quarta-feira, 20 de março de 2013
...para que possamos fazer mudanças em nosso mundo, primeiramente será necessário vivenciar os sentimentos de que esta mudança já ocorreu.
A MANEIRA PERDIDA DE ORAR DOS ESSÉNIOS
Extraído
do livro The Isaiah Effect
Gregg
Braden
A
descoberta do Grande Código de Isaías nas cavernas do Mar Morto, em 1946,
revelou pistas sobre o nosso papel na criação, que foram perdidas nas edições
do século IV a.C. Entre estes achados se encontram as instruções de um modelo
“perdido” de orar que a ciência quântica moderna sugere que tem o poder de
curar nosso corpo, trazer paz duradoura ao nosso mundo e, quem sabe, evitar as
grandes tragédias que a humanidade poderá enfrentar. Cada vez que utilizamos
esta tecnologia interna para rezar, experimentamos “O Efeito Isaías”.
Nas
palavras de sua época, as antigas tradições, como as dos Essênios, nos lembram
que cada oração já foi atendida. Qualquer que seja o resultado que podemos
imaginar, assim como cada possibilidade de que somos capazes de conceber, é um
aspecto da criação que já foi criado e existe no presente como um estado
“dormente” da possibilidade. São estas mesmas probabilidades de resultados que
fornecem as bases para o novo modelo da Teoria das Cordas e Teoria-M, e, muito
possivelmente, são responsáveis por várias dimensões do que agora acreditamos
ser nossa criação. Desde esta perspectiva, nosso uso e aplicação da oração,
baseada em sentimentos, deixa de ser menos com respeito a “criar” este ou
aquele resultado, e se converte em mais por “ter acesso” ao resultado desejado,
já criado. Embora as antigas e as modernas tradições parecem concordar com a
existência das muitas possibilidades, os questionamentos tem sido sempre sobre:
como despertar um resultado específico e o fazer real em nossas vidas atuais?
Como podemos chamar a possibilidade de paz em nosso mundo, por exemplo, ou
saúde em nossos corpos - possibilidades que já existiam -, quando os
acontecimentos de nosso mundo parecem nos mostrar condições de violência e de
desastre? A resposta a esta pergunta e a chave para o Efeito Isaías estão
fundamentadas na revelação do mistério da oração com base no sentimento.
Os
antigos Essênios nos lembram que existe uma forte relação entre o que acontece
em nosso mundo interior dos sentimentos e as condições do mundo que nos rodeia.
Talvez, extraordinariamente simples, esta relação nos diz que a condição da
nossa saúde, nossa sociedade e, inclusive, os padrões do clima são refletidos
pela maneira como lidamos com a vida interior. Experimentos recentes na ciência
das energias sutis e na física quântica, agora fornecem credibilidade
justamente a essas tradições.
Por
meio de uma linguagem que somente agora estamos começando a entender, Isaías
nos mostra como ter acesso às possibilidades já criadas de saúde, paz e
cooperação e como trazê-las à realidade de nossas vidas. Já que a ação do nosso
mundo exterior é um reflexo do nosso mundo interior de sentimentos, Isaías nos
sugere que o façamos, sentindo como se nossas orações já tenham sido
atendidas. É precisamente o poder deste sentimento o que dará vida às
nossas orações. Novas pesquisas sugerem que, quando sentimos gratidão
no cumprimento de nossas orações, em nossos campos de efeito, nossos
sentimentos já produzem as condições que trazem novas possibilidades às nossas
vidas.
Entender
que os resultados se igualam aos sentimentos pode nos ajudar a compreender o
que acontece quando parece que nossas orações não são atendidas. Quando rezamos
para a saúde de nossas relações, por exemplo, se experimentamos raiva, ciúmes
ou fúria nessas relações, por que ficamos surpresos ao verificarmos que essas
mesmas qualidades estão refletidas como uma doença em nossos corpos, nossas
famílias, escolas, locais de trabalho e nas condições sociais ao nosso redor? A
ciência nos cientifica que cada sentimento que experimentamos, cria uma química
única em nossos corpos (a química do amor e do ódio está detalhada nos livros The
Isaiah Effect e Walking Between the Worlds). As boas notícias são
que os mesmos princípios são verdadeiros para os sentimentos de afirmação da
vida. Conforme respondemos aos desafios de nossa vida com a compaixão, a
compreensão, a tolerância amorosa e a paz, somos capazes
de vivenciar estas condições em nossos corpos e, consequentemente, de observar
esse efeito sendo espalhado ao mundo que nos rodeia.
Albert
Einstein disse, uma vez, que não podemos resolver um problema com o mesmo
pensamento que o criou. O poder da oração indenominada (não denominada) que
se baseia no sentimento, representa uma oportunidade para conduzir os grandes
desafios do nosso tempo, dentro de um novo paradigma de entendimento consciente
e sentimentos, que refletem aquilo que desejamos vivenciar.
Em
vez de impor nossas crenças sobre uma determinada situação, o nosso “perdido”
modo de rezar nos lembra que nada precisa ser "criado", pois qualquer
resultado que se possa imaginar para essa situação já existe. Podemos
servir de maneira mais eficaz se, em primeiro lugar, buscamos sentir o
resultado de cada condição que escolhemos vivenciar em nosso mundo. Condições
estas como a paz e a cooperação entre os governantes e as nações, ou então, a
prosperidade que virá após se dar um tratamento igual a todos os povos e raças
associado ao ato de honrar a toda forma de vida do planeta. É pelo reconhecimento
e gratidão que sentimos na presença dessas condições que será criado os efeitos
quânticos que permitirão a criação de vínculos com os nossos sentimentos.
Comparando as Formas de Rezar através do exemplo da
Paz Global
(OL)
= Oração baseada na lógica: solicitando intervenção
(OS)
= Oração baseada nos sentimentos: sabendo que nossa oração já foi aceita
1.
(OL) Em nossas condições atuais nosso foco está centrado em que não acreditamos
que existe a paz
1.
(OS) Presenciamos todos os eventos - os de paz e aqueles que vemos como falta
de paz -, como possibilidades, sem julgamentos de certo ou errado,
bom ou mau.
2.
(OL) Podemos nos sentir desamparados, impotentes ou aborrecidos com os
acontecimentos e condições que presenciamos.
2.
(OS) Liberamos nosso juízo sobre as situações, Bendizendo as condições que nos
causaram sofrimento. A Benção não condena conscientemente nem o acontecimento
nem a condição. Ao contrário, reconhece que o acontecimento é parte da
única fonte de tudo o que é (Por favor, consulte o livro Walking Between
the Worlds: The Science of Compassion, para mais detalhes).
3.
(OL) Usamos nossas orações de petição solicitando a divina intervenção de um
poder superior que traga a paz sobre os indivíduos, as condições e os lugares
onde acreditamos que a paz está ausente.
3.
(OS) Sentindo os sentimentos de que nossa oração já foi aceita, demonstramos o
antigo princípio quântico, que estabelece que as condições de paz em nossos
corpos são refletidas fora dele.
4.
(OL) Através do nosso pedido, inadvertidamente afirmamos as mesmas condições
que menos desejamos. Quando, por exemplo, pedimos: "Por favor, que
haja a paz!", estamos declarando que a paz não está presente na situação
atual. Fazendo isso, na verdade estamos dando combustível à condição que
escolhemos mudar.
4.
(OS) Reconhecemos o poder da nossa oração e sabemos (sentimos) que seu foco já
se tornou passado.
5.
(OL) Continuamos solicitando a intervenção até que vemos que a mudança ocorreu
em nosso mundo ou desistimos e abandonamos o caminho da oração.
5.
(OS) Nossa oração, agora, é composta de: a) reconhecimento de que a paz já está
presente em nosso mundo, vivendo de acordo com o conhecimento de que essas
mudanças já ocorreram; b) reforçando nossa oração, dando graças pela
oportunidade de eleger a paz em vez do sofrimento.
Fuente original: Página web de Gregg Braden: www.greggbraden.net
Traducción: Karina Malpica
Fonte em español: http://www.mind-surf.net/esenios.htm
Tradução: Jussara
RECUPERADO O ANTIGO MODO DE ORAR
Gregg
Braden
Grande
parte dos condicionamentos nas tradições ocidentais durante o último meio
século, nos tem convidado a “pedir” que circunstâncias específicas em nosso
mundo mudem através da intervenção divina; que nossas orações sejam atendidas.
Em nossas bem intencionadas petições, contudo, inadvertidamente poderíamos
estar dando poder às mesmas condições pelas quais estamos orando para pedir a
mudança. Por exemplo, quando pedimos “Querido Deus, por favor, permita que haja
paz no mundo”, na verdade estamos estabelecendo que, atualmente, não há paz. As
antigas tradições nos lembram que as orações pelas quais pedimos são apenas uma
forma de orar, dentre outras. Há, também, outras maneiras que nos levam a
encontrar a paz em nosso mundo, por meio da qualidade dos pensamentos,
sentimentos e emoções que criamos em nosso corpo. Uma vez que permitimos as
qualidades de paz em nossa mente e damos combustível à nossa oração através de
sentimentos de paz em nosso corpo, o quinto modelo de oração determina que o
resultado já aconteceu.
A
ciência quântica, agora, toma esta idéia e a leva um pouco mais longe, ao
afirmar que são justamente essas condições de sentimentos as que a criação
responde igualando, dessa forma, o sentimento com que fazemos a oração em nosso
mundo interior com condições similares no mundo exterior. Embora o resultado da
nossa oração ainda não possa ter acontecido no mundo exterior, estamos sendo
convidados a reconhecer a nossa comunhão com a criação e a viver como se
nossa oração já tivesse sido atendida.
Através
das palavras de outros períodos, os antigos nos convidam a recuperar o antigo
modo de rezar, como sendo um estado permanente de consciência em que nos
transformamos, em vez de uma determinada forma de ação que fazemos
ocasionalmente. Nas palavras que são tão simples como elegantes, somos
lembrados, para que nos “cerquemos” das respostas às nossas orações e as
“envolvamos” nas condições que as escolhemos experimentar. Em linguagem atual,
esta descrição nos sugere que, para que possamos fazer mudanças em nosso
mundo, primeiramente será necessário vivenciar os sentimentos de que esta
mudança já ocorreu.
Como
a ciência moderna continua confirmando a relação entre nossos pensamentos,
sentimentos e sonhos com o mundo que nos rodeia, torna-se claro essa ponte
esquecida entre nossas orações e aquilo que vivenciamos. A beleza interna dessa
tecnologia é que ela se baseia nas condições humanas que já possuímos. Desde os
profetas em seus ensinamentos, nos lembram que, honrando a vida, cumprimos
nosso dever com a sobrevivência de nossas espécies e o futuro do único lar que
conhecemos.
Fuente original: Página web de Gregg Braden: www.greggbraden.net
Traducción: Karina
Malpica
Fonte em espanhol: http://www.mind-surf.net/esenios.htm
Tradução: Jussara
http://horacosmica.blogspot.pt
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário