OS MATERIAIS DO CÍRCULO
CARMESIM
Série do Kharisma
SHOUD 1: “Kharisma 1” –
Apresentando ADAMUS, canalizado por Geoffrey Hoppe
Eu Sou o que Sou, Adamus of Sovereign
Domain.
Bem-vindos ao encontro de hoje. Para
os que conseguiram voltar, bem-vindos novamente. [Adamus ri.] Eu sempre me
impressiono. Sempre me impressiono. Não sei se vocês são teimosos, obstinados
ou não têm nada melhor pra fazer num sábado, à tarde, mas bem-vindos novamente,
caros amigos.
Tem uma placa no Clube dos Mestres
Ascensos, bem quando se entra pela porta, que diz: “Eu desisti de tudo e não
espero nada em troca, exceto eu mesmo.”
Além da
Personalidade
Todo Mestre Ascenso passa por um tipo
de puberdade espiritual, quando desiste de tudo. Ah, não só do dinheiro, dos
bens ou do carro, mas da sua casa, do seu trabalho, da sua família. Mas, quando
se chega nesse ponto, realmente se desiste é de tudo que vocês conhecem como
sendo vocês – uma das coisas mais difíceis que vocês ou qualquer humano que
desperta fará. Certamente, porque sempre há um desejo de melhorar essa
personalidade, de se melhorar. Vocês fazem isso através do seu guarda-roupa, do
trabalho, do status na comunidade, da relação que têm consigo mesmos.
Sempre tentam se definir de um modo novo e interessante. Mas, no final das
contas, tudo desmorona. Ou é destruído ou é liberado graciosamente.
Graciosamente.
E é isso que espero que vamos fazer em
nossa próxima série, esta série, cujo nome direi a vocês daqui a pouco. Hum.
[Algumas risadas] Vou deixar a expectativa crescer mais um pouco.
Mas, na verdade, há todo esse negócio
de ir além da personalidade. A mente não consegue sondar. Não pode. A mente
tenta justificar, de certo modo, dizendo: “Tudo bem, vou ser um pouquinho menos
eu.” Mas vocês não podem, é um jeito ou o outro. A mente diz: “Vou me livrar
dos maus hábitos.” Mas vocês vão descobrir – e isso vai ficar gravado –, vocês
vão descobrir que, de fato, os maus hábitos têm lhes servido muito bem. É com
os bons hábitos de vocês que eu me preocupo. [Risadas] É sério. Esses são os
hábitos, são as coisas que vocês fazem que consideram como virtudes, e que
vocês defendem. São as coisas a que vocês se prendem. E, mesmo quando eu tento
tirá-las de vocês, arrancá-las à força, vocês se agarram a elas.
Os maus hábitos, claro, vocês não
gostam deles. Tentam se livrar deles, tentam vencê-los. [Ele está falando para
a câmera.] Eles representam seu próprio campo de batalha do poder dentro de si.
Obrigado. [Ele agradece ao público que assistindo online.] Então, não
são os maus hábitos que me preocupam. E sim o que vocês consideram bons
hábitos, os blocos de construção da autoestima, da personalidade.
Vocês estão passando por uma mudança
muito engraçada – heh, engraçada pra mim –, uma mudança engraçada do que chamam
de personalidade, identidade, para algo que é como um grande abismo. Não é, mas
vocês precisam se aproximar disso como se fosse um abismo. Vocês têm que se aproximar
disso sem saber o que vem depois. Do contrário, sua personalidade vai tentar se
agarrar a isso e moldá-lo à imagem que gostaria de ter. E, como vocês
descobriram, essa imagem que vocês gostariam de ter de si mesmos é
inatingível... totalmente inatingível.
Ainda assim, vocês continuam tentando
obtê-la. Continuam correndo atrás dela. Posso lhes dizer agora mesmo – e é um
recado pra vocês, obviamente, não pro resto do mundo –, vocês não vão
conseguir obter essa imagem. Então, parem de tentar. É por isso que não sou fã
de metas, planos e programas. Tudo isso é para os mortais. Heh. [Risadas de
Adamus e da plateia] E, quando digo mortais, não estou falando do corpo físico.
Estou falando daqueles que se prendem a ilusões, daqueles, digamos, que se
prendem a impressões do que a vida é e de onde eles se enquadram. E é assim a
vida da maioria das pessoas – tentar se enquadrar, constantemente fazendo esta
pergunta: “Onde eu me enquadro? Como eu me enquadro?” E aquela temida pergunta
de todos os tempos: “Quem sou eu?”
Nunca mais perguntem isso. Assim que
sentirem que essa pergunta “quem sou eu?” está vindo, seja no contexto em que
estiver inserida, qualquer que seja a forma, assim que sentirem, respirem bem
fundo e digam: “Eu Sou o que Sou. Cale a boca!” [Algumas risadas]
Notícias de Sam
Vamos começar a sessão de hoje falando
um pouco sobre Sam. [A plateia faz “ooh”.] Ooh. Sam (Encarnação atual de
Tobias).
São 15 anos de Círculo Carmesim e, por
mais estranho que pareça, Sam tem 15 anos. Não é uma coincidência? Talvez não.
Não, nem um pouco.
Então, Sam tem 15 anos agora. Imaginem
um instante como era quando vocês tinham 15 anos. Essa era a parte ruim de que
falei antes. [Adamus ri e alguns na plateia também.] É uma idade difícil, a de
15 anos. Vocês estão entre lá e cá. Vocês ainda não são adultos, mas não são
crianças. Não têm idade pra dirigir, mas parecem idiotas andando de bicicleta.
[Risadas] Não têm habilidade nem mesmo sabedoria, ainda, pra levar a vida, mas
estão tentando. Acabei de ouvir Cauldre dizendo que, nessa idade, ele achava
que sabia de tudo. Assim como muitos de vocês. Os pais não sabiam nada. Ele
achava que entendia o que era... “legal” e os pais, nem um pouco.
Mas é uma idade muito estranha, a de
15 anos. Os garotos quase saindo da puberdade e as garotas olhando pros garotos
dessa idade, pensando: “São umas crianças...” [Adamus ri.]
Aqui, Sam está com 15 anos e leva uma
vida bem interessante. Na verdade, ele não teve bem uma vida, porque, por
muitos, muitos anos, ele não passava de um corpo concha. Dá pra imaginar? Ser
só uma concha. Como uma caixa de papelão vazia. Só esperando alguém colocar
alguma coisa lá e enviar pelo correio. [Algumas risadas] Obrigado. Pensei que
ia ter luz de aplauso ou de risada... [Ele comenta com Linda, sobre o novo espaço.]
LINDA: Posso usar o tablet.
ADAMUS: Tá. Então, ele tem 15 anos e
está nesse estado intermediário, mas por muitos anos ele foi realmente um corpo
concha. Sem a infusão ainda de uma energia plena ou consciência de si mesmo, de
Tobias.
Depois, quando ele, quando Tobias, a
essência de Tobias, começou a ocupar esse corpo, ele começou a desenvolver sua
própria identidade. Mas sempre houve algo dentro dele, uma resistência para se
identificar, para desenvolver uma personalidade como vocês têm; sempre uma
relutância para fazer qualquer coisa que o trancasse em determinado papel, ou
modo ou identidade de si mesmo.
Agora, é interessante observar que a
jornada de Sam também é a jornada de vocês. Muito diferente. Vocês não eram
corpos conchas; alguns se transformaram nisso, mas não eram no início.
[Risadas] Não vocês, é claro. Nenhum de vocês. [Adamus ri.]
Bem, de fato, há uma verdade nisso,
porque parte de vocês se afastou por um tempo. Parte de vocês foi dar uma
volta. Não que algo ou alguém entrasse no lugar. Mas foi muito confuso, esse
tempo de puberdade espiritual. Tão confuso que vocês não sabiam o que fazer.
Vocês literalmente se afastaram por um tempo.
E, quando fizeram isso, descobriam que
seus recursos, sua abundância, mesmo seu entusiasmo, seu desejo pela vida
pareciam ter ido embora. Mas vocês não conseguiam mais, não conseguiam fazer
mais a mesma coisa indefinidamente. Vocês sabiam que isso não estava em
ressonância com vocês. Sabiam que não ia levá-los a lugar algum que quisessem
ir, mas não sabiam o que fazer.
É bem parecido com atravessar a
puberdade para uma criança. Sem saber muito bem o que fazer com o corpo. Os
pensamentos mudando. Tudo mudando. Então, muitos de vocês se afastaram.
Interessante observar que vocês, na
verdade, tentaram pular mais fundo. Tentaram ativar uma velha paixão, e
simplesmente não funcionou. Havia aquela resistência interna, eu diria, uma
inteligência divina dentro de vocês, que dizia: “Isso não vai dar certo.” E, de
certo modo, vocês jogaram as mãos pro alto. Vocês se entregaram. Vocês se
tornaram sua própria concha.
O corpo ainda respondia. A
personalidade ficou no piloto automático. Era capaz de funcionar, falar. E, de
certo modo, no piloto automático, tentava se reconstruir ou se reidentificar.
Isso deixou vocês malucos, completamente doidos. E, então, vocês fizeram aquela
pergunta que pedi que não fizessem mais. Vocês viviam se perguntando: “Quem sou
eu?” Vocês entravam no armário, tarde da noite, quando pensavam que eu estava numa
festa na França e diziam: “Mas quem sou eu? Quem sou eu? Querido Deus, querido
alguém, exceto Adamus, quem sou eu?” [Risadas]
E, então, vocês iam escondidos até
cartomantes. Sei que fizeram isso. Eu vi. Sei que tinham vergonha. Vocês se
sentiam culpados e infelizes, e deveriam. Mas vocês iam escondidos até um
sensitivo, um vidente, quiromante, qualquer coisa. Qualquer coisa, exceto vocês
mesmos. Qualquer coisa, exceto vocês, na verdade, escarafunchando dentro de
vocês, porque machuca e, até certo ponto, ainda machuca. E, até certo ponto,
meio que entendo por que vocês saiam escondidos, tentando me enganar. [Risadas]
Vocês iam a cartomantes, porque havia um desespero. Vocês não sabiam mais o que
fazer e pensavam, certamente, que alguém, em algum lugar, teria a resposta.
