domingo, 23 de outubro de 2016
"A TRANSPARÊNCIA"
IRMÃO
K
A
TRANSPARÊNCIA
09/09/16
AUTRES
DIMENSIONS.
"A
Transparência de que eu falo é a
Transparência da alma e do Espírito".
Eu
sou IRMÃO K.
Irmãos
e Irmãs na Humanidade, dignem-se a aceitar o Amor e as bênçãos da
Graça.
Eu
vim, hoje, falar-lhes da Transparência.
Vou,
primeiro, se efetivamente quiserem, definir a Transparência, da qual
não quero falar e, assim, explicar-me.
A
Transparência, tal como ela é concebida na
personalidade,
nas
relações,
no meio social e,
mesmo,
econômico,
não é
a
Transparência da qual eu quero falar-lhes.
Porque
essa Transparência
recorre
a
códigos morais,
a
códigos que são, todos, inscritos
na personalidade.
Qualquer
que seja a
Transparência
da
personalidade,
em
sua expressão, em
seus modos de relações,
em
seus modos de
trocas,
ela
não
permitirá,jamais,
viver
a Transparência
no
sentido que eu quero exprimir-me.
A
Transparência
de
que eu falo é aquela da consciência, que permite estabelecer-se, de
maneira forte, no Si, e
esperar,
assim,
deixar o lugar ao desconhecido.
Qualquer
que seja a
Transparência vislumbrada na
personalidade,
ela
será, sempre,
apenas
uma projeção.
Nenhuma
relação, a
mais harmoniosa,
nenhuma
conformação a um
rito, a um dogma, a uma sociedade pode
estar em qualquer relação com a Transparência
de
que vou falar-lhes.
A
Transparência,
no sentido da personalidade,
apenas pode resultar da alma, apenas pode resultar de
uma educação ou
de uma conformação
a um ideal.
A
Transparência
de
que vou falar-lhes é, efetivamente, aquela da consciência que vai
tornar-se transparente.
A
Transparência –
em
seu sentido, independentemente
da personalidade,
do
Si ou do Absoluto–
é
um estado.
A
Transparência é o
que deixa passar, o
que não interfere, o que, além da noção de clareza ou de qualquer
moralidade,
é
algo que vai permitir superar a percepção, superar o sentir,
superar a própria explicação que pode ser dada e
que vai, portanto, bem além da observação,
bem
além da
projeção da própria consciência,
no
que é observado.
Eu
diria, para retomar uma terminologia que lhes é empregada nesses
últimos tempos, que a
Transparência
vai
abolir a distância sujeito/objeto,
em
um primeiro tempo
E,
num segundo tempo, ela vai fazer desaparecer o objeto
e o sujeito.
Enquanto
o olho da consciência está voltado para o exterior, seja no eu ou
no Si, seja,
mesmo,
em um olhar voltado para o Interior (na
compreensão do Si),
jamais
haverá uma Transparência
total,
uma vez que o simples fato de ver a Luz, de
viver e provar a Luz,
traduz
uma plenitude da Luz (e
não uma Transparência à Luz, não um apagar do Si),
que
não pode conduzir, em caso algum, ao desconhecido e, ainda menos, ao
Absoluto.
A
Transparência vai colocá-los em um estado no qual vocês deixam o
observador.
É
o momento em que, mesmo na consciência comum do eu fragmentado,
vocês vão parar
de interagir.
Não
para ver, não para olhar, não para observar,
mas,
efetivamente, para deixar-se atravessar pelo fluxo da Vida, para
deixar-se atravessar, sem interagir com o que atravessa.
O
que atravessa é bem além do objeto que é olhado.
Eu
lhes expliquei, há algum tempo, minha experiência que sobreveio
após uma experiência traumática, que me conduziu, após uma
indizível dor, a viver a indizível Alegria.
A
Transparência
ligada,
como vocês sabem, à Porta
KI-RIS-TI,
é ligada, portanto, ao impulso Metatrônico.
E
é o que vai permitir-lhes –quando
vocês adotam esse modo de ser–
aproximar-se
ao mais perto da não ação e, portanto, da não
dualidade.
A
Transparência
não
é uma resignação.
A
Transparência
não
é uma indiferença.
Aquela
de que falo é a que vai consistir em extrair-se, inteiramente, da
pessoa, extrair-se, inteiramente, do Si, a fim de não
mais interagir,
de
não mais agir e
de não
mais reagir
com
o que quer que seja.
Uma
aproximação da Transparência
pode
ser realizada pela meditação.
