sexta-feira, 8 de maio de 2015

“Kharisma 9”

 

 
OS MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM

Série do Kharisma

SHOUD 9: “Kharisma 9” – Apresentando ADAMUS, canalizado por Geoffrey Hoppe

Apresentando ao Círculo Carmesim
em 2 de maio de 2015
www.crimsoncircle.com
 

Eu Sou o que Sou, Adamus of Sovereign Domain.

Vamos respirar fundo, queridos Shaumbra, e lembrar que esta é uma época muito, muito especial pra vocês.

 

Vocês não Erram

Eu ouço a conversa de vocês de como tudo é difícil, os pensamentos e as emoções, o que está se passando com o corpo de vocês, tudo sendo revirado de ponta a cabeça. Mas esta é a mais especial de todas as épocas. Vocês só farão isso uma vez, essa transformação do eu humano em eu divino, essa realização do Eu Sou. Apenas uma vez.

Certamente, vocês poderão voltar e rever isso depois, atravessar o tempo e o espaço, mas não será do modo como vivenciam agora. É doloroso, desafiador, mexe com as emoções – sim. É transformador, maravilhoso, animador – também.

Não fiquem com pressa de sair dessa coisa que vocês consideram, confusa, difícil e desafiadora. Parem um instante, se puderem, agora mesmo, pra considerar aquilo pelo qual estão passando. Não importa qual é o estado da sua saúde ou do seu relacionamento, não importa como estão suas finanças, não importa se estão exaustos até dizer chega, parem um instante. Olhem o que vocês estão fazendo. É, vocês, olhem o que vocês estão fazendo, o que estão vivenciando. E o bonito é que... E eu posso falar isso pra vocês estando aqui neste palco e sei que é difícil pra vocês perceberem. O bonito é que vocês não erram quando se trata disso. Não dá pra errar.

Agora, dito isso, posso especificar dizendo que pode não dar certo de acordo com o seu conceito humano em relação a isso, as suas expectativas humanas; mas do ponto de vista divino, da alma, do Eu Sou, vocês não erram.

Isso levaria a acreditar que é hora de liberar algumas expectativas humanas, sim, e permitir algo maior.

Já tiveram um daqueles momentos? Em que algo acontece e vocês pensam “Eu não teria planejado melhor se tivesse tentado. Deu mais certo do que se eu tivesse planejado. Como pode?” Normalmente, quando isso acontece, vocês dão crédito à influência ou à ajuda angélica. Não, foram vocês que fizeram.

Quando acontece, é porque vocês permitiram ir além de vocês para quem vocês realmente são, e então coisas incríveis acontecem. Milagres acontecem.

Não gosto de focar muito... Quero usar isto hoje. [Ele pega o púlpito e alguém diz: “Uh oh!”] Uh oh!

LINDA: Uh oh!

ADAMUS: Uh oh! Não precisa sair daí, minha querida [falando com Linda; risadas]. Mas precisa pegar este dispositivo [o iPad que estava em cima do púlpito]. O que houve com a simples folha de papel? É.

LINDA: Oh, Mestre!

ADAMUS: Vou me preparar aqui.

LINDA: Uau!

ADAMUS: Eu não... [Adamus ri.] Sim. Eu não... por favor. Olá? Ahh, Sandra! Ela [Denise] está fazendo o seu serviço. [Ele pergunta à Denise.] Ela teve que te pagar pra trazer o café aqui? Não. Obrigado, minha cara Denise. [Ela entrega chocolates pra ele além do café.] Obrigado... Ah! Chocolates. Podemos voltar... sair do ar por cinco minutos enquanto eu como aqui? Ah. Eu vou... E pode distribuir. Haaah. [Ele respira em cima dos chocolates; risadas.]

LINDA: É chocolate King [marca holandesa de chocolate]. Acho que é chocolate King.

EDITH: Caiu algo no chão?

LINDA: [suspirando] O que você está fazendo?

ADAMUS: Aham... [Ele pega uma caneta e um elástico de cabelo que caiu de cima do púlpito, enquanto ele mastiga o chocolate.] Hum humm. Mmm. Mmm. Mm.

LINDA: Uu, parece uma aranha.

ADAMUS: Hum. Ótimo.

 

Efeitos da Consciência

Como eu dizia de maneira tão compenetrada... Repararam...? Foi antes de me compenetrar... Repararam, ultimamente, que as coisas andam meio tortas com vocês, sem equilíbrio, sem dar certo, mais do que nunca? Os aparelhos eletrônicos não estão funcionando muito bem. Vocês ficam ouvindo estalos pela casa, sem saber o que é. “Que estalo foi esse?” É claro que vocês atribuem isso às fundações da casa, mas o fato é que vocês estão emitindo uma consciência tão forte que está afetando a energia ao redor e provocando essas ocorrências estranhas. É como se vocês não pudessem controlar seu eu, seu kharisma – esta é a Série do Kharisma, não Kasama – do kharisma.

O seu kharisma é a sua luz. Está brilhando tanto no momento, apesar de toda a confusão e tudo mais, mas está brilhando tanto que está afetando as energias ao redor – e as pessoas ao redor, como devem ter reparado.

Agora, vocês diriam que, com o kharisma, elas seriam atraídas para a sua luz. Não é bem assim. [Risadas; Adamus ri.] Mas vocês sabem como é quando a luz brilha demais. Às vezes, vocês querem cobrir os olhos, usar óculos escuros ou achar uma sombra em algum lugar. É assim quando vocês estão junto delas. Vocês, na verdade... bem, vocês são como eu quando estou na presença de humanos – são meio como eu quando estou com vocês – irritantes. [Risadas]

LINDA: Oooh.

ADAMUS: Porque a luz brilha demais, é muito forte, e elas não sabem como assimilá-la. E, quando vocês brilham sua luz, seu kharisma, isso expõe coisas dentro delas que elas tentavam esconder. É um tanto... Mesmo os impulsos magnéticos que ocorrem como resultado de sua luz. Esses impulsos são irritantes para os humanos, os carros e os computadores, na maior parte das vezes, e para outros dispositivos. São irritantes, de certa forma, para o ar ao redor.

Irritantes, porque a consciência de massa está num tipo de hipnose maravilhosa, mas burra. Na energia de “só o suficiente”, só o suficiente de tudo. E a maioria dos humanos se contenta com isso. Incrível. Vocês não. É por isso que estão aqui. Mas a maioria dos humanos se contenta com isso – só chegar ao fim do dia. E, de repente, surge essa luz exuberante. Não estou falando apenas da sua energia física, mas estou falando da sua presença. É irritante pra eles, porque mostra a eles que existe algo mais, algo que eles estão perdendo, algo que mantêm em estado letárgico e de embotamento. Vocês, não. Essa é a última coisa; vocês não estão embotados. [Algumas risadas] Vocês ficam letárgicos, de vez em quando, no corpo e na mente, é claro, porque muitas coisas estão mudando muito rapidamente. Mas vocês chegarem com o seu kharisma? É irritante. Então, acostumem-se, por um tempo, enfim.

Sei que vocês ouviram histórias dos antigos Mestres que andavam pela multidão e, de repente, todo mundo se sentia abençoado. Isso nunca aconteceu! [Risadas] Realmente não. Nem consigo imaginar. A menos que estivessem tentando hipnotizar, deliberadamente, o grupo. Isso não acontece.

Quando um Mestre está presente, há controvérsia e conflito. Expõe tanto a luz quanto a escuridão à verdadeira luz. Expõe o que estava escondido. Expõe a verdadeira paixão. Expõe algo sobre o qual vamos falar mais adiante, hoje – a verdadeira natureza irresistível de vocês, da sua alma.

Assim, vamos respirar fundo com isso.

Hoje, na programação, tenho duas perguntas. Então, levaremos o microfone até esta linda plateia, sim. Irritante, não? [Alguém faz “Uh oh” e Adamus ri.] Não. Você recebe o microfone primeiro. [Risadas]

Duas perguntas, e vou falar de duas tendências que estão afetando o planeta no momento. E, se estiverem conscientes delas, será mais fácil lidar com o que está acontecendo em volta de vocês. Então, quero falar sobre uma tendência esmagadora que atinge vocês pessoalmente. E então faremos um merabh, se der tempo. Então, sim, vamos deixar a sobremesa por último [rindo].

Mas antes vou começar com as perguntas, e dar minha palestra aqui, com um pouco de café. [Ele dá um gole.] Vejam como um Mestre pode ser bem irritante. [Ele ri.]

 

Shaumbra

Assim, meus caros amigos, e digo isso de maneira muito sincera, trabalhei com muitos indivíduos e grupos em centenas, milhares de anos, e nunca... Cauldre vai me acusar de ser muito compassivo aqui, mas só um instante... Nunca me diverti tanto e me realizei tanto quanto agora ao trabalhar com todos vocês.

LINDA: Ah, meu Deus, cadê o Adamus?! [A plateia faz “Yee!”; risadas e alguns aplausos]

ADAMUS: Oh, mas isso não significa que encerramos o nosso programa juntos. [Risadas] Significa apenas que estamos fazendo uma pausa.

Trabalhei com humanos brilhantes que ficaram no caminho espiritual pra sempre, aqueles que realmente ajudaram a criar a primeiríssima Kabbalah [Ka-bal-ah] ou Cabala [Ka-ba-lah]. Agora, isso, pra quem não sabe, é supostamente o livro místico judaico, mas vem de muito antes de sequer os judeus a adotarem.

A Cabala... Cabala significa a verdade ou, basicamente, o âmago, o centro. Sim, outra palavra com “C” ou “K” pra entrar pra lista. Mas a Cabala significa verdade e a busca da verdade; enfim, a realização da verdade. A Cabala está por aí há éons e éons. Na verdade, veio do Egito, de algum livro original egípcio e, mais tarde, foi adotado por outras culturas.

Então, trabalhei com esses que estavam realmente envolvidos nos escritos originais da Cabala. Era um desafio trabalhar com eles e, de fato, não eram nem de perto tão divertidos quanto os Shaumbra, quanto vocês.

Tem sido uma alegria estar com vocês, caminhar ao lado de vocês, dar cada passo do caminho com vocês. Difícil, eu sei. Eu sei. E, em alguns dias, particularmente, algumas noites, vocês se sentem sobrecarregados. Vocês sentem como se não fossem chegar a lugar algum. Mas posso, verdadeiramente, lhes dizer que este grupo que se chama Shaumbra é realmente incrível. Aquilo pelo que têm passado, os desafios, a velocidade com que estão passando por tudo é muito, muito impressionante.

Eu brinco em ir ao Clube dos Mestres Ascensos contar histórias do meu pessoal, dos Shaumbra, e é bem verdade. É bem verdade mesmo.