E, então, o que aconteceu? Bom,
conhecemos essa história. Nem preciso criar uma para o Memórias de um Mestre,
mas vou. Vocês iam sorrateiramente falar com esses sensitivos e ficavam ainda
mais confusos. Por um tempo, eles deram a vocês uma certa identidade. [E ele
fala com alguém na plateia.] “Ah, sim, você foi uma princesa no Egito.” [Ele
olha bem pra pessoa.] Bem, de fato, você foi, mas essa não é a questão.
[Risadas] Desculpe. Tenho que remover isso. Você nunca lembrará. É como no
filme Homens de Preto – Bzzzzt! – e não consegue
lembrar mais. [Risadas] Ah, eu assisto os filmes bobos de vocês. [Adamus ri.]
Então, eles deram a vocês uma infusão
temporária de identidade. Vocês a reconstruíram. Vocês se sentiam bem por
alguns dias e, aí, o quê? Woosshhh! A grande queda. Grande
queda. Mas fugi do assunto aqui. Estamos falando do Sam, ou estamos falando de
vocês? Hummm. Hummm.
Então, Sam, 15 anos, muito
interessante. Nunca realmente desenvolveu uma personalidade. Alguns diziam que
ele era meio tapado. Outros diziam que ele era meio chato. E outros, que ele
era totalmente desligado, que não se ligava a nada, que estava sempre com seus
devaneios, e realmente estava. Ele estava passando por um processo muito
importante dentro dele.
Ele estava aprendendo as habilidades
da vida, mas não muito bem. Sam, 15 anos, não é um aluno excelente. Não. Como a
maioria de vocês. [Algumas risadas] Um B era considerado muito bom. Era dia de
celebração na casa dele. Um C era aceitável. Não é particularmente esperto, mas
incrivelmente intuitivo.
Quando ele sai da cabeça, quando para
de tentar entender as estruturas, os padrões, quando para de entrar na mente e
na lógica, é incrível. Ele pode resolver qualquer coisa rapidamente. Ele não
precisa conhecer os fatos e os números.
Aos 15 anos, Sam não está interessado
em ir para a universidade. Provavelmente, irá, por um curto período de tempo, e
daí vai ficar incrivelmente entediado com todo aquele... bem, os ensinamentos
chatos que, de fato, têm pouquíssimo a ver com a vida real, com a
verdadeira alegria da vida. Não é particularmente um ótimo estudante, mas é
incrivelmente intuitivo, como muitos de vocês são.
A diferença é que Sam não tinha 20 ou
30 anos de programação encobrindo essa intuição. Sam foi deixado relativamente
limpo e claro.
Mesmo seus pais, agora divorciados,
eram ambos professores universitários, não entendiam Sam. Estou falando de Sam
ou de vocês? Eles realmente não entendiam ele – vocês – muito bem, e então meio
que o ignoravam, o que proporcionou a ele muito tempo pra ficar com ele mesmo.
É interessante, aos 15 anos agora, Sam
está no finalzinho da puberdade e agora nós podemos falar mais sobre ele. Meio
que deixamos ele sozinho nesses anos mais sensíveis da puberdade. Vamos falar
cada vez mais sobre ele, porque ele sente essa conexão profunda com cada um e
todos vocês, assim como Tobias sentia e ainda sente.
Ele sente uma conexão. Ele não sabe o
que é ainda, e não se importa de saber exatamente o que é. Não se importa de
saber sobre essa coisa chamada Círculo Carmesim, os Shaumbra e esses detalhes,
porque ele sente. E é isso que ele está deixando vir de dentro dele. Ele sabe
que tem alguma coisa aí.
Ele sabe que tem... acho que vocês
diriam, suporte, hospitalidade, aceitação, compaixão. Ele sabe que está aí, mas
não sabe exatamente onde é. Mas ele não se importa, e esse é um ponto muito
importante. Ele não precisa conhecer os detalhes. Na realidade, de certa forma,
isso tiraria um pouco da riqueza que ele está sentindo no momento, porque, se
ele de repente redescobrisse o Círculo Carmesim e os Shaumbra, isso traria
muitos detalhes. Mas, no momento, ele está sentindo a riqueza de cada um e
todos vocês. É.
Agora, eu não me surpreenderia...
Cauldre está filtrando um pouco aqui, então, vamos tirá-lo do caminho. Mas eu
não iria ficar surpreso se ele começasse a falar com alguns de vocês, se
conectar com alguns de vocês.
Ele está trabalhando numa fazenda
neste verão, e está adorando. Ele adora trabalhar com a Terra. Não há muitos
animais na fazenda, há mais vegetais e frutas. Mas ele adora trabalhar nesse
ambiente, sair tocar a natureza, observar as coisas crescerem, ver a beleza da
vida. Ele está com alguns amigos que saíram da cidade, que trabalham nas
fazendas, e está encontrando uma paixão. Paixão que nunca sentiu antes. Seu Kaiko.
E isso não vem só das plantas e do solo ou da hospitalidade quando anoitece,
mas ele está sentindo algo dentro dele, algo que está se abrindo.
Ao mesmo tempo, ele também está
sentindo a sensualidade da vida. Ele está começando, digamos, a sentir aquela
bela sensação sexual surgindo. Com alguns colegas da escola, ele viu – muitas
vezes – a Internet e a pornografia. Nunca ligou muito pra isso. Na verdade, pra
ele, é muito confuso, porque ele sente a energia. Ele sente o abuso e o consumo
energético que ocorre e fica se perguntando, pensando, onde está a beleza nessa
coisa de intimidade, de sexualidade. Ninguém fala sobre isso. Ou o sexo é algo
do mal ou é algo proibido, ou está nessas referências pornográficas. Então, ele
está muito confuso com isso no momento, de por que outros humanos não estão
falando de sexualidade de forma sagrada, de uma maneira bonita.
Agora, tem gente que fala, é claro,
mas, para a consciência de massa geral, ou é culpa e vergonha ou é algo
obscuro, decadente e que consome energia. Isso, juntamente com o trabalho na
fazenda, está trazendo inspiração pra ele, neste momento, para o que ele vai
seguir mais adiante na vida. Está se desenvolvendo bem agora.
Sam é alto e o que consideram bonito,
mas o surpreendente é que ele não se parece mais com seus pais. Ele se parecia
quando era novinho. Mas depois que passou por todo esse processo de puberdade,
ele fez algo brilhante, algo que venho pedindo a cada um de vocês que faça:
abrir mão da biologia ancestral. Ela não pertence a vocês. É alugada. É
herdada.
Ele nunca ficou realmente muito tempo
com a biologia ancestral. Ele usou partes dela, atributos dela pra nascer num
corpo físico. Mas, durante a puberdade, ele passou por uma fase muito
interessante, quando ele realmente a liberou. Ele não sabia que estava fazendo
isso. Mas ele, de fato, num nível muito elevado, liberou a biologia ancestral.
Ainda restam alguns traços dela, mas
ele não se parece com os pais; é muito bonito, alto. Claro que tanto homens
quanto mulheres se sentem atraídos por ele. E não é só pela sexualidade física,
mas por causa da personalidade dele ou, ouso dizer, da falta de personalidade.
Sam é muito afetuoso, muito sensível,
mas, como vocês, ele acha que as coisas o afetam. Ele precisa se isolar. Ele precisa
se afastar das coisas, e é por isso que, neste verão, trabalhar na fazenda é o
ideal pra ele.
Sim, ele já teve relação íntima com
mulheres. Fez sexo, mesmo que ainda seja muito novo, mas foi de um jeito muito,
muito bonito. Ao contrário, bem, particularmente pra muitos de vocês – vou
fechar os olhos aqui –, mas pensem quando vocês tinham essa idade, sem ter
realmente qualquer real sensibilidade ou percepção, a falta de jeito ou... a
pressa... [Adamus ri.] Tá, tudo bem. Seguindo em frente. [Algumas risadas]
Então, Sam, repito, é muito talentoso
artisticamente, muito talentoso, mas não tem ainda nenhuma manifestação real
que expresse isso. Então, a melhor coisa que aconteceu a ele, por um bom tempo,
foi o verão na fazendo, onde ele vai descobrir tantas coisas, como tantos de
vocês descobriram quando tinham essa idade.
Falamos um pouco de Sam. Manteremos um
contato mais próximo agora que ele está saindo da puberdade.
Puberdade
Espiritual
Falando de sair da puberdade, da
puberdade espiritual que tantos de vocês estão vivenciando, isso é uma coisa
esquisita. Vocês estão saindo de uma personalidade muito densa – uma
personalidade que foi desenvolvida ao longo de muitas, muitas, muitas
existências – e agora ela está se dissolvendo.
Há uma resistência. Vocês tentam se
prender a ela de muitas formas. E, muitas vezes, como acho que seria natural,
vocês querem liberar algumas coisas sobre o eu e depois enfocam ou desenvolvem
outras coisas sobre o eu.
E, basicamente, no desenvolvimento espiritual,
particularmente nessa parte do processo de puberdade, enquanto ele vai chegando
ao fim, vocês percebem que deixaram ir algumas coisas e percebem que é como se
fossem as muitas e muitas camadas da cebola, da casca da cebola, que vocês
tiram, tiram e tiram. Vocês chegam ao ponto de perceber que não param de
descascar e descascar, e dizem: “Quando será que essas camadas vão acabar?”
Quando vocês realmente chegarem nesse
ponto de ficarem enjoados de descascar as coisas, absolutamente esgotados
disso, é quando tudo, pode-se dizer, explode, se dissolve, se desintegra, vai
embora.