Alguns
estados meditativos podem conduzi-los a observar, num primeiro tempo,
o fluxo dos pensamentos, o fluxo das emoções, eventualmente, o
fluxo das imagens que lhes chegam.
Mas,
se vocês superam esses estágios, vão dar-se conta de que a
meditação vai permitir-lhes apreender que o que é visto, o que é
atravessado, naquele momento, não
lhes pertence.
Há,
portanto, na Transparência,
uma noção, primeiro, preliminar, de distância que pode
estabelecer-se, que permite distanciar-se,
realmente,
do
que era observado precedentemente.
Essa
tomada de distância não é um afastamento
Ela
é uma preliminar, eu diria, à Transparência.
Porque,
naquele momento, vocês apreendem –seja
na meditação ou em uma experiência tal como eu a vivi e que lhes
narrei–
que
vocês não
são nem aquele que olha, nem aquele que é olhado, nem os sentidos
que
contemplam o que acontece.
Isso
pode produzir-se em qualquer circunstância da vida, seja
na natureza, seja na relação com um ser ou,
como
eu acabo de dizer, na meditação.
Essa
Transparência
não
é uma indiferença:
ela
é a cessação da observação da consciência, a cessação do
observador e é, portanto, o que vai permitir-lhes viver um estado
específico, no qual todo parecer, toda noção de interação com o
meio ambiental vai
desaparecer.
Nenhuma
expressão da comunicação, nenhuma expressão dessa interação
está mais presente.
Isso
vai desembocar em uma experiência indizível, que supera, de muito
longe, o âmbito do Despertar, o âmbito da Realização, o âmbito
do Si porque, a partir do instante em que vocês param de agir com o
mundo ambiental, antes que o mundo desapareça, vocês se tornam
Transparentes, vocês não existem mais para esse mundo.
Isso
se aproxima, por diferentes ângulos, da Consciência Turiya, do
Samadhi e, talvez,
de
Shantinilaya.
O
que quer que seja, a
Transparência,
como muitos de nós o evocamos, é
um elemento fundamental nos processos que se desenrolam,
atualmente,sobre
esta Terra.
A
noção de Onda de Vida, de Manto Azul da Graça, a Fusão dos
Éteres, o Despertar dos Chacras, o Despertar do Kundalini,
as modificações da consciência fragmentária,
que
os conduziram, alguns,
a
viver o Si, deve deixar lugar a essa noção de Transparência.
Na
Transparência
há,
de algum modo, uma aniquilação do Si, um desaparecimento do
observador, um desaparecimento
total daquele
que se situa como testemunha
que observa um ambiente,
uma
pessoa
ou
que interage com esse ambiente ou essa pessoa.
A
Transparência
põe
fim, portanto, à
interação.
Ela
põe fim à
interação, à ação,
como
eu disse, e permite desembocar, eu diria, nessa alguma coisa que é
estritamente desconhecida.
O
Despertar dá-lhes a viver um sentimento de Transparência do mundo,
um sentimento de Transparência,
mas
que é vivido como algo
observado no exterior.
A
Transparência
de
que eu falo é a Transparência da alma e do Espírito.
A
Transparência
da
própria pessoa que, de algum modo, desaparece de seu papel de
observador, de seu papel de testemunha, e penetra em um espaço
desconhecido, no qual nada
mais pode interagir e interferir.
Nesse
estado, o Absoluto ou a Última Presença surge, e é nesse estado
–que
eu vivi e que, eu espero, inúmeros Irmãos e Irmãs viverão–
que
pode viver-se o que foi nomeada a Liberação.
A
partir do instante em que vocês apreendem que são apenas uma
interação em um ambiente (que
é, ele mesmo, criado por sua interação prévia e a interação
prévia do conjunto de consciências que ali são portadas),
vocês
percebem, sem
crer
(não
como uma simples crença, mas, efetivamente, como um fato
estabelecido),
que
esse mundo, como
sua própria presença, é
apenas uma
ilusão.
Vocês
se extraem, de algum modo, como o diz BIDI,
da cena
de teatro, da
poltrona do espectador e do próprio teatro.
A
própria consciência desaparece
e aniquila-se,
totalmente,
o que permite, naquele momento, viver outra coisa que não
o que pode ser conhecido.
Essa
outra coisa (que
é, portanto, o desconhecido, propriamente dito)
é
o que eu chamei, em
minha vida:
«a
Outra Margem»,
ir ao Outro Lado.
Aquele
que não foi ao Outro Lado não pode, obviamente, encontrar qualquer
explicação e qualquer justificação ao que eu exprimo.
