sábado, 12 de novembro de 2016
O IMPESSOAL - Parte 3 B
O
IMPESSOAL
Parte
3 B
27/09/16
"A
água é o elemento que purifica e pacifica".
O
IMPESSOAL E POVOS DA NATUREZA
http://semeadorestrelas.blogspot.com/2016/09/o-impessoal-parte-3.html
QUESTÕES
E RESPOSTAS.
Questionemos.
Questão:
o
que significa o fato de ver-se nua, com cabelos muito longos que
cobrem meu corpo, tendo, diante de mim, um
computador que esconde minhas partes íntimas?
Eu não estou
certo de ter compreendido o que foi dito.
Você
pode repetir?
Questão:
o
que significa o fato de ver-se nua, com cabelos muito longos que
cobrem meu corpo, tendo, diante de mim, um
computador que esconde minhas partes íntimas?
Eu
continuo a nada compreender.
Eu ouvi,
perfeitamente, cada palavra dessa frase, mas eu não compreendo.
É uma visão,
é
um sonho?
O que significa
«ver»
essa
imagem?
Não há,
segundo as palavras escritas, símbolo.
Eu não tenho,
portanto, possibilidade de explicar o que quer que seja em relação
a essa questão, porque eu não compreendo o que é visto, em qual
circunstância isso é visto.
É à noite, em
sonho, é em meditação, é
de modo inesperado?
Os únicos
elementos que nós podemos reter são os
cabelos que recobrem muitas coisas e não, unicamente,
a cabeça, um computador com uma tela pela metade escondida, do mesmo
modo que os cabelos escondem o corpo.
O que eu posso
dizer, simplesmente, a esse irmão ou essa irmã, bem
amado, é: o
que você tem, ainda a esconder?
Isso é,
exatamente, o inverso do que ter imagens, por exemplo, de alguém que
se apresentaria a você pelo olhar, como na questão anterior, com os
olhos ou nu.
O corpo coberto
de cabelos, assim como uma tela de computador pela metade mascarada
apenas pode significar que há elementos, tanto em si como em seu
exterior, que
não foram vistos ou que recusam
ser vistos.
…
Silêncio…
Questionemos.
Questão:
o
que significa esse sonho: em meu quarto, eu estava deitada no leito
com aquele que você canaliza, e nós nos abraçamos, mas sem
conotação sexual.
Sua
companheira estava presente, assim como algumas pessoas.
Nós
estávamos nus e em uma doce ternura, como crianças.
Nós
saímos, em seguida, ao salão e olhávamo-nos, um pouco surpresos.
Aquele que está
nu, sem conotação sexual, como você disse, põe-se a nu.
Não
há mais ninguém, no
sentido «personalidade»,
há verdade do Espírito, como no que eu expliquei em relação ao
olhar de outro irmão.
A
nudez,
aqui, não
é nem sexual nem maléfica, ela
corresponde ao fato de pôr-se a nu.
Há, portanto,
uma comunhão que se faz,
não por esses corpos desnudos,mas, como você o exprimiu, pela
ternura de coração a coração.
Trata-se de uma
forma de comunhão situada ao nível da alma ou do Espírito.
Mesmo se os
corpos estejam desnudos é, de qualquer forma, é preciso dizê-lo,
muito raro ver um Espírito tal como ele é, em sonho.
O mais
frequentemente, aparecem-lhes, em seus sonhos, mesmo se sejam
simbólicos ou anunciadores do que quer que seja, os elementos
materiais que lhes são conhecidos.
Assim,
portanto, a nudez,
para a pessoa,
corresponde ao aspecto vergonhoso
que é preciso esconder.
Para o
Espírito, essa nudez
não é a nudez da pessoa,
mas a nudez
da
personalidade que
nada mais tem a esconder.