É um processo assustador, porque,
repito, a maioria de vocês entra nesse pensamento de... E existem dois níveis.
Havia um desejo interior implícito pelo que chamam de espiritualidade, a
compreensão do Eu ou de Deus, a descoberta do verdadeiro Eu. Vocês sempre
tiveram essa tendência implícita, mas vocês ainda não percebiam realmente o que
era isso. Vocês não conseguiam necessariamente... articular isso. Vocês não
eram capazes de dizer: “Bem, lá no fundo, há esse desejo profundo.” Foi
justificado em outros níveis, particularmente o mental, que dizia: “Estou cheio
e cansado da minha vida. Quero que algumas coisas mudem.” Ou: “Quero que as
coisas melhorem.”
E, noutro nível, vocês estavam aqui
dizendo: “Eu quero mais abundância. Quero ficar mais jovem. Quero ser mais
inteligente. Quero alcançar minhas metas.” Então, isso acontecia em cima,
enquanto, por baixo, havia um desejo profundo de se conhecer de maneira
autêntica, verdadeira. Essas duas coisas são conflitantes de várias formas,
porque a personalidade não quer se ver destruída. De jeito nenhum. A
personalidade quer se aprimorar. Foi programada para se aprimorar ao longo das
existências; programação e mais programação – aprimorar a inteligência,
aprimorar a abundância, aprimorar a aparência, aprimorar a capacidade de fazer
amigos e conquistar os outros e todas essas coisas. Então, a personalidade, a
identidade não consegue assimilar o fato de que ela vai realmente se dissolver.
No entanto, por baixo, tem algo que
diz: “Glória, aleluia. Já é hora. Quando isso vai acontecer? Quando vamos
desvendar essa charada em que nos metemos? Quando vamos seguir para além dos
jogos e chegar na autenticidade?”
Bem, daí, a mente pula e diz: “Ah,
sim, autenticidade. É isso.” Porque sua mente sentia alguma coisa, a
personalidade sentia: “É, autenticidade.” E ela tenta, então, ser autêntica, e
não consegue. [Alguém ri.] Não consegue. E é engraçado até certo ponto, porque
vocês tentam ser autênticos com relação a uma coisa que não é, em absoluto,
autêntica. Não é ruim, mas não é autêntica. Não é quem vocês realmente são.
Corpo de Luz
Sintam a si mesmos um instante. Sintam
a si mesmos, o seu corpo, os seus pensamentos, o seu eu. O que está na
superfície, o que é percebido pelos outros, o que é projetado – não o que
realmente está lá dentro, mas o que é projetado – é uma velha biologia.
Nós vamos trabalhar muito mais com o corpo de luz. De fato, não vamos trabalhar
com ele. Vamos permitir o corpo de luz.
Vocês têm isso, e sei que alguns de
vocês estão muito frustrados, porque – anotem o que estou dizendo –, porque
vocês estão tentando fazer o corpo de luz a partir da sua velha mente humana, e
os dois não funcionam muito bem juntos. Vocês estão tentando usar a sua
personalidade, o seu conceito mental do que o corpo de luz deve ser para trazer
o corpo de luz. Tudo que estão fazendo é arruinando o velho corpo. Vocês estão
causando um conflito com o seu velho corpo, porque estão pensando em como fazer
isso.
Vocês têm um conceito de que meio que
vão caminhar com os dois pés fora do chão, e vão ficar brilhando difusamente
como luz de neon numa noite de nevoeiro e só bzzzt! bzzzt! bzzzt! [Risadas]
Não tem nada a ver com isso! Absolutamente nada. Então, antes de podermos fazer
um monte de coisa com o corpo de luz, vamos nos livrar de um monte de
pensamentos sobre o que é um corpo de luz.
É interessante. Vocês estão em
conflito. Vocês dizem: “Bem, sim, mas eu só tenho um desejo para um corpo de
luz. Estou cansado deste corpo humano. Está ficando mais velho a cada minuto,
mais pesado e mais desequilibrado.” O que vocês estão sentindo num nível bem
profundo... e é por isso que falei de Kaiko, da paixão interior, desse
fogo ardente interior. Falei sobre isso no mês passado porque é esse Kaiko,
essa paixão, esse saber inexplicável, desconhecido que está, de fato, trazendo
o corpo de luz.
E, então, a cabeça de vocês assume
isso e dá todas as razões pelas quais vocês querem seu corpo de luz, e eu sei
que alguns por aí já estão começando a escrever seus livros sobre o corpo de
luz, sem terem nem uma pista do que ele é. E vocês só vão atrapalhar outras
pessoas com suas impressões incorretas sobre o corpo de luz. Nós chegaremos lá,
e chegaremos apesar de vocês, porque há esse saber interior profundo de que
essa biologia realmente não é de vocês. Então, livrem-se de todos os truques,
todos os artifícios e tudo que pensaram pra esse livro que estão prestes a
escrever e aulas que vão dar sobre o corpo de luz. Larguem isso por enquanto, até
que realmente entendam o que é o corpo de luz, até que realmente entendam e
sintam o Kaiko – o desejo ardente, ardente, ardente.
Essa chama de Kaiko, como eu
disse, se estiverem nela, se a estiverem permitindo, é um fogo frio; “frio”,
porque não vai queimar vocês. É um fogo de transmutação e o verdadeiro fogo de
transformação ou da alquimia é uma chama fria. Mas, se ficarem ao lado dela,
tentarem manipulá-la e tentarem adaptá-la em sua personalidade atual, ela
queimará como o inferno. Digo, como o inferno, o verdadeiro inferno. Queimará
de montão.
Assim, trata-se de entrar nessa paixão
e permitir. Mas eu me desviei do assunto novamente. Hum.
Então, esse corpo de luz e sua
biologia, isso vai acontecer naturalmente. Estão entendendo? Está acontecendo
naturalmente. É isso que vocês estão sentindo. É por isso que me refiro ao Sam
agora, dizendo que ele não é tão esperto, mas, ah, ele é sábio e intuitivo, no
momento, como quiserem chamar. Ele não pensa; ele permite.
Além da
Identidade e Validação
Então, seguindo a mesma linha desse
término da puberdade espiritual, há essa tentativa de melhorar ou desenvolver
sua personalidade. E, repito, volto para as razões pelas quais não sou
favorável a planos, programas e metas. Tudo que isso faz é intensificar ou
adensar sua personalidade. E há esse desejo dos humanos de fazer isso – se
intensificarem enquanto alguma coisa, com alguma coisa. É por isso que formam
grupos de afinidade. Pertencem a clubes e associações, para que possam se
identificar. Estão constantemente tentando se aprimorar.
Bem, nós vamos nos liberar, e pode ser
assustador. Bem, vocês tiveram várias experiências com isso até agora. Pode ser
assustador, às vezes, realmente liberar essa coisa chamada personalidade.
Mas a personalidade, a coisa com que
vocês se identificaram, a qual se conectaram, que validou vocês, não é mais
válida. Vocês percebem, toda hora, o que acontece quando as pessoas precisam se
validar – sabem como é, sair por aí, na vida cotidiana, e serem constantemente
invalidados pelas coisas –, então, vocês estão, constantemente, tentando
se validar. Vocês tentam colocar as peças no lugar e as peças do “quem sou
eu” – você é uma mãe ou é um pai; você é um executivo ou um motorista
de táxi; você tem essa idade ou aquela; você é inteligente, você é burro
– e isso não importa. Não importa. Ao se validarem, não faz muita
diferença dizer: “Sou inteligente e sou burro.” Pelo menos, é uma validação ou
uma identificação, se diz: “Eu tive uma infância ruim; eu tive uma infância
ótima. Eu sou bonito; eu sou feio.” Tudo é validação, mesmo que seja uma
validação negativa.
Esses são os ganchos que vocês colocam
nas coisas pra se identificarem. E, quanto mais se identificam, mais vocês se
associam a outras coisas, melhor se sentem por um tempo. Mas então isso começa
a se desgastar, e aí vocês surgem com um novo plano, programa ou meta, ou o que
for.
Não me entendam mal. É maravilhoso
expressar o ser criativo que vocês são. Mas, às vezes, esses planos e programas
não são meios de se expressarem, mas apenas uma forma de se validarem, ou, às
vezes, uma forma de se distraírem de si mesmos.
Vamos entrar num belo período agora
de, verdadeiramente, liberar a personalidade. Não estou falando de matar a
personalidade ou de aniquilá-la, mas liberar todos esses pontos de conexão, os
pontos de validação de quem vocês são.
Agora, provavelmente, vocês tenham
reparado que, ultimamente, houve ocasião, talvez muitas ocasiões, que tiveram
alguns sonhos muito interessantes, intensos, bizarros. Vocês tentam dar sentido
a eles e eles não fazem nenhum sentido. Não são sonhos proféticos. Não têm a
ver com o que está acontecendo no mundo nem com o que vai acontecer a vocês.
São, literalmente, coisas que estão acontecendo na sua vida.
Vocês, através desse processo de
tentar validar sua identidade, vocês criaram mais e mais aspectos, e vocês já
tinham muitos, pra começar. Mas vocês criaram ainda mais aspectos.
E foi interessante. O entendimento da
aspectologia (Aspectology) é muito,
muito importante, mas também chega um ponto em que vocês se tornam meio
obcecados com isso. E, contrariando o que Tobias disse originalmente, vocês
tentam controlar esses aspectos, como se eles fossem um bando de cachorrinhos
ou como se fossem seus filhos.
Ou vocês os temem, como se eles
tivessem mais poder do que vocês. Ou tivessem condição de ser mais do que
vocês, talvez seja uma explicação melhor. Muito interessante e,
particularmente, seria uma discussão psicológica espiritual muito interessante
de como o entendimento da aspectologia, de fato, cria mais aspectos, por um
tempo, e, de fato, cria, eu diria, um medo dos aspectos ou do ser criador.
