sexta-feira, 17 de setembro de 2010

O nosso trabalho.

…O nosso trabalho é reverter o conjunto de crenças que estruturaram este mundo que vemos e que no fundo é só uma: a crença na separação…


De inúmeras vozes, em todos os tempos, de todos os modos, este nosso trabalho, tem sido e continua a ser feito, até à eclosão final que reconfigurará a própria realidade dita objectiva…


David Icke, um carismático investigador das grandes questões da existência Humana, cita em mais do que um dos seus livros um brilhante comediante americano, Bill Hicks que nos deixou com apenas 32 anos na última década do século passado e que define magistralmente na sua linguagem muito própria a natureza da pseudo-realidade vigente. Numa das suas piadas ele descreve de uma forma magnífica a crença na separação.


“…Toda a matéria é meramente energia condensada numa vibração baixa: somos todos, uma consciência a experimentar-se subjectivamente: não existe morte, a vida é um sonho e somos a nossa própria imaginação…

O mundo é só uma voltinha, numa máquina de um parque de diversões e, quando escolhemos entrar, pensamos ser real, é esse o poder da nossa mente.

E a voltinha anda para cima e para baixo, à volta e `volta, emoções e arrepios, com muitas luzes e música muito alta. E é divertido durante um bocadinho.

Algumas pessoas andam nesta voltinha há muito tempo e começam a questionar: ‘será real? Será só uma máquina?’ e outras pessoas vêm até nós e dizem Hey! Não te preocupes, não vais ter medo nunca – nunca – é só uma voltinha’.

E o que fazemos? Matamos esse tipo.

‘Calem-nos! Temos muito investido nesta máquina! Calem-no

Olhem para as minhas rugas de preocupação, olhem para a minha conta bancária e família. Isto tem que ser real’.

É só uma voltinha. Mas matamos sempre aqueles que nos tentam avisar e deixamos os demónios correrem doidos. Mas tudo isso não importa, porque…é só uma voltinha, e pudemos mudar sempre que quisermos. É só escolher.

Sem esforço. Sem preocupações. Sem emprego. Sem poupanças ou dinheiro. Só uma escolha, agora mesmo entre o medo e o Amor. Os olhos do medo querem que ponha fechaduras maiores na sua porta, que compre armas maiores, que se feche em si. Os olhos do Amor vêm-nos a todos como Um só.

Aqui fica o que podemos fazer agora, para tornar o mundo uma voltinha melhor.

pequemos naquele dinheiro todo que gastamos em armas e defesa todos os anos e gastemos em alimentação, roupas e educação dos pobres do mundo, fazendo-o muitas vezes – sem nenhum ser humano excluído – para que todos pudéssemos explorar o espaço juntos, interior e exterior, para sempre…em paz.

Eis a grande Verdade dita de que maneira for: tudo sempre é uma escolha entre o medo e o Amor.

O Génio libertou-se da lâmpada ...

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