É, portanto,
uma atmosfera de comunhão real,
que nada tem a ver,efetivamente, com o lado
carnal nem, mesmo, com qualquer relação que se situe ao
nível da personalidade, mas, sim, uma relação ou uma
ressonância de almas
ou, então, uma comunhão de Espíritos.
O
cérebro, em
sonho,
em especial, apenas pode puxar-lhes imagens,
mesmo se seja
simbólico, em relação, o mais frequentemente, com elementos
materiais, no caso, os corpos.
Mas não se
trata de corpos.
O olhar dos
outros, no momento em que vocês saem desse quarto para juntar-se no
salão, é apenas
o olhar interrogativo daquele que não vê
além da carne.
Isso se junta,
em parte, ao que eu expliquei concernente à sexualidade
e às religiões.
Aquele que está
do outro lado do íntimo, ou seja, que não
está no quarto, mas no salão, está no
exterior do íntimo.
Ao
não ver o íntimo, ele parece estar
incomodado
por esses corpos desnudos.
Aquele que
penetrou seu íntimo, ou seja, o quarto para dormir, põe-se a nu.
Não em uma
ideia qualquer precisa de relação carnal,
mas, bem mais, para mostrarem-se tais como eles são
além da pessoa, ou seja, na liberdade do Espírito ou da
alma revertida para o Espírito.
Do mesmo modo
que eu evoquei o que inúmeros de vocês viveram a partir do
ano 2010,
concernente às comunhões e às fusões que se produzem sem
qualquer contato físico, por sonho ou de
modo real, à noite, nada têm
a ver com uma conotação carnal ou sexual.
Trata-se de
um contato de alma a alma ou
de Espírito a Espírito ou, ainda,
de Espírito a
alma ou de alma a Espírito, em nada
concernem à pessoa, e
transcendem, justamente, os limites da
carne.
O olhar do
outro apenas pode ser confundido
se ele não viveu a mesma
intimidade de Espírito ou de alma no quarto.
Aliás, aquele
ou aqueles que o acolhem têm-se em um salão, enquanto você sai de
um quarto.
…
Silêncio…
Questionemos.
Questão:
quando
de um problema de saúde, vários dias seguidos eu acreditei sufocar
ao primeiro sopro da manha, eu não podia mais respirar.
O
que é isso?
Eu
vou obrigar-me a respirar?
Bem amada, e
abençoada, você falhou viver seu último sopro e, portanto,
a Liberdade.
Contudo, eu a
lembro de que, quando de um retorno a esse corpo, em especial pela
manhã, pode existir, eu diria, um mau
encaixe, que dá uma espécie de sobressalto
respiratório e um sentimento profundo de
sufocamento, que assinala, simplesmente, seu
retorno a esse corpo.
Trata-se,
portanto, ou de um retorno, ou de uma partida fracassada.
Você vê,
portanto, por si mesma que, através dessa questão, você se
inquietou por sua pessoa.
Você é
essa pessoa?
Quer isso seja
ligado ao seu último sopro, quer seja ligado ao seu
retorno à pessoa, isso não lhe
concerne.
Através de sua
questão, você pode ver, por si mesma, certa forma de
apego à sua identidade e à sua
pessoa.
Deve
ter havido angústia.
O fato de
faltar a respiração não é
ligado, unicamente, ao último sopro ou ao retorno, mas, também, ao
sentimento de ser privada de sua
liberdade original.
O sopro não
é, unicamente, a respiração,
é, também, o verbo, o sopro de Vida, o sopro do Espírito.
O sopro é o
que anima a vida do corpo como a vida do Espírito.
Em um caso,
trata-se do sopro respiratório, no outro caso, trata-se do sopro do
Espírito, nomeado de diferentes modos, como o Espírito do Sol,
o Coro dos
Anjos, o Verbo Criador, o Impulso de Cristo.
Cabe a você
definir como você se sentiu depois.
Tal como a
questão é colocada, houve angústia.
Se ela fosse
colocada diferentemente, sempre no mesmo questionamento, então,
haveria Verbo.