Alguns meses atrás, eu disse que daríamos uma olhada em fevereiro de 2016, que vamos ver onde nós estamos. Será que já haverá uma quantidade suficiente de Shaumbra realizando sua iluminação pra que todos nós sigamos em frente? Do contrário, é uma perda de tempo, seu e meu. Mas, até agora, sinto que estamos trilhando um caminho muito, muito bom juntos. Difícil. Desafiador. Como eu disse muitas vezes, a iluminação é brutal para o humano. Não para a alma, não para o Eu Sou, não para a verdade, mas é absolutamente brutal pra esse aspecto chamado humano.

Quer estejamos aqui nos Shouds, quer estejamos no Keahak, seguindo em frente, estamos indo bem mais longe neste enfoque humano em direção ao “e”, em direção ao Muitos. Ninguém estará indo pro Um, não mesmo. Sendo assim, se essa é a expectativa de vocês, vocês vão ficar muito desapontados. Não estamos trazendo tudo de volta ao Um. Esse plano é uma droga. [Risadas] Esses são termos espirituais técnicos. Sim. Estão na Cabala, se lerem com cuidado. [Mais risadas] Estamos indo para o Muitos, e é quando fica divertido e é o que, particularmente, me anima.

Quando fizermos isso, quero que vocês entendam de onde vieram e onde estão agora. Muita dessa energia dos Shaumbra remonta da época de Yeshua, e eu sei que muitos de vocês sentem uma proximidade, uma afinidade, um amor profundo por Yeshua, por Maria – Maria Madalena –, por todos aqueles que estavam lá na época. Vocês se relacionam de um modo lindo, mas às vezes raivoso. Vou explicar daqui a pouco, mas é quando vocês começam a se reunir. É quando a essência dos Shaumbra... É claro, Atlântida, mas isso foi há muito, muito, muito, muito tempo.

Grande parte foi reunido na época de Yeshua, quando vocês assumiram o compromisso de trazer a semente divina, a consciência crística, a consciência de Cristo. Muitas, muitas, muitas existências atrás, todos vocês fizeram parte disso, mesmo você, querido Linda de Eesa. Você não estava num corpo físico, mas estava aqui. Você chegou o mais próximo possível de onde estava nas outras esferas pra estar aqui, pra acompanhar aqueles que estavam vindo à Terra. Pode-se dizer que você estava na sua forma angélica, mas a maioria de vocês estava na forma humana.

Quer tenham conhecido Yeshua pessoalmente, ou quaisquer outros personagens, não faz diferença. Vocês estavam em algum lugar aqui no planeta, naquela época. Vocês assumiram o compromisso de que viriam trazer a semente divina, a consciência crística, a consciência pura, e então vocês voltariam e, em determinada altura, colheriam o que haviam plantado. Colheriam o que plantaram para si mesmo e talvez para outros. Por isso aquela época tem um significado pra vocês, uma profundidade pra todos vocês. Alguns milhares de anos vindo pra cá na forma humana, alguns na forma angélica, e dizendo: “É agora. Agora.”

Muitos de vocês se conheceram lá atrás. Vocês se encontraram novamente em nossas reuniões ou no espaço da Internet, e há essa recordação repentina, essa lembrança súbita. Vocês se depararam com o jeito de Tobias, que foi uma influência pra vocês, também na forma angélica naquela época de Yeshua. Mas é quando, pode-se dizer, grande parte disto começou a tomar forma.

Então, a maioria de vocês passou por um longo e interessante período de existências nas igrejas, nas religiões, nos movimentos espirituais. Alguns foram para os conventos; outros para os monastérios; alguns partiram para diferentes partes do mundo, para os templos; e lá estudaram, rezaram, meditaram, ganharam foco. Muita disciplina. De certo modo, foi bom pra vocês. Vocês aprenderam a focar as coisas, a se disciplinarem, disciplinarem o eu humano que, às vezes, era muito, muito indisciplinado, muito disperso de diversas formas. Vocês aprenderam a reconectar partes de si que tinham se perdido. Vocês precisaram fazer isso na tranquilidade desses conventos, monastérios ou templos.

Vocês fizeram isso por muitas, muitas existências, e há uma certa beleza quando vocês se lembram desses tempos. Era tão tranquilo, tão simples, tão bobinho. [Adamus ri.]

De certo modo, muito bobo; de certo modo, muito, muito, muito bom pra vocês na época. Era o momento de fazer uma jornada interior pra dentro de si, mas era algo cercado de muita disciplina, muita rotina, muito regime, muito pensamento de grupo. Não havia muito espaço pro pensamento individual; muito pensamento em grupo.

E, em certa altura, vocês partiram, desiludidos – talvez há 300 anos, há 500 anos, não importa. Mas desiludidos pelo fato de que os verdadeiros mistérios e os verdadeiros segredos permaneciam como mistérios e segredos. Não importa o quanto se esforçassem procurando, a quem procurassem pra conversar ou se aconselhar, ninguém realmente sabia a resposta. O verdadeiro mistério era essa coisa que rodeava os mistérios. Ninguém conhecia. Vocês sabiam que havia respostas. Vocês sabiam que o seu caminho espiritual, seu lugar como semeador divino, era real. Vocês viam os outros que, simplesmente, memorizavam os livros, os textos, as regras e nada mais, nenhuma profundidade dentro de si. Assim, desiludidos, vocês partiram ou foram chutados pra fora.

Foi um período muito, muito difícil pra vocês – talvez pra alguns de vocês há três, quatro existências; talvez mesmo só uma ou duas. Um tempo muito difícil, porque foi como deixar tudo que tinha sido importante; deixar o caminho que vocês tinham ajudado a criar em primeiro lugar; deixar a segurança desses grupos e organizações; deixar os amigos; deixar aqueles que vocês consideravam ser os seus professores. Então, vocês partiram, andaram sozinhos por algumas existências. Meio que vagando pelo deserto, maneira de dizer, mas sozinhos.

Às vezes, nessas existências e mesmo nesta existência, vocês tentaram voltar para o “espiritual”, para o místico e, outras vezes tentaram fugir disso. Às vezes, tentaram encontrar um grupo do qual participar novamente, ter essa associação humana. Outras vezes, não queriam se ligar a grupos. Sentindo-se perdidos, sentido-se abandonados. Daí, ouviram de Tobias que mesmo seus guias espirituais partiram. Agora é que ficaram realmente sozinhos.

Vocês descobriram essa proximidade com este grupo, mas um grupo sem regras, um grupo que não tem práticas pra vocês manterem, um grupo que não tem requisitos, porque, se este grupo tivesse, se esta organização chamada Círculo Carmesim exigisse algo pra vocês fazerem, vocês fugiriam. Vocês iriam embora.

Foi uma atração natural de mentes semelhantes, espíritos afins, que trouxe vocês pra cá, mas que não os segura aqui, não os prende aqui. Alguns de vocês partiram por um tempo, foram a outros lugares, mas perceberam que isto é um lar. É um espaço seguro onde podem ir e vir quando quiserem. Está sempre aqui pra vocês.

E, quando digo que vou estar com vocês em cada passo do caminho, vocês vão perceber que estou. Não vou dar os passos por vocês. Não vou resolver os problemas na sua vida, porque eu não vejo problemas na sua vida, além de vocês mesmos. [Algumas risadas] E estamos trabalhando nisso.

Realmente, não vejo problemas na sua vida como vocês veem. Vejo situações que são desconfortáveis para a persona humana, mas é exatamente isso que vocês estão buscando expandir. Não se livrar; não deixar de ser humano e só ser divino; não se tornar uma unidade, mas ir de um foco humano apenas, de uma consciência humana, para tornar-se muitos, muitos, muitos de si, sem um núcleo singular, sem uma dessas partes do Eu tendo que lidar com as outras partes do Eu. É difícil para a mente humana sequer compreender isso, mas, quando vocês vão além da singularidade para os Muitos do Eu, vocês percebem que nem a alma tenta manter tudo junto. Não há necessidade disso. Isso, meus amigos, é liberdade, e é pra onde vocês estão indo.

Nessas últimas existências, vagando sozinhos, foi difícil realmente. Houve momentos em que essa parte de vocês sentia: “Ah, vou para um grupo novamente.” Um templo, um monastério, algo desse tipo, mas vocês não conseguiram voltar. Não. Primeiro, vocês não durariam muito tempo lá. Eles pediriam que vocês fossem embora, por diversas razões. [Algumas risadas] Segundo, vocês descobririam, se lembrariam como aquilo era realmente bobo e chato, quase uma negação de sua condição humana. Não se trata de negá-la; se trata de aproveitá-la, abraçá-la e também seguir além dela.

Assim, que prazer tem sido pra mim. Eu tinha minhas reservas, pode-se dizer, quando Tobias estava indo embora: “Será que vou querer trabalhar com um grupo – não só um grupo, mas um grupo global – que não parece ter qualquer conexão verdadeira? E não só um grupo qualquer, mas um grupo de...” [Adamus suspira.] É, vocês sabem. [Algumas risadas]

Vocês tinham uma reputação nas outras esferas. Verdade. Vocês tinham uma reputação no Clube dos Mestres Ascensos. Mesmo que lá atrás não houvesse um nome intimamente associado a vocês, era assim: “Ah, tá, eles.” [Mais risadas]. Os Invisíveis. Vocês tinham a reputação de serem inovadores, de serem pestes, de serem – como vocês mesmos se diziam – pioneiros. Vocês formavam um grupo dos mais difíceis pra se ensinar.

LINDA: Hum.

ADAMUS: Então, quando cheguei aqui, eu disse: “Não tenho nada pra ensinar pra vocês. Nada. Vou ficar em pé aqui. Vou estar com vocês em cada passo. Vou tentar reafirmá-los, tentar mostrar a vocês que vocês merecem ser amados, mas não tenho nada pra ensinar a vocês. Distrair vocês, sim. Amar vocês, sim. Mas ensinar? Vocês já fazem isso sozinhos. Vocês não precisam de outro professor.”

 

Primeira Pergunta

Assim, com isso, Shaumbra, perguntas do dia. A primeira é um pouco desafiadora. Podemos tirar isto do caminho. [Ele tira o púlpito da frente.]

Primeira pergunta. Linda, está pronta com o microfone?

LINDA: Ah, sim.

ADAMUS: A primeira pergunta é... Vocês poderiam ter ascendido, se tornado iluminados na última existência, duas ou três existências atrás. Eu diria nos últimos trezentos, quatrocentos anos. Vocês poderiam. Nada os impedia. Vocês não precisavam vir pra esta existência passar tudo que passaram. Vocês podiam, basicamente, ter trazido a sua iluminação quando estivessem com cerca de oito anos. Por quê? Por quê?