Eu
posso, contudo, apenas esperar dar-lhes
os elementos chave,
que
permitem, através dessa Transparência,
viver –imitar,
se
preferem–
o
caminho do Cristo, o caminho de Buda, o caminho dos Seres que, em
todos os tempos, foram liberados das condições dessa matéria,
dessa experiência, dessa encarnação e, mesmo, desse Si, sem,
contudo, renegar
o que quer que fosse porque,
efetivamente, como lhes foi dito e redito, a
Ilusão está
inclusa no Absoluto.
Vocês
devem, de fato, como dizia BIDI,
mudar
de olhar, não mais portar um olhar
fragmentado,
não
mais portar olhar algum, ou seja, fazer cessar, inteiramente, o que
eu havia chamado, há algum tempo, a ação do eixo ATRAÇÃO/VISÃO.
O
Eixo ATRAÇÃO/VISÃO,
ligado à
imagem,
ligado ao que é projetado e visto no exterior, na tela da
consciência
interiorizada,
é
o obstáculo maior
à noção de Transparência
porque,
a partir do instante em que há observação, a partir do instante em
que há interação ou ação,
há, necessariamente, interação
de seu próprio mental
que
se apreende do que é visto, do que é ouvido, do que é traduzido
pelos
sentidos,
quaisquer
que sejam,
a
fim de ali aportar uma explicação ou uma resposta adequada
A
partir do instante em que vocês não
mais procuram explicar,
a
partir do instante em que vocês não
mais buscam compreender,
a
partir do instante em que vocês se
deixam atravessar,
naquele
momento, vocês atravessarão o rio para ir à Outra Margem,
não
antes.
Assim,
as técnicas de meditação vão permitir pôr
em repouso o
mental,
observar
os
próprios pensamentos,
a fim, não
de fazê-los desaparecer,
mas
deles
distanciar-se.
Essa
tomada de distância, assim como eu o disse, é o elemento capital
que vai permitir-lhes deslocar o ponto de vista para fazê-lo sair da
consciência e fazê-lo existir, independentemente
de qualquer localização,
como
lhes foi explicado pelas viagens
da consciência,
através
da Deslocalização, da Multilocalização ou, ainda, da Fusão com o
Duplo.
O
princípio do desaparecimento é o desaparecimento do observador
É
a vontade inexistente.
É
o próprio princípio que rege a ausência de interação, a ausência
de reação e a ausência de qualquer sentido, que permite desembocar
no Absoluto.
Esse
desembocar, assim como eu disse, não é, aí tampouco, uma passagem,
uma vez que não é possível atravessar.
Em
caso algum o
desconhecido pode ser conhecido
a
partir do ponto de vista da pessoa, qualquer que seja a observação,
qualquer que seja a explicação ou qualquer que seja a interação,
mesmo, com o que é observado.
Há,
a partir do instante em que a própria observação cessa, a partir
do instante em que tudo o que é captado pelos próprios sentidos
desaparece, a partir do momento em que o conjunto de sentires
desaparece,
que
o Amor –que
sustenta a manifestação e a ilusão–
pode
aparecer, claramente, além da consciência.
É
naquele momento que vocês percebem a Beleza do Universo, a Beleza da
Vida, para além do ponto de vista da
pessoa fragmentada
ou,
ainda, na presença do Si.
Nós
estamos bem além dos processos chamados Realização ou Despertar,
uma vez que nada há a observar.
As
preliminares, é claro, são conhecidas.
Elas
consistem em colocar-se no Aqui e Agora
O
Aqui e Agora que lhes permitiu favorecer o estabelecimento do Si e a
instalação no Si, que permitiu a Alegria, que permitiu a
manifestação de sua Presença deve, de algum modo, desaparecer,
ele
mesmo, a fim de dar-lhes, não
a ver outra coisa, não a olhar outra coisa,
mas
a tornarem-se, vocês mesmos, a essência total de toda manifestação,
como
de tudo o que não
é manifestado.
Apenas
nessa condição –ou
seja, nessa espécie de desaparecimento do Si, esse desaparecimento
da pessoa–
é
que pode estabelecer-se a totalidade do Grande Tudo,
nomeado,
se querem, Absoluto ou Desconhecido.
Enquanto
existe um observador, enquanto existe um sujeito que contempla
um objeto
ou
que
o olha
ou
que
apreende,
por
um sentido, um objeto ou uma relação, não pode existir
a
mínima Transparência.
