ou prédios com corredores e saguões e cômodos saindo deles, mas não 
      aqui. Não aqui.
      
       
      
Vamos seguir de cômodo em cômodo, sem passar 
      por saguões. E eles podem mudar, e tudo bem.
      
       
      
Então, agora, vamos entrar. E entramos no 
      primeiro cômodo. Neste cômodo, está a sua família biológica desta 
      existência, quer estejam mortos agora, quer estejam vivos ainda. Estão 
      todos da sua família lá – irmãos, irmãs, pais, tias, tios, sobrinhos, 
      sobrinhas, primos, primas, todos. E eu peço que vocês estejam muito 
      presentes na sala, a sua consciência. Vocês.
      
       
      
Agora, sintam a sala. Vocês podem ver o 
      rosto, o corpo de todos da sua família.
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Eles estão vendo vocês? Estão cientes de que 
      vocês estão aí? Estão interagindo com vocês?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
É uma sensação agradável aqui ou é uma sala 
      em que vocês não se sentem muito à vontade? O que eles estão fazendo? A 
      propósito, tudo bem se as coisas mudarem e se movimentarem.
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
É hora de seguirmos em frente.
      
       
      
Assim, respirem fundo e vamos caminhar 
      agora. Vamos caminhar para o cômodo seguinte. Lembrem-se, sem saguões nem 
      corredores. Simplesmente, caminhamos para a próxima sala. E, nessa sala, 
      estão aqueles que foram e são seus amigos na vida.
      
       
      
Sintam ao redor. Quais são os rostos dos 
      amigos de infância, talvez, colegas da escola? Esta sala está cheia ou são 
      poucos os que estão aqui? Eles estão reparando em vocês ou vocês estão 
      invisíveis? Vocês conseguem vê-los ou estão meio sem rosto?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Tem um sentimento de amor, de camaradagem ou 
      um sentimento de traição?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Reparem que, às vezes, não é necessariamente 
      o que vocês esperavam que fosse – os rostos, aqueles que aparecem, aqueles 
      que vocês notam.
      
       
      
Esta sala é agradável? É um lugar em que 
      vocês gostariam de ficar por bastante tempo? Ou se sentem sufocados, 
      limitados ou apenas desconfortáveis?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Eles estão cientes de vocês? O que estão 
      fazendo?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Os seus pensamentos, a sua consciência está, 
      na verdade, noutro lugar, fora desta sala?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Vamos respirar bem fundo. É hora de seguir 
      caminhando. Temos outros cômodos pra visitar. É hora de entrar em nossa 
      próxima sala.
      
       
      
E, nesta sala, estão todos os amores e os 
      amantes que vocês tiveram nesta existência. Não importa por quanto tempo. 
      Pode ter sido por um dia, pode ter sido por dez anos, 30, 50 anos. Não 
      importa, mas aqui estão todos que realmente tocaram seu coração.
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Todos os seus amores e amantes.
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
São muitos ou só uns poucos?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
É agradável ou desconfortável?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Eles reparam em vocês ou vocês estão 
      invisíveis aqui?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
É um lugar de clareza ou um lugar de 
      confusão?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Assim, respirem bem fundo neste cômodo de 
      amores e amantes. É hora de caminhar. Caminhar pra nossa próxima sala.
      
       
      
Nesta sala, estão aqueles que vocês chamam 
      de colegas de trabalho, em seus empregos, desde que estiveram empregados. 
      Seriam seus chefes, seus pares, seus subordinados, todos eles ao longo dos 
      anos. Vejam bem, há uma espécie de vínculo especial – estranho, mas 
      especial – quando as pessoas vão para o mesmo lugar pra trabalhar. Têm as 
      mesmas metas e padrões básicos, pode-se dizer. É como se fossem todos 
      atirados nesse ambiente com estranhos que possuem uma missão de trabalho 
      no que fazem.
      
       
      
Agora, aqui, nesta sala de colegas de 
      trabalho, membros de equipes, sócios, eles estão vendo vocês ou vocês 
      estão invisíveis?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Este é um lugar agradável? É bom estar de 
      volta aqui? Ou é um lugar que vocês sentem que tira de vocês as energias 
      da vida?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Vocês sabem que grande parte de sua vida é 
      gasta no trabalho, gasta em escritórios, fábricas ou lojas. Grande parte 
      de sua vida. Mas é engraçado, a maioria das pessoas realmente não presta 
      muita atenção nisso. Acho que é algo que pensam que precisam fazer e, 
      muitas vezes, nem se relacionam com as pessoas, mas muita coisa acontece 
      aqui, no trabalho. Pensem nos personagens que vocês encontraram ou como 
      eles os consideram um personagem.
      
