O ESPLENDOR CATIVO

 

Um poema de Robert Browning, O ESPLENDOR CATIVO, assim diz:.

A Verdade está em ti.

Ela não vem de fora, embora penses assim.

No âmago de cada alma brilha a Luz

em todo o seu esplendor.

A sabedoria consiste em abrir caminho

para que essa divina Luz se exteriorize.

Não é abrir-nos à enganosa luz

que buscamos fora.

 

Deus é o Infinito em Autoexpressão! Como Deus e Homem são Um, VOCÊ desfruta de sua plenitude divina abolindo a ilusória crença coletiva de “esperar que algo lhe venha de fora”, alinhando-se com a “datividade divina” e se percebendo em unidade com ela, ou seja, naOniação!

“Dai e vos será dado”, disse Jesus, explicando que, como Deus, temos o que expressamos, uma vez que o Universo é a nossa divina Consciência iluminada! Por isso Browning disse: A Sabedoria consiste em abrir caminho para que essa divina Luz se exteriorize!

De onde saíram os pães e peixes com que Jesus alimentou cinco mil pessoas? Do “esplendor cativo”, presente dentro dele próprio, em sua Consciência Crística! Todo suprimento visível decorre da divina Luz se exteriorizando!

Por que há pessoas que dizem sofrer com insônia, depressão, pânico e inúmeros outros supostos males do ilusório “mundo de aparências”? Em geral, são pessoas que desejam receber atenção, solidariedade, compaixão, apoio financeiro, e tudo mais que ela acreditar vir-lhe de fora! Intenções dessa natureza aprisionam o esplendor da Luz brilhante dentro delas próprias! Tão logo elas alinhem a própria Luz com a Luz infinita de Deus, o “esplendor cativo” é liberado, e os sintomas e as carências, antes sentidos, desaparecem!

Quem desconhece as “leis espirituais” age em conformidade com o que aparenta ser o melhor para si mesmo; assim, com a ilusória visão materialista, pensa em tirar proveito de tudo e de todos, e, quando deixa de prestar qualquer ajuda ao próximo, acredita que “economizou”, ou que evitou de “ficar com menos do que possuía”.

O Universo funciona com outro ponto de vista, que é o da Verdade: “eu e o outro somos um”! Desse modo, aquele que medita e contempla que “somos unidade perfeita” e não “eu humano avulso”, automaticamente age alinhado com a Verdade, e, jamais vive em função de explorar o próximo ou de colocar nas mãos dele a sua felicidade. Sabe que a felicidade está em “libertar o próprio esplendor cativo”, sempre presente, e dentro de si mesmo!

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