segunda-feira, 7 de novembro de 2016
O IMPESSOAL
O
IMPESSOAL – Parte
3 A -
13/09/16
"Toda
relação é um
ato sexual que
acontece além da
sexualidade,
tal
como vocês a conhecem, e corresponde ao que nós chamamos o Fogo
Sagrado".
O
Impessoal e povos da natureza.
http://semeadorestrelas.blogspot.com/2016/09/o-impessoal-parte-2.html
Julho
de 2016 13
(Nota
S.Estr. - Pelo
fato de ser bastante extenso os textos, mas de relevante importância
e informações, o subdivido cada parte em A,B
ou C para
não tornar exaustiva a leitura.)
Em
cada um de você que é, eu sou.
Assim,
eu saúdo cada um, assim, eis-nos reunidos na Liberdade e no Amor.
De
coração em coração, eu o saúdo, em sua eternidade, eu o abençoo.
Em
sua Presença e em cada Presença, eu saúdo o que você é.
Juntos,
em união, em comunhão e em unidade, vamos questionar.
…
Silêncio…
Questionemos.
Questão:
uma
questão foi colocada ontem: «você pode desenvolver sobre os
pilares do sacrum e aportar elementos de paz em face das mensagens
falsificadas das religiões que demonizaram a sexualidade e a parte
inferior do corpo em geral?».
Você
pode desenvolver a segunda parte?
Bem
amado, o que está situado na
parte inferior da
estrutura corporal humana não é, unicamente,
a
sede da sexualidade,
mas,
também, é claro,
a
sede de tudo o que foi alterado
e deformado.
Assim,
portanto, enquanto não
há visão e compreensão do
que se joga nessa parte inferior
do corpo,
não
pode ali haver Liberdade nem Liberação.
A
predação e o confinamento são
ligados à alteração dessas estruturas que correspondem, no
plano anatômico,
a
uma parte nomeada «arcaica»
do
cérebro, responsável pelos hábitos,
quaisquer
que sejam,
mas,
também,
lugar
e sede do
poder da pessoa.
Assim,
portanto, desviar
o olhar do
que se
desenrola abaixo da cintura,
em
qualquer nível que seja, faz
apenas permitir a
manutenção
da falsificação,
faz
com que ela fique escondida e não
elucidada.
Assim,
portanto, ao
privar o
ser humano não da experiência, mas da
compreensão dos mecanismos íntimos
que
existem nele, nesses níveis mais densos, existe, então, uma
incapacidade para perceber, para ver, para compreender e para
transcender o que se desenrola.
Isso
foi nomeado, na psicologia, as
forças inconscientes instintivas
ou
forças vitais, ou impulsos de vida.
O
fato de negar o
que acontece abaixo da cintura, seja pela castração
religiosa ou
pelo
desvio da
energia sexual sagrada em proveito da
predação e
não da partilha induz uma incompreensão e um mau uso do que está
situado no aspecto o mais profundo, o mais íntimo e o mais sagrado,
concernente
à alquimia entre o
fogo vital e
o Fogo
Vibral.
A
parte correspondente à bacia, tanto quanto o coração, tem sido
privada
da
realiança ao Espírito, privada
de
Luz.
É
nessa sombra,
nomeada inconsciente ou subconsciente, que se desenrola um
combate invisível,
que
se traduz, unicamente, ao nível dos comportamentos ligados ao
elemento nomeado, há
muito tempo, pelos Anciões:
o
medo.
O
medo,
qualquer que seja, encontrará, sempre, sua fonte nos engramas
escondidos de predação chamados e nomeados de linhas
de predação coletivas.
Essas
linhas
de predação coletivas,
ao nível coletivo, começaram
a
agregar-se
assim
que o núcleo cristalino da Terra foi liberado e permitiu a
alimentação da
parte inferior do corpo
pelo
que foi nomeada a Onda
de Vida ou
Onda
do Éter; quer
ela seja vivida ou não, nada muda.
A
intensificação da Luz, quanto à Sua presença, ao mesmo tempo, nos
vórtices da Terra como na superfície da Terra, como nos ares, nas
águas,
permite,
hoje, ter levantado uma parte do véu ao nível da coletividade, o
que faz com que o que estava escondido e oculto não
possa mais assim permanecer.
