domingo, 8 de junho de 2014
Hoje, libero até o que fui minutos atrás, porque compreendo que eu não sou mais aquela pessoa. Eu Sou em cada momento.
FALTA DE ABUNDÂNCIA É APEGO
Apego às nossas
experiências do passado, que julgamos como positivas ou negativas, ao invés de
serem apenas liberadas como parte da nossa jornada terrena.
Apego à prisão que pode
representar o ego, que se alimenta de demonstrações equivocadas de perdão e de
caridade, se esquecendo de que cada humano é honrável por suas escolhas e
opções, mesmo que não as compreendamos.
Apego pela busca de um
status social que mascara a interação com outro humano, supervalorizando a
necessidade de recursos materiais sem verdadeiramente curti-los, apenas
mostrando que "tem", fazendo com que a segurança financeira seja o termômetro
de uma vida plena.
Apego a um emprego que
distrai e faz minguar o prazer a cada rotina, mas que garante uma parca
sobrevivência com o peso de concessões veladas e de barganhas.
Apego às próprias crenças
como se fossem as únicas e absolutas formas de se integrar à própria divindade.
Apego a um falso conceito
de juventude, que enruste a falta de oxigenação das células, com a ilusão de um
corpo e uma mente que precisam estar permanentemente “sob controle”, fazendo com que as emoções sejam
negadas e os sentimentos, ponderados,
ao invés de simplesmente
expressados.
Apego às tradições e às
convenções, que minguam a criatividade e o pioneirismo inerentes a cada
indivíduo ou, por outro lado, apego à “rebeldia de massa”, que luta por causas altruístas, mas que
implanta padrões de comportamento que, assim como os que se apegam às
tradições, desrespeita a livre escolha dos demais indivíduos.
Apego a um “viver” que nega a morte, como se ela fosse resultado de uma
batalha perdida contra a vida, ao invés de um caminho ou passagem para uma nova
vida.
Apego a uma parceria ou à
família, de modo que um precisa do outro, a ponto de esquecer que são
indivíduos independentes por natureza.
Estou liberando a velharia
que ainda carrego: das emoções ancestrais retidas aos objetos sem utilidade.
Com isso, abro as muitas
portas para todo potencial criativo que está aqui, à minha disposição.
Criador, não importa
quanto você tem na conta bancária.
Valorize as suas criações,
honre-as!
E coloque um valor em
espécie nelas também, não apenas pelo dinheiro que retornará a você, mas pelo
prazer de viver e curtir a honra de suas criações, sem ter mais medo da falta.
Observo muitas pessoas
escolhendo por medo da privação, por isso é essa energia que elas atraem para a
vida: a energia da falta.
Abundância é o desapego do
velho para a chegada do novo. Abundância é um “estado de espírito”.
Conheço algumas pessoas “abastadas” que carregam muita “pobreza” dentro de si. Isso porque elas não se
sentem abundantes, apenas continuam almejando algo que, para elas, ainda não
chegou
O dinheiro chegou, mas a
abundância, não.
Sinto que minha vida se transforma
a cada desapego que vivencio e, com isso, me torno mais compassivo e amoroso
comigo mesmo.
As pessoas que um dia eu
disse amar foram realmente amadas por mim quando eu, de alguma forma, as deixei
livre.
Eu as liberei do encargo
de terem de se responsabilizar pelas coisas que eu sentia por elas, mesmo
quando, muitas vezes, senti muito mais raiva e desapontamento do que
propriamente amor.
Hoje, libero até o que fui minutos atrás, porque
compreendo que eu não sou mais aquela pessoa.
Eu Sou em cada momento.
E, com isso, vou me
tornando mais leve, a ponto de não querer controlar mais como estou e o que
Sou.
(Luiz Henrique)
www.futurodanovaterra.blogspot.pt
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