domingo, 19 de fevereiro de 2017

"A Crise e o Pé de acerolas"


Elohim - A Crise e o Pé de acerolas


Saudações, amigos que se revestiram de uma capa material! Nós estamos alinhados com essa interação e feliz por mais esse troca, através da qual podemos doar mais um pouco de quem somos para quem vocês são e sendo assim, quem todos somos se expande ricamente. E nisso se estabelece o fluxo sublime e primário da criação. Fluxo, doação, retorno. Emissão de energia e recebimento de energia que novamente, provoca mais emissão. E isso é muito positivo, não acham? E muitos dizem: Isso podia ser assim com o meu dinheiro

E comentamos, subtilmente aos que querem ouvir: Pode ser. De fato, a lei é a mesma, para tudo. O que muda é a forma como a deixam agir através de vocês. Com dinheiro, relacionamentos, realizações e mudanças, tudo pode fluir tão rápido quanto queiram. No entanto, para que tudo possa fluir tão rápido quanto desejam vocês precisam fluir no bem-estar com a mesma intensidade. Essa é a lei. Vamos à pergunta:

Pergunta: Sabemos que a crise é de consciência, tridimensional e não meramente econômica e social. Entretanto, muitas pessoas sentem-se emocionalmente atreladas, presas, a uma realidade difícil onde lidam com os efeitos da dita crise, que afeta a maioria que mantém sua consciência na realidade tempo/espaço. E então, uma grande parte se sente sem chão perante o aparente caos econômico. E sobre isso e para essas pessoas eu gostaria que dessem seu parecer cósmico e obviamente, baseado nas leis do Universo.

Elohim: Nós somos a Lei. Vocês são a Lei. Todos somos a Lei, porque ela flui em e por nós, todos somos parte do fluxo das Leis do Universo. Portanto, assim como somos a consciência primária, somos o fluxo primário, onde se estabelecem e de onde fluem as leis. 

Porque leis existem com o fim de organização e movimento. Com leis pode haver planejamento e fluxo. Sem leis não se pode planejar nada, porque sem as tais não há um fundamento para que algo se alicerce. As leis garantem isso. Por isso existem. E vocês existem a partir delas e nelas fluem, inevitavelmente. Não se pode contrariar as leis que regem tudo, porque vocês são parte disso.

As leis não foram criadas para governar vocês, mas para garantir que o fluxo constante de vossa existência seja mantido. Assim sendo, não precisam acordar pela manhã e testar as leis para saberem se elas estão ou não funcionando naquele dia. Vocês não se levantam da cama preocupados se conseguirão ou não colocar vossos pés sobre o chão, pois, quem sabe, alguém pode ter desligado a gravidade. Não, isso não acontece.

Vocês não acordam e respiram desesperadamente com receio de quem o oxigênio possa não durar o dia todo. Vocês não testam essas coisas porque sabem verdadeiramente que elas não falharão, pois o que as mantém é uma lei ou várias leis trabalhando juntas. 

Ninguém fica com o relógio esperando o Sol nascer pela manhã só pra ver se ele se atrasará ou se por acaso desistirá de despontar no horizonte naquele dia. Não, ninguém age assim. Porque vocês compreendem as leis que fazem com que a Terra se movimente em torno de si mesma, o que faz com que o Sol sempre desponte e no final da tarde, se esconda por trás do horizonte.

E o movimento que a Terra faz em torno do Sol garante um ano, estações, climas, mudanças naturais, que sempre vêm. Ninguém se preocupa se virão ou não. Ninguém desiste de comprar roupas de banho no início do verão por acreditarem que talvez, naquele ano, o verão não aconteça. Todos sabem que acontecerá, porque há leis que fazem com que tudo isso seja assim. 

Vocês marcam compromissos, dizem que chegarão em tal lugar à noite. E ao dizerem isso não acrescentam comentários do tipo: Bom, eu chegarei lá à noite, isto é, se houver noite, pois nunca se sabe se haverá noite ou não. Ninguém faz isso e por quê? Porque as leis garantem que haja a noite.