       
      
Assim, respirem bem fundo nesta sala de 
      sócios e colegas de trabalho. Vocês têm histórias incríveis aqui, de fato. 
      Pessoas que vocês encontram só de passagem, coisa comum no trabalho, mas, 
      é, algumas pessoas que vocês querem esquecer e pessoas que realmente 
      fizeram uma diferença na sua vida.
      
       
      
Mas, bem, é hora de caminhar, então se 
      recomponham. Temos mais salas pra visitar.
      
       
      
Recomponham-se, enquanto seguimos pra nossa 
      próxima sala. Esta sala é a mais interessante, porque, nesta sala, estão 
      aqueles que foram seus guias; aqueles que vocês chamaram de guias 
      espirituais, amigos angélicos que trabalharam com vocês nesta existência e 
      em algumas outras também. E eles estão aqui.
      
       
      
Não em corpo físico. Talvez vocês nem sequer 
      se lembrem deles ou os reconheçam, mas eles estão aqui.
      
       
      
Então, eu peço a vocês que realmente sintam. 
      E vou dar uma dica. Sei que vocês podem sentir, mas vocês estão tentando 
      ligar os pontos. Muitas vezes, eles vieram até vocês, particularmente 
      quando vocês eram novinhos, através de um brinquedo, às vezes, através de 
      um animal de estimação – eles não eram os bichinhos, mas vinham até vocês 
      através deles – e, muitas vezes, como o que seus pais chamavam de amigos 
      imaginários. Eles estão aqui agora nesta sala.
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Eles estão cientes de vocês?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Como é esta sala pra vocês? É agradável? 
      Vocês poderiam ficar aqui muito tempo?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Não se esforcem muito tentando torná-los 
      seres físicos ou humanos. Permitam-se apenas sentir a energia deles. Como 
      vocês os sentem e como é diferente, bem, digamos, da sala dos colegas de 
      trabalho ou da sala da família biológica?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Vocês podem sentir a proximidade, algo mais 
      próximo do que amigos, mais próximo do que amantes, até mais próximo do 
      que sua família biológica. Eles eram muito próximos a vocês, como 
      ninguém mais.
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Mas vocês podem também sentir um leve senso 
      de, bem, de abandono. Por que eles partiram?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Por que eles foram embora noite afora sem 
      dizer nada, nem dar uma explicação?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Mas não vamos nos prender aqui por mais 
      tempo. É hora de caminhar, meus amigos. É hora de caminhar.
      
       
      
Entramos em nosso próximo cômodo, um cômodo 
      muito interessante, na verdade, porque aqui, neste cômodo, estão todas as 
      suas vidas passadas humanas; cada aspecto que foi uma vida passada, cada 
      expressão de existência desde que vieram aqui pra Terra, todos bem aqui.
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Existem rostos ou está tudo meio 
      embaralhado?
      
       
      
Quais são os verdadeiros sentimentos nesta 
      sala? É um sentimento de identidade? Um sentimento de indiferença? Um 
      sentimento, talvez, meio semelhante ao que tiveram na sala da família 
      biológica?
      
       
      
Esta sala das vidas passadas é agradável?
      
       
      
Vocês veem rostos?
      
       
      
Eles veem vocês?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
É um lugar em que querem permanecer?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Gostariam de permanecer aqui com as vidas 
      passadas?
      
       
      
Há clareza ou é tudo meio denso e confuso?
      
       
      
E vou lhes dar uma pequena pista. Pode ser 
      tudo isso, e.
      
       
      
Mas é hora de respirar fundo e caminhar. 
      Vamos caminhar.
      
       
      
Na realidade, vamos caminhar pra fora. Vamos 
      sair da mansão, em direção aos belos arredores, à natureza.
      
       
      
Ah, a natureza. Vamos parar aqui mesmo. 
      Sintam a natureza.
      
       
      
Eu descobri, no meu trabalho com os Shaumbra, 
      que a natureza é realmente a coisa mais preciosa para os Shaumbra, para o 
      humano. Mais preciosa do que Deus, mais preciosa do que a família, a coisa 
      de que sentirão mais falta.
      
       
      
Sintam ao redor a natureza. Qual é a 
      sensação?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Como difere das salas que acabamos de 
      visitar?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Sintam a diferença na energia aqui fora na 
      natureza – o céu, as árvores, o solo, os lindos animais. Como difere das 
      salas na casa?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
É um lugar em que poderiam ficar? Bem, isso 
      não importa. Temos que continuar caminhando, meus amigos. Temos que 
      continuar caminhando. Há mais lugares pra visitarmos.
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Eu gostaria de levar vocês agora a um lugar 
      muito interessante. É simplesmente um lugar além do corpo e da mente. Só 
      isso, um lugar em que vocês não têm corpo, em que vocês não têm mente. Não 
      é tão difícil de imaginar, talvez para o humano, mas vocês são muito mais.
      