Quer seja,
aliás, um retorno ou uma partida,
real ou não, nada muda.
A interrupção
do sopro, a modificação do sopro com incapacidade
de respiração, é claro, além de todo quadro médico ou
patológico, faz apenas traduzir uma mudança de ritmo e uma mudança
de estado.
Em ambas as
causas que eu lhe dei houve, efetivamente,
mudança de estado, partida fracassada ou
retorno rápido a esse corpo de carne.
…
Silêncio…
Questionemos.
Questão:
você
pode iluminar-me sobre esse sonho?
Eu
estou em um lugar no qual estou sozinha a estar na vida.
As
árvores estão calcinadas, há a fumaça por toda a parte e, aos
meus pés, um grande crocodilo carbonizado.
Um
imenso pássaro dourado aparece no céu.
Ele
vem até mim, eu subo em suas costas e ele me leva.
Uma
vez sobre esse pássaro dourado, eu constato que ele se assemelha a
uma tartaruga.
Bem amada, isso
anuncia sua própria ressurreição
que sobrevém após o que o Comandante, de modo humorístico, havia
nomeado o planeta grelha final,
ou seja, a transformação do Sol em gigante
vermelho, que reabsorve Mercúrio e libera a totalidade
dos corpos de Existência
que estavam, ainda, confinados.
Isso introduz,
pela irradiação emitida,
uma destruição
e uma carbonização do
conjunto de carnes presentes na superfície da Terra.
O fato de que
você esteja viva, e que
um pássaro dourado que, tal uma fênix, vem colhê-la, anuncia sua
própria ressurreição, por destruição e
transmutação de sua estrutura
efêmera.
O pássaro, tal
uma fênix, reencontra-se com um corpo ou uma cabeça de tartaruga.
A tartaruga é
ligada à Ressurreição, ela também.
Em inúmeras
tradições asiáticas, a tartaruga
é, também, a chance e a oportunidade que você apreendeu
de liberar-se,
a si mesma, no momento do planeta grelha,
e viver sua eternidade.
O pássaro,
como a tartaruga sobre a qual você viaja, é seu próprio corpo de
Eternidade ou de Existência.
Nesse sonho, há
certeza de sua Ascensão.
O
antigo está morto, o
novo nasceu, ele navega para seu destino de Eternidade, para a
Liberdade.
As
forças de predação, representadas,
aqui, como um réptil,
um crocodilo,
mais precisamente, é, ele também,
carbonizado.
A cidade é uma
estrutura social de organização
da sociedade patriarcal,
ela também,
está carbonizada.
Assim,
portanto, você é liberada
no momento em que tudo será carbonizado.
…
Silêncio…
Questionemos.
Questão:
como
se manifesta a intensificação atual de «Precisão»
e
«Profundeza»?
Bem amado, há,
se você já a percebe, a vibração dessas duas Portas, mas,
também, dessas
duas Estrelas ao nível de sua cabeça.
Porte sua
consciência em sua cabeça, porte sua consciência em sua pélvis,
para ver se
você percebe qualquer elemento que seja, nessas
três regiões:
dobra da
virilha esquerda, dobra da virilha direita e atrás e à frente da
cabeça, na transversal.
Como você
constatou, a Clareza está situada à
esquerda, ao nível
da Estrela, a Profundeza está situada atrás e à direita.
Do mesmo modo,
a Precisão, que está situada como Estrela, à direita,reencontra-se
ao nível da dobra da virilha, Profundeza também.
Há, portanto,
uma alquimia que se produz, real e concreta, entre as Estrelas e as
Portas.
As vibrações,
se você as percebe, tornam-se muito físicas, em especial ao nível
das dobras da virilha.
Se você não
percebe qualquer vibração, você constatará, simplesmente,
ao nível de
sua consciência comum, que o que não
foi resolvido na pessoa remonta
à sua consciência.