Vejam,
através dessas palavras (e
eu os deixo, de algum modo, juízes),
que
há uma diferença fundamental entre a
Transparência
da
personalidade,
exprimida
nas relações humanas ou através de regras
sociais,
e
a Transparência de que eu falo que é, justamente, o desaparecimento
de
toda regra, de toda moral,
de
toda convenção
e
de toda pessoa,
assim
como de todo sujeito
e
de todo objeto.
A
Transparência
é
essa Porta nomeada KI-RIS-TI,
em
suas costas,
e
foi impulsionada,
para
inúmeros de vocês, pela ação determinante do Arcanjo
METATRON
Hoje,
vocês devem manifestar essa Transparência
de
maneira a mais evidente possível.
A
Transparência,
a partir do instante em que vocês a acrescentam aos outros pilares
da Humildade,
da Simplicidade, da Espontaneidade, do Instante Presente,
vai permitir-lhes não mais interagir
e,
no espaço de um tempo extremamente reduzido (basta
que isso se produza uma única vez para que o envelope do Coração
seja, definitivamente, transpassado, perfurado),
permitir superar os limites do Si, os limites da Presença
Naquele
momento, vocês poderão afirmar, porque o viverão, que são
Absolutos.
A
Transparência é
a condição sine qua non do estabelecimento do Absoluto.
Esse
estabelecimento, que não é um, mas que permite desembocar, de algum
modo, além de todos os limites impostos pela personalidade,
como
além dos limites do Despertar e da Realização.
A
partir do instante em que vocês aceitam fazer cessar
toda percepção,
a
partir do instante em que vocês aceitam não
mais interferir,
de
maneira alguma,
com
o que lhes apresentado como
pensamento, como visão, como sentido, como sentir, como percepção,
como concepção, naquele
momento, a Transparência
estabelece-se
por si mesma.
É
nesse sentido que outras expressões foram-lhes dadas e repetidas
desde mais de um mês, incansavelmente, por BIDI
e
por outros Anciões entre nós, como o fato de ficar tranquilo, como
o fato de efetuar uma investigação, como o fato de refutar
O
próprio princípio da Transparência vai conjugar-se, de algum modo,
e vai apoiar-se na Humildade e na Simplicidade.
A
Humildade, é claro, concerne, antes de tudo, à onipresença da
personalidade,
do eu e do mim
em
toda a vida de um indivíduo, mesmo a mais equilibrada possível
A
Simplicidade consiste, obviamente, em reencontrar o Caminho da
Infância, assim como foi exprimido por algumas Estrelas, ou seja,
juntar-se, de algum modo, à espontaneidade, num primeiro tempo, do
observador, que é absorvido, ele mesmo, no que é observado.
Todo
o mundo conhece a
criança na baixa idade, que
começa a brincar: ela brinca e é absorvida em sua brincadeira.
Nada
mais de exterior pode existir.
Existe,
portanto, nesse caso, para a criança, uma forma de sideração
da consciência que
é, literalmente, absorvida em uma ocupação.
Obviamente,
para o adulto, isso
é muito mais difícil a estabelecer
porque,
qualquer que seja a ação corrente que vocês efetuam, outras
atividades do
pensamento podem manifestar-se.
Em
contrapartida, vocês todos fizeram a experiência (seja
na meditação ou em atividades lúdicas ou recreativas ou criativas)
de
momentos em que estavam tão absorvidos, que o resto do mundo
desaparecia.
Essa
absorção em uma atividade é, talvez, uma preliminar para o
estabelecimento da Transparência.
Mas,
mesmo essa própria absorção deve desaparecer,
porque
ela é uma projeção
da consciência.
Entretanto,
é uma aproximação que pode permitir-lhes aproximar-se, se posso
dizê-lo,
dessa
noção de Transparência.
A
Transparência
não
pode apoiar-se em absolutamente nada do que é conhecido.
É
o instante em que vocês aceitam colocar-se no Aqui e Agora, na
Humildade e na Simplicidade.
É
nesse instante no qual vocês não inter-reagem mais de maneira
alguma com o mundo e consigo mesmos, como com qualquer outra
consciência, que a Transparência explode.
Eu
falo de explosão, porque não é um processo linear
e progressivo.
É
um processo no qual não havia Transparência
e,
de repente, de um único golpe, há Transparência.
Isso
os faz passar do status do indivíduo ou do status do
Ser Realizado para
o Ser Liberado.
Há,
portanto, uma
perturbação, uma revolução e uma reversão que
foi chamada, em numerosas reprises, a
Última Reversão, pelo Arcanjo URIEL.
A
Última Reversão
desse
mundo vai fazê-los reconsiderar sua posição, mesmo nesse mundo, em
sua vida, em seu ambiente, em suas concepções, em suas percepções,
em seus sentires, em suas crenças.