E eu preciso de respostas realmente boas hoje, porque...

LINDA: Ohhh!

ADAMUS: Duas coisas. Elas vão parar num livro. [Adamus ri.]

LINDA: Oooh!

ADAMUS: E também vão ser usadas no Clube dos Mestres Ascensos. Alguns no Clube dos Mestres Ascensos ainda gostam de ser professores. Então, será um ótimo material pra eles. Mas outros estão apenas curiosos.

Vocês poderiam ter manifestado – vapt! – instantaneamente a sua iluminação, a sua ascensão, duas, três existências atrás, mesmo nesta existência. Por que não manifestaram? Pergunta difícil. Por favor, comece. [Ele fala com a Linda.] Claro. Sim?

CHERYL: Obrigada.

ADAMUS: Por quê?

CHERYL: O microfone está ligado? Sim.

ADAMUS: Sim.

CHERYL: Antes de responder, quero dizer que agradeço muito você estar conosco.

ADAMUS: Obrigado.

CHERYL: Realmente, agradeço. Fez uma enorme diferença na minha vida e...

ADAMUS: Não me faça chorar aqui.

CHERYL: Bom, tudo bem; não tem nada de errado em chorar. E o livro Atuação da Consciência (Act of Consciousness) é muito bom.

ADAMUS: Sim, ele é ótimo. É muito bom.

CHERYL: Realmente agradeço por ele. [Alguns aplausos]

ADAMUS: E o crédito não é meu, mesmo que o meu nome esteja chapado na capa. [Ela ri.] É o livro de vocês.

CHERYL: Bem...

ADAMUS: E é por isso que é tão bom.

CHERYL: É realmente bom, e é ótimo ter todas essas coisas reunidas ali.

ADAMUS: Sim, sim.

CHERYL: Como você disse, não há nada novo. Nós já sabemos.

ADAMUS: Certamente.

CHERYL: Mas é ótimo poder ter tudo num único lugar pra gente ler, entrar na experiência e pensar.

ADAMUS: É. Agora pegue o livro – vou pegar um dinheiro pra você –, pegue o livro e deixe em lugares improváveis; num provador de uma loja de roupas.

CHERYL: Oh!

ADAMUS: Num provador, numa cabine.

CHERYL: Oh!

ADAMUS: Num assento de ônibus.

CHERYL: Que ótima ideia.

ADAMUS: Acho que sim. É minha. [Risadas] Numa mesa de cafeteria, e se o garçom for atrás de você dizendo “Ei! Esqueceu seu livro” – em todo lugar, mas na França eles fariam isso – “Ei, esqueceu seu livro”, você diria: “Ah, não, não, não. É pra você.”

CHERYL: Que maravilha.

ADAMUS: É. É. Nunca empurrem o livro pra ninguém. Nunca cheguem pra uma pessoa e entreguem o livro. Deixem em algum lugar, sabendo que a pessoa certa vai encontrá-lo. Sim. Ótimo.

CHERYL: Muito bom.

ADAMUS: Mais algum elogio? [Risadas]

CHERYL: Talvez eu pudesse fazer muitos, mas estou pronta pra responder à sua pergunta.

ADAMUS: Ótimo. Ótimo. Sim.

CHERYL: A razão pra eu ainda estar aqui é que estou pronta pra receber boas coisas na minha vida.

ADAMUS: Bem, será que não podia estar iluminada e ter boas coisas na vida?

CHERYL: Estou pronta pra me iluminar, completamente, integralmente.

ADAMUS: Tudo bem. Eu percebi, mas por que... por que não... Duas existências atrás, você estava viajando pra algum lugar perto do Tibet e será que não podia – vapt! – só assim? As energias estavam corretas na época, você estava pronta; por que não se iluminou? Por que esperou?

CHERYL: O que eu sei agora é que estou pronta e escolho a iluminação completa e integral neste corpo.

ADAMUS: Quando?

CHERYL: Enquanto eu estiver nele.

ADAMUS: Quando?

CHERYL: Bem agora está bom pra mim.

ADAMUS: Tudo bem. Ótimo.

CHERYL: Então, eu posso criar... Você falou no último Shoud sobre o Kyeper – a completa criação do que eu quero. Não do que cai em cima de mim, mas o que eu, conscientemente, escolho ter na minha vida. E, simplesmente, estou pronta pra novas coisas.

ADAMUS: Reparou como você não está respondendo à minha pergunta?

CHERYL: Achei que estivesse!

ADAMUS: Todos também acharam. [Risadas] Eu não sabia se era só eu ou... É uma pergunta difícil. Por que você esperou? Dez palavras ou menos.

CHERYL: [pensando] Acho que não percebia que poderia ficar encarnada.

ADAMUS: Oh! [Adamus ri.] Ótimo. Excelente resposta.

CHERYL: Assim está bem?

ADAMUS: Excelente resposta: “Acho que não percebia que poderia ficar encarnada.” Ou: “Ei, quero esperar pra fazer isso, e ficar encarnada.” Porque você teria morrido se fosse lá atrás.

CHERYL: É.

ADAMUS: Bum! [Caía] na hora bem ali.

CHERYL: Quero estar encarnada e curtir isso enquanto estou aqui no físico.

ADAMUS: ... Ir até o topo da montanha sozinha, ser comida por tigres e leões.

CHERYL: Já passei por isso. Já chega disso.

ADAMUS: Ótimo. Obrigado. Então, você deu uma boa razão – esperar pela iluminação encarnada. Excelente.

CHERYL: A iluminação completa, encarnada, pra que eu possa me divertir.

ADAMUS: Obrigado. Obrigado.

CHERYL: É. Obrigada.

ADAMUS: Está deslumbrante hoje.

CHERYL: Oh, que bom.

ADAMUS: Eu gostaria de um robe longo, esvoaçante, deslumbrante.

LINDA: Está dizendo que as pessoas devem se fantasiar e permitir isso?

ADAMUS: Estamos? [Adamus ri.]

LINDA: Oooh! Boa essa.

ADAMUS: Tudo bem. Seguindo, por favor.

LINDA: Certo.

ADAMUS: Por que vocês esperaram? Esta é uma boa pergunta pra provocar vocês, mas quero realmente saber por que vocês esperaram. Sim?

SR. SINGH: Talvez nesta existência houvesse o potencial para a Nova Energia que não estava presente antes, há duas ou três existências.

ADAMUS: Sei.

SR. SINGH: Então, por isso escolhemos um momento especial.

ADAMUS: Tem certeza de que vai esperar? Tem... Vou lhe dizer uma coisa. Daqui a 150 anos haverá uma Nova Energia superaprimorada. Você vai esperar?

SR. SINGH: [rindo] Não.

ADAMUS: Certo. Por que esperou para a iluminação?

SR. SINGH: Essa é a única razão que posso imaginar, porque todos dizem que agora temos a Nova Energia que nunca esteve presente antes. Então, acho que há duas ou três existências não seria o momento.

ADAMUS: Bem, digamos que não houvesse Nova Energia. Digamos que seja a mesma Velha Energia. Você ainda esperaria?

SR. SINGH: Não.

ADAMUS: Tudo bem. Obrigado. Obrigado por estar aqui. Não via você há muito tempo... em pessoa.

Sim? Por que esperou?

DEAN: Eu realmente não queria responder a essa pergunta...

ADAMUS: Sei.

DEAN: Nesta existência?

ADAMUS: Sim.

DEAN: Uh... Eu... [Risadas]

ADAMUS: Em qualquer existência. Você poderia ter ascendido há umas duas existências. Por que esperou?

DEAN: Quem disse que eu esperei nas existências anteriores? Digo, às vezes, acho que me iluminei antes e voltei nesta existência só pra fazer isso de novo de uma forma diferente e ganhar nova experiência.

ADAMUS: Ah, é uma questão de graus, acredito eu. Você teve algumas experiências maravilhosas, mas estou falando da verdadeira e total realização e iluminação.

[Pausa]

E vou retornar pra sua afirmação. Que é ainda mais estranha. [Risadas]

DEAN: Obrigado!

ADAMUS: Por que você... Digamos que você tenha se tornado totalmente iluminado lá atrás, por que voltaria novamente? Tenha cuidado com o que vai responder. Por que você voltaria novamente?

DEAN: Pra fazer isso de maneira diferente.

ADAMUS: Iluminar-se de maneira diferente?

DEAN: É, talvez seguindo por um caminho diferente, só pra entender melhor como é. Talvez entender não seja a melhor palavra. Vivenciar.

ADAMUS: Sabe de uma coisa? Venha cá. Não faço isso há um bom tempo.

LINDA: Oh, não!

ADAMUS: E... não faço isso há um bom tempo, mas nós... Tudo bem.

[Adamus dá um tapa na cara dele; Linda se admira e a plateia grita: “Ohhh!”]

ADAMUS: Agh! Quando você vai parar de pensar tanto?

DEAN: Amanhã.

ADAMUS: Não, hoje. [Risadas] Hoje! Hoje! [Adamus ri.] Linda está sempre preocupada que eu vá bater num cara grandão. Não vou bater é numa pessoinha, numa mulher, mas num cara grandão... Oh! Um abraço agora. Abraço entre camaradas. Oh. Adoro você, mas você pensa demais. Tudo bem.

DEAN: Eu sei. Acho que penso demais.

ADAMUS: Eu sei. É, sim. E, aí, você me faz pensar e eu fico todo confuso e esqueço do que estávamos falando. Do que estávamos falando?

DEAN: Sou um mestre da distração.

ADAMUS: Você é. Sim. [Algumas risadas] Onde estávamos?

DEAN: Na iluminação.

ADAMUS: Na iluminaç... Ah, sim, sim, sim. É supervalorizada. [Mais risadas] Ótimo. Eu gostaria que você não pensasse sobre isso.

DEAN: Eu também gostaria.

ADAMUS: Apenas sinta por um tempo. Por que você esperou? Não, não responda, porque você está pensando agora. Mas simplesmente sinta por um tempo.

Vão perder a barraca lá fora [falando com a equipe, reparando na tempestade que está caindo]. Não vocês.

Tudo bem. Próximo.

LINDA: Vejamos.

ADAMUS: Por que esperaram? Por que você esperou?

LINDA: Ela. A Faith.

FAITH: Oh.

ADAMUS: Sim?

FAITH: O que eu sinto é que este é um momento incrível, e que tem a ver com o potencial de todos nós fazermos isso juntos. É algo muito profundo e bastante animador estar aqui agora, e fazer isso agora tem um quê de diferente do que teria tido antes.

ADAMUS: É. Ótimo. Boa resposta.

FAITH: É.

ADAMUS: E não estou dizendo que tem resposta certa ou errada. [Algumas risadas] Mas só estou perguntando, só imaginando o porquê de tudo isso.