Nada
pode permanecer escondido.
A Luz, em Sua
presença cada vez mais intensa, vem iluminar o que não
foi visto, de maneira consciente ou inconsciente, nada
muda.
Isso pode
passar, portanto, por uma reminiscência ou uma recrudescência do
que parecia ter sido superado e transcendido.
Lembre-se de
que não há culpa a ter, mas,
simplesmente, aquiescer e olhar o que remonta na tela de sua
consciência, se isso se produz.
Isso é,
também, pela Precisão e a Profundeza, e a
Clareza, uma capacidade nova para ver os
prós e os contras de todo comportamento, de
toda relação,
desprovida de qualquer julgamento, vis-à-vis de si mesmo ou
vis-à-vis do outro, mas que lhe dá a ver, com mais detalhes, se
posso dizer, as emoções que são
engendradas, as atividades
mentais que são engendradas e as atitudes de
defesa ou o reflexo de defesa
vis-à-vis desses elementos.
As modificações
são apenas de ordem vibratória; como eu acabo de dizer, elas
concernem, também, ao seu comportamento habitual e ao seu modo de
posicionar-se e de reagir em sua vida comum.
A
Precisão e a Profundeza põem fim à
autopredação.
Há, portanto,
uma forma de reorientação de sua consciência quanto aos
seus desejos, quanto às suas necessidades, quanto às suas
manifestações.
A
Precisão e a Profundeza, enfim, são
os dois últimos assentos preliminares à sua Ascensão ou à sua
Liberação.
A
Precisão não
é tão ligada à precisão das
palavras que você poderia empregar ou, mesmo, aos pensamentos que
você poderia ter, mas, bem mais,
à precisão
cirúrgica,
se posso dizer, da própria Luz a mostrar-lhe ou o que
foi escondido,
ou o que é, ainda, disfuncional
na pessoa,
o que mostra, simplesmente, o que há, ainda, a ajustar, pela ação
de Graça e pelo estado de Graça da Luz em suas estruturas
efêmeras.
…
Silêncio…
Questionemos.
Questão:
as
ondinas manifestam-se por numerosas rodas na água,
que
se amplificam?
Devido, mesmo,
à forma das ondinas, a manifestação habitual da presença delas,
na água, é, efetivamente, essas rodas que parecem amplificar-se,
como se uma pedra tivesse sido lançada na água.
A forma
aerodinâmica, se posso dizer, das ondinas, e seu mecanismo de
deslocamento em seu elemento aquático, ou aéreo, para algumas das
ondinas, é diretamente responsável pelo que você observa na
superfície da água.
Independentemente,
portanto, de qualquer pedra lançada, de qualquer corrente, trata-se,
simplesmente, efetivamente, de movimentos das ondinas sob a água.
…
Silêncio…
Questionemos.
Não
temos mais questões.
Bem amados, se
vocês têm questões orais, é tempo, agora, de
formulá-las.
Questão:
é um
sonho: nós passeávamos em pequeno grupo, com aquele que o canaliza
e sua companheira, e seu filho, que andava de triciclo.
Nosso
amigo fez menção de ir aos toaletes e ele se despiu,
totalmente,
diante de nós.
Ele
dava voltas e cambalhotas.
Nós
nos olhamos, pensando que ele ficara louco.
Você
pode explicar?
Ir aos toaletes
é, também, um espaço íntimo, como o quarto do sonho anterior.
Pôr-se
a nu mostra,
aí também, que nada há
a esconder.
Para o olhar da
personalidade, ter-se tornado louco é a liberação
total
dos
condicionamentos.
Aliás, eu o
lembro de que, no que vocês nomeiam o Tarô, o último
arcano é o Louco, o Doido ou o Demente, aquele
que é liberado das forças de confinamento
e que não é passível de nada
concernente à sua própria pessoa.
