sábado, 28 de abril de 2012
O VERDADEIRO Segredo...
A cura espiritual esta baseada na compreensão do
principio espiritual da vida. Este principio afirma que Deus mantém e sustém o
Universo, incluindo cada indivíduo que nele vive, em absoluta integridade.
Contrário a
este ensinamento, está o mundo das aparências, o mundo dos sonhos, um mundo
mesmérico que não tem lei para sustentá-lo, nenhuma substância que o suporte,
nem continuidade, excepto a que nós, em nossa ignorância, lhe damos.
Uma vez que
esta verdade é percebida, você terá um principio que prevalecerá, não
importando a natureza dos problemas que lhe sejam apresentados. Isto não
significa que você curará qualquer pessoa ou qualquer condição, não porque o
principio não seja adequado para qualquer situação, mas porque nem todas as
pessoas envolvidas com ele, estão preparadas para viver este principio, ou
viver por este principio; elas não estão prontas para abandonar aquelas coisas
que interferem com a demonstração deste principio. Em outras palavras, Jesus,
ele próprio, não tentou levar o moço rico para o céu. Não por causa da riqueza
do homem por si só, mas porque a fé, a confiança e a esperança deste homem,
estavam na sua riqueza; todas as suas expectativas e esperanças de vida,
estavam baseadas no montante de suas posses e tal homem não poderia ser elevado
à consciência espiritual.
Assim,
existem pessoas que procuram a cura, mas apenas para curar suas dores e
discórdias, não buscando uma cura espiritual que transformaria suas vidas.
Entretanto, este principio é tão absoluto que, dada uma boa oportunidade a
alguém que seja bastante receptivo ao modo de vida espiritual, a harmonia se
manifestará na experiência desta pessoa e ela se iluminará espiritualmente.
A ESTRUTURA
DESTE MUNDO
O principio
que é o segredo de todas as curas, é a compreensão da natureza do erro. O erro
nunca é uma pessoa, uma condição ou uma coisa. Por tanto, nunca leve até o seu
pensamento, e nem queira tratar em pensamento, uma pessoa, condição ou coisa.
Na verdade, o erro sempre aparece
como uma pessoa ou condição e é isso que confunde os trabalhadores espirituais
do mundo. Com cada aparência de erro, se instala no indivíduo uma rebelião, uma
resistência ou uma batalha contra alguma pessoa, lugar, circunstancia ou
condição, e assim, a luta está perdida. Ninguém na terra, nem grupo algum de
pessoas é seu inimigo; nenhum pecado ou doença é seu opositor ou antagonista.
Quanto mais você lutar contra uma pessoa, uma doença, um pecado ou uma
condição, tanto mais você estará enredado naquilo que chamamos de "este
mundo".
Talvez você
acredite que haja alguma pessoa ou algum grupo de pessoas que se interpõe entre
você e sua harmonia. Para trazer a cura, você os trata ou trata por eles, ou trata aquele
"algo a fazer" a respeito deles. Em outras palavras, você esta em
antagonismo, em resistência ou em rebelião contra eles. Seus esforços se
dirigem a eles para removê-los ou para trazê-los à harmonia, e ao agir assim,
você perde a sua demonstração. Pode ser que não seja uma pessoa, mais uma
doença que se interponha entre você e sua harmonia, e novamente você se
encontrará engajado numa batalha contra ela e assim "cavando a sua própria
cova".
Pessoas,
coisas ou condições nunca são a fonte de nossas discórdias. Sejamos muito
claros neste importante ponto. Há uma força universal, uma crença universal e
um hipnotismo universal, que é a fonte de todas as discórdias que se manifestam
em nossas experiências. Toda limitação, todo pecado, toda tentação e toda
doença que chegam até nós, são nada mais que o efeito de uma força ou poder
universal, a qual, lembre-se que, por si só não tem poder; somente tem poder
pela aceitação da mente humana a ela. Se o erro fosse poder, não poderíamos
dissipá-lo. No entanto, ele não é poder, excepto, para o sentido do mundo. A
crença universal, é o único poder que temos que considerar ao depararmos com o
pecado, a doença, a morte, a carência ou a limitação, mais esta não é poder.