Em
resumo, no conjunto do que constitui sua vida ou seu Si.
A
ação da Luz é uma colocação na Transparência, uma vez que a
Luz, em sua instalação, não pode deixar lugar para qualquer
sombra,
para
qualquer resistência,
qualquer
dualidade.
Isso,
é claro, é
uma inversão total de suas concepções
e
do conjunto de
experiências
que
vocês efetuaram no Si.
Mesmo
o Si o mais estabilizado deve apagar-se,
e
isso foi chamado, eu os lembro,
«o
Abandono do Si».
A
marcha para a Transparência
é,
certamente, o elemento, com a
refutação, que
vai permitir-lhes aproximar-se ao mais perto.
E
é, naquele momento, que tudo poderá bascular, como eu lhes exprimi
há algum tempo, concernente à minha experiência.
Naquele
momento, vocês desaparecem, real e totalmente.
Vocês
não são mais uma pessoa.
Vocês
são, num primeiro tempo, eventualmente, o conjunto do mundo
E,
mesmo o mundo, naquele momento, desaparece.
É
por isso que foi comparado ao sono porque, efetivamente, visto do
exterior, isso corresponde à
aniquilação total do mundo,
como
de sua consciência.
Contudo,
há algo que permanece e, como o dizia BIDI,
o
que permanece encontra-se por trás do observador.
É
aquele que jamais participou da mínima experiência: é o Absoluto.
O
Absoluto
não pode mover-se.
Isso
lhes foi exprimido, também, de diferentes modos.
Portanto,
a partir do instante em que a consciência move-se, em seu ato
habitual de apreender uma percepção
ou
uma concepção,
ou
de interagir
ou
reagir,
obviamente,
vocês
estão em movimento.
O
movimento não permite conhecer o
não movimento
Há,
portanto, nesse nível, um aprendizado que vai pô-los nas condições
propícias para viver essa Transparência.
Não
pode existir Transparência
sem
desaparecimento.
O
que desaparece é, ao mesmo tempo, a consciência, aquela que os
anima –quer
vocês estejam no eu ou no Si–
e
o mundo em si mesmo, em todas as
suas manifestações
A
preliminar é, efetivamente, a
abolição de toda distância
Isso
é, ainda, o Si.
É
o momento em que não
existe mais barreira, separação,
entre
sua consciência e o conjunto da consciência desse mundo, seja
através de outra consciência encarnada, de um Irmão ou de uma
Irmã, da consciência de uma árvore, da consciência do ar, do Sol,
da
Lua e da própria Terra.
Vem,
em seguida, uma
etapa ulterior:
é
o momento em que vocês aceitam desaparecer, vocês mesmos, sem
qualquer ação,
sem qualquer
vontade
de
fazer desaparecer
o mundo
ou
sua própria vida.
Naquele
momento, e de modo extremamente
brutal,
vocês
fazem irrupção no Absoluto.
A
ausência de sentidos, a ausência de Som, tal como lhes foi evocado
pelo Arcanjo
URIEL
e
pelo Arcanjo
MIGUEL,
há
alguns anos, são, muito exatamente, as últimas coisas que podem ser
observadas no Si.
O
contato interdimensional, seja com o Canal Mariano, com o que foi
nomeado o Duplo ou com o Arcanjo
MIGUEL,
como
vocês sabem, desde pouco tempo, são elementos destinados, de algum
modo, a fazê-los passar do dois ao Um e do Um ao Absoluto, por essa
noção, mesmo, de
Desaparecimento,
de
Fusão, de Dissolução, que permite viver outra coisa que não o que
pode ser apreendido
pela consciência,
manifestado
pela consciência, estabelecido pela própria consciência.
Isso
corresponde a uma perturbação.
Essa
perturbação
é
tal que se assimila, em parte, ao que havia sido nomeado o choque da
humanidade e que está a caminho para vocês.
Assim,
a partir do instante em que vocês aceitam não mais mover-se, ficar
tranquilos,
qualquer
que seja o processo que vai desenrolar-se (e,
em especial, o processo de revelação final da Luz),
vocês
não terão dificuldade alguma para tornar-se Transparentes, não
terão dificuldade alguma para tornar-se, inteiramente, a Luz que
parece chegar do exterior
É
a isso que vocês serão convidados, é disso que vocês vão viver,
de algum modo, as primícias, que lhes são, agora e já, acessíveis,
seja nos momentos em que sua consciência parece
não mais existir,
nos
momentos que vocês podem, talvez, chamar,
na
personalidade
ou
no Si, de confusão, nos
quais vocês não sabem mais quem são,
nem
onde estão ou, ainda, quando lhes parece perder a memória.