Há, portanto,
aí também,
sentimento específico daquele que vive esse sonho, de ver a nudez
preliminar à intimidade, o mesmo significado pode ali ser aportado.
Quanto à
loucura, o que é razão,
aos olhos da Fonte, é loucura para vocês.
A liberdade,
sobretudo, em sonho, acompanha-se, o mais frequentemente, do
sentimento de nada ter a esconder
A nudez de um
corpo é apenas a nudez do Espírito
e a clareza do Espírito,
aliás,
ilustradas pelos movimentos que você descreveu, e que correspondem,
aí também, à liberdade.
O louco, aos
olhos do homem, é o
sábio aos olhos
da Fonte.
Não
há barreiras, nem limites, nem imposições.
O fato de que
haja companheira, o fato de que haja criança assinala,
simplesmente,
que a relação vivida,
de Espírito a Espírito, entre esses dois seres, conduziu à
criação, não na carne,
mas na criação do Espírito que, como você o vê, roda em um
triciclo, ou seja, sobre três rodas.
Há, portanto,
realização da Tri-Unidade.
É claro, a
pessoa que vive esse sonho e que vê esse sonho apenas pode
colocar-se a questão da loucura, da nudez e da criança.
Transponha
isso, não na visão da pessoa,
mas na visão do Espírito ou da alma, além do símbolo, mas, bem
mais, diretamente ligado aos arquétipos, e você recai,
sensivelmente, na mesma explicação que eu dei para um dos sonhos
anteriores que me foi proposto.
Aliás, você,
talvez, tenha feito parte dos dois sonhos.
…
Silêncio…
Outra
questão de um irmão ou de uma irmã presente.
Questão:
eu dei
a uma amiga o protocolo de liberação das memórias nas fontes do
Sena...
Dado
por Ramatan.
Questão:…
por
que a Luz levou-nos a esse lugar para partilhar isso?
Eu
responderei, simplesmente: por
que não?
A água, assim
como a floresta, são elementos da natureza.
Qual
explicação há necessidade de ter?
O importante
não é o lugar, mas o que você viveu.
Será, sempre,
a pessoa que procura o sentido
simbólico de tal lugar ou tal outro lugar.
Eu não sei,
ademais, quais são as circunstâncias desse reencontro.
Ele
foi inesperado, ele foi programado?
Eu não sei bem
o que é exprimido.
A reunião foi
fortuita, a
reunião foi programada?
O reencontro
foi fortuito, o
reencontro foi programado?
Antes de
responder.
Questão:
o
reencontro foi programado, mas não o lugar.
Quem
decidiu estar à borda desse rio?
Foram vocês
que se deslocaram para encaminhar-se junto a esse rio.
Questão:
é como
se tivéssemos sido conduzidos à borda desse rio, isso não estava
previsto.
A água, que
flui, como foi vivido por inúmeros de vocês, a água que flui e que
se escoa, a água doce,
como a água do mar, que flui e reflui, o mesmo significado: é o
momento em que há necessidade de ser lavado, o momento no qual há
necessidade de ser liberado de alguns engramas memoriais que tocam,
essencialmente, o emocional.
A água é o
elemento que purifica e pacifica.
O que você
quer saber de específico, uma
vez que você mesma diz ter sido guiada para esse lugar?
Eu posso apenas
especificar que o agente água, o elemento Água, através do rio, no
caso, aqui, é o que, certamente, facilitou a prática do processo de
liberação memorial dado por Ramatan.
Isso pode estar
em relação com a água-emoção,
mas, também, com a linhagem da Água, da qual uma de vocês seria
portadora, mas eu penso que o mais provável corresponda à
facilitação da liberação memorial à borda do elemento Água.
Qual
explicação mais você deseja ter do que essa?
Questão:
eu
fiquei apenas surpresa de reencontrar-me na fonte do Sena.
Isso
corresponde, exatamente, ao que eu digo em relação ao papel da água
que circula entre duas ribanceiras.