Imaginem isto – seria um bom filme ou livro de ficção científica: o ser
criador, começando a entender os aspectos que tem de si mesmo, na verdade,
entrega o poder ou sua condição de ser a um dos muitos aspectos de si ou a
muitos deles. Em outras palavras: “Meus aspectos sombrios são muito poderosos,
têm mais condição de ser do que eu.” E isso acontece. Vi acontecer com muitos
de vocês. Não vou olhar pra ninguém. Vou olhar para a câmera. Vi acontecer aí
fora. Vocês dão mais condição de ser, mais autoridade, mais identidade a alguns
desses aspectos como se eles fossem mais inteligentes do que vocês ou mais
talentosos do que vocês, ou mais poderosos. É um fenômeno interessante, porque vocês são
o ser criador de cada um e todos esses aspectos.
Talvez haja um desejo escondido, ou
esperança, de que um seja melhor do que vocês. Uma esperança do tipo: “Deus,
espero que haja algo melhor que isto; então, talvez, haja um aspecto que seja
mais magnífico que eu.” Ou mesmo, de maneira deformada ou distorcida: “Mais
poderoso do que eu. Tão sombrio que seja mais grandioso do que eu.” Um tipo de
desejo distorcido de que haja algo melhor do que vocês mesmos, porque vocês não
são felizes com esse eu. Bem, porque é uma personalidade que não é vocês.
O corpo, é claro, é fácil de entender,
quando digo que ele não é vocês. Vocês dizem: “Bom, tudo bem. Eu pareço com a
minha mãe. Não quero parecer com a minha mãe. Quero parecer com o meu pai.”
Então, todo mundo se prontifica, quando falamos de liberar sua biologia
ancestral. “Bom, dane-se. Já era hora.” Mas afirmo que também já é hora de
reconhecer que essa personalidade não é realmente vocês. Esquisito. É claro. A
mente pula e diz: “Bem, quem é, então?” Ninguém. Mas não é o autêntico vocês.
Não é o verdadeiro vocês.
Eu senti, ouvi vocês se perguntando
ultimamente, e uma das grandes perguntas que vocês se fazem é: “Será que sou
autêntico? Será que estou sendo verdadeiro?”
Quando vocês eram mais jovens,
particularmente para aqueles que tiveram um certo histórico religioso, era
assim: “Será que estou sendo bom ou mau?” Ou, se acreditavam em Papai Noel:
“Fui bom ou fui mau?” E, então, agora, isso foi substituído por: “Estou sendo
verdadeiro? Estou sendo autêntico comigo mesmo?” Bem, é claro que não! Claro
que não.
Eu quero que vocês deem uma olhada na
sua personalidade. Estou falando da fachada. Estou falando da vitrine. Não
estou falando da sala dos fundos. Chegaremos lá depois. Mas estou falando dessa
fachada que vocês construíram. Ela se baseia em quê? Bom, ela se baseia, em
parte, na sua bagagem, sua educação, em outras palavras, no ambiente, nos seus
pais, nos seus irmãos e nos seus professores. Ela se baseia nisso. Não
realmente em vocês.
A sua personalidade está baseada num
monte de reações a circunstâncias do passado que vocês, de fato, nem captam
verdadeiramente com o seu ser inteiro. Falamos sobre isso muitas vezes. Vocês
veem um fragmento do que aconteceu no passado. Mas vocês pegam esse fragmento e
o incluem no desenvolvimento da sua personalidade, colocam em seu eu e, então,
vocês adaptam isso e dizem: “Bem, esse sou eu.”
Vocês pegam coisas que aconteceram a
vocês na vida e, simplesmente, as aceitam sem realmente entender o que
aconteceu, ou, devo dizer, sem extrair a sabedoria. Arranquem os medos, os
detalhes, os traumas e tudo mais, e, simplesmente, extraiam a sabedoria. Temos
muita extração de sabedoria pra fazer aqui. E vocês pegam coisas que estão
voando do lado de fora. As notícias – vocês as assumem como suas.
E, a propósito, todo esse processo
pelo qual vocês estão passando... E, obrigado, Marty, pela deixa. Ele bocejou
– “Aghhh.” Todo esse processo está cansando vocês, e também é chato
falar sobre ele. Não seria melhor cantar? Mas está cansando vocês e, então,
vocês pensam em todo esse desenvolvimento da personalidade indo agora ladeira
abaixo, nesse descarrilhamento da personalidade. É como se vocês estivessem na
puberdade. Lembram quando tinham 13, 14, 15 anos? Vocês não conseguiam dormir o
suficiente. E não conseguiam se alimentar o suficiente também, mas não
conseguiam dormir o suficiente. Estavam sempre cansados, sempre se sentindo
anêmicos, sempre se sentindo sem energia, fora naqueles arroubos ocasionais de
energia, com pensamentos e experiências sexuais. Mas, fora isso, era...
[Algumas risadas] Estou falando mais para os meninos. Os meninos estão rindo.
Os homens. Devo dizer homens.
Então, no momento, vocês estão,
particularmente, muito cansados. Aí, o que vocês fazem? Vocês dizem: “Ahhh,
estou ficando velho.” Aí, o que fazem depois? É tão clássico. [Alguém diz:
“Dormimos.”] Vocês dormem? Não. Vocês dizem: “O que está errado comigo? Eh. O
que eu tenho? Preciso de mais exercício, porque ouvi nas notícias, ou ouvi o
doutor dizer ‘mais exercício’.” Na verdade, vocês não precisam. É sério. Quando
entramos no corpo de luz, vocês vão achar grande parte desses exercícios uma
bobagem total. Realmente são. [Aplausos] Não, realmente são, porque vocês
ouviram em algum lugar: “Tenho que me exercitar e preciso fazer tantas horas
por semana e...” Minha nossa! Que infelicidade de vida.
Então, vocês dizem: “Bom, tenho que
comer diferente...” Vocês estão vendo, é o que vocês fazem. Vocês estão
construindo todos esses atributos, construindo a personalidade. Não. Vocês
estão cansados porque estão passando pela puberdade espiritual. É um processo
muito desgastante. Vocês vão se livrar de toda essa porcaria que vêm arrastando
há um tempão e que não é de vocês. Não é a sua personalidade.
Quando forem pra casa hoje, ou quando
acordarem amanhã, olhem-se no espelho, por favor, porque esse corpo não é
vocês. E essa personalidade? Vocês deveriam estar festejando agorinha mesmo,
pois ela não é vocês! [Risadas] Graças a Deus! Não é. Não é.
Agora, isso levanta muitas questões.
Então, qual é a sua personalidade? Bem, é por isso que falei sobre Kaiko
no mês passado. A paixão. E, outra coisa, vocês não precisam mais ficar se
identificando com as coisas. Não precisam dizer: “Sou um homem de 42 anos, com
1,80m de altura, e sou formado nisso e naquilo.” Essas coisas não são
importantes. Realmente não são. Não são importantes pra onde estamos indo.
São divertidas pra se brincar, quando
vocês percebem que são apenas brinquedos. Realmente são divertidas. E é quando
vocês fazem a verdadeira atuação. Vocês entram na representação do que quer que
queiram ser e, depois, vocês saem do papel. Mas, no momento, vocês não
acreditam que estão atuando. Vocês acreditam que é real. Vocês estão tentando
encontrar mais autenticidade. Vocês continuam ouvindo isto, que vem das partes
mais profundas de vocês: “Estou sendo autêntico? Estou sendo verdadeiro? Estou
sendo genuíno?” Isso fica vindo e vindo, o tempo inteiro. Vocês não são. Vocês
não são mesmo. E essa é a notícia boa.
Então, isso deixa um grande espaço
vazio. Tipo: “Uau, o que vou fazer? Vou preencher isso com o quê? Como vou ser
eu mesmo?” Não é interessante? Em toda essa busca pra serem vocês, nós vamos
tirar vocês de vocês, pra que vocês realmente possam entender quem vocês são.
Grande parte disso – só fachada.
Oh, coisas maravilhosas com relação a
isso; não me entendam mal. Coisas maravilhosas, mas vocês precisam perceber que
é um jogo. É criatividade em ação. Vocês precisam ir além de, simplesmente,
tentar refinar esse eu, esse corpo ou essa personalidade ou essa mente.
A Nova Série
Então, dito isso, gastei muito tempo
considerando como chamar nossa próxima série. Dei uma olhada pra onde vamos, o
que vamos fazer na nossa série. Num momento, eu quis chamá-la de Série de Amor,
e... [Alguém faz “hummm”.] Humm. E conduzir para o amor do Eu. Amor, uma linda
experiência. E, sim, [falando com Linda] pode escrever isso em nossa lista de
“Coisas a Fazer”. Não, não aí. [Ela ia escrever no tablet.]
LINDA: Não nessa lista.
ADAMUS: Não, na sua lista,
na lista de “Coisas a Fazer”. Por favor, precisamos disso – o Livro do Amor. O
Livro do Amor.
LINDA: É claro.
ADAMUS: Amor, primeiro vivenciado aqui
neste planeta. Deus, o Espírito, não conhecia essa maldita coisa de amor até
que vocês o vivenciaram. Tem todo esse negócio de que “Deus é amor”. Deus não
fazia ideia do amor. Como poderia, se nunca tinha vivenciado isso até vivenciar
através de vocês?
Então, pensei em chamar de Série do
Amor, mas é meio fraco. É meio sem graça. É, eu queria algo com mais insight.
Mas é claro que vamos falar de amor, mas não do amor de uma personalidade
dizendo que ama outra, porque isso não é amor. [Linda gruda uma folhinha de post-it
no Adamus; algumas risadas quando ele olha e devolve pra ela.] Tá, você fica
com isso.
