quarta-feira, 23 de outubro de 2013
Reflexão profunda sobre o Amor...
SE O SEU AMOR TEM OPOSTO,
ENTÃO NÃO É AMOR
Domingo,
15 de setembro de 2013
O desejo de ter
um relacionamento amoroso é universal porque as pessoas acreditam que a paixão,
o “amor”, pode libertá-las do medo, da
necessidade e do vazio que fazem parte da condição humana em seu estado de
pecado e não iluminação.
Existe uma dimensão
física e outra psicológica para esse estado.
No nível físico, é
obvio que não somos um todo, nem jamais seremos.
Cada um de nós é
homem ou mulher, o que vale dizer, uma metade de um todo.
Nesse nível, o
desejo de ser completo, de retornar à unidade, se manifesta através da atração
entre homem e mulher.
É um impulso
quase irresistível de união com a polaridade oposta de energia.
A raiz desse
impulso físico é espiritual, porque nele está o desejo ardente do fim de uma
dualidade, de um retorno ao estado de completude.
A união sexual é
o mais perto que podemos chegar desse estado no nível físico.
Essa é a razão
pela qual ela é a experiência mais satisfatória que o reino físico pode nos
oferecer.
Mas a união
sexual não passa de um lampejo breve de plenitude,
um instante
abençoado.
Enquanto ela for
inconscientemente vista como um meio de salvação, você a verá como o fim da
dualidade no nível da forma,
um lugar onde ela
não pode ser encontrada.
Você teve um
lampejo do paraíso, mas não pode ficar ali e se percebe, de novo, em um corpo
separado.
No nível
psicológico, a sensação de falta, de não estar completo, é até maior do que no
nível físico.
Enquanto houver
uma identificação com a mente, o sentido do eu interior é dado pelas coisas
externas. Isso significa que você extrai o sentido de quem você é de coisas que
não têm nada a ver com quem você realmente é, como o seu papel na sociedade,
suas propriedades, sua aparência externa, seus sucessos e fracassos,
seus sistemas de
crenças, etc.
Esse eu interior
falso, o ego construído pela mente, sente-se vulnerável, inseguro e está sempre
em busca de coisas novas com as quais se identificar, para obter a sensação de
que ele existe.
Mas nada é
suficiente para lhe dar uma satisfação duradoura.
O medo permanece.
A sensação de
falta e de necessidade permanecem.
Então acontece
aquele relacionamento especial.
Parece ser a
resposta para todos os problemas do ego, parece preencher todas as nossas
necessidades.
Todas aquelas
outras coisas das quais você tinha extraído o sentido do eu interior se tornam
relativamente insignificantes.
Você agora tem um
ponto focal que substitui todos os outros, que dá sentido à sua vida e até
define a sua identidade: a pessoa por quem você se “apaixonou”.
Você não é mais um
fragmento isolado em um mundo insensível.
Seu mundo agora
tem um centro, a pessoa amada.
O fato de que o
centro está fora de você – e, portanto, você ainda tem um sentido de eu
interior derivado das coisas externas
– parece não
importar muito num primeiro momento.
O que importa é
que aquelas sensações de medo, falta, vazio e insatisfação não estão mais
presentes.
Ou será que estão?
Será que elas
desapareceram ou continuam a existir por baixo da aparente felicidade?
Se em seus
relacionamentos você vivenciou tanto o “amor” quanto o seu oposto, então é provável que você
esteja confundindo o apego do ego e a dependência com amor.
Não se pode amar
alguém em um momento e atacar essa pessoa no momento seguinte.
O verdadeiro amor
não tem oposto.
Se o seu “amor” tem oposto,
então não é amor, mas uma grande necessidade do ego de obter um sentido mais
profundo e mais completo do eu interior, uma necessidade que a outra pessoa
preenche temporariamente.
É uma forma de
substituição que o ego encontrou e, por um curto período.
fonte: Universo Natural
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário