sexta-feira, 12 de maio de 2017
"Sobre a Saúde e a Doença".
A
SAÚDE E A DOENÇA
08/04/2017
"Sobre a Saúde e a Doença".
"Eu repito, e eu o disse há pouco tempo, será que é a Luz que
desencadeia uma doença"?
(Nota: S. de Estrelas- Transcrevo este questionamento feito a Aivanhov e que,
com certeza interessa a todos nós, embora não seja tão fácil sua pratica e
entendimento, mas assim é.)
Questão: quando se tem
um problema de saúde, como ocupar-se dele?
Então, já, caro amigo, você
não tem um problema de saúde, porque
você não é seu problema de saúde.
Portanto, não é algo que se
tenha.
Tudo depende de sua consciência.
Se sua
consciência está no medo, se
sua consciência está na necessidade de resolver, é claro
que é necessário tratar-se, no sentido humano, terceira dimensão.
Mas se sua consciência está
no Si, não há razão alguma para que você seja
alterado, no Si, por uma
doença.
E, mesmo se essa doença chame à morte desse corpo, você não
é nem esse corpo, nem essa morte,
nem essa doença.
Agora, é um problema de
consciência.
Se você tem medo de morrer, é claro
que você vai lutar
contra a doença.
Mas eu o lembro que morrer é uma
doença fatal nesse mundo, não é?
A partir daí, cabe a você saber o
que você tem necessidade de fazer ou de ser.
É claro que todos, quando temos um
problema de saúde, temos tendência a querer resolvê-lo, isso foi explicado
ontem, pelos Arcanjos, em especial RAFAEL.
Mas, além disso, você é capaz de ir
além disso?
Não
é a personalidade que decide, é a Existência.
Se você vive uma perturbação, ou
essa perturbação desaparece,
porque você está na Unidade, ou essa
perturbação vai, ao limite, agravar-se.
Mas você é essa perturbação?
Você é essa doença?
Todo o problema é a identificação à doença.
Agora, não basta
fazer que nem o avestruz, ou
seja, dizer: «eu não estou doente» e ao mesmo tempo olhando como isso evolui, porque,
naquele momento, não é a
Verdade.
Isso se chama trapaça: não há
Transparência.
Portanto, tudo depende,
agora, aí também, do nível de consciência que
vocês têm.
Quando eu digo do nível, não é uma evolução.
Ou vocês vivem a Unidade, ou vocês
não a vivem.
Mas, se vocês vivem a Unidade,
tentem, por exemplo, quando têm uma dor,
dizer: «eu não
sou essa dor».
Você verão, efetivamente, o que
acontece.
Não é uma negação, é aceitar que, não sendo esse corpo, vocês não podem ser afetados pelo que
acontece nesse corpo, não é?
Agora, se sua consciência
diz-lhes que é necessário tratar tal ou tal perturbação, é
necessário fazê-lo.
Eu repito: não há
resposta exterior em relação
a isso.
Há seres, hoje, que apanham (entre
aspas) doenças fulminantes, porque,
para eles, é o modo
de Abandonar-se à Luz e de viver a Ascensão, uma vez que, de
todo modo, a morte é uma
doença fatal, nesse mundo.
Ora, a personalidade recusará, sempre, crer em
seu próprio fim.
É normal, ela é baseada no efêmero e
crê-se eterna.
Vocês conhecem muitos seres
humanos que falam da própria morte, sobretudo no Ocidente?
É aí que vocês são confrontados, também, à diferença entre dizer: «eu vivo a
Unidade» e, depois, de repente, dizem-lhes: «você vai
morrer».
Ah, de repente, não há mais
Unidade.
O que isso quer dizer?
É a vocês que cabe colocar-se as
boas questões.
Agora, se sua consciência é perturbada por um
sofrimento, qualquer que
seja, e vocês vivem a Vibração da Luz, aí também, dois modos
de proceder: ou vocês dizem: «a Luz age
e eu deixo fazer a Luz, mesmo se
parto, o que
parte não sou eu».
Ou vocês não são capazes disso.
Naquele momento, o que vocês fazem?
Vocês
tomam medicamentos, vão ver médicos, terapeutas.
Mas, eu repito: não há qualquer julgamento e eu não
posso dar-lhes conselhos do exterior.