Para
ilustrar, tomemos o caso de uma pessoa que está morrendo. Agora, entenda isto:
ninguém morre. Se você for chamado alguma vez para auxiliar alguma pessoa que
parece estar se aproximando da morte, trate da velha crença universal de uma
vida separada de Deus, uma vida que teve um começo e consequentemente deve ter
um fim. Não tente salvar esta vida porque não conseguirá; mas trate do
mesmerismo universal da morte, o hipnotismo universal que diz que todo aquele
que nasceu, tem que morrer. É este mesmo hipnotismo que diz que nascemos, que
fomos creados da matéria, que nascemos de um homem e uma mulher. A crença que
você é um pai ou uma mãe, ou que nasceu de um pai e uma mãe, não é uma crença
sustentada só por você individualmente; não é uma crença pessoal; é uma crença
universal que existe desde o principio dos tempos. É a crença universal no nascimento
que resulta na crença universal na morte. Mas, não estamos tratando com o
nascimento ou com a morte, senão com a crença universal, o hipnotismo universal
que faz com que as pessoas pareçam morrer, ou que tenham que morrer só porque
nasceram algum tempo atrás.
Suponhamos
que agora mesmo você esteja sonhando que está nadando em direcção ao horizonte.
Ao olhar em volta, você percebe que foi muito longe e que não tem condições de
voltar atrás. Aí é que começa a luta. Você se deixa tomar pelo pânico ao se ver
sozinho a lutar longe na água; mas, é real esta luta?, existe água?, existe um
"você?". Qual é o tecido ou a substância da pessoa que você está
vendo na água? Qual é o tecido ou a substância da luta? Tudo é o seu sonho e
apenas o seu sonho. O sonho é a substância e você, a água, e a luta, são os objectos
formados pelo seu sonho.
Se você
tomasse um pedaço de couro e num canto formasse um homem, a esquerda um piano e
em cima o céu, ainda assim você não teria nem um homem, nem um piano, nem o
céu, você teria mesmo, couro. Mas se você destruísse este couro, destruiria o
homem, o piano e o céu. Com a destruição do couro, o homem, o piano e o céu
desapareceriam também. Da mesma forma, com a destruição do seu sonho, a falsa
crença de você na água, a água e a luta, desapareceriam. Agora, se no seu sonho
de luta de vida e morte na água, se, ao invés de gritar pedindo para ser salvo,
alguém o acordasse do sonho, automaticamente seguir-se-ia a dissolução de
"você" na água, da água e da luta.
A matéria
prima de todas as discórdias de nossa experiência humana é um hipnotismo
universal, uma crença universal. É a matéria prima ou substância de todo
sentido de limitação que possa vir a sua experiência seja limitação nas
finanças, na saúde, na família, nos negócios, nas relações sociais ou qualquer
outra aparência de discórdia. A causa de toda desarmonia, portanto é, um
hipnotismo universal, a crença universal num universo separado de Deus.
Quando Jesus
disse: "Eu venci o mundo", ele não queria dizer que tinha vencido
todas as pessoas do mundo ou todos os males das pessoas do mundo. Seu
ministério não durou tanto para que pudesse conseguir tal feito. Mas ele sim
que superou o mundo e de uma vez só: Pela compreensão e realização de que, o
único mundo que necessitava ser superado era composto de esta ilusão mesmérica.
Então, todas as pessoas, todas as circunstâncias e todas as condições de
limitação lhe desapareceram.
A IGNORÂNCIA UNIVERSAL MANTÉM O MUNDO NA
ESCRAVIDÃO
Lembremo-nos
primeiramente que a ignorância que separa as pessoas de uma realização da
verdade, não é pessoal, nem para você nem para mim, nem para ninguém; é uma
ignorância universal, um sentido universal de hipnotismo que não tem, nunca
tem, presença nem poder. Há uma ignorância universal, que domina a mente de praticamente
todos os indivíduos na terra, fazendo-os antagónicos à verdade. Por que? Porque
a verdade recebida conscientemente, varre da mente tudo o que a humanidade
aprendeu a amar... a pompa e a gloria do egoísmo pessoal, o poder pessoal, a
força pessoal, a sabedoria pessoal, a glória pessoal, a realização pessoal. A
mente humana está numa rebelião contra tudo que possa destruir isto. Ela se
ressente ao ouvir: "Por que me chamas de bom? Há apenas um bom... O Pai no
céu". A mente humana se dedica à auto-glorificação: "Veja a minha
força; veja a minha sabedoria; veja a minha beleza; veja o meu poder; veja a
minha saúde; veja a minha riqueza; elas são minhas; eu fiz tudo isto".