Isso
participa de um momento e de um movimento coletivo da humanidade, em
resposta ao afluxo da Luz e ao apelo da Luz.
Contudo,
a resolução e o levantar dos
véus situados
ao nível desses dois primeiros centros energéticos situados sob a
cintura não deixa a possibilidade de juntar-se ao coração enquanto
não há sacrifício
de si mesmo como pessoa,
em
proveito da Eternidade.
Assim,
portanto, o conjunto de religiões teve, efetivamente, como toda
sociedade
dita patriarcal,
um lado
castrador que
os
amputou,
literalmente,
do
potencial espiritual ligado ao ato sagrado que é
a
sexualidade.
Como,
talvez, alguns de vocês saibam, os reencontros de
natureza sexual
produzem-se,
além de seu mundo, de modo natural.
Trata-se
de uma relação e de um reencontro que não tem necessidade de
qualquer órgão genital
nem
de qualquer função
de reprodução para
viver o que vocês têm dificuldade a viver enquanto os
véus da ilusão cercam-nos em suas redes,
nos
dois primeiros chacras.
Ao
nível dos mundos unificados, todo reencontro poderia ser qualificado
de sexual,
porque
ele se traduz por uma ativação do coração, uma fusão de
Espíritos e um atravessar de um como do outro, em toda liberdade.
Assim,
nos mundos unificados, todo reencontro é
êxtase,
todo
reencontro
é
gozo,
todo
reencontro não
passa pelo intelecto, não passa pela carne,
mas,
diretamente, pelo Espírito.
O
ponto de contato não é mais, unicamente, um coração a coração,
mas,
bem
mais, um «sagrado
a sagrado»
equivalente,
em vocês, ao «sacrum
a sacrum» ou,
se preferem, relação
genital.
O
confinamento da genitália
criou
o confinamento
ao
nível do que vocês nomeiam carma
transgeracional,
ou tudo o que é ligado à hereditariedade
e ao DNA falsificado, que
se transmite de
geração em geração.
Enquanto
não
há reconhecimento do
Pai-Mãe arquetípico, representado por Maria
e a Fonte,
não
pode haver possibilidade
de
fundir em
seu
andrógino primordial
nem,
mesmo, fundir com o outro, em uma relação sexuada ou não,
diretamente pelo coração –isso
é impossível.
A
verdadeira relação,
a
verdadeira comunicação
é
uma relação de coração a coração, ligada ao
Abandono
à Luz,
ao
sacrifício
de si mesmo, à
ativação da Coroa radiante do coração.
Contudo,
as
linhas de predação inscritas em sua estrutura anatômica,
qualquer
que seja seu grau, se
posso dizer,
de
liberação, não permitem o pleno acesso à relação sagrada.
Alguns
esboços dessas relações foram-lhes possibilitados há alguns anos,
bem
antes do nascimento da Onda
de Vida, processos
de consciência nomeados comunhão, união, fusão e dissolução.
Hoje,
neste
ano 2016, as
coisas são profundamente diferentes.
Quer
seja de maneira sexuada
ou
totalmente assexuada, o gozo do reencontro é o mesmo, a partir do
instante em que a pessoa desaparece em proveito da Eternidade.
O
reencontro faz-se de coração a coração e de eternidade a
eternidade, o que propicia um sentimento
de plenitude,
uma
realidade de plenitude e,
também,
um estado
de orgasmo,
um
estado de contentamento absolutamente espontâneo e natural.
A
privação do
Espírito na pélvis que decorre, portanto, do confinamento
inicial desse mundo,
reproduz-se,
hoje,
através
de toda
relação sexual
enquanto
não
há levantar dos véus,
enquanto
não
há transcendência do
conjunto de
forças de predação, de poder
e,
sobretudo, de distância,
vis-à-vis
de outra pessoa,
enquanto
vocês consideram essa outra pessoa,
unicamente,
como uma
pessoa e não como
um Espírito.
Se
você não
se segurasse tanto no que seus olhos e seus sentidos lhe dizem,
não
haveria mais, hoje, qualquer obstáculo ao reencontro de tipo
unitário, que supera, de longe, os processos vividos, nomeados
comunhão,
união
e fusão.