Vocês não ficam fascinados de vez quando? Vocês poderiam ter se tornado realizados, iluminados, o que for, umas duas existências atrás. Acho que vocês pensam que ainda estão trabalhando nisso, vejam bem, que têm que repetir tudo de novo, aprender e tudo mais, e vocês não têm. Pra mim, é simplesmente incrível. É fascinante que alguém espere, mas deve ter uma razão pra isso.

Uma vez que tenham essa compreensão, que identifiquem isso, vocês vão ter um grande “aha”. Aha. Porque parte de vocês agora está pensando que ainda não estão prontos. Parte de vocês está pensando que tem mais coisa pra aprender, mais coisa pra fazer. Que vocês precisam alinhar as coisas pra que aconteça. O fato é que poderia ter facilmente acontecido há duas ou três existências. Mesmo nesta existência. Uma vez que compreendam dentro de si, isso terá um impacto significativo na sua realização agora.

Enquanto passamos com o microfone, o que continuaremos fazendo daqui a pouquinho, vocês perceberão que são respostas muito superficiais, respostas cheias de makyo. Não estamos chegando lá, porque vocês não necessariamente querem chegar lá. Porque, uma vez que ouvirem isso, seja de outra pessoa ou de vocês mesmos, uma vez que saibam que poderiam ter se iluminado há muito tempo... Como está o rosto?

DEAN: Está bem.

ADAMUS: Está bem. Ótimo.

Vocês poderiam ter se iluminado há muito tempo; não se iluminaram. Quando tiverem aquele momento “aha” – o que já poderiam ter tido –, isso realmente vai colocá-los no rumo agora. Vai colocá-los no rumo por dizer: “Estão esperando o quê?”

Vamos ouvir mais algumas pessoas. Querida Linda, microfone, por favor. Como está a temperatura aqui? [A plateia diz: “Fria.”]

ADAMUS: Fria.

LINDA: Vamos para os de costume?

ADAMUS: Claro. Fria. Vamos subir um pouquinho. [Risadas] Não você! Não fria. De costume. Sim.

EDITH: Dá sempre problema cada vez que abro minha boca.

ADAMUS: É, e eles nem ligam mais o microfone pra você. Que tristeza. Que tristeza. Não, não ligue aí; eles controlam lá atrás. Prossiga. Por que você esperou, Edith?

EDITH: Bem, gostei da resposta que deu a moça bonita lá atrás. Eu achava que seria ótimo... Eu queria vir e me juntar à minha bela família Shaumbra pra que pudéssemos fazer isso todos juntos. [Adamus começa a cantarolar no fundo.] E eu queria vir e ouvir o simpático Adamus e... [Edith ri.]

ADAMUS: Certo. Ah, vamos parar bem aí. É. O que mais, Edith? Não estamos chegando ao ponto aqui. Estamos dançando em torno de uma das perguntas mais importantes que vocês podem fazer pra si mesmos. Qual é? É sério? Vocês vão esperar por todo mundo? Vamos ter que fazer uma festa de kumbaya enorme?

EDITH: Claro.

ADAMUS: Não. Você vai me ouvir derrubar com isso daqui a pouco. Por quê, Edith?

EDITH: Deve ter tido uma boa razão. [Risadas, quando Adamus se senta no degrau do palco, olhando pra ela.] Talvez eu tenha pensado...

ADAMUS: Invente qualquer coisa.

EDITH: Tudo bem. Acho que não estava muito claro pra mim; eu não me iluminei o suficiente, não me diverti o suficiente nem estava feliz o suficiente, e...

ADAMUS: Entendi. Tudo bem. Argahrgh! [Ele se levanta.]

LINDA: Ohhh!

ADAMUS: Estão vendo o que está acontecendo aqui? E mesmo que eu já tenha dado uma pista. Sinto muito, Edith. Não se trata de você. Tem a ver com todo mundo. Tem a ver com todos vocês. Por que vocês esperaram? Quando puderem ir além dessas respostas superficiais e assimilarem a coisa, vocês vão ter...

EDITH: Por favor, nos diga.

ADAMUS: Não, não vou dizer, porque a razão é que vocês estão procrastinando por um motivo, e eu quero que vocês descubram esse motivo. Porque, se eu disser, isso vai fazer com que se borrem de medo. Se eu explicar a vocês porque esperaram, primeiro, ficaria muito óbvio, porque vocês ainda estão esperando. Quando estiverem prontos e não ficarem mais brincando de esperar, vocês vão perceber por que estavam esperando, e nesse momento estarão prontos.

É uma coisa e tanto para cada um e todos vocês, se estiverem prontos como dizem que estão. Se estiverem realmente prontos, por que ficaram esperando?

EDITH: Acho que tínhamos que perceber... Acho que tínhamos que perceber que Eu Existo, que Eu Sou o que Sou.

ADAMUS: Passe pra cá isso [microfone]. [Ele pega o microfone da Edith e entrega à Linda.] Não quero saber, Edith, se é você ou qualquer outro. A resposta não vai estar lá até que estejam realmente prontos pra ela.

Agora, vocês dizem: “Ah, Eu Sou, Eu Sou. Eu estou pronto pra iluminação.” Não o suficiente. Na verdade, não mesmo. Não mesmo. Há uma razão pela qual vocês estão esperando, e vocês a escondem de si mesmos. E vocês vão mascarar, vão encobrir a coisa, dizendo: “Ah! Então, podemos todos ficar juntos como Shaumbra e nos encontrar no Facebook.” [Algumas risadas] Edith, a rainha do Facebook. [Mais risadas, inclusive de Adamus] E: “Vamos todos chegar lá juntos.” Ou coisas do tipo... Por quê? Vocês não precisam responder agora. E vocês dizem, bem, não, eu que tenho que dizer pra você. Seria tão opressivo; vocês têm que descobrir quando estiverem prontos.

Mas quero que saiam daqui hoje, ou façam o que forem fazer, se estiverem acompanhando online, e sintam essa pergunta. Quero que sintam... e não tentem responder a partir daqui [da cabeça]. Não virá daqui. Não virá assim: “Ah, porque eu tive que voltar no momento certo, quando os meridianos e as grades estavam alinhadas e as fadas, os devas e os elfos estariam todos aqui pra me apoiar.” Ah, calem a boca! Obviamente, vocês não estão prontos pra ouvir sua própria resposta.

Poderiam argumentar isto: “Ah, você pode dizer isso pra qualquer um.” Não, mesmo. A maioria das pessoas não está preparada como vocês estão. A maioria não esteve aqui na época de Yeshua. A maioria não esteve nos monastérios nem nos templos estudando profundamente. A maioria não tem o saber da Cabala como vocês têm. Lembrem-se, ela não é um livro sagrado judeu. A Cabala é a verdade e remonta a uma época bem anterior.

A maioria não está preparada, então, a minha pergunta não se aplica à maioria das pessoas, de jeito nenhum. Nem mesmo à maioria dos “nova era”. É interessante porque vocês, Shaumbra, seguiram – vocês, enquanto grupo –, seguiram além da nova era. Bem além. Isso nem mais faz sentido.

Vocês foram além da espiritualidade. Realmente foram. Este não é mais um grupo espiritual, porque a espiritualidade é definida por muitos conceitos, estruturas, histórias e makyo. Isto nem é mais algo oculto – aquela coisa oculta. Vocês foram além disso. Vocês levaram isso pra outro nível. Vocês levaram a si mesmos pra outro nível. É por isso que vocês não encontram conforto nos grupos espirituais nova era, porque não somos aquilo. Isto definitivamente não é uma religião.

Mas chegamos nesse ponto interessante, nesse ponto tenso de atrito na sua realização, e vocês estão se perguntando por que as coisas andam tão difíceis ultimamente. Porque vocês estão mudando. Mas tenho que fazer essa pergunta. Vocês poderiam ter realizado isso. Eu estava ao lado de vocês. Vocês poderia ter realizado isso lá atrás. Por que não? O que vocês ficaram esperando?

Essa é uma resposta que vocês precisam descobrir sozinhos. E não se trata de chegarmos lá todos juntos. Esse é um benefício secundário. Por que vocês esperaram?

Quando estiverem prontos pra encontrar essa parte de si mesmos que sabe a resposta, então, vocês estarão prontos pra iluminação. Enquanto não conseguirem responder com clareza e de maneira sucinta, enquanto ficaram dando um monte de desculpas de makyo, enquanto estiverem pensando demais sobre isso, é porque vocês ainda não querem isso o suficiente. Ainda não querem. Não que seja ruim. Vocês podem esperar cinco anos, vinte anos, dez existências; não importa. Mas há uma dinâmica e, por favor, não julguem isso como sendo algo ruim. Ainda tem algo que vocês estão obtendo enquanto desempenham o papel de humanos. Algo que, vocês sentem, vai desaparecer, vai acabar na iluminação.

Talvez seja medo. Talvez seja o medo da morte. Talvez seja simples assim. Eu acho que não. Talvez seja outra coisa.

Sim? Microfone para o cavalheiro simpático.

PETER: Obrigado.

ADAMUS: Sim?

PETER: O que eu sinto é que eu não estava disposto a ser responsável. Eu não estava... Digo isso da maneira mais simples possível. Eu não estava disposto a ser responsável.

ADAMUS: E posso ir um pouco além?

PETER: Pode.

ADAMUS: E, lembrem-se, isto é para o Peter. Não se aplica a todos; é para o Peter. Não só não estava disposto a assumir essa responsabilidade... E vamos ver isso por um ângulo positivo. Você estava se divertindo.

PETER: Certo.

ADAMUS: Você estava se divertindo. Agora, tem outra coisa que vou acrescentar. Todo mundo fica viciado. Faremos, por sinal, uma reunião sobre vícios aqui em agosto. Todo mundo fica viciado, porque os vícios são divertidos. Uma droga de diversão. Dá a vocês uma razão pra acordar de manhã, voltar pro vício, quer seja físico, mental, emocional, não importa.

PETER: Há uma parte que eu sinto que é como se eu estivesse acostumado a isso, confortável, e realmente me divertindo com o efeito que provoca.

ADAMUS: Isso. Isso.

PETER: E não quero abrir mão desse jogo.

ADAMUS: Claro que não.

PETER: Veja bem, e...

ADAMUS: Que tal, então, só tornarmos o jogo um pouco mais fácil?

PETER: Certo.

ADAMUS: Você gostaria?

PETER: Bem, não o tempo inteiro.

ADAMUS: Um pouquinho...

PETER: Não o tempo inteiro.

ADAMUS: Eh, mas digamos...

PETER: Não o tempo inteiro, veja bem. O impossível é divertido, porque, então, quando se consegue... uau!  [Ele ri.]