A ignorância
universal que separa as pessoas da apreensão, compreensão e demonstração da
Mensagem do Caminho Infinito, não é uma limitação pessoal; não tem nada a ver
com a educação de uma pessoa o a sua falta de educação, nem com seu aprendizado
religioso ou com a sua falta de aprendizado religioso: tem a ver apenas com a
ignorância universal, com o mesmerismo universal o qual é para sempre, sem
presença e sem poder. Você o segue? Você está sempre tratando com este
mesmerismo ou hipnotismo universal, a matéria da qual é formado este mundo;
você não está tratando das figuras que esta matéria lhe apresenta, senão com a
própria matéria ou hipnotismo em si mesmo. A realização deste fato é a sua
graça salvadora. Em outras palavras, nunca temos um moribundo a salvar ou um
enfermo para curar. Nós temos um estado universal de hipnotismo aparecendo como
doença, pecado, alguém moribundo ou morto. Nunca temos uma pessoa má. No
momento que realizamos isto, a pessoa má desaparece e podemos contemplá-la como
ela realmente é.
Ressentir-se
contra uma pessoa ou uma condição, é enredar-se com elas, deixar-se prender
numa armadilha. Só há uma maneira de escaparmos da ilusão dos sentidos; só há
uma maneira de escapar de qualquer forma maligna do mundo, -- pessoas malignas,
pensamentos malignos, planos malignos --, e esta é, parando de lutar contra
eles e realizando que atrás deles está o tecido de sonhos do qual são
constituídas, e que este tecido de sonhos é ilusório e sem principio creativo
algum, já que Deus não a creou. Por tanto, não tem existência ou lei que o
sustente, nenhuma substancia, nenhuma continuidade. Esta realização o destrói.
Não há uma ilustração mais clara para isto que a de uma pessoa que morre,
porque é extrema. Não temos nenhum moribundo a ser salvo; temos somente um
sentido ilusório de morte. Quando tratamos a morte a partir deste ponto de
vista, o moribundo se levanta e diz: "Aqui estou, totalmente novo, forte e
bom". Você, assim, nada fez à pessoa que morria, porque para começar, o
moribundo não existia. O que você fez foi destruir a estrutura de aparências, o
tecido do qual estavam aparecendo. Não há outra maneira de superar "este
mundo".
Esta visão,
este desdobramento, veio-me quando estava lendo a vida de Buddha Gautama, que
se tomou mais tarde Buda. Viu ele um dia um homem doente, um cadáver e um
mendigo e horrorizou-se de que tais coisas pudessem existir. Na vida que seu
pai lhe proporcionava tais coisas nunca apareceriam e, portanto, ele nunca
tinha testemunhado nenhuma destas tragédias da existência humana. Ele perguntou
ao seu Conselheiro: São estes os únicos casos no mundo? Quando ele soube que
eventualmente todos, nos encaminhamos ao mesmo fim, ficou chocado; era
impensável para ele que no belo universo que conhecia, pudesse a doença, a
morte e a pobreza manchar sua harmonia. E foi esta pergunta, que ele fez a sua
própria mente, que lhe deu a pista sobre todo o problema: "Devo encontrar
como remover o pecado, a doença e a morte do mundo". E isso foi tudo. Ele
nunca pensou em sair e curar, reformar ou enriquecer as pessoas. O seu único
pensamento foi; como erradicar o pecado, as doenças e a morte do mundo.
A mensagem
do Caminho Infinito é uma revelação de como erradicar o pecado, a doença e a
morte do mundo, como erradicar a ignorância que separa a humanidade da verdade.