O Livro do Amor. Trate de se lembrar,
Linda. Sempre que virem ela, deem um abraço e digam: “Livro do Amor!” [Algumas risadas]
Então, eu queria chamar de Série do
Amor, mas pensei, não, é muito sem graça. Muito fraquinho. Quis chamar de Série
do Corpo de Luz, porque vamos...
LINDA: Quer que eu coloque aqui? [Ela
está se referindo ao tablet, nova ferramenta pra escrever que está no
púlpito de Adamus, em vez do quadro de flipchart.]
ADAMUS: Ainda não. Ah, sim. Íamos
chamar de Série do Corpo de Luz. Mas, pensei, vamos falar do corpo de luz.
Vamos fazer o corpo de luz. E, oh, mesmo dizendo que será divertido e maravilhoso,
também será difícil, a menos que respirem fundo, parem de trabalhar nisso e
deixem de ter expectativas. Vocês o recebem naturalmente. É isso.
Então, pensei, não, não quero chamar
de Corpo de Luz, porque vai gerar estranhas expectativas. Todo mundo achando
que vai ficar lindo, atraente e jovem. E mesmo que isso aconteça, não deveria
ser a razão... [Algumas risadas] É. Por que não? Mas será que essa é a
verdadeira razão pra se fazer isso? [Alguns dizem que não.] Não. Vocês dizem
não, agora, mas sei realmente... Sim. [Risadas]
Mas vamos explorar o corpo de luz. E
pensei, não, isso enviaria um sinal errado, e iríamos atrair... diabos, iríamos
ter de volta algumas pessoas das quais conseguimos nos livrar! [Muitas risadas]
LINDA: Éééé! Uooou!
ADAMUS: Não, não, não, não, não, não.
Não. Não faça isso. Chegamos tão longe.
Então, pensei bem. De fato, consultei
outros no Clube dos Mestres Ascensos. Eu disse: “Sim, é hora de uma nova série
dos Shaumbra. Estou pensando em vários nomes diferentes. Ainda não falei com
Cauldre nem com Linda. Mas como, ah, como devo chamá-la?” E eles também deram
sugestões. E talvez vocês também tenham sugestões a dar. Alguma sugestão?
[Pausa]
Ah, ninguém ousa! [Adamus ri.] Além de
Pete. Pete, como você a chamaria?
PETE: Permitir...
ADAMUS: Série do Permitir.
PETE: ... Minha Ascensão.
ADAMUS: Permitir Minha Ascensão. Eh,
não é ruim.
LINDA: Hum-humm. Oh, oh! Outro.
ADAMUS: Falta meio que uma sonoridade,
entenda. Acho que já estamos cansados de permitir. É tipo: “Oh, droga!” É,
mas...
PETE: Bom, você disse pra permitir,
antes.
ADAMUS: Isso foi antes. Agora, estamos
cansados disso! [Risadas]
PETE: Oh! Eu não estava, mas se está
dizendo. Tudo bem.
ADAMUS: É, como você chamaria?
SUE: A Jornada para Minha Iluminação.
ADAMUS: A série inteira sobre a sua
jornada para a iluminação? Só a sua?! [Risadas] Vamos passar um ano falando da
sua jornada? Acho que não.
Entendo o que você está...
SUE: Mas é pessoal pra cada um.
ADAMUS: A Jornada para Minha
Iluminação. É, veja...
SUE: Ou apenas Série da Iluminação.
ADAMUS: Iluminação. É.
SUE: Isso.
ADAMUS: Já não fizemos isso ou...
SUE: Meio chato.
ADAMUS: É.
SUE: Mais ou menos.
ADAMUS: Não, mas vamos chegar lá.
Vamos chegar lá. Isto é... Cauldre está dizendo que devo dizer... Nenhuma ideia
é ruim. [Risadas com a cara que Adamus faz.]
SUE: Certo.
LINDA: Ohhhh! [A plateia também faz
“Ohhhh!”]
ADAMUS: Estamos chegando lá.
LINDA: Está ouvindo, né?
ADAMUS: O que mais? Outras ideias?
Não, não é ruim. Só é meio... Qual é o próximo passo? O que...
SUE: Bom, o que você tem dito é que...
LINDA: Espere, espere, espere! Fale no
microfone para as pessoas ouvirem. [Sue já tinha devolvido o microfone à
Linda.]
SUE: Você tem dito que vamos passar
pela iluminação... que vamos ter um corpo mais iluminado. Correto?
ADAMUS: Sim.
SUE: Então...
ADAMUS: Possivelmente. Bem...
SUE: Possivelmente.
ADAMUS: Isso.
SUE: Mas que não vamos flutuar por aí
nem ficar piscando. [Risadas]
ADAMUS: Você quer fazer isso agora?
[Mais risadas] O palco é todo seu. Colocaremos música. Podemos também...
SUE: Não, não, não. Nós não vamos
fazer isso.
ADAMUS: Bom, poderiam.
SUE: Você poderia.
ADAMUS: [rindo] Não com este canalizador!
[Risadas]
SUE: Oh!
LINDA: Ohhhh! Ohhhh! O que foi isso?
Ohhhh!
ADAMUS: Um conflito interno. Ele está
tentando me expulsar!
LINDA: Ohhhh! Ouu‼! Uouuuuu! [Risadas,
quando Adamus faz caras e bocas e gestos, como se ele e Cauldre estivessem
lutando.]
ADAMUS: Pfffzzzzz! Voltei!
[Mais risadas] Vou ficar aqui. Ele não vai me expulsar. Eh. Próximo. Próximo.
A série. Como vocês chamariam a série?
LINDA: Caraca.
ADAMUS: Série do Caraca.
MARTY [Caraca]: Série do Vamos Seguir
com Esta Merda! [Risadas e aplausos da plateia] É chamativo o suficiente?
ADAMUS: Gostei.
MARTY: Tem uma sonoridade, não tem?!
ADAMUS: Gostei. É, é um bom nome.
MARTY: É.
ADAMUS: Mas precisamos encurtá-lo um
pouco. Diga em duas ou três palavras.
MARTY: Manda Ver!
ADAMUS: Manda Ver. [Risadas] É, vamos
acabar atraindo as pessoas erradas com esse nome.
MARTY: Verdade. É mesmo, é.
ADAMUS: É, sim.
MARTY: Não queremos voltar pra trás!
ADAMUS: É. Queremos que a plateia
tenha dentes, se entende o que estou dizendo. [Mais risadas, porque o termo, em
inglês, é uma gíria caipira.]
LINDA: Já acabou com ele?
ADAMUS: [rindo] Já. O próximo. Outras
ideias pra depois eu revelar? Sim, como você chamaria?
ALAYA: Difícil fazer frente a esse
“Manda Ver”!
ADAMUS: Sim, sim!
ALAYA: Série da Iniciação.
ADAMUS: Iniciação ao quê?
ALAYA: Iniciação a mais de nós mesmos.
ADAMUS: É. Na verdade, não é ruim e,
na verdade, é bom, mas existem muitas iniciações acontecendo todos os dias no
comércio nova era. Realmente, neste exato momento, alguém está lá fora no meio
do Oceano Pacífico, iniciando algum portal que está cheio de peixe e mais nada.
[Risadas] Mas que eles pensam que estão abrindo alguma coisa. Mas o que gosto
nisso é a autoiniciação, o que se pensaria que mais pessoas estariam
fazendo, mas não.
LINDA: Oooh!
ADAMUS: Estão sempre iniciando outra
coisa que não a si mesmos.
Este pobre planeta – se me
permitem dar o meu sermão –, este pobre planeta, com todos esses trabalhadores
da luz por aí, iniciando tudo, desde coqueiros às pedras no chão, e coisas
desse tipo... Deixem Gaia em paz! Por favor! Parem de fazer iniciações. Vejam,
fazer iniciação é como fazer cocô por todo lugar.
E, entendam, usam iniciação ou
iniciação sagrada e todo o resto, usam como distrações. Enormes distrações pra
que não tenham que fazer a autoiniciação.
ALAYA: Autoiniciação.
ADAMUS: Tá. Eu meio que gosto, mas
teríamos que quantificar. Iniciação de nada além de si. Nada mais. Mas aí
ninguém ficaria interessado, porque querem sair e iniciar alguma coisa. É.
Ótimo.
LINDA: Mas isso faz você se sentir
grande.
ADAMUS: Sei, próximo.
HOMEM SHAUMBRA: Usando a sua palavra, Kaiko.
ADAMUS: Gostei. Eu cheguei a pensar
nisso, e em alguns outros nomes. E se pudermos ter nosso quadro de escrever
aqui. [Linda vai até o púlpito, onde está o iPad.] Não, o quadro de escrever.
LINDA: Oh, aquela coisa grande e
horrível?
ADAMUS: O que é isso?
LINDA: O quadrinho de escrever. Qual
é!?
ADAMUS: Mas como... Como eu vou...
Santa Mãe de Deus! Ela está escrevendo no... Ehh! Ohhh! Mal posso esperar pra
contar isso aos Mestres Ascensos. Estou no céu. Vejam o que temos aqui. Que
dispositivo! Que ferramenta! Podemos mostrar?
LINDA: Coloque na tela [falando com
John Kuderka.]
JOHN (K): Não está conectado.
ADAMUS: Leve pro John. [Linda corre lá
atrás com o tablet.]
Bom, eu tinha pensado em chamar de
Série do Kaiko. E, daqui a pouco, vou passar pra Linda a forma correta de
escrever Kaiko. E cheguei bem perto de chamá-la assim, porque este
ano... E realmente você está na pista certa [falando com o Shaumbra]. Este ano
será sobre essa paixão. Não as falsas paixões. Não as velhas paixões do tipo
que fica tentando encontrar uma coisinha pra animar vocês. Mas estou falando de
paixões ardentes, inflamadas, belas, incríveis, que consomem, que transformam.
