“Conhecer
Deus é o empreendimento mais importante da vida. O homem deve
conhecer Deus, falar com Deus. Isto é realização. Isto é
religião. De nada vale conhecer todas as outras coisas quando se
desconhece Deus.
Todo
ser humano é uma manifestação de Deus. Todo objeto manifesta o
Divino. Nada há no mundo que não seja uma manifestação de Deus.
Não tenham nenhuma dúvida de que o Cosmos é permeado por Deus e de
que tudo está contido n’Ele. Não há sequer um átomo no Universo
que não seja permeado pelo Divino.
Tentamos
descobrir Deus buscando-O por todo Universo, mas deixamos de
investigar Sua existência em nosso interior, como a própria
essência e princípio básico de nosso ser. Com a descoberta de nós
mesmos, de nosso Ser, toda a lamentação cessa e atingimos a
felicidade suprema. Este é o verdadeiro autoconhecimento.
A
mente é a espada de dois gumes: pode salvar, mas, igualmente,
escravizar.A meditação, de fato, é o primeiro passo para a
autorrealização. A razão por que tenho chamado este o primeiro
passo de seu treinamento é que hoje há um considerável número de
pessoas que não podem tolerar dificuldades e inconvenientes e, ainda
assim, desejam coisas maiores, mais subjetivas. Esta disciplina, a
qual a si mesmos vocês impõem, os conduzirá à felicidade e à
glória.
Mediante
dhyana (meditação) você mergulha na ideia da Universalidade e
Onipotência de Deus. Não é para você uma diária constatação
que uma preocupação maior domina uma outra menor e o leva a
esquecer-se desta? Quando você plenifica sua mente com a de Deus,
quando por Ele você anseia e a Ele levanta seu clamor, todos os
demais anseios, todos seus desapontamentos e mesmo todas as
realizações desmaiam, sumindo na própria insignificância. Você
esquece tudo. Desejos, frustrações e realizações jazem submersas
na inundação do divino anseio e, logo depois, no próprio Oceano da
Bem-aventurança.
Você
contempla as estrelas no espaço, mas conserva inexplorado o céu
interior. Vasculha a vida alheia assinalando erros e falando mal das
pessoas, mas não cuida de analisar seus próprios pensamentos, atos
e emoções para julgar se são bons ou maus. Os erros que nos outros
você vê não passam de projeções dos seus próprios; o bem que
nos outros observa é o reflexo de sua própria bondade. Só mediante
a meditação (dhyana) você poderá cultivar o bem-ver, o bem-ouvir,
o bem-pensar e o bem-agir.
A
meditação verdadeira é ficar absorvido em Deus como único
pensamento, a única meta.
Deus
somente, apenas Deus.
Pense
em Deus, respire Deus, ame a Deus, viva Deus.”
*
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