É um elemento
que facilita a eliminação das
memórias.
A água que
circula permite lavar, limpar, purificar.
Junto à água
que circula, em especial a água doce, existem correntes e fluxos de
energia específicos que são induzidos, justamente, pelo escoamento
da água.
Isso remete,
efetivamente, além do protocolo praticado, a uma pacificação das
emoções enterradas, a uma
pacificação dos sofrimentos vividos no
passado e inscritos nas memórias memoriais, o mais
frequentemente, na parte inferior do corpo.
A surpresa não
é uma, porque, a partir do instante em que há Abandono
à Luz, as coisas
produzem-se naturalmente.
O que pode dar
um elemento de surpresa,
em um primeiro tempo, está aí e é destinado apenas a mostrar-lhe
que a Fluidez da Unidade põe-se em movimento; a partir do instante
em que você vai ao sentido da Luz, a Luz vai ao seu sentido.
Quer você
chame a isso sincronia, quer você chame surpresa, não é uma,
é,
simplesmente, a Evidência da Luz, a partir do instante em que você
segue a Graça e em que a Graça penetra você.
…
Silêncio…
Questionemos.
Questão:
eu
ouço, desde os anos 80, um som agudo, cristalino,
bilateral,
sempre igual a ele mesmo.
Mais
recentemente, outro som acrescentou-se em meu ouvido direito, um
pouco
mais grave.
Que
são esses sons e por que não mudam, jamais, de tonalidade?
Bem amado, o
início dos anos 80 e, em especial, o ano 1984,
viu nessa Terra a chegada da efusão da
energia Marial de Sírius, nomeada, também,
Espírito
Santo ou Shakti.
Quando a
Shakti penetra pela cabeça e começa a abrir o que foram
nomeados os chacras,
aparece um som no ouvido esquerdo, em seguida,
no ouvido
direito.
Esse som
cristalino é chamado o Nada ou canto da
alma, ele traduz a comunhão e a comunicação
restabelecida com a alma pela perfuração
das bainhas isolantes dos chacras situados ao nível do
sétimo e sexto chacras.
Esse som,
ouvido no ouvido esquerdo, chega, em seguida, ao nível do ouvido
direito.
Há certo
número de tonalidades e de sons diferentes.
O som
cristalino assinala a ativação do Espírito Santo em você e a
resposta de sua alma e de seu Espírito a essa estimulação vinda de
Sírius e de Maria.
O som da alma e
o som do Espírito, ouvidos à esquerda e à direita, são os
testemunhos da ativação da Coroa radiante da cabeça, mas, também,
do
coração,
a partir do instante em que o som aparece em outra
tonalidade sobreposta ao primeiro som, sobretudo, do lado direito,
mas,
também, por
vezes, do lado esquerdo.
O som
cristalino é, eu diria, a quinta oitava que faz com que o que é
ouvido, que é nomeado o canto da alma, esse som faz, aliás, parte
de um trabalho específico no yoga, nomeado
o Siddha yoga, e o Kriya yoga.
Esses dois
yogas e outros também, é claro, trabalham na meditação no som.
O som é, antes
de tudo, o testemunho, se não há desordem
ao nível do ouvido, nem do cérebro, simplesmente, do contato
restabelecido com a alma e com o E
O canto da alma
e o canto do Espírito, nomeados o Nada, fazem parte dos Siddhas
ou Siddhis, ou seja, os poderes da alma.
O som é o
testemunho da ativação dos chacras superiores, a reabertura deles,
se você prefere.
Isso assinala
que você recebeu a irradiação, ao mesmo
tempo, de Sírius, a irradiação do Espírito Santo, mas, também, a
Graça de Maria, que acompanha, sempre, esse som.
Esse som é
ouvido por todos os despertos.
Existem sete
tonalidades dele, o mais frequentemente, cinco delas são
perceptíveis.