Bom, em relação à crise ou ao que nomeiam de crise, dizemos o seguinte: Vamos explicar o que é a crise que veem com uma frase apenas: Crise é a vida dizendo para saírem de onde estão e se moverem para onde ainda não estiveram. E fim. Vinícius poderia interromper esse contato se quisesse porque já respondemos à questão. Quando vocês estão num pomar e nele há três pés de acerolas e resolvem colhê-las, ao verificarem que no primeiro pé não há mais daquelas vermelhas e suculentas que foram pegar, não insistem nele. Logo, partem ao outro pé e voltam à colheita.

Não vemos vocês brigarem com o primeiro pé de acerolas e lançando encantamentos nele, do tipo: Que haja acerolas suculentas e vermelhas em ti! Não, vocês não o fazem. É mais funcional e inteligente seguir em direção a outro pé para então, encontrarem nele, as acerolas que buscam. Com a crise é a mesma coisa e deveriam agir do mesmo jeito, só que não fazem isso.

Porque insistem com uma árvore que não mais oferece fruto. Não há mais acerolas ali, esse pé já esgotou seus frutos produzidos. É hora de partir para outras árvores, lá há frutos novos e encontrão o que procuram e se saciarão. Assim como as estações do ano se modificam, a vida também se modifica no tocante ao formato que se mostra a vocês, à sua dinâmica para cada era. Seria como comprar roupas de inverno e tentar vesti-las no verão. Não é por aí. Roupas de inverno são para o inverno e de verão, para o verão.

O formato no qual se habituaram a viver está mudando, como uma estação. E precisam mudar junto. É preciso ir em direção aos outros pés e garantimos, sempre existem outros pés com acerolas suculentas. Só precisam ir até eles, sair do velho, pois há muitas outras oportunidades no pomar do Universo que atende à humanidade atual. Não precisa haver um conserto nisso que chamam de crise, apenas uma nova adaptação. Assim como nas estações, no verão chove mais e no inverno é normalmente mais seco nas regiões brasileiras, por exemplo. Por isso, no inverno cuidam do pomar de uma forma, no verão, de outra.

Estão entrando numa nova estação. E precisam entender que não é mais no mesmo pé que colherão vossas acerolas. Agora é em outro. E sempre pediram que fosse trazida a vocês a compreensão da vida, de suas leis. Sempre quiseram ser capazes de criar mais e mais. Então, eis a chance! Vocês estão recebendo o que pediram. A chance de criar algo novo se mostra quando o velho ou atual não mais satisfaz. Porque tudo muda o tempo todo, inclusive vocês.

E grande parte da resistência e do sofrimento brota da negação ao novo. Querem ficar no velho porque já estavam habituado a ele. Mas vislumbram o novo, o desejam, mas não avançam em sua direção, pelo medo. Isso aconteceu com nosso canal numa empresa em que trabalhava há muitos anos. Havia uma constante mudança de setor entre os funcionários e sempre que ele era encaixado num determinado setor, logo o mudavam para outro. E isso, à primeira vista, o aborrecia, porque tinha que se readaptar.

Mas, logo o fazia e não mais queria voltar para onde estava antes. Até que novamente outra mudança ocorria e todo processo reiniciava. É isso o que incomoda vocês, reiniciar, recomeçar. Porque querem estabilidade, mas ao mesmo tempo, adoram aventuras! São confusos, mas nós entendemos vocês. Garantimos que entendemos!

São seres emocionais, respondem emocionalmente ao que vivem e respondem também ao que querem viver e tudo isso pode gerar um turbilhão de sensações aparentemente desconexas. Mas, sejam bem vindos à realidade de tudo! Tudo é assim. Na aparente desconexão e complexidade o equilíbrio encontra pouso seguro. Porque o Criador encontra sua estabilidade de fluxo e bem-estar justamente no fluir da constante instabilidade. A instabilidade garante a estabilidade do fluxo, desde que saibam seguir por ele e nele.