       
      
Aqui, qual é a sensação?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
É claro ou é confuso?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Sem corpo, sem mente. É agradável, 
      confortável? É um lugar em que gostariam de ficar ou querem voltar pro 
      corpo e pra mente?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Não importa. É hora de seguir em frente. É 
      hora de caminharmos para Deus. Para Deus. Qual é a sensação?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Qual é a sensação de estar na presença de 
      Deus?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Há clareza? É diferente da sala com a 
      família biológica ou da sala com os amantes ou com os amigos? De que 
      maneira é diferente, se for diferente?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Há aceitação e amor? Ou parece de alguma 
      forma limitante?
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Sintam essa coisa que vocês chamam de Deus.
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Respirem bem fundo, porque vamos caminhar 
      além de Deus. Além de Deus, sim. Podem perguntar: “Existe alguma coisa 
      além de Deus?” E eu digo: “Vamos descobrir.”
      
       
      
Assim, respirem fundo e vamos caminhar.
      
       
      
E, agora, vamos entrar no nada.
      
       
      
[A música para.]
      
       
      
Nada. O nada absoluto.
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Não há corpo. Não há mente. Não há família. 
      Não há guias espirituais. Não há amantes. Não há vidas passadas. Não há 
      natureza. Nada.
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Nada.
      
       
      
[Pausa mais longa]
      
       
      
Qual é a sensação?
      
       
      
Sem nada em volta, apenas vocês. Sem 
      distrações, nada ao que comparar. Nenhuma história e nenhum futuro.
      
       
      
Não há nada, exceto vocês.
      
       
      
Não há falhas aqui e também não há êxitos.
      
       
      
Aqui, não há batalhas consigo mesmos nem 
      batalhas com os outros. Não há nada, exceto vocês. Nenhum corpo com que 
      lidar. Nenhum poder. Nenhuma emoção.
      
       
      
Apenas vocês.
      
       
      
Não há morte aqui.
      
       
      
Não há dor aqui.
      
       
      
Não há metas, planos, lutas. Nada.
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Nada. Nem mesmo a escuridão. Nem mesmo a 
      quietude. Nada.
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
É o Eu Sou. Eu Existo.
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Não “Eu Existo, se tiver uma família” ou “Eu 
      Existo, se houver anjos” ou “Eu Existo, se há vidas passadas” nem “Eu 
      Existo, se houver um futuro.” Não há nada, apenas “Eu Existo”.
      
       
      
Não há história a ser superada. Não há 
      futuro a ser planejado ou com o qual se preocupar.
      
       
      
Há apenas o Eu Existo. Eu Sou.
      
       
      
Não há poder aqui. Não há fome do corpo nem 
      da mente, nem da alma, aqui. Apenas Eu Existo.
      
       
      
[Pausa]
      
       
      
Jamais deixem este lugar.
      
       
      
Nunca parem de vir aqui, jamais.
      
       
      
Isto é vocês. Não há Deus. Não há energia. 
      Não há nada, além de vocês. Eu Sou.
      
       
      
Não parem de vir aqui nunca.
      
       
      
Vocês ainda podem estar em todas as outras 
      salas. Vocês podem estar com a família. Vocês podem estar com os amigos, 
      os amantes, os anjos, a natureza e tudo mais. Vocês podem estar em todos 
      esses outros lugares, mas jamais deixem de estar aqui.
      
       
      
Jamais deixem de estar com o seu Eu, o seu 
      Eu Sou.
      
       
      
Tudo mais é apenas uma atuação da 
      consciência. Isto é a consciência.
      
       
      
Tudo mais é uma expressão e uma experiência, 
      mas isto é a consciência.
      
       
      
Não precisa de nada. Nem de comida, nem de 
      dinheiro, nem de poder, nem de pessoas, nem de deuses, nem de anjos, de 
      nada. Não há passado nem presente. É só o Eu Existo.
      
       
      
Estejam aqui sempre e estejam onde mais 
      escolherem estar, mas estejam aqui sempre.
      
       
      
Respirem bem fundo e, nessa respiração, 
      agora, deste lugar do Eu Existo, agora expandam a consciência, a 
      percepção, a vida dentro de sua mansão. Façam aqueles cômodos ficarem do 
      jeito que vocês quiserem. Escolham quem vocês querem que esteja nas salas. 
      Estejam com a natureza ao redor da mansão. Mas, sempre, sempre, estejam 
      neste espaço de nada, exceto vocês.
      
       
      
Respirem bem fundo, meus queridos amigos, 
      enquanto caminhamos em direção à vida sem poder, a novas dimensões, a 
      novas experiências, mas voltem pra vocês. Voltem pro Eu Existo.
      