Haveria,
portanto, então, a possibilidade real –o
que é o caso para cada vez mais irmãos e irmãs humanos entre
vocês–
de
viver essa comunhão e esse êxtase sem viver a
dissolução ou
o desaparecimento, mas mantendo-se na Presença ou na Infinita
Presença.
A
partir desse instante, o
contato dito carnal,
qualquer
que seja, não
é mais indispensável;
a intenção de Espírito torna-se primordial e essencial,
para
permitir viver esse êxtase liberado de marcas de predação da
genitália.
O
conjunto de religiões conhece, perfeitamente, o que se desenrola
nesses centros inferiores, mesmo se não os chame de chacras.
Basta,
simplesmente, então, como foi enunciado na questão, pôr
a máscara do sujo, a máscara do perigo
ou
da não
conformidade em
relação, mesmo que apenas
a um casal,
dessa noção de
relação dita sexual,
que
permanece apenas ao
nível sexual e que não interessa, jamais,
ao
centro cardíaco
nem,
mesmo, à
Coroa da cabeça.
A
partir do instante em que você tenha visto, claramente,
em si o
que se desenrola em relação à
sua própria predação,
exercida
vis-à-vis de si mesmo, predação
do efêmero em
sua própria eternidade, sobre a qual você não tem qualquer
causalidade nem qualquer responsabilidade a manter.
Liberar-se
disso não
depende, unicamente,
de
processos de reversão ou de dissolução da alma, mas representa uma
das marcas as mais tenazes na
egrégora coletiva da humanidade,
e isso, independentemente das
linhas de predação,
porque
inscritas, diretamente na
fisiologia e sua anatomia.
Assim,
portanto, e como inúmeros de vocês nessa Terra vivem ou viveram, a
relação dita sexual normal, mesmo
a
mais gratificante,
mesmo
a mais conforme a um modelo de sociedade, não
resolverá, jamais,
o
que está falsificado
nesse nível.
Só
a passagem ao coração permite isso, sem
renegar esse aspecto sagrado que é ligado
à
sexualidade, praticada ou não, entretanto, portada por seus órgãos
sexuados.
Assim,
portanto, jogar
na culpa é
uma inversão.
Do
mesmo modo que, hoje, a liberalização dos
costumes,
observável
em suas sociedades ocidentais, tem exatamente o mesmo efeito e o
mesmo resultado que a
privação da sexualidade
vivida
sob a
influência das religiões,
até
o Renascimento e até o aparecimento do que foi nomeada,
mesmo
antes do Renascimento, a
libertinagem.
Mas
apreenda, efetivamente, que
nenhuma libertinagem,
se
é privada do coração, levará você a
uma sexualidade sagrada.
A
sexualidade sagrada
não
é, unicamente, por exemplo, o tantrismo
ou
obras
mais técnicas, eu
diria, sobre a sexualidade; a
sexualidade sagrada
é
a sexualidade vivida pela vibração do coração –e
não mais pela atração sexual–
na
qual a
fisiologia apaga-se
diante
da espiritualidade da relação.
O
que se desenrola, nesse
momento,
ao
nível da pélvis e do sacrum, e,
muito
efetivamente, pela ativação do que eu não posso nomear a
Coroa do sacrum,
mas, simplesmente, o
Fogo sagrado que
se desenrola nesse nível,
permite
reequilibrar, mesmo ao nível anatômico, o que foi distorcido, o que
foi
falsificado e
o que foi
culpabilizado.
O
que conduz não ao que vocês observam como
inversão,
neste
período da Terra no qual não
existe mais nem limite,
mas,
simplesmente, uma
busca do prazer,
que
se coloca, sempre, sob a influência dos dois primeiros chacras e, em
caso algum, sob a influência do coração.
Toda
relação, no sentido em que a entendemos, e assim como o
Arcanjo Anael havia
explicado, concernente à Sua função de comunicação como Arcanjo
da comunicação e da Relação, é uma relação dita «sexual
sagrada»,
que não tem necessidade de qualquer
órgão genital nem
de qualquer
contato físico,
o
que é, eu os lembro, a
norma ao nível dos mundos unificados,
quer
eles sejam carbonados
ou
estejam bem além dos mundos carbonados.
Toda
relação é
um ato sexual que
acontece além
da sexualidade,
tal
como vocês a conhecem, e corresponde ao que nós chamamos o
fogo sagrado.