Esses
processos são perfeitamente lógicos que, por sua vez, vão
prepará-los para esse Absoluto, ou seja, para essa Transparência
total.
A
Transparência
é,
portanto, algo que pode ser qualificado, mesmo se lhes seja
estritamente
desconhecido,
para
a maior parte de vocês, de momento, de processo extremamente
natural.
Essa
Transparência dá-lhes a descobrir o Absoluto no qual, eu os lembro,
está contido o conjunto de
manifestações,
mesmo
as
mais ilusórias.
Estabelecer-se
nisso é
sair de todo o resto.
Essa
saída de todo o resto foi nomeada o Absoluto com forma, que
será substituído, em breve,
por
um Absoluto sem forma, quando da Revelação final da Luz, que vem do
Sol, do Núcleo da Terra, do Alinhamento com o Centro Galáctico e do
conjunto de Dimensões e de Universos.
O
processo de realização da Fusão com o Duplo ou da Dissolução
no Duplo,
qualquer
que seja, é, aí também, uma aproximação da Transparência,
porque vocês vão aperceber-se de que, quando MIGUEL
está
aí, vocês vão perceber a Vibração dele, vão perceber o Amor
dele, vão perceber a realidade do contato dele, mas, até o momento,
vocês
continuam dois:
há
o observador, vocês, no Eu ou no Si –e,
sobretudo, no Si–
que
vai apreender que há outra Presença que penetra, eu diria, em sua
aura.
Naquele
momento, pode estabelecer-se uma Comunhão; naquele momento, pode
estabelecer-se um esboço de Fusão, um esboço de Dissolução.
Mas,
apenas a partir do instante em que, como dizia o
CRISTO,
vocês
entregam seu Espírito entre as mãos do Pai ou da FONTE,
é
que se realiza o Absoluto
Isso
se chama a Ressurreição, com justa razão, porque há uma
Transfiguração preliminar, assim como uma morte preliminar, que é
indispensável
e que é uma condição indispensável
para
que se realize a Transparência
e,
portanto, o Absoluto.
A
Transparência é, portanto, um estado, no Si ou no Eu, que vai
conduzi-los, como a Refutação, a aproximar-se ao máximo e a
apresentar o
mínimo de resistência
possível
ao estabelecimento do que vocês São, na Eternidade, ou seja, a
própria Luz, o Amor, o Absoluto, além
de qualquer manifestação.
Como
foi dito, é claro, isso não concerne, apesar de tudo, à
totalidade de Irmãos e de Irmãs encarnados,
entretanto,
o papel que vocês têm, a
partir do instante em que saem desse papel de
Ancoradores,
de Semeadores de Luz e
dirigem-se
a
essa direção, é
essencial e fundamental,
porque,
quanto mais vocês forem numerosos a realizar a Fusão com o Duplo, a
Fusão com MIGUEL,
mais
será fácil, para o conjunto da humanidade,
viver,
com facilidade, o Apelo
de MARIA
e
a revelação final da Luz nesse Mundo.
Porque
não haverá mais questões, porque
não
haverá mais interrogações,
porque
não
haverá mais
interações:
haverá
um apagamento total, o que eu nomeei um
desaparecimento da pessoa e do Si, que lhes permite reintegrar a
Eternidade.
Como
eu acabo de dizer, isso
não concerne à totalidade de todos aqueles que me lerão,
a
totalidade de vocês todos, aqui, que me escutam, mas, efetivamente,
a
um número limitado de pessoas,
um
número limitado de Si, porque a realização da Transparência
basta,
para
um determinado indivíduo
que
sai de sua individualidade, para iluminar a totalidade desse Mundo.
Assim
foi a vida do CRISTO,
assim
foi a Presença dos Seres Liberados, presentes sobre esta Terra, em
todos os tempos.
A
grande diferença, e ela é essencial, é que, hoje, vocês são
extremamente numerosos a terem realizado o Si.
E
vocês serão numerosos, também, a viver a Transparência e a
estabelecer o Absoluto.
Naquele
momento, a ação sobre a consciência daqueles que tiverem
permanecido no Si,
sobre
a Consciência da própria Terra será de uma grande
ajuda porque,
naquele momento, seu estado, além
de todo estado,
será
o melhor testemunho que vocês podem render à Luz e ao Amor,
portanto, ao Absoluto.
Aí
estão os alguns elementos, bastante breves, que eu tinha a
comunicar-lhes sobre a Transparência.