ADAMUS: Vamos tornar o jogo um pouco mais fácil, injetar um pouco mais de dinheiro pra suprir o jogo.

PETER: Certo.

ADAMUS: Estamos na mesa de apostas, você tem um pouco mais de dinheiro pra jogar agora e vamos fazer o jogo ser um pouco mais recompensador.

PETER: Certo.

ADAMUS: E vamos colocá-lo em qualquer lugar da mesa de jogo que você queira. Só vamos tornar o jogo um pouco melhor. Que tal assim?

PETER: Estou com você.

ADAMUS: Não vai acontecer. [Risadas] E é assim que vocês todos estão se sentindo no momento, que isso é parte do meu trabalho. Vocês não vão ter um jogo melhor. Não vão. E muitos... Não só vocês, mas muitos desses movimentos espirituais, religiosos, só estão tentando tornar o jogo um pouco melhor. Esse não é o meu trabalho e esse não é o verdadeiro desejo de vocês. Não é sua paixão tornar o jogo um pouco melhor.

É onde as pessoas ficam presas na iluminação. Tentando apenas tornar a vida humana um pouco melhor – tornando os vícios um pouco mais fortes, tornando-os mais agradáveis, tornando os vícios, não importa quais sejam, tornando esses vícios um pouco mais divertidos. Não estamos aqui pra isso. Não estamos aqui pra isso, de jeito nenhum. Vamos seguir além disso.

Assim, mais uma pessoa, querida Linda. Mais duas. David levantou a mão. David quase nunca fala. Sim?

MARY SUE: Sinto que confiei nos outros mais do que em mim mesma.

ADAMUS: Ótimo. Então, vamos mudar isso um pouco; você não confia em si mesma. Não tem a ver com as outras pessoas. É. Isso poderia ser, pra ela [Mary Sue], uma excelente razão: “Não confio em mim mesma.”

Há um enorme fator na iluminação. Vou tratar disso daqui a pouco, mas há um enorme fator com o “deixar ir”. E está entranhado em cada um de vocês. Com relação a realmente deixar ir, e eu digo deixar ir mesmo. E é o de que dragões, demônios, Satã e tudo mais estarão esperando por vocês, pra devorá-los. É um medo que foi instilado em cada um de vocês. E tem também: “E se eu deixar ir e tudo tiver sido uma piada?” Vou dar minha resposta simples depois.

A vida é o que quer que vocês basicamente imaginem que ela seja, escolham que ela seja, com o Kyeper. O Kyeper. Existe o ar, o ar físico, o ar etéreo, que cria um tecido com um material, um lindo material reluzente. Vocês lançam o seu Kyeper nesse tecido e ele cria a vida de vocês. A maioria das pessoas não conhece isso e não faz isso de maneira consciente; simplesmente, emporcalham esse tecido. [Algumas risadas] Mas tem esse lindo tecido e, com o Kyeper, vocês podem criar qualquer coisa que quiserem.

Você está indo [Mary Sue], todos nós estamos indo além, para o que quer que se escolha. Há esse medo de que tenha uma escuridão. Vocês simplesmente vão rir da escuridão. É, ela vai estar lá. Vai estar com vocês. Vocês vão rir dela. E, então, vamos nos tornar o que escolhermos nos tornar, e vamos continuar evoluindo, expandindo e criando mais com essa pintura no ar e no tecido de éter. É simples assim.

Em outras palavras, nada disso importa. É só o que vocês escolherem. Mas uma parte é confiar em si mesmos.

Isso nos leva de volta àquela velha coisa que eu não aguento mais: “Ah, eu fiz coisas ruins numa vida passada. Eu matei pessoas. Eu estava na guerra.” É, todos nós fizemos isso. Faz parte da jornada humana. Superem. Superem. Não vai acontecer de novo com nenhum de vocês. Nenhum de vocês... [Ele olha pro alto.] Só estou checando de novo. [Algumas risadas] Nenhum de vocês se tornará um assassino ou, sabem como é, um terrorista nem nada disso. Então, não vai acontecer. Superem.

Certo. Mais um, rapidamente. Precisamos prosseguir.

LINDA: Você já chamou o David.

ADAMUS: David. Sim, David? Por que você esperou, David?

DAVID: Acho que esperei, assim como todos aqui, Shaumbra, por amor à humanidade. Sabíamos que este seria um tempo de transição intenso e poderíamos estar em serviço. Ao mesmo tempo, também há aquela dúvida incômoda dentro de nós, veja bem, nós ficamos paralisados...

ADAMUS: Certo.

DAVID: ... e devíamos ter pego o caminho mais fácil, e agora duvidamos se...

ADAMUS: Tipo o pássaro que chega primeiro é que come a minhoca, ou algo do tipo. É assim: “Devíamos ter feito lá atrás.” É.

DAVID: Então, tem...

ADAMUS: Sim, e eu gostaria de falar sobre isso, David. Obrigado. É uma coisa muito boa, “estar aqui pra servir a humanidade”. [Ele revira os olhos; algumas risadas]

Está escrito na Cabala. [David levanta a mão pra falar; Linda já tinha levado embora o microfone.] Sim. Linda, microfone novamente. Continue correndo.

DAVID: E se eu disse “servir”, foi porque fiquei nervoso por estar na frente de todos vocês. Mas o que eu queria dizer era o nosso amor, nossa paixão e amor profundos pela humanidade e por Gaia.

ADAMUS: Tá. Certo, é uma razão válida. Eh, é uma desculpa válida. [Algumas risadas]

DAVID: Tudo bem [rindo].

ADAMUS: Mas vou contar uma historinha sobre isso.

Voltando quinhentos, seiscentos anos, era normalmente aceito nos círculos espirituais, nas Escolas de Mistério, em todo lugar, que a sua ascensão, a sua iluminação, dependia do restante das pessoas. Estava na moda na época: “Não vou seguir em frente até que todos nós estejamos prontos.” Parecia maravilhoso, e foi algo que se tornou muito, muito popular. Era assim que a maioria das organizações espirituais operava. E foi assim realmente até... ontem. [Risadas] Não, mas estou dizendo que isso tem uma história. Existe o que se pode chamar de crença filosófica, espiritual, nisso, e quase todos acreditavam que era assim. Os poucos que não acreditavam eram basicamente expulsos. “Vamos todos fazer isso pela humanidade.”

Bem, uma coisa interessante aconteceu. Eu apareci. [Adamus ri.] Verdade. Fui o primeiro a falar contra isso, em termos muitos práticos. Eu me lembro dos longos debates que travamos há centenas de anos. Eu não fui, de fato, muito popular, durante um tempinho curto, acreditem ou não. [Algumas risadas] E, Shaumbra... É, é, é, alguém já está no e-mail ou no Facebook ou sei lá onde, dizendo: “Como ele pode ser tão arrogante?” [Ele fala com a câmera.] Sabe de uma coisa? É uma atuação, e talvez você devesse parar de agir como um desmiolado.

LINDA: Oooh!

ADAMUS: Eu não estou falando com todos eles. Só uma pessoa lá está... “Oh, ele é tão arrogante.”

LINDA: Fale com ele! Fale com ele!

ADAMUS: Por que você não para de agir como um troglodita, hein? Você sabe que é você. [Adamus ri.] É tudo uma atuação e, se vocês agem com um pouco de pompa, é melhor do que agir como... “Ohhh, eu sou uma vítima.” Experimentem! Atuem um pouco. “É! A vida tem sido ótima pra mim! Então, eu sou um pouco melhor. Eu não ligo! [Risadas] É só uma atuação! E, então, sabem o que acontece? Vocês agem dessa forma e é como: “Tudo bem, então, eu tenho mais dinheiro que você. Certo? E está bem pra mim. Não pra você.” [Mais risadas] Vocês começam a agir dessa forma e sabem o que acontece? A energia é entregue pra vocês dessa forma. É uma coisa meio estranha. Chama-se... Cadê meu livro? Preciso de uma coisa – Atuação da Consciência. Sim. Alguém tem... Isso. [Alguém entrega o livro a ele, ele levanta o livro e mostra pra plateia.] É.

É a Atuação da Consciência. Está tudo aqui. São, na verdade, 150 páginas. Interessante observar que dez estão em branco. Por que fizeram isso? É tudo uma atuação. Vocês atuam como se estivessem prontos para a ascensão ou a iluminação, e adivinhem? Acontece. É tudo uma atuação.

Alguns argumentam que atuar não é algo verdadeiro. Oh, droga! Olhe pra você! [Ele fala com a câmera; Adamus ri.] Isso é uma atuação, não é real e é realmente cansativo agora. Não estou falando com todos vocês que estão online, só com aquela pessoa. Aquela. Esse “Eghhhh! Adamus. Eghhh!” [Risadas] “Vou escrever uma coisa ruim no Facebook!”

É tudo uma atuação, e vocês podem atuar do jeito que quiserem. Vocês podem atuar de maneira excêntrica – ah, vocês já atuam assim. Vocês podem atuar do jeito que quiserem! Vocês podem atuar como se estivessem integrados, mesmo que essa parte humana de vocês diga: “Ah, você está fingindo!” “Eu não ligo! Você é que vai ligar, sua parte humana estúpida? Você que está fingindo. Eu vou atuar como estando realmente integrado e sendo abundante. Vou atuar como tendo uma saúde ótima, como tendo um corpo jovem vibrante.” É tudo uma atuação e, até começarem a acreditar, bem, que vocês estão fingindo, até começarem a aceitar sua atuação como sendo apenas um papel humano de limitações, vocês terão um longo, longo, longo caminho a percorrer.

Sendo assim, atuem, do jeito que for. E atuem, de muitas maneiras, todas ao mesmo tempo. Todas ao mesmo tempo. Não uma de cada vez. Vocês podem ser muitos atores no seu palco de uma vez. Do modo que quiserem.

Onde estávamos antes do nosso momento de distração aqui? David. A história dizia, estava na moda, voltando trezentos, quatrocentos anos, que nós todos faríamos isso pela humanidade. Eu esqueci quem começou isso, mas eu teria socado esse fulano se eu estivesse lá e conhecido ele, porque todo mundo aceitou isso. É uma história bacana. Dá pra perceber quanto tempo vai levar pra todo mundo no planeta se tornar iluminado?

Primeiro, tem sempre gente nova chegando o tempo inteiro, num ritmo acelerado. Umas mil existências eles terão que cumprir. Tudo bem, vamos reduzir pra 700. Vocês vão esperar por eles? E depois pelos filhos deles, e os filhos dos filhos deles. Ohh!