O som o mais
cristalino corresponde à ruptura da bainha
isolante, situada ao nível do
corpo causal e, portanto, do chacra da garganta.
A ampola da
clariaudiência, naquele momento, reorienta seu posicionamento e
torna-se o que foi nomeado o Canal Mariano,
representado
pelos chifres da deusa Hathor, no Egito, nomeado, também,
os chifres
celestes ou Antakarana.
O som é,
portanto, o testemunho direto da presença da alma e do Espírito em
sua consciência comum.
…
Silêncio…
Questionemos.
Questão:
o
que significa o fato de não poder apoiar-se em nenhum sonho?
Isso significa
que você é liberado dos sonhos.
O sonho é uma
consciência específica.
A consciência
Turiya, a a-consciência não se embaraça, jamais, com sonhos.
O sonho permite
à personalidade encontrar, se
posso dizer, os marcadores de sua alma.
A ausência de
sonhos ou, em todo caso, de lembranças de sonho prova,
simplesmente, a
liberdade em relação aos seus próprios sonhos.
Não há,
portanto, que procurar fatores perniciosos,
mas, bem mais,apreender que você não
tem necessidade de viver isso para ser o que você é.
Existem, aliás,
muito numerosos sonhos.
Isso não quer
dizer que você não sonhe, isso
quer dizer, simplesmente,
que sua
consciência não tem necessidade de ter suportes de sonho para
comutá-lo em sua vida ou para colocar-lhe questão.
O
Liberado Vivo não
sonha, jamais, ou quase nunca, ele não
tem necessidade disso.
Ele não
tem necessidade de símbolos, ele
não tem necessidade de imagens,
ele não tem necessidade de explicações.
Assim, a
ausência de sonhos ou, em todo caso, de reminiscência de sonhos não
é a prova de que algo vai mal, mas
que, bem ao contrário,
tudo vai bem.
…
Silêncio…
Questionemos.
Questão:
o
protocolo de liberação de memórias de
Ramatan,
assim
como o protocolo da bênção dada, ultimamente, podem ser uma ajuda
para liberar e desligar-se das linhas de predação pessoais,
situadas
em torno da esfera pélvica?
O protocolo
dito de liberação memorial de Ramatan abre
os níveis os mais profundos do ser, o que permite ver e atravessar o
que há a ver.
É nesse
sentido que foi chamado protocolo de liberação memorial.
O protocolo de
bênção, quanto a ele, é um pouquinho diferente; ele pode vir
completar o protocolo de liberação memorial.
Contudo, esse
protocolo de liberação memorial não é feito para tratar tal
ou tal coisa, mas permite, realmente, liberar as
memórias, vê-las,
atravessá-las.
Não é você
que decide –nem aquele que o faz– o
que vai ser liberado.
Só o que
aflora na consciência, só o que começa a ser visto e percebido
libera-se,
assim, desse modo.
A bênção que
foi comunicada, cujos gestos não são
idênticos, mas aproximam-se
deles, exceto para a cabeça e o
que é traçado sob os pés,
permite, aí
também, aproximar-se da Liberdade.
Mas, eu repito,
não é possível escolher, nesse protocolo, agir sobre tal coisa ao
invés de tal outra coisa.
O que estará
atuante é, unicamente,
o que toca a consciência.
Mas, ao
colocar, então, essa questão em relação à sua problemática, é
evidente que isso está presente
em sua consciência.
Convém,
portanto, praticar ou fazer-se praticar esse exercício e ver quais
são as consequências e os efeitos dele.
…
Silêncio…
Questão:
quando
o som nos ouvidos permanece, sempre, o mesmo, o que é?
Bem amada,
quando eu falei de cinco tonalidades, eu jamais disse que era preciso
passar pelas cinco tonalidades.
A fixidez do
som traduz, simplesmente, a imobilidade da alma ou do Espírito –
o que é um ponto mais agradável.
O som pode ser
o mesmo junto a inúmeros de vocês há dezenas de anos.