Obviamente,
resta-nos,
ainda, tempo,
em
termos terrestres, para responder às suas interrogações.
Dar-me-á
alegria respondê-las, dá-me alegria interagir com vocês sobre esse
assunto.
Questão:
qual
é a diferença entre o Absoluto sem forma e o Absoluto com forma?
A
partir do instante em que há persistência de um corpo carbonado
(chamado,
de maneira poética, saco de alimento, por BIDI),
há
um Absoluto com forma.
A
partir do instante em que a forma desaparece, pelo processo de
Revelação final da Luz, há, é claro, um Absoluto sem forma
Questão:
você
pode desenvolver sobre a coexistência da consciência do Eu, do Si e
do Absoluto, enquanto
se está encarnado?
Eu
nada posso dizer do Absoluto, como isso lhes foi dito.
O
Absoluto não é uma consciência.
O
Absoluto é uma ausência de localização, justamente, da
consciência.
Ela
não está nem no objeto, nem no sujeito, nem no experimentador, nem
nesse mundo,
nem
em outro mundo.
A
Transparência,
através da Humildade e da Simplicidade, através da Espontaneidade,
que
são os três outros Pilares (ou,
se preferem, se vocês se instalam na Presença, no Aqui e Agora),
a
partir daquele instante, há uma consciência chamada a consciência,
que
se instala, da Presença e do Si.
Essa
própria consciência deve cessar, o Absoluto não é uma
consciência.
A
consciência, como tem sido explicado desde numerosos anos, está,
sempre, em
ressonância e em relação
com
uma experimentação,
um experimentador.
A
própria consciência brinca.
O
Absoluto não brinca.
Não
existe qualquer meio de ter uma representação conceitual ou
perceptiva do Absoluto, uma vez que o Absoluto é, justamente, uma
a-consciência.
A
Transparência,
tal
como acabo de explicar é, certamente, o que pode, mais facilmente,
com
o princípio da investigação e da Refutação, conduzi-los às
portas desse Desconhecido.
Enquanto
há
um observador,
mesmo se esse observador não contempla mais o mundo,
mas
a Luz, há
interação
E,
portanto, não
pode manifestar-se
qualquer
Transparência.
Na
Transparência,
nada
existe, nada está aparente, tudo desapareceu.
Isso
poderia aproximar-se de algumas concepções do Zen, do que foi
nomeado,
também,
na alquimia Taoista,
a
Vacuidade.
Questão:
não
saber onde se situa a consciência corresponde à a-consciência?
Pode
tratar-se de uma a-consciência, como pode tratar-se de um mecanismo
de multi localização ou de deslocalização.
O
Absoluto, a partir do instante em que ele está aí, não
pode deixar
pairar qualquer dúvida,
qualquer
interrogação
e
qualquer questionamento
porque,
eu os lembro, como o dizia BIDI, é o estado natural do que vocês
São
Esse
Mundo foi nomeado Maya:
ele
é uma projeção
da
consciência.
Não
há qualquer anomalia a projetar a consciência em qualquer forma que
seja, em qualquer Dimensão que seja.
Isso
faz parte do jogo da consciência que é experiência, como eu o
disse precedentemente.
A
problemática é que, sobre esse Mundo, nós fomos confinados,
se preferem, no andar térreo de um imóvel de trinta andares, sem
ter conhecimento do que acontece nos outros andares.
A
conexão
à
FONTE foi
restringida à mais simples expressão.
Essa
ruptura foi responsável pelo que foi chamado o
medo,
do
qual resulta o
apego da
própria pessoa a ela mesma,
devido
a que esse desconhecido é-lhes, efetivamente,
desconhecido;
devido a que os outros
estados de consciência,
enquanto
o Si não é realizado, enquanto não existe processo de
Fusão/Dissolução, lhes é estritamente desconhecido como
experiência.
A
consciência, que é experiência, é, portanto, fragmentária,
devido
a que lhe
falta certo número de elementos do quebra-cabeça,
eu
diria, da Consciência total.
Questão:
o
Corpo de Existência que está no Sol é Absoluto ou não?
O
Corpo de Existência, qualquer que seja sua Dimensão, é, ainda, uma
forma
Essa
forma situa-se ao nível do que foi nomeado de mundos Unitários, nos
quais não existe qualquer separação, qualquer fragmentação.
Vocês
evoluem livremente, a partir desse Corpo de Existência, até
a FONTE.
O
Absoluto é-lhes acessível como uma pulsação, se se pode dizê-lo,
se se pode exprimir-se assim, imóvel, na qual vocês têm a
possibilidade de fundir-se e de desaparecer.
Isso
corresponde, também, a um Absoluto com forma.
A
partir do instante em que a consciência parou de atuar, qualquer que
seja essa consciência, a mais expandida possível até tornar-se um
Planeta, um Sistema Solar ou uma Galáxia, a partir do instante em
que isso foi levado ao
termo do jogo,
naquele
momento, é possível extrair-se de toda experiência, de toda
consciência, porque o Absoluto é conhecido na forma.
Eu
os lembro de que o
testemunho
daquele
que é Absoluto é, antes de tudo, a Morada de Paz Suprema,
totalmente inalterável, imperturbável, estabelecida na Eternidade,
para além mesmo da presença de um corpo, de uma forma, qualquer que
seja, mesmo de um Corpo de Existência.
Questão:
viver
estados de Dissolução é uma das primícias ao Absoluto?
Sim,
isso foi chamado de a Infinita Presença ou a Última Presença
Questão:
é
exato que alguns, que não viveriam o Absoluto,
continuariam
no Si para ajudar a humanidade?
Vocês
ajudam a humanidade, quer estejam no Si, quer sejam Absoluto, no
processo de Fusão com o duplo, qualquer
que seja
Vocês
irradiam sobre esse Mundo, sem
vontade, vocês se tornam
Absoluto
A
partir do instante em que duas consciências e, a fortiori, centenas
ou milhares, são Absoluto, o
Mundo desaparece.
Mesmo
para aqueles que estão no Si, mesmo para aqueles que estão no Eu
Isso
depende, como vocês sabem, da própria Terra, mas, também, do
número de consciências que se tornam a-consciência.
A
ação de ter Ancorado a Luz, de ter Semeado a Luz foi realizada pelo
Si, manifestada por uma das Coroas Radiantes e, em especial, pela
Coroa Radiante do Coração.
A
Onda do Éter, nomeada, pela maior parte de nós, Onda de Vida (que
é ligada, como vocês sabem, à Liberação da Terra),
vai, progressivamente, fazê-los descobrir essa noção de
Transparência,
uma
vez que, como
já lhes foi desenvolvido,
os
diferentes apegos da personalidade a ela mesma,os
diferentes medos
são
dissolvidos,
se
vocês aceitam Abandonar o Si, pela própria Onda de Vida.
A
Transparência,
naquele
momento, estabelece-se de maneira extremamente simples e fácil.
Eu
os remeto, para isso, a uma das últimas intervenções de UM
AMIGO,
que
lhes falou de estremecimentos
do peito,
de ativação das
asas Etéreas
de
um lado e do outro de KI-RIS-TI,
assim
como a colocação em Vibração da nova Tri-Unidade, chacra do
Coração, chacra da alma, chacra do Espírito, assim como KI-RIS-TI.
Essa
é uma preliminar e poderia ser assimilada à Última Presença.
Além
disso, o Abandono do Si, nesse nível ou nessa etapa, desemboca na
Transparência total.
O
Duplo, quer ele seja MIGUEL
ou
um ser de Luz ou um ser encarnado, vai permitir-lhes viver, realizar,
a Transparência, a Humildade, a Simplicidade, a Espontaneidade,
mas,
para isso, aquele que está, ainda, encarnado, ou os dois, devem
desaparecer, inteiramente.
Naquele
momento, e se posso exprimi-lo assim, se vocês são vocês, se vocês
são MIGUEL,
se
são sua mônada, se são o Sol, isso se assimila à
questão precedente,
ou
seja, que vocês não têm mais consciência de estar em algum lugar
E,
no entanto, vocês
não estão perdidos,
vocês
se encontraram.
Não
temos mais perguntas, agradecemos.
Irmãos
e Irmãs na humanidade, eu rendo graças por sua escuta.
Do
mesmo modo que o Arcanjo
MIGUEL
mostrou-lhes,
há pouco tempo,
eu
lhes proponho
viver
um momento de Comunhão e, para muitos de vocês, aproximar-se dessa
Fusão com um Duplo, no caso, o que eu Sou.
Eu
lhes digo até muito em breve.
Que
o Amor guie seus passos, porque é o que vocês São.
Vivamos
isso, durante alguns minutos de seu tempo.
...
Partilhar da Doação da graça...
IRMÃO
K está em vocês.
E
eu os saúdo.
14/6/2012
Traduzido
e Divulgado Por:
Célia
G.
Leituras
Para os Filhos da Luz
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estas informações em toda transparência. Obrigado por fazer do
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Como em:
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