sábado, 27 de maio de 2017
O aspecto mais desafiador da Iluminação Encarnada, de se permitir que o espirito resida em nossos corpos e em nossas vidas, é a mente.
O
aspecto mais desafiador da Iluminação Encarnada, de se permitir que
o espirito resida em nossos corpos e em nossas vidas, é a mente.
Nosso relacionamento com nossa mente tem sido, na maioria das vezes,
um relacionamento baseado na sobrevivência. Não tanto em muita
alegria.
Nós
nos sentimos mais seguros residindo em nossas mentes durante um
período muito longo aqui no planeta. Consequentemente, a mente e o
coração estão em desacordo um com o outro. E nesse processo de nos
tornarmos mais conscientes, transferimos nossa atenção da mente
para o coração. Em resposta, a pobre mente vem enviando alerta após
alerta, na tentativa de manter o seu status como o centro de
controle. Toda questão de sobrevivência imaginável tem sido
provocada, da saúde às finanças, aos relacionamentos, e tudo o
mais.
A
mente vem tentando nos proteger, e a si mesma, do dano ou mesmo da
completa aniquilação. E isso, às vezes, nos leva à distração.
Mas,
muitos dentre nós, vêm notando algo: a mente está relaxando um
pouco mais. Está começando a testemunhar novas experiências. Vê
que estamos tomando mais decisões baseadas na alegria, e não no
medo, e que coisas terríveis não nos acontecem. De fato, com
frequência, nossas vidas são mais sincronizadas. Mais fluidas.
Portanto,
querida mente, registre isso em seu banco de dados. Agora tem a prova
de que essa nova experiência de confiança e permissão funciona.
Que existem benefícios reais, tangíveis.
Então,
a mente começa a confiar no espírito. Começamos a confiar no
espírito. Começamos a soltar mais os nossos punhos cerrados. De
tentar controlar tudo. De nos preocupar com o futuro. E começamos a
viver mais no agora.
DEVAGAR,
VOCÊS SE MOVEM RÁPIDO DEMAIS
Reparei
que, quando faço minhas caminhadas, ando muito mais devagar. Não
devido à idade, mas porque eu aprecio saborear a experiência.
Caminhar mais lentamente me dá a oportunidade de ver mais, cheirar
as flores e as folhagens enquanto passo por elas, até mesmo
tocando-as. Embora isso possa não ser tão bom para o meu exercício
cardíaco, eu obtenho mais benefícios dessa caminhada do que uma
hora em uma esteira. Apesar de que eu não poderia provar isso de
fato, porque nunca passei algum tempo em uma esteira, a não ser a
metafórica.
Quando
vivemos nossas vidas no momento do agora, com nossa alma presente, a
vida é deliciosa. Podemos estar fazendo qualquer atividade, ou não
fazendo nada em particular. Não estamos nos preocupando acerca de
nosso passado ou futuro. Não estamos tentando consertar nada. Não
estamos sentindo culpa, tristeza, medo, raiva, dúvida, tédio ou
desespero.
Agora,
para alguém que não esteja interessado em um relacionamento com a
sua alma, pode acreditar que estamos enterrando nossa cabeça na
areia. Que na pior das hipóteses, estamos em negação. Que não
estamos encarando a realidade. E na melhor das situações, que não
estamos sendo produtivos.
Mas,
quando estamos nesse estado de consciência, podemos nos importar
menos com o que alguém pensa sobre nós, ou o que pensa sobre
qualquer outra coisa. Quando estamos nesse espaço de alegria, não
sabemos que a maioria da humanidade está em um lugar muito
diferente daquele em que estamos. Que parece haver poucos com quem
possamos nos relacionar, ou mesmo que nossa conexão aqui com o
planeta mudou. O que importa é que estamos, neste momento do agora,
conectados a nós mesmos.
Se
isso não for um estado de liberdade, eu não sei o que é.
Autor:
Maria Chambers
Tradução:
Ivete Brito: adavai@me.com – www.adavai.wordpress.com
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