No Caminho Infinito, as pessoas são apenas incidentais ao nosso ministério. O
verdadeiro ministério em si, é a remoção do pecado, medo, morte e limitação do
mundo; e isto é para ser cumprido, não conseguindo o dinheiro para fazer a
todos milionários, não tendo um maior número de guerras no mundo para matar uma
suficiente quantidade de pessoas, de modo que haja menos para alimentar, senão
removendo completamente o hipnotismo da limitação, ignorância, pecado, medo,
doença e morte.
Você já me
ouviu declarar que quando sou solicitado para uma cura, nunca tomo em
consideração, em minha consciência, nem a pessoa, nem a sua condição. E a razão
é esta: a pessoa ou a sua condição é um engodo, o laço da armadilha para
prender o praticante. Se você quer ajudar a alguém, pare de pensar na pessoa ou
em sua condição e entenda que elas são apenas um retrato, uma imagem ou uma
aparência do tecido da crença universal, deste sonho universal chamado sonho
mortal, chamado de ilusão universal, chamado por muitos outros nomes. Não faz
diferença o nome pelo qual você o chame, desde que você compreenda que este é
um sentido universal que em si e por si, não tem nenhuma lei que o sustente,
nenhuma causa, nenhum efeito e nenhuma pessoa através da qual operar.
ESTE MUNDO
Nunca
solucionaremos os nossos problemas individuais, nem os nacionais ou
internacionais, tentando mudar as pessoas, curá-las, reformá-las, ou
enriquecê-las. Só conseguiremos trazer harmonia ao nosso mundo individual, se
pudermos ver cada coisa, pessoa ou situação discordante, como um filme
produzido por esta substancia ilusória chamada de sonho da existência humana,
ilusão universal, hipnotismo universal, crença universal, ou se você preferir,
o nada universal, que aparece como pessoas e condições. Nunca tente salvar um
moribundo; nunca tente enriquecer um pobre, nunca tente curar um doente.
Lembre-se que está lidando, não com uma pessoa, não com uma condição, não com
uma coisa, mas, com uma sugestão hipnótica, com uma influência hipnótica, com
um quadro hipnótico, que não tem existência fora da mente humana, da crença
humana, da aparência humana. Nesta realização, você destrói todo o tecido do
qual o erro é constituído.
Cada
condição limitante, seja nas finanças, saúde, moral, ou condições de vida, não
é outra coisa senão a expressão de um hipnotismo universal, de uma ilusão
universal, de uma crença numa existência separada de Deus, da crença de uma
causa separada de Deus, de uma substância separada de Deus, de uma sabedoria
separada de Deus. Toda esta série de crenças constitui uma influência mesmérica
que nos faz ver pessoas, lugares, coisas e condições limitadas. Você pode
quebrar este sonho Adâmico nas partes que o compõem e encontrará que este sonho
Adâmico é feito da crença do bem o do mal, da crença da vida sem Deus, da lei
sem Deus, de uma substância, de uma actividade ou de uma causa sem Deus.
Sempre que
for chamado para ajudar na solução de um problema, verifique que quase sempre
haverá uma pessoa envolvida nele, mas, já que Deus é o único principio
creativo, o filho de Deus não pode se envolver com problema algum; o problema
será apenas a crença de uma existência sem Deus. Perceba que cada problema que
lhe é apresentado, sempre vem como uma condição. É uma condição de Deus? Não,
pois se fosse uma condição de Deus, não apresentaria problema em absoluto. O
mero fato de se apresentar como uma condição, já revela que é uma aparência que
não tem existência real, pois na verdade não existe pessoa nem condição sem
Deus. Toda e qualquer aparência contrária, deve ser parte do que se chama
"sonho de Adão", ou sonho mortal, ou sentido mortal da existência,
que Jesus chamou de "este mundo".
Deveríamos
achar muito fácil solucionar todos os casos que se nos apresentam em busca de
ajuda, simplesmente dizendo, "este mundo", e desfazê-los com um
sorriso, sabendo que eles são apenas condições de este mundo, do mundo
ilusório, não do mundo real, não do mundo de Deus. É como se saíssemos à rua e
víssemos as crianças brincando um jogo que consiste em desenhar um círculo de
giz no chão, e aprisionar uma criança dentro dele. Esta criança dentro do
circulo, não pode sair dali, até que alguma coisa seja feita para resgatá-la.