São vocês, consigo mesmos.
Mas coloquem-se a questão: se
vocês têm um sofrimento, em tal ou
tal lugar, quer dizer que vocês estão
identificados a esse sofrimento:
«tenho dor», «tenho uma
doença».
Mas o Espírito não pode
ter doença, portanto, quem é que se exprime, o Eu ou o Si?
O Si diria o quê?: «Eu não sou esse corpo» (porque
ele vive isso, realmente), «eu
não sou mais essa doença», uma vez que eu não sou esse corpo.
Como é que, não sendo
isso, isso possa afetar meu corpo, que não é o meu?
Vejam a diferença que pode existir
com aderir a uma Unidade, por exemplo, como diziam os
Arcanjos, conceitual.
Eu concebo que a Unidade é uma
Verdade.
Mas concebê-lo não é vivê-lo.
Apenas a Vibração os faz vivê-lo
E, talvez, vocês tenham, hoje, uma perturbação, ou uma doença, justamente, para
permitir-lhes superar
essa noção de identificação a esse corpo, talvez, não para
morrer, agora.
Talvez, não para partir nesse
corpo de Luz, agora, mas,
justamente,
talvez, para tomar consciência.
O que vocês observam?
Hoje, há seres que vivem a Existência, as Vibrações, a Consciência
Unitária e as doenças desaparecem.
E, depois, há outros, ao
contrário, que vão
ter doenças, que aparecem.
Eu repito, e eu o disse há pouco
tempo, será que é a Luz que desencadeia uma doença?
E, se vocês vivem a Unidade e
o Si, vocês sabem muito bem que a Luz não
se importa com a Ilusão.
Ora, o corpo de desejo é uma ilusão e uma projeção.
Mas é uma coisa dizê-lo, é outra
coisa vivê-lo.
Então, primeiro há a tomada
de consciência, e, em seguida, além do
conceito e da ideia, além da percepção, é necessário viver.
Porque, enquanto isso não é
vivido, não é a experiência do Si, nem da Unidade, nem do Ilimitado.
É
a crença na Unidade.
Mais do que nunca, hoje, as
circunstâncias de suas vidas desencadeiam
–mesmo
que sejam opostas ao que vivam– o que vai acontecer nesse corpo, o que vai
acontecer em sua consciência.
É o aprendizado da Unidade.
Não
há qualquer punição, não há
qualquer recompensa: isso faz parte
da Ascensão que se
está vivendo atualmente.
Questão: pode-se viver
o Si de maneira impermanente?
Isso se chama a cenoura e a vara.
As experiências que vocês fazem, de passagem da
consciência limitada do Eu ao Si é, justamente, permitir-lhes
fazer a experiência do que é um estado de Unidade, o que é o Si e o que não é.
A partir daquele
momento, vocês vão estabilizar-se, a termo.
Esse termo não é individual, ele é
coletivo: é o tempo coletivo.
Nesse termo, vocês poderão
instalar-se ou no Si ou no Eu.
Um outro Eu.
Mas não há qualquer hierarquização.
Vocês se instalam onde podem
Vibrar.
Então, é claro, pode ser fatigante, eu
o concebo, perfeitamente, passar de um estado a outro, fazer o
io-iô, assim, porque isso pode encorajar o que eu chamei de delírio, não é?
Ou seja, a bicicleta (mente) que gira
sem parar (ndr: o mental): de repente,
estou aí, de repente, não estou.
Mas é justamente o fato de viver
isso que cria o que eu chamaria uma aclimatação à Unidade.
Mas virá um momento em que será
definitivo, ou em seu tempo individual,
ou no processo coletivo.
É o que eu chamei o planeta
grelha, porque, aí, não haverá escolha.
Vocês não poderão mais
fazer as idas-e-vindas: estarão aí ou lá.
Questão: é exato
praticar a Comunhão reconstituindo uma estrutura geodésica de 24 pessoas?
Post. e Formatação: Semeador de Estrelas
Tradução para o Português e
divulgação: Célia
G.
http://semeadorestrelas.blogspot.com/2017/04/om-aivanhov-saude-e-doenca.html
Como em:
https://futurodanovaterra.blogspot.pt/2017/05/om-aivanhov-saude-e-doenca-08042017.html
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