Aquela coisa que sempre esteve na superfície, mas que vocês não permitiam que
aparecesse, que substitui a personalidade, que substitui esse negócio de tentar
desenvolver a personalidade. [A plateia ri quando aparece na TV a palavra que
Linda escreveu no tablet: “Bundão!”] Acho que quero meu quadro de volta,
o meu quadro.
Essa é a primeira palavra escrita no
novo dispositivo sobre o qual vou falar aos Mestres Ascensos hoje à noite. E
sabe o que eles vão dizer? “Bem, que tecnologia maravilhosa. O que escreveram?”
[Mais risadas] Vamos apagar isso.
Kaikho, que se
soletra K-a-i-k-h-o. Falei da última vez sobre isso, sobre a palavra Kaikho,
essa paixão interior, soletrada com k-o ou h-o. Mas vamos criar uma palavra.
Por que não? Na verdade, palavras são as coisas mais fáceis de se criar. É só
criar a sua palavra. Embora suas raízes signifiquem “verdadeira paixão
interior”.
Assim, pensei em chamar de Série do
Kaikho, porque vamos lidar com essa paixão. Essa paixão, esse fogo que vai
aparecer e consumir, graciosamente, a sua personalidade, e não construir uma
personalidade melhor em cima da velha personalidade. Vai consumir,
graciosamente, Paul, tudo que você conhecia como sendo Paul. E, quando digo
consumir, não é destruir. Ela não vai... Bem, eu ia dizer que ela não vai matar
você. Eu acho que não vai. [Algumas risadas] Mas ela vai consumir tudo que era
Paul, inclusive o seu nome “Paul”, porque esse não é realmente o seu nome.
Vai consumir, de um jeito bonito e
gracioso, os seus pensamentos. Eu disse antes: “Vejam quem vocês pensam que
são. Olhem-se no espelho.” Vocês são uma composição de uma biologia e de
pensamentos que não são realmente de vocês, pra começar. É por isso que tem
sido tão difícil.
Quanto mais fundo, mais na essência,
nós chegamos, mas perto estamos de concluirmos essa puberdade espiritual. De
fato, quanto mais difícil fica, é porque mais perto da autenticidade verdadeira
estamos. Ela está aí, mas foi aprisionada. Foi aprisionada, assim como foi o
Kaikho. O verdadeiro Eu Sou foi aprisionado, e todo tipo de apetrecho foi
colocado em volta, todo tipo de alarme e essas coisas. Vocês não são isso.
E parece que vocês estão nus, de
primeiro momento, quando o Kaikho começa a consumir isso. Parece que estão nus,
porque vai ficar aquele desejo de se reconstruir, o desejo de se reidentificar.
E durante um período, aproximadamente 21 dias, vocês vão se sentir muito
desconectados. Mas, ao contrário da infelicidade de antes, será, de fato, muito
libertador; um pouco assustador, mas, em geral, muito libertador. Isso
provavelmente vai acontecer neste próximo ano.
Vinte e um dias se sentindo como se
não fossem mais nada, como se estivessem acabados. Virado história. Durante
esse tempo, sua alma vai pegar cada detalhe, cada pensamento, cada experiência
e, como dissemos no Keahak, vai dilacerar tudo. Vai dilacerar os detalhes,
porque eles não têm sentido; vai dilacerar as emoções, porque elas são falsas,
e vai destilar tudo isso em sabedoria.
E, então, neste próximo ano, vamos
aprender a realmente deixar essa sabedoria despontar, porque ela não está
aparecendo no momento. Está noutro lugar. É como se estivesse enterrada.
Pouquíssimas vezes se traz a sabedoria. Mas tem uma coisa que realmente o Sam
aprendeu a fazer. Ele se desvia de todas essas coisas e vai direto para a
sabedoria.
E é por isso, antes de qualquer coisa,
que tudo parece estar dando certo pra ele, a ponto de outras pessoas ficarem
com inveja. Ele simplesmente consegue fazer as coisas, e não é muito esperto.
Vejam, se perguntam a ele sobre história mundial, matemática ou coisas assim,
ele não sabe, e realmente não se importa com isso, não precisa se importar. Ele
entra na sabedoria, essa genuína sabedoria interior.
Então, pensei em chamar de Série do
Kaikho, de verdade. Daí, respirei fundo muitas vezes e me perguntei: “Mas o que
é a essência? O que vamos realmente tentar fazer aqui?”
E foi quando me ocorreu... Pronta pra
escrever na página seguinte? [Ele fala com Linda.] Me ocorreu o nome. Tem a ver
com Kaikho, com o amor do Eu, com permitir, com liberar e com tudo mais que
estamos fazendo para entrar no corpo de luz. Trata-se de uma palavra muito
importante – carisma. Carisma. E eu gostaria de chamar esta série de
Série do Carisma. Isso. Mas vamos escrever com “K-h”. Linda, pode escrever...
não, primeiro assim [do jeito normal]... depois, embaixo, escreva com “K-h”, em
vez de “C”.
Kharisma
Kharisma, de khárisma,
vem da palavra grega “Kháris”. Kháris significa “dar em graça”.
Dar em graça. Dar com graça.
Quando vocês realmente chegarem... A
propósito, tem... Na definição de carisma, normalmente se pensa numa pessoa
carismática. E, em parte, é isso mesmo. Existe esse carisma. Não sabem de onde
vem. Não podem extraí-lo de lugar nenhum. Não pode virar fórmula química. Mas
tenho certeza de que, depois de hoje, alguém vai aparecer com pílulas de
Kharisma, elaboradas especialmente para Shaumbra. [Algumas risadas, e alguém
diz: “Sem glúten.”] É, isso. Acho que eu vou fazer. [Adamus ri.]
Mas, carisma, o que é? Bem, vocês
dizem que é uma pessoa que tem certo brilho, acho eu, certa personalidade.
Políticos que têm carisma, usando a definição padrão, pode atrair pessoas.
Vocês todos conhecem pessoas carismáticas. Quando estão na presença delas, bem,
há uma coisa carismática com relação a elas.
Mas, aqui, vamos usar isso de maneira
um pouco diferente. Não tem a ver só com uma personalidade radiante, feliz. O
Kharisma é a graça que vem de dentro. O Kharisma é esse vocês realmente
autêntico, natural, despontando, sem a personalidade, que não é vocês. É o
verdadeiro vocês. É o Eu Sou sendo expresso.
Agora, haverá uma tendência de sair
correndo e dizer: “Vou desenvolver meu Kharisma. Vou entrar em contato com ele.
Vou ativar...” – é o que deveríamos fazer, uma sessão de ativação do
Kharisma – “Vou ativar meu Kharisma.” Cadê a água, o balde, pra eu jogar? Não.
Não.
Kharisma. Está aí. Já está dentro de
vocês. Já está no interior pronto pra despontar. É o autêntico vocês, aquele
sobre quem vocês ficam se perguntando. Vocês continuam dizendo: “Bom, será que
estou sendo autêntico?” Não, não está. De fato, não estavam. Então, saiam, pra
que sua autenticidade desponte, pra que o verdadeiro vocês apareça.
Você, irmão John (M) – resolvi mexer
com você já que me deu um grande sorriso –, que desenvolvimento de
personalidade interessante. Mas eu olho pra você, digo, eu olho pra quem você
pensa que é, e tenho que rir um pouco, sorrir. Esse não é você. E você sabe
disso, e luta com isso – assim como todos vocês fazem, mas estou mexendo
com o irmão John aqui – e você diz: “Mas eu preciso continuar trabalhar em mim
mesmo, me desenvolvendo, me tornando melhor e saindo em busca de mim mesmo.”
Bem, me faz querer vomitar. Chega disso. Você não precisa fazer nada disso.
Você não precisa fazer nada, John –
ex-John, antigo John. Você não precisa fazer nada além de deixar que o Kharisma
se revele. Ele já está aí. Você não precisa ativá-lo. Não tem que regá-lo. Não
precisa fazer nada com ele, e esse vai ser o desafio. Vocês vão querer fazer
alguma coisa. Vocês vão dizer, a sua personalidade vai dizer: “Que merda, tenho
que fazer alguma coisa com o meu Kharisma. Preciso desenvolvê-lo. Preciso
respirar pra isso.” Não, nada além de deixar que ele se revele. Então, permitir
estava certo. É a Série do Permitir, também, mas é apenas uma das coisas que
vocês farão.
Kharisma é, vocês diriam, essa luz dentro
de vocês. Mas não quero nem chamar de luz. Kharisma é o Eu Sou sendo expresso.
E, uma vez que tirem a poeira, limpem todas essas outras coisas – a biologia
ancestral e a personalidade que não é vocês... Nunca vai ser demais reforçar
isso. A sua identificação, a sua personalidade não é realmente vocês. Foi
construída com tijolos que vieram de terras estrangeiras. Construída de um
jeito aleatório interessante, acho que se pode dizer, de um jeito meio
artístico, criativo, mas vocês estão cansados agora, e eu sei e vocês sabem
disso. Todos nós sabemos. Bom, a maioria de nós sabe.
Kharisma é o Eu natural surgindo. O
interessante sobre Kharisma é que ele já está aí, se vocês o deixarem aparecer.
Vocês não vão conseguir identificar seus atributos e todas as diversas coisas.
Não enviei, psiquicamente, uma
mensagem pra ter meu café com creme?
LINDA: Sim, sim, sim! Eu captei!
ADAMUS: Sei. Mas, enquanto isso, eu
preciso que escreva...
LINDA: Oh… [Risadas]
ADAMUS: Não, não. Vá... É. Minha cara
Linda, você poderia chamar alguém pra fazer isso.
Assim, Kharisma. O importante sobre
Kharisma, e estou um pouco relutante de sequer mencionar isso, porque vai
estabelecer algumas expectativas e, depois, vamos esquecer do Kharisma e eu vou
ter que fazer, da próxima vez, uma sessão de chutes na bunda por causa do
Kharisma. [Algumas risadas]
Kharisma é...
