segunda-feira, 23 de setembro de 2013
...e, às vezes esquecemos quanto impacto podemos ter sobre a nossa própria realidade e experiência.
Às vezes esquecemos quanto impacto podemos ter sobre a nossa própria realidade e
experiência.
A maioria de
nós cresceu sentindo-se como desajustados, tentando ficar pequeno e longe de
problemas, tentando sobreviver em um mundo que não estava pronto para nós. Nós
aprendemos a diminuir o nosso brilho e, algumas vezes até mesmo a nos
entregarmos e sair para jogar em outros reinos. Nós aprendemos a
"ler" o ambiente e as pessoas ao nosso redor, para sobreviver. Esta
foi uma habilidade vital, sendo capaz de entrar em sintonia com as energias que
nos rodeiam, mas tornou-se um hábito, até mesmo um modo de vida, que talvez não
nos sirva mais.
Não é mais
necessário ser pequeno e tranquilo, sempre verificando para ver onde nos
encaixamos. A maioria de nós, por natureza, é muito sensível, mas não há
necessidade de aprender a se adaptar à nossa realidade, mas agora que tal criar
a nossa realidade? Uma das maneiras mais fáceis de afetar a nossa experiência
pessoal é a viver com a gente mesmo.
Pense em seu
ser humano como uma luva que o seu espírito usa a fim de vivenciar a vida.
Agindo através da luva é que o seu espírito pode tentar ser sólido e interagir
com o mundo físico. Pode-se sentir o ambiente, brincar com os outros e criar.
Às vezes,
nosso ambiente psíquico ou emocional é caótico e tempestuoso e o nosso reflexo
é retirar-se da experiência. É como puxar um pouco para fora a partir das
extremidades dessa luva, assim você não tem que sentir tanto. Embora isso possa
ajudar de alguma forma, o que na verdade faz é deixar seu ser físico e humano à
mercê da tempestade. Em vez da luva ser forte, aberta e eficaz, agora está parcialmente
vazia e encolhida, batendo com a brisa e incapaz de fazer muita coisa.
Isso é como
quando você não vive consigo si mesmo. Você se sente impotente para mudar a sua
realidade e fustigada pelo capricho de cada forma-pensamento que tem ou ser
humano teimoso que cruza. Você fica oprimido e pode sentir a consciência de
massa arrastando-o para baixo. Mas e se você vivesse consigo mesmo quando as
coisas ficaram difíceis e permitiu que o seu brilho preenchesse a sua
realidade?
Recentemente participei como convidada do programa Zona Awakening, do David
McMaster, NOVOS Potenciais. Nós fizemos um pouco de respiração antes do show
começar, mas enquanto ele estava fazendo a introdução, comecei a sentir todas
as energias das pessoas que estavam se sintonizando. Parecia que eu tinha
borboletas no meu estômago e, embora eu não estivesse muito nervosa, comecei a
tremer. A respiração ajudou um pouco, mas como eu ia falar se a minha voz
estava trêmula? Sentindo todas as energias que chegavam, de repente eu me
lembrei: "É apenas energia! Respire-a e então se irradie para fora.
"Então, eu mudei a "direção" do meu fluxo de energia. Em vez de
absorver tudo e me sentir sobrecarregada com a gestão do caos, eu inspirei a
mim mesma e, em seguida, irradiei de volta para fora. Em um instante, as
borboletas foram dormir, o meu corpo relaxou (porque eu estava de volta nele) e
o programa foi ótimo!
Muitos anos
atrás eu tive uma experiência que sempre me lembrou da importância de estar em
meu corpo. Eu trabalhava em um emprego onde eu coordenava um número de jovens
aventureiros. À noite, após a hora de fechar eles gostavam de colocar seus
patins skates, segurar na parte de trás de uma caminhonete e ser rebocados em
torno do estacionamento em alta velocidade. Parecia bem divertido e então uma
noite eu decidi me juntar a eles.
Três de nós,
comigo no meio, estavam segurando a parte de trás do caminhão, enquanto ele
estava andando. No começo foi tudo bem, mas ao acelerar as coisas começaram a
ficar interessantes. Ficou mais difícil acompanhar e logo eu estava me
agarrando na parta traseira para salvar a minha vida, enquanto meus pés batiam
por todos os lados, balançando e raspando. Eu estava perto de entrar em pânico!
Eles fizeram isso parecer tão fácil, mas aqui estava eu me arrastando atrás do
caminhão como uma boneca de trapos. Um dos caras ao meu lado gritou:
"Mantenha seus pés embaixo de você!" Eu finalmente percebi que se fosse
para eu sobreviver a isto, eu precisaria tomar o controle de mim mesma, em vez
de apenas "lidar" com ele!
Eu coloquei
um pouco de força nas minhas pernas e conseguiu colocar meus pés sob controle
para que eles não mais batessem impotentes atrás de mim. Mesmo assim não foi
fácil, mas eu não era mais uma ameaça mortal para mim e para os outros. Por
fim, o passeio acabou e eu desabei no chão para recuperar o fôlego. Eu tive o
suficiente desse tipo de diversão!
Mas eu
sempre me lembrei daquela experiência e como foi uma ilustração perfeita de
vida. Eu tinha aprendido a ser muito boa em sobreviver enquanto a vida me
levava para onde ela queria ir. Mas, eventualmente, em algum lugar ao longo do
caminho eu cai em mim e percebi que eu escolhi isso, mas eu também tenho
que participar, colocar um pouco de força e encontrar meu próprio equilíbrio.
Curiosamente, a vida começou a ficar melhor e eu comecei a prosperar ao invés
de sobreviver. (Humm, provavelmente ajudou que um daqueles caras ascensos
estava ao meu lado gritando "Fique no controle de si mesma!")
Quantas
vezes a vida parece arrastar-nos para todos os tipos de experiências
complicadas e nós ficamos imaginando como nós vamos lidar com isso? A primeira
coisa é ter certeza de que estamos realmente em casa dentro de nós mesmos, que
estamos realmente aqui e temos o controle sobre a experiência. Quando eu estava
me arrastando atrás do caminhão, eu tinha abandonado completamente minhas
pernas, deixando-as à deriva e arrastadas ao capricho do caminhão e sua
velocidade. A minha sobrevivência não ia parar o caminhão ou mudar o que estava
acontecendo. As coisas melhoraram quando eu me recuperei e tomei o controle de
mim.
Não se trata
de tentar mudar as pessoas e acontecimentos ao seu redor. Trata-se de habitar e
tomar conta do seu ser mesmo e deixar que ele brilhe. Em seguida, observe como
as coisas ao seu redor mudam em resposta. A 'luva' de seu ser humano não vai se
sentir abandonada e vitimizada, mas sim segura e sólida, segura em saber que o
Mestre está em casa. E quando você está em casa, você pode lidar com o que quer
que aconteça.
Eu os
convido a respirar você para dentro de si mesmo. Então respire você em sua vida
e para dentro do mundo. Esconder-se não vai mantê-lo seguro. Voltando para casa
em você, acendendo as luzes e ser visto é o que cria a segurança. Se há uma
área em sua vida que não está indo tão bem, verifique se você está totalmente
presente dentro dela ou se você se abandonou aos caprichos do destino. Então,
respire fundo, coloque um pouco de força em si mesmo e assuma o controle - não
do mundo, mas de você. Como flores que se viram em direção ao sol, muito
em breve você vai ver que as circunstâncias da vida se reorganizando para
encontrá-lo, fluir com você e apoiá-lo.
Funciona, eu
juro!
SHAUMBRA HEARTBEAT Por Jean Tinder, Editora do Shaumbra Magazine, Professora
do Círculo Carmesim
A tradução para o português da Série
Shaumbra Heartbeat de Jean Tinder feita por Lea Amaral é incentivada e
patrocinada pela Shaumbra Vera Amaral Gurgel
Tradução: Léa Amaral
lea_mga2007@yahoo.com.br
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário