OS 13 RAIOS E OS PLANOS
DA EXISTÊNCIA
Como Cobra explicou, o
Universo é o resultado da interação entre a Fonte
(o princípio do
Absoluto) e
o seu oposto lógico, a anomalia primária (contingência,
insensibilidade).
A Fonte
intervém no Universo para o corrigir, curar e reconectá-lo consigo mesma usando
a sua Vontade divina, mas o seu poder é limitado pela anomalia.
O Universo
organizou-se em vários planos que são estados da matéria, expressando as várias
proporções de presença da Fonte e anomalia.
Os planos mais altos são
quase completamente infundidos pela Fonte e, quanto mais descermos, mais anomalia existe.
A Vontade da
Fonte manifesta-se no Universo como um conjunto organizado e harmonioso de 12
raios.
O raio
central, e 13.º, é a Vontade da Fonte e os outros 12 são os seguintes (também fornecidos por
Cobra):
1.
Branco / azul elétrico – Vontade
2. Rosa – Amor
3.
Azul claro – Inteligência Criativa
4. Branco pérola – Harmonia
5.
Topázio azul – Conhecimento Concreto
6. Vermelho rubi 6 – Idealismo
7.
Violeta – Manifestação
8. Rosa castanho – Graça Divina
9.
Cinza azul / violeta – Génio
10. Branco opalescente –
Integração
11.
Azul violeta – Ligação entre Dimensões
12. Agua-marinha azul –
Positividade Absoluta
Eu percebi que podemos
conectar-nos aos raios usando o fogo ou a Luz das cores correspondentes.
Provavelmente
já está familiarizado com o raio 7, da Chama Violeta, e o raio número 10, do Fogo Branco de AN.
Podemos usar todos os
outros raios da mesma forma.
Estes raios
são os arquétipos originais dos 12 signos do Zodíaco.
No entanto, o véu distorce as
energias dos raios quando chegam à Terra, de modo que a maioria das pessoas os
vive numa versão mais distorcida e negativa.
Podemos ajudar nisso
conectando-nos com os arquétipos positivos originais.
Esses 12 arquétipos
estão presentes por todo o Universo, sendo que cada constelação e sistema
estelar ancora um raio específico, enquanto todos os raios estão presentes em
cada sistema solar.
É um sistema fractal
muito bem organizado e complexo.
Por exemplo, as nossas
12 constelações bem conhecidas transmitem os 12 raios, enquanto outras
constelações os transmitem através de outras partes da galáxia.
O nosso sistema solar,
em particular, ancora o segundo raio e, por outras palavras, esse é o raio
dominante aqui, e ao mesmo tempo todos os raios estão presentes dentro deste
sistema solar ancorados pelos vários planetas. Encontramos o mesmo sistema fractal
em indivíduos, cada um tendo raios específicos associados à sua energia
dominante, ao mesmo tempo que todos os 12 estão presentes dentro de cada ser.
As Famílias de Alma também
são organizadas em grupos de Almas Companheiras sendo compostas por 12 seres
correspondentes aos 12 raios.
Precisamos de
lembrar que a Fonte não é uma Consciência externa que existe em algum lugar
fora de nós, no céu ou num plano elevado.
Não é um Deus criador,
mas sim mais como um princípio, o princípio original, a causa original de tudo
o que existe.
Nós não podemos
verdadeiramente tocá-la por causa da sua subtileza, mas está por toda parte e
nós somos encarnações dela, pois é o nosso aspecto mais puro e profundo.
Quanto mais
elevado é o plano menos tudo é diferenciado, mais tudo é flexível,
unificado, coeso e
harmonioso. Por outras palavras, quanto menos anomalia houver,
mais a Criação refletirá a Unidade.
Então, somos
verdadeiramente todos uma presença de Luz no plano mais elevado.
Lá em cima nós
encontramos o aspecto mais elevado dos nossos Eus Superiores, que na verdade
são todos um todo coeso e organizado pelo que, então, poderíamos dizer em vez
de “o meu Eu Superior ou
o seu Eu Superior”, que é o nosso Eu superior.