E começamos dizendo sobre as leis, para que compreendam que do mesmo jeito que são exatas para tudo o que observam e conhecem da vida, assim serão para a provisão do que precisarem. Claro, é necessário estarem atentos, despertos. Calmos, mas alertas. Cautelosos sem perderem a leveza. Simples sem perderem a perspicácia de saberem surfar pelas ondas da complexidade do contexto e da vida. Porque ela é como o mar, traz ondas fortes e ondas sutis. E pra quem sabe surfar não há nada mais emocionante que o mar. Já pra quem não sabe... Eis aí o caos e perturbação.

A vida não mudará sua didática, mas vocês podem mudar a forma como aprendem e entrar no compasso do alinhamento ao invés de baterem os tambores da resistência, do desespero, da aflição desmedida pelas acerolas que não mais se acham nesse pé. Ei, caros humanos... Olhem para o lado e verão outros pés! A preocupação e desespero que prendem vocês em crenças de incapacidade e impotência vos impedem de simplesmente prestarem atenção ao que existe em vocês e em volta, porque escolheram focar no que parece estar errado.

Não consertem o que parece estar errado, antes, procurem pelo que parece estar certo e sentirão melhores. Porque se sentindo melhores, finalmente abraçam a capacidade de mudar o que parece errado. De fato, talvez nem precisem ser mudadas. Porque o que está errado é o modo como observam as cosias e não as coisas em si. Elas são o que são, começam, se desenvolvem e expiram, assim como tudo em seu mundo.

Mas vocês não precisam expirar junto se não quiserem. Precisam somente acreditar que assim como o oxigênio, o Sol, o dia e a noite chegam sempre, os meios para o novo também virão da mesma forma. Não se preocupem, as acerolas não vão acabar, há muitos outros pés disponíveis a vocês. Portanto, acalmem-se, respirem fundo. Transformem o caos em oportunidade de encontrar a paz.

Transformem o desespero em ferramenta para encontrarem verdadeira fé. Transformem as lamúrias e lamentações em gratidão. Porque o pé atual vos deu acerolas até aqui e isso é bom. Se ele não tem mais nada a oferecer, outro virá. E assim por diante, porque o fluxo não cessa de produzir cem vezes mais do que a necessidade de todos juntos. Não vai faltar acerola. Então, que não falte o bom foco em vocês. Que não falte fé, alinhamento, bem-estar e gratidão. Porque as novas acerolas são acessíveis a quem se mantém nesses estados e não desiste de caminhar e colher os frutos que deseja.

Transformem a dúvida em certeza, a inércia em movimento. A preguiça em motivação, a crença da falta na oportunidade de encontrar o muito. Sim, depende de vocês porque nossa parte está feita. Já plantamos os pés de acerolas. E se não quiserem mais acerolas, existem outras frutas. Porque vocês desejam, a fonte cria. Mas a entrega do que criaram só ocorre quando permitem a manifestação e o fazem através das trilhas do Bem. Não há outro caminho.

Na crise, uma oportunidade de renovação, de ir em busca do novo. Na aparente falta, a chance de encontrar novas fontes e perceber que nada finda, apenas se transforma. E assim, o bem transmutará vossas emoções positivamente. E calmos, enxergarão novos caminhos e oportunidades. E motivados, irão adiante e tudo dará certo. Porque no caminho da assertividade, positividade, Bem, felicidade, alegria e motivação pela construção promissora de novos e bons destinos fluiremos com vocês e seremos vossos aliados e cooperadores no erguer de um futuro rico e harmonioso, como anseiam e como de fato, merecem. Pedimos licença agora, pois vamos colher acerolas.

Haja luz!

Os Elohim através de Vinícius Francis 
Direitos Autorais: © Vinícius Francis, 2017
http://os-filhos-da-alva.blogspot.pt/2017/02/elohim-crise-e-o-pe-de-acerolas.html

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