Junto a alguns,
ele pôde subir em intensidade ou em frequência, tornar-se cada vez
mais agudo.
Ele pôde
chegar até o Coro dos Anjos, aí, onde cantam milhares de anjos e
instrumentos de música com cordas tocam violinos e violoncelos aos
milhares, o instrumento que se aproxima mais ao nível de sua
humanidade.
Nem
a fixidez nem a associação de outro som assinala outra coisa que
não o que eu disse: a abertura para a
alma e a abertura para o Espírito, testemunhos e marcadores da
ativação dos poderes ditos da alma ou do Espírito.
Esse som é
perfeitamente conhecido nos diversos yogas e nos escritos que falam
dos chacras, há muito tempo.
Se o som
continua o mesmo – eu repito, não há mais significado ou
explicações que um som que se acrescenta ou que se modifica –,
você observará, contudo, que, se o som é o mesmo, ele possui,
contudo,
variações de
intensidade.
Essas variações
de intensidade não são
ligadas ao seu humor, não são ligadas ao
seu estado de espírito, mas são ligadas, diretamente, a
alguns ciclos, a
algumas datas, quer seja o ciclo lunar, por exemplo, ou, ainda,
alguns eventos
que se produzem no Sol.
Nos yogas que
eu evoquei anteriormente, há a possibilidade de meditar nesse som, o
que permite, então, fazer bascular sua consciência do efêmero ao
Eterno.
Nesses yogas
que eu exprimi, a escuta do som é um processo de expansão de
consciência.
…
Silêncio…
Questionemos.
Questão:
você
pode explicar o que se tornou a
Arca da Aliança de que São João
fala
no Apocalipse, no qual é questão de duas testemunhas e
no qual a Arca volta ao final dos tempos?
Você quer,
então, conhecer a posição geográfica da
Arca da Aliança.
Ela está na
Etiópia.
Ela será,
efetivamente, entregue às duas testemunhas, quando de sua morte e de
sua ressurreição em Jerusalém.
A
Arca da Aliança é uma forma de
condensador, que ninguém pode ver
nem tocar.
Trata-se de uma
arma, temível.
Mas isso faz
parte da história e do cenário escrito que vocês estão, aliás,
jogando.
As duas
testemunhas estarão de posse, no momento vindo, das chaves dessa
Arca da Aliança.
Elas são,
aliás, as duas únicas pessoas, devido à sua história nesse mundo,
a poder abrir a
Arca da Aliança e liberar o escudo que ali está
presente.
Mas isso
pertence ao cenário da história, mas você não
é essa história.
Entretanto,
trata-se de fatos extremamente concretos e precisos, tais como foram
anunciados por São João no Apocalipse.
A
Arca da Aliança está, ainda, nas
mãos daquele que se nomeia o patriarca da Etiópia, igreja ortodoxa.
A
Arca da Aliança será entregue ao
patriarca de Constantinopla, que, ele mesmo, entregará as chaves e a
Arca às duas testemunhas.
O
que isso aporta?
Qual
é a utilidade disso?
Eu lhe coloco,
por minha vez, uma questão.
É apenas para
ter um esclarecimento, eu li essa história e queria saber o que era.
Obrigado por
sua resposta.
Obrigado pela
sua.
…
Silêncio…
Questionemos.
Nós lhes
agradecemos, não temos mais
questionamentos.
Em cada um de
você, eu deposito a Graça.
Em cada um de
nós, deposita-se o Amor.
A cada um de
você, eu agradeço a Presença.
Paz a você e
paz em cada um.
Post.
e Formatação Semeador
de Estrelas
Tradução
e Divulgação Célia
G.
http://semeadorestrelas.blogspot.com/2016/09/o-impessoal-parte-3-b.html
Como
em: https://futurodanovaterra.blogspot.pt/2016/11/o-impessoal-parte-3-b-270916.html
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário