quinta-feira, 22 de agosto de 2013
...pistas para um dia descobrirmos a nossa história como Sementes de Estrelas.
LXI - O EIXO SÍRIUS-PLEIADIANO E GAIA
DOMINGO, 23 DE JUNHO DE
2013
Se olharmos com atenção para a posição da constelação Oríon no espaço
percebemos que fica entre Sírius (estrela alfa da constelação Cão
Maior) e a constelação de Touro.
Na cauda desta última
ficam as Plêiades, as sete irmãs, filhas de Atlas e
Plêione: Alcíone, Astérope, Electra, Maia, Mérope, Taígete e Celeno
A posição do guerreiro de braço direito erguido segurando uma moca, por
vezes representado com um escudo no braço esquerdo (outras vezes com uma pele
de leão) e com um
cinturão de três estrelas obliquas ao equador celeste (as três Marias: Mintaka,
Alnilam, Alnitak) é por demais conhecida,
emblemática até.
Quem era este bravo guerreiro?
O seu nome
era Oríon.
Diz uma das lendas conhecidas, que Oríon era um gigante caçador,
filho de Poseidon com uma mortal, amado por Artemisa, com quem quase se casou.
O irmão de Artemisa, Apolo, por sua vez, aborrecia-se com tal aproximação
entre os dois, chegando a censurar diversas vezes sem nunca obter resultado.
Certo dia
Apolo teve a oportunidade de se ver livre de seus aborrecimentos, percebendo
que Oríon vadeava pelo mar apenas com a cabeça
fora d’água desafiou sua irmã, outra exímia
caçadora, a acertar o alvo que distante se movia.
Impecável em
sua pontaria ela atingiu em cheio seu amado, que fugia de um escorpião que
Apolo havia enviado para matá-lo.
O corpo, já
moribundo, de Oríon foi conduzido
à praia pelas ondas do mar.
Percebendo o
engano que havia cometido, Artemis, em meio às
lágrimas, pediu para Zeus colocar Oríon e o escorpião entre as estrelas: o
gigante trajado com um cinto, uma pele de leão, armado de uma espada e de sua
clava, acompanhado por Sírius, seu cão,
fugindo de seu inimigo escorpião
A linha de três estrelas do cinto de Oríon fornece uma orientação útil para as
outras estrelas e um eixo: estendendo-se para sudeste, leva-nos a Sírius na constelação de Cão Maior e para noroeste
conduz-nos à estrela Aldebarã, em Touro.
Continuando
nessa direção aparecem
as Plêiades.
Todas estas
estrelas têm uma mitologia muito rica não só inspirada nos seus movimentos na
esfera celeste mas também em algo mais...
Djed de Osíris
Oríon tem Osíris como seu equivalente na mitologia egípcia, e a Câmara do Faraó, na grande
pirâmide, está com o canal virado para Oríon, o que permitia ao Faraó morto
reunir-se com Osíris, ascendendo assim aos céus.
(Fuso de
Frigga).
Como a constelação está no equador celestial, vários intérpretes sugerem
que as estrelas que giram no céu da noite podem ter sido associadas com a roda
girando da deusa Frigga.
É também a protetora da família, das mães e das donas-de-casa, símbolo da
doçura.
A palavra 'áss' de Aesir, possivelmente significa 'feixe' ou 'correio' na
língua nórdica arcaica.
Ainda na mitologia nórdica um gigante chamado Ymir era feito de gelo.
À medida que derretia, o seu lento gotejar ia formando as coisas do mundo.
Os sumérios enalteciam as façanhas de Gilgamesh, também chamado
"O Esquecido".
Também um gigante, Gilgamesh enfrentou bravamente o touro Gutanama,
auxiliado por seu companheiro Enkidu.
Resistiu ao assédio da deusa Ishtar e atravessou o mundo conhecido em busca de Utnapishtim, o único sobrevivente do Grande
Dilúvio.
Suas proezas são contadas na Epopéia de Gilgamesh, possivelmente o livro mais antigo do mundo.
Os chineses lembravam os feitos de Tsan, o supremo comandante, enquanto no Brasil
pré-colonizado, existia a figura de Zilikawai, o grande homem.
Mas o que todos esses personagens tem em comum?
Órion, Osíris, Gilgamesh, Ymir, Tsan e Zilikawai estão todos presentes no céu,
representados pela mesma constelação, não por acaso chamada Órion
A nebulosa de Órion, M42 ou NGC
1976
Em 1959, o
Prof. Julio Minham, membro da Associação Brasileira de Astronomia,
testemunhou o seguinte sobre a Nebulosa de Órion e os escritos de Ellen G. White:
O observatório de Monte Palomar na Califórnia, na época um dos mais
sofisticados observou que em Órion parecia ter um “túnel”
“Uma escritora e vidente americana, E.G. White, que nada sabia de astronomia e que, provavelmente,
nunca ouviu falar na Nebulosa de Órion em um de seus livros traduzidos para o
português com o título de Vida e Ensinos, depois de comentar esta
luminosidade escreveu:
“(...) Isto dito tão simplesmente por quem nunca olhou um livro de astronomia nem
sonhava com bur a co s em parte alguma do céu só pode ser creditado a dois
fatores: histerismo ou inspiração.
“(...) Para ser histerismo, parece
científica demais a afirmação de que toda uma cidade [a nova Jerusalém] tenha livre passagem pelo túnel de
Órion.
A escritora não sabia do túnel nem que ele é tão largo ao ponto de
comportar 90 sistemas solares.
Terá sido
revelado a esta escritora uma verdade que os astrónomos não puderam descobrir?
Ainda não sabemos toda a verdade, mas tudo isto são pistas para um dia descobrirmos a
nossa história como Sementes de Estrelas.
Deixo-vos um
filme, no mínimo interessante:
Curadora64
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