quinta-feira, 18 de setembro de 2014

O que é Amor? - Mooji (What is Love?)







O
Pequeno Jardim

          É apenas
a consciência do corpo que faz o amor parecer limitado. Pois o corpo é um
limite para o amor. A crença no amor limitado foi a sua origem e ele foi feito
para limitar o ilimitado. Não penses que isso é apenas alegórico, pois ele foi
feito para limitar a ti. E possível que tu, que te vês dentro de um corpo,
conheças a ti mesmo como uma ideia  Tudo o que reconheces identificas
com coisas externas, algo fora de ti. Não podes sequer pensar em Deus sem um
corpo ou alguma forma que pensas reconhecer.

          O amor não conhece
corpos e alcança todas as coisas criadas como ele próprio. Sua total falta de
limites é o seu significado. Ele é completamente imparcial no que dá,
abrangendo apenas para preservar e manter completo aquilo que quer dar. No teu
reino diminuto tu tens tão pouco! Nesse caso, não deveria ser para lá que
deverias chamar o amor para que ele entre? Olha para o deserto —seco e
improdutivo, alquebrado e sem alegria — que compõe o teu pequeno reino. E
reconhece a vida e a alegria que o amor traria a ele do lugar de onde vem e para
onde retornaria contigo.

        O Pensamento de Deus cerca o
teu pequeno reino, aguardando na barreira que tu construíste para vir para
dentro e brilhar sobre a terra estéril. Vê como a vida brota em toda parte! O
deserto vem a ser um jardim, verde e profundo e quieto, oferecendo descanso
àqueles que per-deram o seu caminho e vagam no pó. Dá-lhes um local de refúgio,
preparado pelo amor para eles onde antes havia um deserto. E cada um a quem dás
boas-vindas trará amor com ele do Céu para ti. Eles entram um por um nesse
lugar santo, mas não partirão como vieram, sozinhos. O amor que trouxeram
consigo ficará com eles, assim como ficará contigo. E sob a sua beneficência, o
teu pequeno jardim se expandirá e alcançará a todos os que tem sede da água viva,
mas estão por demais cansados para seguirem adiante sozinhos.

          Sai e acha-os, pois
trazem consigo o teu Ser. E conduze-os gentilmente ao teu jardim de quietude e
lá recebe a sua benção. Assim ele crescerá e se espalhará através do deserto,
sem deixar nem sequer um pequeno reino isolado, trancado para o amor, contigo
lá dentro. E reconhecerás a ti mesmo e verás o teu pequeno jardim gentilmente
transformado no Reino do Céu com todo o amor do seu Criador brilhando sobre
ele.

          O instante santo é o
teu convite para que o amor entre em teu reino desolado e sem alegria e o
transforme em um jardim de paz e boas-vindas. A resposta do amor é inevitável.
Ela virá porque tu vieste sem o corpo e não interpuseste nenhuma barreira que
interferisse com a sua vinda alegre. No instante santo, só pedes ao amor o que
ele oferece a todas as pessoas, nem mais nem menos. Pedindo tudo, tu o
receberás. E o teu Ser resplandecente elevará o aspecto diminuto que tentaste
ocultar do Céu diretamente para o Céu. Nenhuma parte do amor chama pelo todo em
vão. Nenhum Filho de Deus permanece fora da Sua Paternidade.
( UCEM - Cap. 18)

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