Entretanto, você, ao invés de tentar tirar a criança do círculo, sorri, olha
para ela e diz: Oh!, Mas aquilo é apenas o mundo das crianças.....!!, e vai se
embora, sabendo que, na realidade, a criança não está presa. Se você se
acostumasse à ideia de que tudo que aparece limitado por qualquer sentido, seja
uma pessoa ou uma condição, é parte "deste mundo", quer dizer, o
mundo de sonho, o mundo de Adão, o mundo irreal, e fosse embora sem ligar para
ele, descobriria logo, quão depressa a ilusão desapareceria para seu paciente,
seu amigo ou seu parente.
Testemunhamos
algumas condições externas ou pessoas más, porém se existe um Deus em tudo, não
pode haver tal coisa como uma pessoa, lugar ou coisa má. A dificuldade é que,
primeiro vemos a aparência e logo procuramos fazer alguma coisa a respeito da
aparência, e assim fazendo, ficamos enredados, nos envolvemos e calmos na
armadilha. Se no entanto, víssemos - quer isto seja uma pessoa, um lugar ou uma
condição - e instantaneamente lembrássemos que o fundamento disto é um sonho, o
sentido ilusório de um universo separado de Deus, ou "este mundo", e
passássemos ao largo dizendo: Oh! É apenas "este mundo", acabaríamos
logo com o sonho. Acordamos do sonho da limitação, no momento em que, por nós
mesmos, nos tomamos desipnotizados. Tenho dito que este é o ano em que nossos
estudantes devem ser mais diligentes, em acabar com o sentido mesmérico que os
ata às crenças humanas, e isso só se consegue aprendendo o principio que não há
em realidade nem bem, nem mal. Ao aceitar tanto o bem como o mal, perpetuamos o
sonho. Nos seus estudos metafísicos anteriores, você já aprendeu que todo erro
é uma ilusão. Mas no caminho Infinito, você deve ir um passo além e compreender
que o sentido finito do bem, também é tão ilusório quanto o erro. Você chega a
esta consciência através da realização diária que não há nem bem nem mal na
forma, mas que o Espírito é a realidade subjacente a tudo. Tente compreender
que esta, é a crença do bem e do mal, que perpetua o sonho e mantém você fora
do Jardim do Éden.
Um
praticista é uma pessoa que, em certa medida é desipnotizada, que num certo
grau, não teme as aparências e não cessa de anulá-las. Fora no mundo, há
pecado, doenças e morte. Uma pessoa que não seja praticista olha e diz:
"Oh!, Que terrível!!". Se, no entanto, o praticista tenha alcançado
realmente um estado de consciência de praticista, olha e diz: "Tch..Tch...
este mundo", hipnotismo, nada, e contínua a viver. Só existe uma coisa
impedindo a harmonia em nossa experiência pessoal, e esta é, um sentido
universal de uma vida ou uma seidade separada de Deus, ou de uma lei à parte de
Deus. E existe somente uma maneira de romper este sentido de limitação, e este
é retirar-se da batalha do mundo, retirar-se da batalha e da oposição a pessoas
ou condições.
VIVENDO A
VIDA CRISTÃ
Viver uma
vida cristã significa, aceitar os ensinamentos do Mestre: ama o teu próximo
como a ti mesmo, mas acima de tudo, ama a Deus com todo o teu coração, com toda
a tua mente, com toda a tua alma. Estes mandamentos não são mais que
banalidades insossas, até que começamos a seleccioná-las em nossa própria mente
e chegamos a uma compreensão delas. Como podemos amar o Senhor nosso Deus com
todo nosso coração, toda nossa alma e toda nossa mente? O que significa isto?
Cada um de nós pode ter uma explicação e uma experiência diferentes, mas para
mim, amar o Senhor nosso Deus com todo o meu coração significa não amar
indevidamente, e nunca odiar ou temer aquilo que está no âmbito dos reinos
físico ou mental... depositar toda a fé no Invisível Infinito, como a realidade
da vida que se manifesta externamente como efeito. Chegar a uma realização do
profundo significado desta verdade, requer muito estudo. Não amando, odiando ou
temendo o que aparece nos reinos físico ou mental, rompemos o sonho mesmérico
de uma seidade ou um universo à parte de Deus.
