sexta-feira, 1 de junho de 2012
O nosso trabalho...
…O nosso trabalho é reverter o
conjunto de crenças que estruturaram este mundo que vemos e que no fundo é só
uma: a crença na separação…
De inúmeras vozes, de todos os
modos, em todos os tempos, este nosso trabalho tem sido e continua a ser feito,
até à eclosão final que reconfigurará a própria realidade dita objectiva…
David Icke, um carismático
investigador das grandes questões da existência Humana, cita em mais do que um
dos seus livros um brilhante comediante americano, Bill Hicks que nos deixou com
apenas 32 anos na última década do século passado, o qual define magistralmente
na sua linguagem muito própria a natureza da pseudo- realidade vigente. Numa
das suas piadas ele descreve de uma forma magnífica a crença na separação.
“…Toda a matéria é meramente energia
condensada numa vibração baixa: somos todos, uma consciência a experimentar-se
subjectivamente: não existe morte, a vida é um sonho e somos a nossa própria
imaginação…
O mundo é só uma voltinha, numa
máquina de um parque de diversões e, quando escolhemos entrar, pensamos ser
real, é esse o poder da nossa mente.
E a voltinha anda para cima e para
baixo, à volta e `volta, emoções e arrepios, com muitas luzes e música muito
alta. E é divertido durante um bocadinho.
Algumas pessoas andam nesta voltinha
há muito tempo e começam a questionar: ‘será real? Será só uma máquina?’ e
outras pessoas vêm até nós e dizem ‘Hey!
Não te preocupes, não vais ter medo
nunca – nunca – é só uma voltinha’.
E o que fazemos? Matamos esse tipo.
‘Calem-nos! Temos muito investido
nesta máquina! Calem-no
Olhem para as minhas rugas de
preocupação, olhem para a minha conta bancária e família. Isto tem que ser
real’.
É só uma voltinha. Mas matamos
sempre aqueles que nos tentam avisar e deixamos os demónios correrem doidos. Mas tudo isso não importa, porque…é só uma
voltinha, e pudemos mudar sempre que quisermos. É só escolher.
Sem esforço. Sem
preocupações. Sem emprego. Sem poupanças ou dinheiro. Só uma escolha, agora
mesmo entre o medo e o Amor. Os olhos do medo
querem que ponha fechaduras maiores na sua porta, que compre armas maiores, que
se feche em si. Os olhos do Amor vêm-nos a todos como Um só.
Aqui fica o que podemos fazer agora,
para tornar o mundo uma voltinha melhor.
Pequemos naquele dinheiro todo que
gastamos em armas e defesa todos os anos e gastemos em alimentação, roupas e
educação dos pobres do mundo, fazendo-o muitas vezes – sem nenhum ser humano
excluído – para que todos pudéssemos
explorar o espaço juntos, interior e exterior, para sempre…em paz.”
Eis a grande Verdade dita seja de que maneira for: “tudo
é sempre uma escolha entre o medo e o Amor.”
Áurea
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