À medida que
começamos a descer um pouco nos planos ou, por outras palavras, a matéria se
densifica, esse Todo unificado começa-se a diferenciar e podemos distinguir
mais e mais dos seus vários aspectos que ainda estão organizados como um todo
coeso e harmonioso.
Podemos ver aí que
vários dos seus Eus Superiores são encarnações da essência desses 12 raios, de
modo que cada raio é manifestado por um Arcanjo específico.
Como vimos antes o 7.º raio é encarnado
por Zadkiel
e o 10.º
por Metatron.
Podemos
entender aqui que o Eu Superior de St Germain é também uma encarnação do 7.º raio.
Esses dois raios
tornaram-se mais conhecidos e usados neste planeta pois foram mais necessários
devido às suas propriedades de transmutação, por estarmos a passar pelo
processo de purificação planetária (os raios 2, 8 e 9 também possuem fortes propriedades de cura e
transmutação, entre outras)
Como
encarnações da Fonte, somos convidados a ancorar os raios nesta realidade,
usando-os nas nossas vidas e para o planeta da forma que nos sentirmos guiados
a fazê-lo, para ajudar a curar este mundo, reorganizando-o num todo harmonioso.
À medida que
descemos mais nos planos, tudo fica mais diferenciado progressivamente, e
citarei aqui Annie Besant na sua descrição do plano mental, que é o plano onde está a
separação entre o Eu Superior e o Eu/personalidade inferior, o ser mental
superior da parte do Eu Superior e a parte mental inferior da personalidade, do
seu livro “O
Homem e os seus corpos”, que eu acho muito útil para entender esse princípio:
[O corpo mental] não se
torna, como o corpo astral, uma representação distinta do homem na sua forma e
característica de quando está a trabalhar em conexão com os corpos astrais e
físicos.
É oval –
semelhante a um ovo – no seu contorno, e interpenetrando é claro os corpos
físicos e astrais, cercando-os com uma atmosfera radiante à medida que se
desenvolve e se torna, como eu disse, cada vez maior à medida que o crescimento
intelectual aumenta.
Desnecessário
será dizer que desta forma de ovo se torna um objeto muito belo e glorioso à
medida que o homem desenvolve as capacidades superiores da mente: não é visível
à visão astral mas é claramente visto pela visão superior que pertence ao mundo
da mente, assim como um homem comum que vive no mundo físico não vê nada do
mundo astral – embora cercado por
ele – até que os sentidos astrais sejam abertos, assim como um homem em
quem apenas os sentidos físicos e astrais estão activos não verá nada do mundo
mental, ou as formas compostas da sua matéria, a menos que os sentidos mentais
sejam abertos,
embora
estejamos rodeados por ela.
Esses
sentidos mais aguçados, os sentidos que pertencem ao mundo da mente, diferem
muito dos sentidos com os quais estamos familiarizados aqui.
A própria
palavra “sentidos” é, na verdade,
um equívoco, pois devemos antes dizer “sentido” mental.
A mente
entra em contato com as coisas do seu próprio mundo,
por assim
dizer, diretamente sobre toda a sua superfície.
Não há
órgãos distintos para a visão, audição, tato, paladar e olfacto.
Todas as
vibrações que deveríamos receber aqui através dos órgãos sensoriais separados,
dessa região, dão origem a todas essas características quando entram em
contacto com a mente.
O corpo
mental recebe-os todos ao mesmo tempo e é, por assim dizer, consciente de tudo
o que é capaz de o impressionar.
Não é
fácil transmitir por palavras qualquer ideia clara de como esse sentido recebe
um agregado de impressões sem confusão,
mas
talvez possa ser melhor descrito dizendo que, se um aluno treinado passa para
aquela região e se comunica com o outro aluno, a mente fala de uma só vez
através da cor, som e forma,
de modo
que o pensamento completo é transmitido como uma imagem colorida e musical, em
vez de apenas um fragmento do mesmo ser mostrado, como é feito aqui pelos
símbolos a que chamamos de palavras.
Alguns
leitores podem ter ouvido falar de livros antigos escritos por grandes
iniciados na linguagem da cor, a linguagem dos Deuses.