SART: Vai jogar água no carpete de
novo?!
ADAMUS: [rindo] É.
Kharisma é o verdadeiro atrativo. O
verdadeiro atrativo. Livros foram escritos sobre a Lei da Atração.
Interessantes, estão na direção certa, mas tendem a ser muito mentais. Todo
mundo começa a pensar no que quer – jzzz, jzzz, jzzz, jzzz – e
não funciona. Não é muito eficaz. E depois fica todo mundo deprimido, se
sentindo mal consigo mesmo e se identificando: “Não sou muito bom em atrair
coisas. Ninguém gosta de mim e é por isso, porque não consigo atrair nada.”
Não. Vocês simplesmente não estão sendo muito genuínos quando fazem isso. Vocês
estão sendo mentais.
O mental tem pouco ou nenhum Kaikho, fogo, paixão.
Não é autêntico. Cada vez que têm um pensamento, a maior parte deles realmente
não vem de vocês. Noventa e nove por cento deles, quando vocês pensam sobre
alguma coisa, não são sequer de vocês. Mas, ainda assim, vocês fingem que é.
Vocês agem como se fosse. Vocês decretam que é. Então, vamos acabar com tudo
isso e chegar ao que é de vocês.
O seu Kharisma. Não significa que
vocês precisam sair e ser extrovertidos. Não significa que vocês precisam sair
andando pela rua, apertando a mão de todo mundo, contando piada no supermercado.
Não, vocês vão parecer idiotas, se fizerem isso. [Algumas risadas]
Kharisma é um atrativo natural. Atrai
energia naturalmente. Atrai pessoas.
Na verdade, é interessante, porque o
Sam não é muito falante. Não diz muita coisa, mas não precisa. As palavras que
ele diz são claras e ele as fala a partir dele mesmo. Então, ele não sai por aí
balbuciando [dizendo isso balbuciando]. Quando Sam fala, diz poucas palavras,
mas elas são claras e todo mundo escuta. As pessoas não estão só ouvindo ondas
sonoras saindo de sua boca. Estão sentindo o seu Kharisma, e ele tem muito.
Agora, as pessoas dirão, bem, ele é
carismático ou tem atrativos, porque ele é fisicamente atraente, ou porque
ele... Tem algo em relação a ele. Ele tem um sorriso simpático ou um olhar
simpático. Mas as pessoas ficam só tentando justificar, porque não sabem
identificar, não sabem como falar desse Kharisma. Então, ficam tentando
encontrar outras coisas. Ele é carismático porque ele se deixa aparecer. Não
tem todos esses outros pensamentos e não se poluiu com um monte de coisas que
não são dele. Em sua puberdade biológica, ele também passou pela puberdade
espiritual. Ele tem toneladas de Kharisma.
Kharisma – se pegarem a
verdadeira definição – é a dádiva da graça que alguém dá a si mesmo
primeiro, e que é naturalmente dada aos outros.
Kharisma é autenticidade. É o Eu Sou.
Não precisa de personalidade. Não precisa se identificar. Kharisma não precisa
de planos, programas e metas. Não precisa. O humano precisa de metas só pra se
ocupar e se sentir melhor ao atingi-las. O Kharisma não precisa disso.
O Kharisma é vocês. E eu sei que estas
palavras que estou falando agora são só palavras, mas vou pedir a vocês, agora,
que sintam isso nesse pequeno... eh, é um pequeno merabh, mas é mais um
tempo de dez, quinze minutos pra sentirem o seu Kharisma.
Merabh do Kharisma
Assim, se a música estiver pronta. Não
é pra começar enquanto eu não der a deixa.
Respirem bem fundo. E reduzam as
luzes, por favor.
Vocês estão procurando por algo há
muito tempo, algo que vocês sabiam que estava aí, mas que não sabiam como
encontrar. Está encoberto com pensamentos que não são realmente seus, carregado
num corpo que não é seu.
Vamos respirar bem fundo. E peço que
sintam essa coisa chamada Kharisma.
Agora, não pensem nisso, mas deixem
que venha. Não saiam pra procurar, mas percebam que o Kharisma já está aí. Não
o identifiquem, nem mesmo com o nome de vocês. Não é o Kharisma da Tammie. Não
é o Kharisma do John, não é o Kharisma do Stephan. É o seu Kharisma.
Não faz parte da construção da
personalidade. Não faz parte da construção da personalidade.
[Ele faz um sinal e a música começa;
uma seleção de faixas, de PremiumBeat.com.]
Não é outro tijolo na parede. É o que
está por trás da parede.
Não há nada que precisem fazer. Vocês
não precisam ativá-lo.
[Pausa]
Vocês não vão enredá-lo nas histórias
da sua vida.
[Pausa]
O Kharisma, a graça interior, a dádiva
da graça, é a parte autêntica de vocês; essa parte de vocês que só quer ser
sentida. [Ele gesticula pra reduzirem as luzes, mas não notaram.]
Assim, respirem bem fundo. E reduzam
as luzes – obrigado – e aumentem a música.
[Pausa]
O estado natural do Eu Sou é Kharisma.
Ele flui por conta própria, meus
amigos. Não há controle. Não é pra colocá-lo em caixinhas apresentáveis. É
expressão.
[Pausa]
O Kharisma, naturalmente, nunca se
sente inseguro. A personalidade – a sua personalidade – se sente insegura
muitas vezes. O Kharisma nunca está inseguro. Não fica tentando proteger um
corpo nem uma identidade, então, como poderia ficar inseguro?
[Pausa]
Kharisma é como uma radiação. Não está
na mente, de jeito nenhum. Se tentarem pensar no seu Kharisma, vai ser meio
confuso. A mente não consegue entendê-lo.
E, se a gerente da sua personalidade
estiver tentando entender, não vai conseguir. Ele nunca fará parte da sua
personalidade, jamais.
Meio que frustra a gerente da sua
personalidade, porque ela gosta de pegar as coisas e administrá-las, torná-las
parte da comitiva da personalidade.
O Kharisma não tem aspectos, nem
jamais se deixará ter aspectos.
O Kharisma não quer saber de coisas
espirituais, financeiras, nada disso.
O Kharisma flutua, plana, expande,
dança.
[Pausa]
Não carrega detalhes. Não carrega
passado. Não carrega filosofia.
[Pausa]
Não tem tolerância por coisas que não
são autênticas.
[Pausa]
Não pode ser aprisionado nem
controlado nem trabalhado nem ferido.
Seu melhor e talvez único amigo é o
Kaikho. O Kaikho vive na porta ao lado do Kharisma.
Eles compartilham a mesma música.
Eles se compreendem, porque ambos não
têm definição, estrutura nem inibições.
Kharisma, Kaikho, paixão.
A clareza e a graça.
[Pausa]
Este Kharisma não é nada que vocês
possam fabricar. Vocês não podem Não podem melhorá-lo jamais; portanto, peço
que nem tentem. Não tentem melhorá-lo, torná-lo maior, porque isso será apenas
uma personalidade não autêntica jogando seu jogo de makyo.
Kharisma é o coração dos corações. É o
Eu genuíno.
Então, por favor, desistam antes de
sequer pensarem em tentar dominá-lo, controlá-lo, trabalhá-lo ou enganá-lo.
[Pausa]
Vocês fizeram a pergunta já faz muito
tempo: “Estou sendo verdadeiro? Estou sendo autêntico?” Não.
Vocês precisam respirar fundo um
instante. Parem de tentar controlar tudo dentro de si mesmos.
Parem de tentar desviar o curso
natural das águas, o curso natural das energias, e simplesmente deixem que
esse, o seu Kharisma, brilhe, se sobreponha a tudo que vocês identificavam como
sendo vocês até agora – cada pensamento, cada traço de personalidade, cada
falha e cada realização.
Deixem que o Kharisma venha para a
superfície e se sobreponha.
Vocês começam a perceber que era,
verdadeiramente, em vão tentar desenvolver essa personalidade e depois
refiná-la, e depois tentar torná-la imortal, atravessando até mesmo de uma
existência a outra, talvez só com um corpo diferente. Mas vocês tentavam fazer
isso com uma personalidade.
Quando sentem o Kharisma – o seu
Kharisma –, vocês percebem que era realmente em vão. Vocês não precisavam
disso.
Quanta energia foi
aplicada – aplicada para proteger, para moldar, para defender algo
que vocês bem sabiam que não era realmente vocês?
[Pausa]
Mas, ainda assim, esse Kharisma, se o
deixarem em paz – se não tentarem simplesmente tecê-lo na sua personalidade
atual, se vocês se deixarem ser livres –, vocês vão começar a entender quem
vocês realmente são.
Kharisma é a personalidade livre, o
livre Eu Sou.
Vocês começam a perceber que esse
Kharisma não exige trabalho. Vocês estão tão acostumados a trabalhar pra tudo...
e ele não exige trabalho.
Ele também não exige tempo. Vocês
estão acostumados a que as coisas se desenrolem com o tempo. Vocês chegam a me
dizer: “Vamos seguir com isso.” Tudo bem. Está aqui. É o seu Kharisma, Kaikho.
Kharisma, a paixão – a paixão da graça do Eu Sou.
Agora, será que podem deixá-lo vir?
Podem deixar que isso seja quem vocês
realmente são?
[Pausa]
É um sentimento, meus amigos. Não é um
pensamento. É um sentimento. É um saber.
[Pausa]
É como pegar um pano limpo e um
produto limpa-vidro e arrancar toda a poeira velha acumulada na janela, pra que
possam deixar esse Kharisma brilhar através dela.
Ele levará vocês a lugares que a sua
mente, a sua personalidade não teria imaginado. Então, não tentem. Não tentem
controlá-lo nem manipulá-lo.