Então, propus, numa reunião de Mestres encarnados, na época... eu propus, eu disse: “Que tal isso ser uma jornada da soberania?” Todos fizeram “Oooh, ohhhh. Ohhh, ohhh”. “Que tal pararmos de focar nesse negócio de “todo mundo tem que ir primeiro; eu serei o último a passar pela porta; o capitão é o último a deixar o navio.” Dane-se. O capitão deveria sair do navio antes e encontrar um barco pra vir e salvar o restante. [Adamus ri.] Não entendo essa mentalidade.

Então, propus, lá atrás... eu disse: “Que tal abandonarmos esse programa de ninguém” – como diziam? – “ninguém ser deixado pra trás?” Deixem todo mundo pra trás. [Risadas] É um programa melhor. Porque, eu propus, eu disse: “E se um, dois ou cinco alcançarem a iluminação?” Oh! Um silêncio pairou sobre a sala, como se perguntassem “o que está acontecendo aqui”. “Ohh, e depois, Adamus?” Eu disse: “Vejam bem, digamos que haja cinco e que eles permaneçam encarnados, caminhando na Terra – sem saírem por aí dizendo ‘estou iluminado’, mas só andando pela Terra – e se tornem Standards.”

Porque, vejam bem, quantas pessoas acreditam que terão uma realização espiritual nesta vida? Não muitas. Elas não têm esperança. Elas têm as histórias dos velhos Mestres. Não têm esperança. Então, não acreditam que podem fazer isso. Estão esperando ir pro outro lado pra ter as respostas e a salvação. E a maior parte delas acredita em céu e inferno e em algo intermediário. Então, elas esperam. Não acreditam que podem fazer isso. Mas, se eu colocar cinco aqui no palco ou lá fora andando pelo parque, no shopping, num aeroporto, cinco que não tenham que dizer uma palavra com a boca porque o kharisma delas resplandece, isso fará a diferença.

Então, teve aquele “hummmm” na sala com os outros Mestres. Eles não estavam prontos para aceitar isso, porque tinham investido ou estavam viciados na velha maneira de pensar. Mas eu disse: “E se...?”

E se não precisássemos mais fazer canalizações? E se fosse o humano que ficasse de pé aqui como Mestre realizado? Não seria bem melhor do esperar, esperar e esperar por toda a humanidade? Não seria melhor pro resto das pessoas ter exemplos reais? Hummm. Humm.

Ainda não é uma ideia muito popular. A maioria dos grupos ainda vai ficar fazendo a coisa do kumbaya: “Temos que ir todos. Temos todos que ser um.” Não.

Vou contar uma coisa, pra você, [olhando pra câmera] sim, pra você que ainda está assistindo, ainda está escrevendo, “Eghh, Adamus. Eghhh.” [Adamus ri.] Vou contar pra todos vocês um segredinho, e é um dos meus assuntos favoritos – não: unidade. Se estiverem buscando a unidade, este não é o lugar.

Não tem volta pra unidade, tipo voltar pra Deus e: “Ohh, vamos todos nos atirar em Deus.” Não. Na verdade, não há realmente Deus, mas esse é um outro assunto. Há, mas não o Deus humano. Estou tão cheio desse Deus humano. É uma retórica de Deus, certo? [Ele olha pra câmera.] Faço um discurso de vez em quando. Mas não há volta pra essa unidade. Não existe unidade universal: “Somos todos um.” Todos temos semelhanças, mas vocês não são um. Vocês são soberanos. Vocês são soberanos.

Um ser soberano tem uma perspectiva muito melhor e compaixão por todos os outros; a maior compaixão por todos pela jornada deles, pelo caminho deles, pela singularidade deles, pela diversidade deles, do que alguém que esteja tentando voltar para o Um. A pessoa que tenta voltar pro Um vai tentar assegurar que todos sigam o caminho dela. Isso é o inferno. Digo que é o inferno, literalmente, porque elas imaginam voltar pra alguma nuvem de unidade, mas querem que seja do jeito delas, à maneira delas. Então, vocês podem imaginar o conflito que é, quando tentam levar todo mundo pra unidade do jeito delas. Não funciona.

Vocês são soberanos. Vocês não vão voltar nem pra própria unidade, porque vocês vão descobrir, e particularmente vamos focar isso no Keahak, que vocês não são Um. Vocês são Muitos. Certamente. Vocês não vão se atirar numa alma macia de algodão doce que faz tudo por vocês. Ela não vai estar lá. Assim como Deus não estará lá, a alma não estará lá, porque esses são conceitos humanos. Essas são construções humanas – precisar de um salvador. Não estamos indo pra lá. Estamos indo pra os Muitos de vocês – os muitos, muitos, muitos, muitos de vocês –, e isso é de uma liberdade imensa, é uma benção enorme.

Tudo bem, me desviei do assunto aqui, mas fiz isso de propósito.

LINDA: Isso é um aquecimento para as suas apresentações em junho?

ADAMUS: Só cobri 10% da nossa conversa aqui hoje. [Adamus ri.]

LINDA: Parece um aquecimento para junho.

ADAMUS: É... Vou explicar pra vocês daqui a pouco. Próxima pergunta.

EDITH: É como uma revisão de Tobias.

ADAMUS: Revisão de Tobias?!

EIDTH: É.

ADAMUS: Talvez. [Adamus ri.]

 

Segunda Pergunta

Certo. Próxima pergunta. Qual é a última coisa que um humano faz antes de entrar na realização, no reconhecimento da sua iluminação?

LINDA: Cocô. [Risadas]

ADAMUS: Tá. Talvez eu esteja começando a entender você! [Mais risadas] Bom, talvez seja verdade.

SART: Poder ser isso!

ADAMUS: Ohhh, merda! Como diria Sart.

Qual é a última coisa que um humano faz antes de entrar na realização, no reconhecimento da sua iluminação? Estou sendo muito cuidadoso ao dizer isso. Qual é a última coisa que um humano faz antes de entrar na realização, no reconhecimento da sua iluminação?

Certo, vamos fazer isso rapidamente, porque temos muito a cobrir aqui. Sim?

MULHER SHAUMBRA 1: Hum.

ADAMUS: Huh.

MULHER SHAUMBRA 1: Bem.

ADAMUS: A última coisa.

MULHER SHAUMBRA 1: Tipo, eu quero soltar um palavrão.

ADAMUS: Ah, tudo bem. Eu fui proibido de dizer, mas você pode. Qual seria o palavrão? Só estou curioso.

MULHER SHAUMBRA 1: Oh, merda.

ADAMUS: Ah, isso não é palavrão. É linguagem comum. [Algumas risadas]

MULHER SHAUMBRA 1: Bem, só parece que...

ADAMUS: Merda é, provavelmente, uma palavra mais usada do que outras do tipo “a”, “um”, “de”. Mas, sim, é isso. É: “Sim, a merda das merdas! Ah, sim.” Digo, é como as pessoas falam hoje em dia.

MULHER SHAUMBRA 1: Parece que existe algo, ao menos pelo que ouvi, existe uma realização que tem mais a ver com ser mais de uma coisa, e talvez, pra mim, seria uma tristeza em relação ao um...

ADAMUS: David...

MULHER SHAUMBRA 1: Uma parte.

ADAMUS: David, tire uma foto. Tire uma foto de mim. [Adamus faz uma cara de horrorizado e confuso para a câmera; risadas]

MULHER SHAUMBRA 1: Oh, merda!

ADAMUS: O quê?!

MULHER SHAUMBRA 1: Acho que o palavrão seria a melhor resposta.

ADAMUS: Simplifique mais isso. Qual é a última coisa que uma pessoa faz antes da realização de sua iluminação? Whssht! [Snap!]

MULHER SHAUMBRA 1: Dar um passo e chegar lá.

ADAMUS: Certo, essa é uma boa resposta. Certo, obrigado. Notou a diferença entre o atoleiro mental em que você estava se metendo e a resposta direta “Dar um passo e chegar lá”? Porque isso é uma antecipação da minha resposta.

Próximo. Vamos só perguntar pra duas pessoas. Qual é a última coisa que uma pessoa faz antes da realização da sua iluminação? Sim, Vince?

VINCE: “Por que esperei tanto tempo?”

ADAMUS: É. Isso é um pensamento, mas qual é a última coisa que se faz?

VINCE: Desistir de tudo.

ADAMUS: Ótimo. Ótimo. Essa é a resposta pra minha pergunta. Isso é o que eu teria respondido. Parar de tentar. É a última coisa que alguém faz.

Agora, talvez alguns de vocês estivessem pensando que havia uma grande coisa mística a fazer. É. Vocês param de tentar. Vocês simplesmente deixam ir. Eu chamo de permitir. Parem de tentar. Parem de se esforçar. Parem de forçar a coisa. Parem de tentar entender. Vai acontecer, então, por que bagunçar com isso? Por que interferir? Vai acontecer.

Todos vocês deveriam dar um suspiro de alívio agora mesmo: “Oh, Deus!” Não, é sério. Se fizerem um estudo dos Mestres Ascensos, e examinarem o caminho deles, eles fizeram essas coisas comuns pelo caminho. Todos eles estudaram muito. Todos eles se disciplinaram muito. Todos eles agonizaram muito, se sentiram realmente mal por tudo... culpados, culpados, culpados. Essa é meio que uma parte estranha do processo, ficar: “Ohhh! Eu fiz todas essas coisas ruins. Por favor, por favor, me perdoem.” Oh! Mas então eles param de tentar. Desistem. E eu trago de novo um pouco da história de Yeshua e de vocês vindo pra cá plantar essa semente de divindade; e depois de vocês estudando, se isolando nessas organizações sagradas e ficando cheios, cansados disso e indo embora desiludidos.

É quase isso que está acontecendo agora. Vocês estão quase cheios e cansados do próprio caminho, do que têm feito, da sua espiritualidade. Ah, mesmo o mundo não parece mais tão bom. É como: “Ughh, ughh!” Espiritualidade é só outra desculpa pra não ser humano na vida, não estar no seu eu, então, vocês ficam de saco cheio disso e, de repente, quer aconteça de maneira consciente ou inconsciente, vocês simplesmente param de tentar. “Estou cansado disso. Isso não me levou a lugar nenhum. Todos esses anos, quer seja no Círculo Carmesim ou noutro grupo, todos esses anos, olhem pra mim. Estou todo confuso. Estou exausto. Estou sem dinheiro. Não tenho nada. As pessoas não gostam de mim. Estou fedendo. [Risadas] Eu desisto. Eu desisto. Vou sumir na vida.” Isso é realmente bom, quando vocês chegam nesse ponto.

Primeiro, vocês não vão sumir na vida. Vocês não vão voltar a ser comuns, de jeito nenhum. Mas o que é bom em relação a isso é que vocês, enfim, vão desistir. Vocês, enfim, vão parar de tentar ser espirituais, parar de tentar ascender.

