quarta-feira, 26 de abril de 2017

TRIBOS DA NOVA ERA

COMUNIDADES
TRIBOS DA NOVA ERA
20-03-2017

Saudações da Luz, queridas Águias!
Estou iniciando uma nova fase nas publicações dos meus artigos que serão postados no Caminhando com o Mestre, onde estarei focando minha atenção nas próximas etapas que visam a construção de uma civilização que irá surgir sobre a superfície do planeta.
Dentro da série sobre as Comunidades da Nova Era, abordarei os temas que farão parte do nosso cotidiano num futuro não muito distante.
Sei que daqui a alguns anos, tudo o que venho publicando fará sentido e poderá ser de grande utilidade para as pessoas que irão permanecer neste orbe terrestre.
Da mesma forma como há mais de dez anos comecei a falar sobre o despertar das consciências, os chamados às águias e depois sobre os Eventos, agora é a vez de falarmos sobre a Nova Realidade Planetária.
É com essa intenção que os artigos que publicarei serão direcionados.
Já estamos na quarta dimensão e muitos ainda não perceberam isto, pois a vida de uma grande maioria está tão imersa na terceira dimensão que dificilmente conseguem vislumbrar o que está ocorrendo e como as mudanças são tão profundas e aceleradas.
Portanto, é com imensa alegria que estarei narrando não somente minhas visões pessoais, mas também trazendo novas mensagens dos Mestres,
Mentores e Guias espirituais que amorosamente tem nos acompanhado por tantos éons, nos conduzido neste momento único para a Humanidade terrestre.
Chegamos.
Isto é o que importa para todos nós, que despertos e conscientes sabemos o caminho a trilhar daqui em diante.
Criar e construir é a palavra de ordem que vai prevalecer durante todo o período da grande transformação planetária.
Mesmo no Caos, a Ordem Divina impera em sua grandeza e majestade.
Em amor compartilho com você, querido leitor, minhas reflexões.
Paz na Terra!
Shima.
UMA VISÃO DA CIVILIZAÇÃO DE AQUÁRIO
A aurora já despontava no leste e os primeiros raios começavam a penetrar pela janela do quarto.
Senti o calor banhar meu rosto e remexi-me na cama para contemplar a fonte de onde vinha tamanha onda de energia.
O meu corpo se irradiava com tamanha alegria, paz e plenitude.
Mais um dia se iniciava.
Era um quarto antes da seis horas.
Meus pensamentos estavam agora imersos nos afazeres e compromissos daquele dia que se abria com muita esperança, apesar das grandes mudanças que ainda ocorria em todo o planeta.
Sentia a amada Gaia conduzindo seu corpo com tanta maestria nesta nova viagem cósmica.
Estamos no Ano XXI da Nova Era e mais de trinta anos se passaram desde aquele tempo que vislumbrei o que ocorreria com a Terra.
Naquela época vivia no Japão e depois, quando retornei ao Brasil havia decidido morar no interior do país e por dez anos procurei encontrar o lugar que tinha visualizado na minha visão.
Isto somente foi possível depois que reencontrei a pessoa que iria percorrer esta jornada ao meu lado e com ela cheguei ao local onde daríamos os primeiros passos na criação de uma comunidade que deveria existir de acordo com o propósito divino, juntando-se às outras comunidades existentes em várias regiões do planeta.
A fundação da Grande Fraternidade Humana da Terra foi o grande divisor de águas na minha missão espiritual e depois de muitos anos de luta,
persistência e superação de obstáculos, conseguimos implantar esta Organização Social que atua em diversas frentes desenvolvendo atividades sociais e comunitárias nas comunidades espalhadas pela região do Vale do Araguaia.
Olhei para o lado e senti o aroma doce que emanava como pétalas de rosa da Corujinha, ainda em seu sono.
Ela passou quase a noite toda nos trabalhos de resgate e atendimentos espirituais, algo que nunca deixou de fazer desde que teve a consciência da sua mediunidade.
Dei-lhe um leve beijo e me levantei da cama.
Fui para a varanda saudar o Sol, um hábito que carrego desde a adolescência.
Fiquei observando a linha do horizonte e as faixas de terras que se estendiam ao longo dos vales e serras.
À leste, as águas traziam uma sensação de nostalgia de quando vivia em Toyohashi no Japão e gostava de apreciar o mar durante horas, sonhando um dia em morar perto de um local como este que tão bem fazia à alma de um samurai.
Muita mudança ocorreu desde que pisei nestas terras mato-grossenses.
Após sair do banho, vesti meu hakama”.