       
      
Respirem bem fundo.
      
       
      
Minha querida Linda fará, bem devagar, uma 
      respiração com vocês, enquanto eu aproveito este momento precioso pra 
      voltar pro meu Eu Existo, voltar pro meu Eu Sou.
      
       
      
Só um rápido lembrete de que vocês todos 
      receberão seus iYammers, de graça, como cortesia, que chegará pra vocês em 
      breve. Façam bom uso dele, mas nunca pelo poder.
      
       
      
E, com isso, meus caros amigos, como vocês 
      já sabem, tudo está bem em toda a criação e no nada. Obrigado. O 
      prazer é todo meu. Obrigado.
      
       
      
LINDA: E assim é. Então, eu convido vocês 
      pra ficarem um pouco mais. Eu convido vocês a continuarem respirando 
      fundo. E vou me estender um pouco mais, pois quero que cada um de nós 
      permaneça com esse sentimento. Adamus nos conduziu através dessa linda 
      experiência. Simplesmente, reparem no que estão sentindo. Respirem com a 
      experiência e permitam integrá-la em cada respiração. Respirem bem fundo. 
      Permaneçam respirando fundo. Deixem a sua experiência fluir com a 
      respiração. Permitam-se permanecer respirando nessa integração. Respirem 
      com a sensação que tiveram. Adamus nos convida a trazer isso pra nossas 
      vidas, a permitir isso. Continuem respirando fundo. Permaneçam com vocês 
      mesmos. Esta é uma experiência linda, então, permitam que ela continue a 
      expandir. Permitam que ela seja a base pra seguirem caminhando, na vida 
      sem poder. Respiremos cada um de nós, talvez, com um pouco de gratidão por 
      Adamus ter compartilhado essa experiência conosco. Mas, mais do que 
      qualquer coisa, cuidem-se, respirem profundamente e, antes, onde quer que 
      estejam, aqui sentados no estúdio ou em casa, onde quer que estejam, 
      permaneçam respirando um pouco mais. Respirem enquanto retornam pro seu 
      corpo. É tão fácil ir tão longe nessa experiência! Respirem na volta pra 
      este corpo. E deixem as energias fluírem todo o percurso até os pés. Peço 
      que mexam os dedos dos pés pra se ligarem à terra e batam os pés no chão, 
      só pra terem certeza de que estão aterrados. Mas fiquem com a experiência, 
      respirando. Assim, com isso, eu gostaria de agradecer a todos vocês, a 
      todos que estão no estúdio, a todos que estão acompanhando online 
      [...]. Obrigada por estarem aqui conosco. Respirem bem fundo. E voltem em 
      3 de outubro pra celebrar a vida conosco. Então, obrigada a todos, 
      obrigada a Geoffrey Hoppe por canalizar Adamus novamente, obrigada à nossa 
      equipe e ao maravilhoso grupo de nosso estúdio. Obrigada.
      
      
      
      
      
      
      
       
      
      
      Os materiais  
      
      do Círculo Carmesim com Tobias,  
      
      Adamus Saint-Germain e Kuthumi lal Singh têm sido 
      oferecidos gratuitamente desde agosto de 1999.  
    
    
    O Círculo Carmesim representa uma rede mundial de anjos 
    humanos, chamados de Shaumbra, que estão entre os primeiros a fazer a 
    transição para a Nova Energia. Enquanto eles vivenciam as alegrias e 
    desafios da ascensão, tornam-se os Standards para os outros seres humanos em 
    sua jornada de descobrir o Deus interior.
    
    
    Os encontros do Círculo Carmesim acontecem mensalmente em 
    Denver, Colorado, onde Adamus apresenta as informações mais recentes através 
    de Geoffrey Hoppe. Essas reuniões do Círculo Carmesim estão abertas ao 
    público e todos são bem-vindos.
    
    
    Se você estiver lendo isto e sentir um sentido da verdade e 
    conexão, você é realmente um Shaumbra. Você é um professor e um guia para os 
    humanos e os anjos também. Permita que a semente da divindade cresça dentro 
    de você neste momento e por todos os tempos que virão. Você nunca está 
    sozinho, pois existe a família que está por todo o mundo e os anjos que 
    estão ao seu redor.
    
    
    Você pode distribuir livremente este texto em uma base 
    não-comercial, sem nenhum custo. Por favor, inclua as informações na sua 
    totalidade, incluindo as notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser 
    aprovados por escrito por Geoffrey Hoppe, Golden, Colorado. Ver contatos 
    página no site: www.crimsoncircle.com
    
    
    
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Obrigado Adamus, obrigado a todos
Laura/Áurea
 
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