Essa
linguagem é conhecida por muitos chelâs e é retirada, no que diz respeito à
forma e à cor, da “fala” do mundo
da mente,
na qual
as vibrações de um único pensamento dão origem à forma, à cor e ao som.
Não é que
a mente pense uma cor, ou pense um som, ou pense numa forma.
Pensa um
pensamento, uma vibração complexa na matéria subtil,
e esse
pensamento expressa-se de todas essas formas pelas vibrações estabelecidas.
A matéria
do mundo da mente está a ser constantemente lançada em vibrações que dão origem
a essas cores, a esses sons, a essas formas.
E se um
homem funciona no corpo menal à parte do astral e do físico, ele encontra-se
inteiramente liberto das limitações dos seus órgãos sensoriais, receptivo a
cada ponto e a cada vibração que no mundo inferior se apresentaria como
separada e diferente dos seus companheiros.
O corpo
mental, embora geralmente em forma de ovo, pode remodelar-se em várias formas
conforme desejado, se houver desenvolvimento e domínio suficientes nesse plano.
Essa descrição do corpo
mental como uma forma muito menos diferenciada e mais flexível do que a física
deveria ajudar a imaginar como, noutros planos acima dele, tudo é menos
diferenciado e mais flexível.
O nosso Eu Superior não
se parece com um corpo humanoide extravagante, é antes uma presença de Luz que
está além do mundo das formas, pelo que então quando dizemos que somos seres de
Luz, isso é literal.
Geralmente,
as Sementes Estelares,
uma vez que são Almas vindas de planos superiores que desceram aos planos
inferiores, desenvolveram mais corpos superiores, mas às vezes menos domínio do
mundo físico. Isso reflete-se em quantos Trabalhadores da Luz podem
ter entendimentos e ideias mentais mais elaboradas e claras, mais aspirações e
desejos astrais do que o humano comum, mas esses frequentemente não conseguem
manifestar-se na realidade física.
Isso também se deve
muito ao fato de que os planos etéricos e de plasma neste planeta estão muito
infectados pela escuridão, o que bloqueia a manifestação quando esta está a
tentar materializar-se no físico.
Aqui é essencial ter uma
forte disciplina de purificação e ética em todos os planos e aderir ao processo
de manifestação, por forma a Criar em todos os planos, de cima para baixo,
sucessivamente.
A maior parte
da Humanidade, sem as Almas das Sementes Estelares, evoluiu de planos
inferiores para cima.
Assim, podemos ver
através da história humana que, graças à assistência e impulso das forças da
Luz, a sociedade Humana aprendeu progressivamente a desenvolver vários corpos.
O corpo astral teve um
grande avanço no final do século XVIII com a manifestação dos princípios éticos
como a declaração dos Direitos do Homem e as constituições de várias nações,
principalmente criadas graças a St Germain e, mais tarde no final do século XIX, ocorreram mais
desenvolvimentos do corpo mental com a revolução da indústria e os ensinamentos
trazidos pelos teosofistas originais.
Embora as trevas tenham
sempre interferindo e sequestrado, houve sempre um progresso claro e definido.
Agora
estamos, ao nível planetário, a trabalhar para o próximo plano, que atravessa a
membrana mental para os planos do Eu Superior, o que trará as maiores e mais
definidas mudanças.
Esta é a transição mais
importante e que irá pôr um fim à divisão entre os mundos inferiores de
dualidade e escuridão e os planos superiores de Luz e Unidade, neste planeta, o
que irá trazer uma chuva de Luz aos planos inferiores, terminando as trevas e
conduzindo à realidade da Luz pura em todos os planos da Criação.
Esse processo
poderia ser descrito como o início da construção da ponte que conecta os planos
inferiores e superiores, chamados de ponte antakharana ou de arco-íris, ao nível planetário.
Cada indivíduo ao
desenvolver a sua própria conexão com o seu Eu Superior afeta o campo
energético planetário e ajuda nesse processo.
Vitória da Luz!
Fonte: http://recreatingbalance1.blogspot.com/2017/11/13-rays-and-pla
Como em:
https://futurodanovaterra.blogspot.com/2018/08/os-13-raios-e-os-planos-da-existencia.html
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