Dei outro beijo na Corujinha ainda dormindo e ela deu um suspiro,
remexendo-se abriu os olhos tão brilhantes como diamantes.
Devolveu-me o beijo com um sorriso meigo e voltou a dormir.
Desci as escadas e fui até o refeitório, onde o cheiro gostoso do pão assado despertava qualquer corpo sonolento.
- Oi pai, bom dia!
- Oi filha, como você está?
Dormiu bem?
- Sim pai, foi uma noite maravilhosa e como sempre muito intensa.
Fico feliz que tudo tenha terminado bem e os resgates tenham sido um sucesso novamente.
Percebi que a L. queria conversar comigo e então a chamei para tomarmos o café da manhã juntos.
- Vamos tomar um café filha?
- Legal, vamos sim... vou adorar!
Enquanto descíamos a calçada forrada de pedras de seixos brancos, olhei aquela menina de 24 anos.
Me senti orgulhoso da forma como ela tem crescido e assumido sua missão desde que surgiu na nossa vida ainda em projeção da consciência.
Tinha apenas uns 4 anos na época e quando surgiu perguntou:
Você é o Shima?”.
Desde então, nós três (Ela, eu e a Corujinha) nunca deixamos de nos encontrar no plano espiritual, conversar, trocar idéias e desenvolver planos de trabalho.
Agora ela já estava fisicamente conosco e com nossa Grande Família.
- O que vai beber pai?
ouvi sua voz amorosa e me vi sentado no banco da extensa mesa de madeira.
Avistei do outro lado do refeitório uma mesa repleta de pães, doces, bolos e ao lado, outra com garrafas térmicas e jarras de sucos.
- Acho que vou preferir café e um suco de laranja, filha... pode ser?
- Claro pai, vou buscar!
O ambiente era aconchegante, bem iluminado e naquela manhã soprava uma brisa fresca que atravessava todo o salão.
No centro elevava-se um grande tronco de madeira com 8 metros de altura,
onde lá em cima sustentava outros 12 troncos numa radial em linha diagonal formando uma linda tenda coberta de palhas de coqueiros,
transformando o ambiente circular num espaço acolhedor, onde todos nos reunimos ao longo do dia para as refeições, bate-papo e troca de experiências.
Enquanto L. ia buscar as delícias era interessante observar a confirmação de como as ideias daqueles tempos se tornaram reais e necessárias para a nossa sobrevivência e forma de viver.
Após tantas dificuldades fomos implantando cada projeto assim que o primeiro terreno foi comprado.
E uma das primeiras obras foi a construção do fogão à lenha que era um dos meus sonhos antigos e depois a do forno, que me fazia lembrar a fábrica do meu pai quando ainda era criança.
Eu mesmo desenhei cada detalhe e ajudei na construção das estruturas que fazem parte do nosso cotidiano.
E ali também se tornou o nosso local de encontros e reuniões.
Faça sol, faça chuva é o nosso abrigo principal.
O anel externo da nossa comunidade foi reservado à área das plantações,
onde produzimos o necessário para a nossa alimentação num núcleo que se soma dezenas de pessoas.
Cada comunidade da região tem sua própria liderança e normas de convivência.
Todo intercâmbio é feito de forma fraternal.
- Está gostoso pai, desta vez o pão não queimou!
 – Disse a L. como se me chamasse a atenção para a presença dela na mesa.
Ela sempre trazia aquele sorriso angelical.
Mas sua aura continha a força de uma guerreira, cuja disciplina era marca evidente.
Sabia conduzir e liderar seu grupo de forma amorosa, porém enérgica nas atividades, cumprindo à risca as responsabilidades dentro da comunidade,
para que todos pudessem conviver em harmonia.
Ao falar sobre o pão, L. se referia ao dia anterior, em que fui assar os pães e me distrai...
Somente quando vi a fumaça negra saindo do forno percebi que tinha perdido a primeira fornada do dia.
Ela riu muito enquanto ajudava a retirar as assadeiras da ‘boca do dragão’
Rimos muito enquanto fazíamos o nosso desjejum.
Aos poucos as pessoas iam chegando, nos abraçando e saudando o novo dia, era maravilhoso ver tanta alegria nos rostos que passaram por tantas experiências incríveis e amargas nos últimos anos.
Não tínhamos nem como imaginar a diferença entre o nosso primeiro encontro e agora que nos vemos como membros de uma mesma família.
- Pai, temos notícias de outras comunidades além mar.
Chegou esta noite a informação da existência de duas comunidades, uma do extremo oriente e outra da África.
Estou aguardando a confirmação.
- Isso é muito bom filha!
Aos poucos vamos conseguir estabelecer nossa rede de comunicação a nível global.
A equipe de engenharia trabalha continuamente neste projeto.
Estou feliz que outras comunidades conseguiram sobreviver.
Isto significa que podemos prosseguir na campanha da solidariedade e ajuda a todos os nossos irmãos espalhados pelo mundo.
- Sim pai, estamos analisando outras informações ao sul daqui, pois a comunidade de Alto Paraíso nos comunicou que chegou um grupo lá que disse ter avistado um povoado perto da antiga divisa de São Paulo com o sul de Minas.
O grande lago os impediu de fazer contatos.
- Temos algum barco para esta inspeção filha?
- Vamos ter que aguardar o grupo de resgate que está em patrulha a leste daqui.
Na semana que vem poderão ir para o sul.
Duas das nossas comunidades estão treinando novas águias para a missão de resgate.
Em alguns dias, está chegando outra leva de refugiados que precisa de atendimento médico e alimentos, até lá teremos mais unidades de apoio.
Em seguida, ela levantou uma questão que me preocupava muito ultimamente.
- Pai, podemos usar o novo alojamento que ainda não foi concluído para as pessoas que estão chegando?
- Acredito que não será muito seguro devido aos alicerces ainda não estarem com suas fundações concluídas.
Mas os primeiros quartos da ala lateral podem ser utilizados e os restantes devem ser levados ao salão do Templo, até que todos sejam remanejados quando o alojamento principal estiver pronto.
- Está bem pai, vou ver com o P. assim que ele retornar, como devemos fazer com os recém-chegados.
São mais de 30 pessoas, entre homens, mulheres, crianças e idosos.
Há muitos feridos e alguns doentes.
- Certo, filha, providencie um grupo e envie ao encontro deles.
Ok?
- Já enviei pai, ontem mesmo.
Virei e a abracei.
Há anos que essas iniciativas pessoais tem nos ajudado muito,
principalmente na época em que a Corujinha tanto precisou de ajuda, ela sempre surgia para dar o seu apoio e fazer companhia.
Toda a vez que vinha nos visitar perguntava como estava a “mamãe” e queria saber por que ela sentia isto ou aquilo.
Muitas vezes nem sabia o que responder a uma criança de 4 anos que tinha uma consciência já adulta e desperta.
Continuamos conversando sobre as situações emergentes dos últimos dias.
Havia um conflito numa comunidade próxima que precisava ser intermediado pelo Conselho, encontrar a solução para a reconstrução de uma ponte que havia desabado durante as últimas enchentes e levar mantimentos para os postos avançados, já que muitos grupos estavam ainda ilhados.
Ainda estávamos com estoque da safra do ano anterior e junto às comunidades vizinhas conseguimos manter o nível de abastecimento para todas as 20 Comunidades do Vale do Araguaia, incluindo outras além do grande rio, que apesar das rotas alagadas, vinha sendo possível realizar a troca de bens de consumo.
Logo depois a L. me avisa que a mamãe” vem descendo pelo jardim celestial em nossa direção.
Viro-me para onde a Corujinha costuma caminhar em suas manhãs e cumprimentar cada árvore, flor e animalzinho, antes de ir ao refeitório.
Traz em seu semblante aquele sorriso inesquecível.
Mesmo com o passar dos anos mantêm sua jovialidade, a aura de sacerdotisa e seu gracioso movimento que nos transmite tanta segurança,
paz e harmonia.
- Oi amore... está linda!!!
 – Não tenho como deixar de expressar meus sentimentos por ela que há tanto tempo tem preenchido meu coração com tanta felicidade.
Num profundo abraço nossos corações se beijam.
É assim a nossa vida!
A L. já voltava com a bandeja repleta de torradas, sucos e leite.
- Oi mãe, já vou indo!
Amei o trabalho desta noite!
 – E antes de sair de perto disse:
- Você esta linda! – e deu-lhe um beijo que estalou de tanta alegria.
- Hoje temos o ritual no Templo, filha, não se esqueça!
- Ok mãe... estarei lá!
Sorriu para a nossa menina e virando-se para mim disse:
- Me acompanha?
Ela trouxe pudim para você.
- Hehehe... adoro este segundo round!
E assim iniciamos nosso dia, falando dos planos e projetos.
Tínhamos um tempo antes que o próximo Grande Evento ocorresse.
(Continua...)
Em Amor e Luz,
Paz em Cristo!
Shima.
Namastê.
Como em:
https://futurodanovaterra.blogspot.pt/2017/04/comunidades-tribos-da-nova-era-20-03.htm

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