Ele atrairá coisas pra vocês que vocês
não poderiam ter imaginado antes. Kharisma é o verdadeiro ímã. É. É um ímã.
Falamos da Lei da Atração e por que motivo não sou, particularmente, um grande
fã dela; porque é mental. Não envolve Kaikho, paixão. Vem da mente e é
limitada.
Mas esse, o seu Kharisma, é o
atrativo, o ímã, o magnetismo, e traz as coisas pra vocês. Não porque vocês
pensaram nelas, não porque vocês lutaram ou se estressaram por elas, não porque
vocês as focaram mentalmente. Ele as traz muito naturalmente, com tanta
facilidade e graça que será um choque, de início. Ele trará pessoas. Trará
oportunidades. Trará seres angélicos. Trará seres da Terra – os devas, as
fadas. Trará essas coisas com graça. Não pela força, mas com graça, com
bondade. Ele traz energia, porque vocês, enfim, estarão sendo autênticos.
Vocês, enfim, estarão se deixando ser livres.
Respirem bem fundo, pois esta é a
Série do Kharisma, com “K-h”.
Respirem bem fundo, e mais uma vez,
simplesmente, sintam esse Kharisma. Sintam como é deixar que ele flua pelo seu
corpo abertamente, livremente.
[Pausa]
Eh. Estou vendo que alguns estão
tentando controlar. Não. Abertamente, livremente. Não pensem com a mente em
fazê-lo curar certos pontos do seu corpo. Vejam, de repente, vocês estão no
controle de novo. Saiam do caminho.
Deixem que o Kharisma, a graça da
alma, oh, deixem que entre em seus pensamentos. Seus pensamentos, eles são uns
velhos turrões, mas deixem que o Kharisma flua pra dentro deles. Ah, eles são.
Velhos marinheiros rabugentos, é o que são. Eles estão no mar por muito tempo.
Deixem que o Kharisma, o seu Kharisma
– essa não é uma energia de unidade universal; é sua –, deixem que
entre em seus pensamentos, em sua mente.
Agora, se puderem deixá-lo entrar em
sua mente, farão muito bem, porque, vejam, vocês estabeleceram que a mente
fosse essa fortaleza. Vocês não vão deixar que todas essas coisas estranhas
entrem, embora vocês realmente deixem.
Assim, vocês respiram fundo e sentem
como é isso um instante – seu Kharisma, sua autenticidade, entrando
direto nos seus pensamentos. É como óleo e água, não é? [Adamus dá uma leve
risadinha.]
Mas o Kharisma tem um jeito
maravilhoso de lavar os resíduos, limpar os canos, por assim dizer, se vocês o
deixarem, se vocês não o forçarem. É permitir.
Sintam como é por um instante,
enquanto o Kharisma flui pra dentro de seus pensamentos.
[Pausa]
Posso quase ver isso – farei uma ótima
peça teatral –, os seus pensamentos dizendo: “Oi, somos os Pensamentos.
Você deve ser o Kharisma. Bem-vindo. Somos donos deste lugar. Criamos este
lugar. Vocês são bem-vindos aqui, se fizerem o que dizemos, se me aprimorarem,
se me fizerem parecer melhor. Sim, porque você é só o Kharisma. Nós somos a
personalidade aqui.” Seu Kharisma –spit! – cospe no chão. Ele não
será, não pode ser, controlado, ser manipulado nem ter imbecis dizendo a ele o
que fazer.
[Pausa]
Respirem bem fundo, queridos amigos,
uma respiração bem funda ao Kharisma.
Kharisma, corpo de luz, todas essas
coisas maravilhosas – amor –, tudo mais que abordaremos este ano. Na essência,
está o Kharisma.
Para Esclarecer
Agora, quero fazer uma observação
antes de encerrarmos o dia. Vocês estão acostumados à palavra carisma
significando, mais ou menos, charme, talvez até mesmo atração. Uma
característica de uma personalidade desconhecia a qual simplesmente não se
resiste.
Este vai além disso. É a sua essência.
Repito, é pra pegar a raiz da palavra que os gregos usavam quando a
apresentaram. Significa a dádiva da graça. O que eles queriam dizer com isso
era dar graça a si mesmo – graça a si mesmos – e, depois,
vocês irão naturalmente dar graça aos outros. Não é feito com a intenção de dar
graça aos outros. Não é feito com a intenção de que as pessoas sejam
naturalmente atraídas para vocês porque vocês são carismáticos.
No entanto, há um atrativo muito
potente e natural. Atrai naturalmente energias, pessoas e todas essas coisas.
Traz isso tudo pra vocês. É por isso que as pessoas carismáticas têm um pouco
dessa qualidade. As pessoas querem estar em volta, a energia quer estar em
volta, as borboletas querem estar em volta de pessoas que são carismáticas. Mas
não é algo que vamos fabricar, artificialmente. É algo que traz uma coisa muito
verdadeira de dentro de vocês.
Então, o que esperar? Bem, como
mencionei, haverá um período de cerca de 21 dias – por agora ou mais à frente
nesse ano –, em que vocês sentirão que chegaram no limite, no limite da sua
personalidade. Vocês vão chegar no grande abismo mais uma vez. Mas esse abismo
não vai ser assustador. Não vai machucar. Vai assustá-los até certo ponto, mas
ao chegarem ao próximo ponto, mais do que qualquer coisa, vai revelar a fraude
da personalidade; revelar o que não é muito verdadeiro e revelar também – vocês
revelam a si mesmos –, revelar como tentaram e se esforçaram pra torná-la
verdade, torná-la certa e tornarem a si mesmos certos, mas, apesar de tudo, não
era assim. Isso não era realmente vocês. E aí vocês permitem nesse fluir do
Kharisma.
Ele... eu ia dizer substitui, mas ele
consome, ele recobre o que vocês costumavam chamar de sua personalidade, seu
eu.
Vocês não vão ser realmente capazes de
quantificar isso de imediato. É um sentimento. É uma experiência. Vocês não vão
cumprir as cinco ou dez etapas ou o que for que isso envolva, assim como não
estamos cumprindo diversas etapas da integração de diversos níveis do corpo de
luz. Será que são diversos níveis? Mais ou menos, mas isso não é importante.
Esses níveis do corpo de luz ou do
Kharisma, podemos passar por eles, dissecá-los, cientificamente, e dizer que
existem 18 pontos ou atributos do Kharisma, o que é verdade, mas vamos apenas
permitir. O mesmo com o corpo de luz. Podemos dizer que existem todos esses
níveis diferentes, podemos quantificá-los, cientificamente, e falar sobre o que
eles fazem em cada nível, mas por quê? Isso só vai distraí-los.
Vamos, simplesmente, respirar fundo e
permitir.
O engraçado é que vocês já estão lá. O
engraçado é que vocês já chegaram lá. Como Tobias dizia frequentemente, vocês
já ascenderam; agora, vocês só vão saber como é até chegar lá. Então, por
favor, não se esqueça de que já está feito. Já está feito. Então, parem de se
esforçar tanto.
Simplesmente,
respirem fundo e percebam que...
ADAMUS E A PLATEIA: Tudo está bem em
toda a criação.
ADAMUS: Obrigado, meus caros amigos.
Obrigado.
LINDA: Então, com isso, com essas
informações interessantes, eu peço que fiquem mais um minuto, só mais alguns
instantes. Respirem bem fundo e permitam-se a integração. O que esse Kharisma
significa pra vocês? O que essa graça, permitir a graça, inspirá-la, faz vocês
se sentirem? Fiquem um instante com o que vocês estão sentindo neste momento.
Continuem respirando por um tempo e permitindo isso. Respirem e permitam um
instante. Respirem e permaneçam permitindo, permitindo essa graça dentro de
vocês. Simplesmente, respirem, respirem com clareza. Respirem bem fundo.
Eu também peço, enquanto encerramos
esta sessão, que é realmente só o começo, que sejam tudo que vocês são e
permitam.
Quero agradecer a Geoffrey Hoppe por
canalizar Adamus Saint Germain, assim como agradecer a todos por escutarem a
apresentação do Círculo Carmesim. (...)
Estamos felizes que estejam conosco
aqui. E também gostaria de lembrar que não estaremos aqui no mês que vem; vamos
fazer um intervalo na programação normal. Então, estejam de volta conosco no
primeiro sábado de outubro.
Assim, com isso, obrigada por estarem
aqui conosco. Obrigada a todos.
Os materiais do
Círculo Carmesim com Tobias, Adamus Saint-Germain e Kuthumi lal Singh têm sido
oferecidos gratuitamente desde agosto de 1999.
O Círculo
Carmesim representa uma rede mundial de anjos humanos, chamados de Shaumbra,
que estão entre os primeiros a fazer a transição para a Nova Energia. Enquanto
eles vivenciam as alegrias e desafios da ascensão, tornam-se os Standards para
os outros seres humanos em sua jornada de descobrir o Deus interior.
Os encontros do
Círculo Carmesim acontecem mensalmente em Denver, Colorado, onde Adamus
apresenta as informações mais recentes através de Geoffrey Hoppe. Essas
reuniões do Círculo Carmesim estão abertas ao público e todos são bem-vindos.
Se você estiver
lendo isto e sentir um sentido da verdade e conexão, você é realmente um
Shaumbra. Você é um professor e um guia para os humanos e os anjos também.
Permita que a semente da divindade cresça dentro de você neste momento e por
todos os tempos que virão. Você nunca está sozinho, pois existe a família que
está por todo o mundo e os anjos que estão ao seu redor.
Você pode
distribuir livremente este texto em uma base não-comercial, sem nenhum custo.
Por favor, inclua as informações na sua totalidade, incluindo as notas de
rodapé. Todos os outros usos devem ser aprovados por escrito por Geoffrey
Hoppe, Golden, Colorado. Ver contatos página no site: www.crimsoncircle.com
© Copyright 2010 Geoffrey
Hoppe, Golden, CO 80403
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