A iluminação está aqui. Eu perguntei antes, por que vocês esperaram, assumindo que vocês pudessem ter se iluminado umas duas existências atrás ou mais cedo nesta existência. Já está aqui. Toda a preparação já foi feita. Todo o processamento já foi feito. Todo esse negócio de estarem prontos. Está tudo aqui. Então, parem de tentar.

Mas, nessa resposta à pergunta, quando dizem “parar de tentar”, isso indicaria, então, que, se pararem de tentar, vai acontecer, porque já poderia ter acontecido. E isso leva de novo à minha primeira pergunta: O que estão esperando?

Mas não pensem nisso, porque vocês vão enlouquecer pensando nisso. Vocês vão começar a girar em círculos nessa coisa mental. Vocês não vão conseguir entender, mas podem se deixar sentir, perceber e chegar naquele “aha”. Não é uma razão ruim. Não, não é. Não é uma razão negativa nem nada disso. É uma razão muito profunda. É uma razão muito pura, muito real.

Quando se ouvirem tagarelando, tagarelando e tagarelando, podem parar, porque a resposta vem apenas com algumas palavras simples. Vocês vão perceber isso e, quando perceberem, saberão que estão prontos. E isso será assustador. Vocês perceberão que é hora da responsabilidade, se quiserem chamar assim. Não é bem uma “responsabilidade”; é que está na hora. E, quando vocês chegarem nessa resposta muito simples, profunda e pura dentro de si – de por que esperaram, o que estão esperando –, vocês saberão, então, que estão prontos. Vocês terão, então, que responder a mais uma pergunta de si mesmos: Será que estão prontos no momento?

Eu já posso lhes dar a resposta. Uma vez percebido o motivo pelo qual esperaram, uma vez assimilado isso, vocês não conseguirão esperar mais. Vocês não conseguirão retardar mais isso.

Vamos respirar fundo agora.

Oh! Eu adoro vocês, pessoal. Adoro que não tenham que ser todos solenes e sagrados aqui. Adoro que vocês se permitam ter alguns dos sentimentos mais profundos, mais profundos.

 

Tendências Mundiais

Seguindo. Prometi que falaríamos de duas tendências. São tendências mundiais. Vou falar sobre elas muito, muito rapidamente. Em primeira mão, pra vocês. E não é de Tobias; é de mim. Uma das maiores tendências no mundo, neste momento, é o poder. Todos estão usando o poder, quer percebam ou não. Há um acúmulo de poder. Pode ser manifestado através do dinheiro, da política, do governo, do sexo, da indústria, do comércio, da religião. Tudo isso tem a ver com poder.

Há um enorme direcionamento neste planeta para o poder. Não só isso, mas o desejo de poder neste planeta está, de fato, fazendo com que seres de outras esferas – não homenzinhos em espaçonaves, mas outros seres – tenham um interesse particular neste planeta, porque há essa obsessão com o poder acontecendo. Vocês veem isso em todo lugar, mas agora mais do que nunca. Ele está aparecendo.

Leiam nas entrelinhas ou prestem atenção no que está por trás das notícias sobre os eventos. Parem um instante e digam: “Bem, como isso tem a ver com poder?” Vocês vão perceber que quase tudo que está ocorrendo é um jogo de poder. Acho que vocês têm uma série de TV famosa chamada Game of Thrones (Jogo de Tronos), mas é meio que a mesma coisa, Game of Power (Jogo de Poder). É a troca e o movimento do poder.

Poder é uma ilusão. Não existe poder nas esferas claras. Não há necessidade de poder.

Não estou falando de power (fonte) de energia, vocês sabem, da gasolina que vocês colocam no carro pra ele andar. Isso é combustível. Estou falando de poder psicológico, poder mental. E que vai continuar a crescer cada vez mais.

Os humanos são viciados em poder, mais do que em qualquer outra coisa. É, de fato, quase impossível – eu diria que é impossível – ficar viciado a uma substância física. Álcool, tabaco, drogas. É fisicamente impossível ficar viciado nisso. Alguns irão argumentar quanto ao que estou dizendo, mas vocês podem ficar viciados no poder, de diversas maneiras diferentes, às vezes, até insidiosas. Vocês podem ficar viciados no poder e, então, usar esse vício em coisas como drogas e álcool, ou usar drogas e álcool pra tentar matar aquela dor de poder. O mais estranho é que é prazeroso e é doloroso, mas vocês vão ver isso cada vez mais neste planeta.

Por favor, percebam, enquanto vocês seguem adiante, que não há necessidade de poder. Não há. Tem gente com quem converso nessas nossas sessões noturnas que vai argumentar isso. Dirão: “Tudo bem, vou reduzir a minha necessidade de poder, mas ainda precisarei manter algum pra me proteger de outros humanos, porque eles estão no jogo do poder. Sendo assim, preciso ter algum.” Não. É tudo ou nada, por assim dizer; tudo ou nada. Poder é uma ilusão.

O poder acaba reforçando a crença de vocês de que existem coisas que vocês precisam obter de fora de si mesmos, e vocês não precisam. Nem uma única coisa. Toda a energia – a química de atração para a energia – já está aí, particularmente quando vocês começam a usar isso.

Kyeper, sua criatividade, seu espírito, já está aí. Mas, se vocês ainda estiverem viciados no poder – e esse será o enfoque da minha parte nas apresentações de agosto –, se ainda estiverem viciados no poder, vocês ainda tentarão obter mais poder e assegurar esse poder. Em outras palavras, vocês traziam o poder pra si e o guardavam no seu banco de poder.

Uma vez percebido que esse poder é uma ilusão, vocês não precisarão dele na vida. Vocês se tornam invisíveis praqueles que jogam com o poder. Eles não estão interessando em vocês, de modo algum. Eles não vão tentar chegar e tomar nada de vocês, porque não tem comida na despensa. Não tem nada lá. Eles não se interessam; vocês não são participantes do jogo. Eles vão pedir que se retirem da mesa, porque vocês não são jogadores. Vocês não tem nada nos bolsos. É quando vocês ficam livres. Verdadeiramente livres.

Poder é a maior e, talvez se possa dizer, a única verdadeira força “viciante” neste planeta. É uma ilusão. Uma vez que vocês sigam além da necessidade de poder em sua personalidade, em sua vida, vocês estarão livres. Vocês perceberão que não precisam de poder algum. A energia sempre estará lá. É uma coisa natural. Quando vocês estão na consciência, existe energia. Quando vocês se arrebatam, existe energia. Vocês não precisam de poder. É algo muito, muito falso.

Tenham isso em mente e, agora, o outro lado da equação, a outra principal tendência que está ocorrendo no planeta no momento, é, acreditem ou não, a diversificação. A diversidade. Estranho, porque, se pensarmos no poder aqui [de um lado], não teria... [diversidade do outro.] Mas há um movimento pela diversidade, que alguns chamariam de aceitação, mas é um pouco de ambos. É diversidade.

Observem o planeta neste momento. Como nunca antes, há um movimento para aceitar um pensamento diferente, um estilo de vida diferente. Observem o que está acontecendo nos muitos países deste mundo. Estão permitindo o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Oooh! Que grande passo pra este planeta! [Adamus ri.] Primeiro, perceberão que não é a primeira vez que isso acontece no planeta. Primeiro, em Lemúria, para a maioria... A maioria de vocês tinha tanto órgãos e partes do corpo masculinos e femininos. Meio que dava pra... Não, não vou falar sobre isso. [Risadas] Então, vocês não queriam se casar com alguém do mesmo sexo; vocês eram ambos e estavam juntos no mesmo corpo. Digo, o que Deus pensaria disso? [Adamus ri.]

SART: Oh, merda.

ADAMUS: Merda. Olhe o que eu fiz. [Mais risadas]

Vocês são todos masculino e feminino, juntos, e o verdadeiro equilíbrio é trazer de volta ambos. Mas, de qualquer foram, voltando à diversificação, voltando ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Era lugar-comum em Atlântida. Na verdade, o casamento não era bem um lugar-comum, mas era lugar-comum amar quem se escolhesse amar, sem ninguém interferindo e dizendo: “Ah, sim, mas têm que ser de sexos opostos.”

Então, vocês vão ver cada vez mais diversificação. A aceitação do que chamam de “transgêneros”. Vejam bem, é interessante ver o que está acontecendo em relação a isso. Partiu de uma coisa estranha e bizarra para: “Ah, uau, que interessante.” Não que vocês todos precisem fazer operações, mas... [Algumas risadas] Vocês são masculino e feminino juntos. É difícil, muito difícil, viver num corpo tentando ser um – só masculino, só feminino. Vocês são ambos! É hora de liberarem isso, de se abrirem e, então, deixarem que os dois meio que se fundam, coexistam.

E, sim, alguns que vieram pra esta existência, cujos pais não fizeram o DreamWalker Birth – culpem os pais... E os pais realmente queriam um menino e tiveram uma menina. O quanto é difícil isso pra quem está chegando? Mas o que estava chegando, querendo o primeiro corpo que pudesse conseguir, disse: “Ah, não tem problema. Posso lidar com essa família. Posso lidar com esse negócio de corpo masculino. Vou trabalhar nisso quando chegar lá.” Ehh, e então é bem difícil trabalhar a coisa da família e a coisa do corpo. Mas, vejam bem, há um desejo irresistível, de dizer, mesmo na metade da vida: “É, cumpri os primeiros 40 anos no corpo masculino. Talvez agora eu passe pro feminino.” O que tem de errado nisso?

Então, enfim, neste planeta no momento há uma tendência para a diversidade. Não apenas sexual, mas com relação a tudo. A aceitação de outras culturas e outros pensamentos, outros modos de viver, e será cada vez mais assim. Então, lembrem-se, aqui [de um lado] o poder e aqui [do outro lado] a diversidade, a diversificação. Esta será uma das maiores questões no planeta.

As duas coisas não são, necessariamente, compatíveis. [Algumas risadas] Não funcionam muito bem, mas vocês têm as duas. Vocês têm esses dois fatores enormes, então, o que esperar?

A propósito, voltando um instante. Quase todos os aspectos da cultura humana, no momento, estão se diversificando. Faz parte do meu programa de não unidade. [Adamus ri.] Tudo está se tornando individual e soberano; tudo, exceto a religião. Eh, isso não está se diversificando tão bem. Em outras palavras, as religiões estão tendo dificuldade de aceitar outras religiões. Vocês ou são muçulmanos ou cristãos ou judeus ou o que for e, se não forem, Deus não ama vocês. Isso porque o poder na religião é tão forte que reprime a diversificação. Isso vai ser um tiro pela culatra para as religiões. “Tiro pela culatra” no sentido de que, ah, na próxima década mais ou menos, cada vez mais pessoas vão se desvincular das igrejas. Vão chamá-las de ultrapassadas. Mas as pessoas vão sentir que elas têm realmente como base o poder. E, então, vocês vão ver um monte de gente no planeta meio que perdida, porque não terá a igreja na qual, uma vez, confiava pra lhe dar as respostas. Na verdade, nunca deram respostas, mas fingiam que davam as respostas.