Amar nosso
próximo como a nós mesmos é reconhecer que Deus é o Eu sou de todos os seres
reais. Que Deus é o Eu sou de todos os indivíduos na fase da terra, ainda que
apareçam como humanidade doente, pecadora ou moribunda. Deus é o Eu sou; Deus é
a vida; Deus é a inteligência; Deus e a lei de todas as pessoas, mesmo quando
no sonho mesmérico pareçam ser doentes, pecadoras ou estúpidas. Amar o nosso
próximo como a nós mesmos, significa realmente reconhecer que Deus é o
verdadeiro ser de tudo que é manifesto, não importando a aparência mesmérica
que está nos confrontando.
Quando
seguimos estes dois mandamentos literalmente, logo vemos que toda a aparência
que interpretamos como sendo humanidade doente, estúpida, moribunda ou
ignorante, é creada pelo "sonho do mundo", aquilo que o Mestre chamou
de "este mundo". Quando isto se torna claro para nós, não mais
amaremos, odiaremos ou temeremos tais aparências. Não amaremos as pessoas de
este mundo, mais do que as odiaremos ou temeremos, porém amaremos aquilo que
constitui as pessoas: Deus, o Cristo, o Espírito e a Alma de todo ser
individual na terra. Esta é a única maneira pela qual realmente se pode amar
"este mundo", porque você verá logo, que é impossível amar as
aparências que as pessoas nos apresentam. Consequentemente, se você olhar
através destas aparências, para aquilo que eles realmente são, para aquilo que
realmente lhes constitui o ser, não poderá ajudar amando alguém, quer ele
apareça como homem, mulher ou criança, ou ainda como animal ou insecto. Uma vez
que você tenha percebido que existe uma Alma invisível, que é o ser real de
todos, então você estará apto a olhar através das aparências, a olhar directamente
através dos olhos, a verdadeira Alma que mora por trás da humana aparência.
"Ame
seu semelhante através de uma actividade espiritual. Veja o amor como a
substância que existe em tudo, não importando a forma com que se apresente. Ao
nos elevarmos acima da nossa humanidade para uma dimensão superior de vida, na
qual compreendemos que nosso próximo é um ser puramente espiritual, governado
por Deus, nem bom, nem mau, estaremos amando realmente * Joel Goldsmith -
Praticando a Presença (1956)
Ao se
treinar, olhando através dos olhos das pessoas e dos animais que se aproximam
de você, automaticamente você atingirá o nível de consciência onde não mais
estará amando, odiando ou temendo o mundo aparente, ou aquilo que Jesus chamou
de "este mundo". Na proporção em que se aperfeiçoa nisto, poderá
dizer com certeza: "Eu tenho superado este mundo. Não mais o amo, odeio ou
temo; não mais tento me ver livre dele; não mais me debato ou luto contra ele;
vejo através dele - através e além dele. Vejo o que realmente é: Deus. Vejo que
aquilo que aparenta ser, não é senão uma imagem no pensamento feita do material
de sonho do mundo".
Este é o
segredo de todos os segredos; este é o segredo do viver espiritual; este
segredo não é encontrado na literatura de este mundo. Quando você lê a mais
inspiradora literatura, ainda que você a encontre inspiradora, usualmente terá
os mesmos problemas a enfrentar no dia de amanhã. A literatura inspiradora do
mundo, em si e por si, não é nada. Ela pode elevar-nos e fazer-nos mais
receptivos ao Espírito, mais ela não nos dá a verdade necessária ao nosso
desenvolvimento. E esta verdade é a de que, as discórdias, limitações e
desarmonias deste mundo, provém do tecido da ilusão - "este mundo" -
o nada. Com este reconhecimento, você terá o segredo da superação – a superação
"deste mundo".
Joel
Goldsmith
Postado por Any Lucy
http://avidaimpessoal.blogspot.pt/
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