Então, isso cria um caos geral. Cria muita confusão. Poder, diversificação. E o poder das igrejas e as pessoas querendo se diversificar. Isso não vai dar muito certo. Ocorrerão choques continuamente. E o poder vai achar que venceu. Vai fazer de tudo pra vencer, mas há um movimento neste planeta agora pela diversidade. Já existem pessoas como vocês que estão aceitando outras. Porque vocês sabem como tem sido o caminho de vocês. Mas vocês também estão se diversificando. Vocês não estão indo para a sua unidade. Vocês estão indo para os seus Muitos.

Assim, são duas grandes tendências. Falaremos mais sobre isso depois, mas agora é hora de respirarmos fundo. Hora... Ah, meu amigo, aquele que estava escrevendo, caiu no sono. Fico imaginando o que será que aconteceu. [Algumas risadas] Hora de respirar bem fundo. É hora para um merabh. É. Vocês merecem. Podem dormir também, se quiserem.

Assim, vamos reduzir as luzes um pouquinho e logo colocaremos uma música suave. Mas antes quero, mais uma vez, agradecer, dar reconhecimento a cada um de vocês. Reconhecimento por quem vocês são. Não pelo que estão fazendo juntos enquanto grupo; mas pelo que estão fazendo consigo mesmos. Sei que é difícil e sei quantas vezes vocês tentaram virar e correr pro outro lado. Não deu certo. E quantas vezes vocês tentaram enterrar a cabeça na areia. Também não funcionou muito bem. Quantas vezes vocês entraram totalmente no makyo, mas aqui estão vocês. Aqui estão vocês.

Quero que sintam, cuidadosamente, cuidadosamente, esta questão de por que, se podiam ter se iluminado umas duas existências atrás ou mesmo nesta existência, por que esperaram. Há um lindo presente aí. Não pensem nisso; apenas sintam. Sintam. Isso lhes dará a resposta que vêm procurando há bastante tempo.

Mas, neste momento, vamos mudar as energias para o merabh.

 

Merabh para a Iluminação

[A música começa; música do álbum Into Knowingness]

Minha segunda pergunta – qual é a última coisa que o humano faz antes da realização, do reconhecimento da sua iluminação? – é como uma brincadeira com as palavras, porque eu disse “qual é a última coisa que um humano faz”, como se houvesse algo a ser feito, mas não há. É pra parar de tentar. Parem de tentar.

E isso pode parecer meio contraintuitivo, tipo: “Ah, não, mas não preciso fazer alguma coisa?” Não.

“Não preciso estudar, Adamus?” Não.

“Não preciso fazer quinze minutos diários de respiração profunda?” Não, de jeito nenhum.

“Não preciso observar minha dieta?” Não.

“Não preciso ter pensamentos espirituais?” Não.

“Então, o que diabos preciso fazer??!” Nada. Nada.

Vocês podem fazer o que quiserem. Andar de bicicleta. Vejam bem, vocês podem fazer coisas pela casa que costumam fazer, mudar a lâmpada que queimou há seis meses. Sei que isso faz com que se sintam muito humanos, mas, vejam bem, talvez vocês queiram fazer isso.

Consertar a maçaneta quebrada da porta. Sei que não é algo muito espiritual, mas já que não têm nada mais pra fazer, podem fazer isso.

Façam o que quiserem, porque este é o momento, bem agora, a verdadeira época da evolução, da transformação, do que quiserem chamar, em que vocês serão solicitados a pararem com toda essa coisa humana, porque há algo irresistível que está além da coisa humana.

Algo tão irresistível que vai muito, muito além daquilo que o humano pode lidar, daquilo que o humano acha que precisa lidar.

“Irresistível”, significando algo muito arrebatador e muito real; muito amoroso e muito grandioso.

Não vamos chamar de “alma”. Vamos começar a ir além dessa palavra. Esse algo são vocês, simplesmente.

Não está num lugar lá longe. Não precisa ter asinhas de plumas mágicas. Esse algo são vocês, apenas.

Esse algo que é tão irresistível, simplesmente tão irresistível, tão arrebatador que precisa acontecer – não pode não acontecer – é a sua realização, o seu reconhecimento, a sua iluminação.

Vai acontecer. É quando um Mestre chega nesse ponto em que a última coisa que ele faz é parar de tentar, porque percebe que isso era ridículo. Era tudo um mecanismo de uma mente ou uma personalidade limitada. E ele se entrega a si mesmo, ao Eu Sou. Ele para de cuspir makyo em si mesmo e nos outros.

Ele para de ficar se perguntando quando, onde e como...

E para de tentar tornar a iluminação uma coisa humana.

Não é o humano o responsável por ela, afinal. Enquanto o humano achar que é ele que está fazendo a coisa, o restante do Eu Sou vai se sentar e esperar pacientemente.

Quando o humano para – para de tentar, para de se esforçar, para de estruturar as coisas –, então, a iluminação irresistível acontece. Bem, a verdadeira maneira de dizer que, então, por causa da natureza irresistível, a natureza genuína da iluminação, vocês percebem que ela sempre esteve aí.

Não quero dizer que isso seja um jogo. Não é um jogo de palavras. Quando vocês respiram fundo e param de tentar, param de tornar a iluminação esse embate, vocês sentem a natureza irresistível, muito irresistível da sua própria realização, do seu reconhecimento. Daí, ela acontece.

Eu gosto da palavra “irresistível”. Significa que envolve uma dinâmica, uma paixão.

Não é um “se”, um “talvez” nem um “quando” ou um “porquê”. É algo irresistível, arrebatador.

Tão irresistível que vocês não conseguem errar. Não dá pra errar.

Aproveitem este momento, simplesmente, pra pararem de tentar. Nestes breves minutos aqui, parem de pensar, parem de tentar entender.

Neste momento, sintam a natureza irresistível da sua iluminação.

O arrebatamento...

O presente...

Esta iluminação não faz concessões. Não faz concessões nem negocia com o humano, de jeito nenhum. Não tem por quê.

Não participa dos jogos de poder nem dos jogos da mente.

É tão irresistível que sabe que vai acontecer.

Respirem fundo com isso.

Sei que vocês, na parte humana, vocês estão cansados, quase sempre confusos, se perguntando o que vem a seguir. Simplesmente, respirem fundo. Esta iluminação está além de vocês. Digo, além das suas limitações.

Esta realização não é uma coisa que precise ser estruturada ou planejada. Simplesmente, precisa ser aceita.

[Pausa]

É muito irresistível, significando que já sabe que a coisa está feita. Já sabe que está realizada.

Não é uma meta. Não é uma meta para o Eu Sou. É tão irresistível que já está aí.

Só quer compartilhar isso com o humano.

Já está feita, realizada.

“Irresistível”, significando que já aconteceu. Só quer compartilhar isso com vocês.

Mas vocês têm que parar de tentar.

Vocês têm que parar de pensar que vocês vão fazer acontecer, ou que têm que fazer acontecer.

Isto não é um labirinto. Não é um quebra-cabeça enorme que pediram que vocês concluíssem. Seria cruel. Simplesmente, é hora de pararem de pensar, por favor.

Agora, parece tão simples. O humano pensa: “Bem, preciso fazer alguma coisa.” Tudo bem. Troquem aquela lâmpada, consertem a maçaneta quebrada, limpem a garagem, saiam pra caminhar, comprem um cachorro, amem um cachorro. Realmente não importa, mas parem de tentar se iluminar.

O humano nunca vai entender. Não é sua responsabilidade, afinal de contas. É apenas pra receberem isso.

[Pausa longa]

Essa coisa de iluminação é muito irresistível; já está aqui. Foi acompanhada de tanta paixão, de tanta expressão, que já está aqui. Portanto, vocês não podem mais pegar caminhos errados. Não dá pra fazer errado. Vocês podem evitá-la. Podem esperar que ela venha daqui a algumas existências. Mas a natureza irresistível do Eu Sou faz acontecer, de modo que ela já está aqui.

Serão dois meses antes de voltarmos a nos reunir novamente assim em nosso Shoud. Vou sentir falta. Vou falar para outros grupos, mas vou sentir falta deste.

Vou deixá-los com uma grande questão entre agora e depois.

O que vocês estão esperando?

Não deem a si mesmos as respostas de makyo que muitos deram hoje. Isso é fachada. É um tipo de máscara. Quando a resposta surgir, virá com muita, muita clareza.

O que vocês estão esperando?

E, quando vier, então, vocês realmente estarão prontos.

Nesse ínterim, meus queridos amigos, vou viajar pelo mundo com Cauldre e Linda. Ir a lugares distantes e além, não apenas neste planeta, mas em todas as esferas. E, na minha ausência da esfera física com vocês, por favor, saibam que, realmente, estamos juntos em cada passo do caminho.

E, sendo assim, tudo está bem em toda a criação.

Obrigado por sua condescendência. Obrigado. [Aplausos da plateia]

LINDA: E assim é. Então, eu convido vocês pra ficarem mais um pouco e continuarem nessa respiração por mais tempo e realmente se permitirem estar totalmente presentes. Esse merabh pode ser um lugar de sonho. Então, respirem bem fundo, sentindo-se inteiramente em seu corpo, inteiramente no chão pra que seja realmente seguro se levantar e andar por aí. Então, por favor, cuidem-se. Obrigada ao Geoffrey por canalizar Adamus. Obrigada a todos que estão acompanhando online. Sabemos que não é só esta plateia aqui, são todos vocês, em cada canto deste lugar, deste planeta. Obrigada por nos acompanharem. Voltaremos em julho. Daqui a nove semanas. Então, até lá, por favor, cuidem-se, cuidem-se. E nos veremos lá. Obrigada a todos que estão acompanhando online. [...] Até lá, cuidem-se. E assim é.





Tradução de Inês Fernandes – mariainesfernandes@globo.com







 

Os materiais do Círculo Carmesim com Tobias, Adamus Saint-Germain e Kuthumi lal Singh têm sido oferecidos gratuitamente desde agosto de 1999.

O Círculo Carmesim representa uma rede mundial de anjos humanos, chamados de Shaumbra, que estão entre os primeiros a fazer a transição para a Nova Energia. Enquanto eles vivenciam as alegrias e desafios da ascensão, tornam-se os Standards para os outros seres humanos em sua jornada de descobrir o Deus interior.

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