Todo
reencontro de
Espírito a Espírito,
em nossos mundos, quaisquer que sejam as dimensões, quaisquer
que sejam as formas
e
quaisquer que sejam as manifestações da consciência traduz-se,
sempre, por
um êxtase sem
medida comum com o
gozo
sexual,
mas
que dele
se aproxima,
pelos
resultados obtidos ao nível da consciência.
Contudo,
a
falsificação e a alteração
de
sua anatomia não
permitem juntar-se
ao coração.
Apenas
quando o
sacrum ativado nesse fogo sagrado
junta-se
ao Fogo do coração, nomeado Fogo vibral, e vem alimentar a alquimia
que decorre disso, é que produz o que foi nomeado o Fogo Ígneo.
A
reunião e a conjunção do que se desenrola ao nível da bacia, com
o que se desenrola ao
nível do peito e
o que se desenrola ao nível da cabeça realiza a nova Tri-Unidade
expressada pela Nova Eucaristia ao nível de seu peito, a
união do masculino sagrado, do feminino sagrado
e
da androginia primordial, que desemboca sobre algo que
não é mais, unicamente,
a
androginia primordial, mas, sim, o que eu havia explicado como sendo
o Fogo Ígneo.
O
Fogo Ígneo é
a transformação do Fogo vibral pelo impulso, não
mais da
Onda de Vida, mas da estrutura
reativada,
novamente,
em
seu sacrum,
entre
as Portas que cercam o sacrum e as Portas situadas nas dobras da
virilha.
Essa
estrutura geodésica específica que se realiza então permite a
união da Tri-Unidade na
mesma unidade,
no
coração, e cria, então, a
ponte e o ponto de passagem da
Infinita Presença ao Coração do Coração, ao Absoluto.
Apreenda,
efetivamente,
que
não
há necessidade de relação sexual,
no
sentido em que vocês a entendem, uma
vez que isso está aberto,
qualquer
que
seja a idade e
qualquer que seja o estado dessas funções ditas
sexuais, mas
interessam, obviamente, ao
sacrum e
às dobras
da virilha,
assim
como aos dois primeiros chacras.
Há,
portanto, transmutação e, também, passagem
de um fogo a outro,
de
um lugar a outro, o que traduz a harmonia e a retidão da relação
de
coração a coração,
de
coração
em coração,
que
lhe aquece o
sacrum ou
a
bacia,
que
aquece seu
coração,
que
aquece sua
cabeça e
propicia o indizível da Unidade vivida como estado
de Graça e
não
mais, unicamente, por
experiências intermitentes, mas como estado permanente.
Aí
está, portanto, porque o
conjunto de religiões baseou-se em uma falsificação do ato sexual,
de
modo muito inconsciente.
Ao
ver os resultados de uma
sexualidade dita desenfreada e os desgastes,
realmente,
ocasionados,
nos tempos antigos,
por
essas práticas,
houve,
portanto, uma forma de
condenação da relação fora do casamento,
das
relações
ditas homossexuais,
das
relações fora
de um âmbito legal.
Infelizmente,
a liberação das
linhas de predação
junto
àqueles de vocês, seus
irmãos e irmãs humanos
que
permanecem encarnados, implicou uma modificação dos comportamentos
sexuais importante,
e
amplificada por certo número de modificadores que fazem com que, ao
nível do que vocês observam na
superfície desse mundo,
haja
uma progressão sem medida comum com a
vontade da alma real,
concernente
à homossexualidade,
mas
que não
tocam mais, infelizmente,
do
que as
personalidades,
que procuram satisfazer,
por um amor desviado,
algo
que
não chegará,
jamais,
a
ser satisfeito.
E
que implica, portanto, a
reprodução do ato,
a
reprodução dos parceiros,
de
modo totalmente
lúdico,
que não
se dá mais conta
do
aspecto sagrado
do ato sexual.
A
liberação, ao mesmo tempo, das
linhas de predação coletivas assim
como a liberação de alguns de vocês, irmãos
e irmãs humanos encarnados,
como
Liberados
Vivos,
permitiu
desmascarar
e desvendar essas alterações
e
essas aberrações
inscritas nas sociedades
da
Idade Média até o Renascimento.
…
Silêncio…
Questionemos.
Questão:
quando
de uma escuta e acolhimento do Impessoal, os olhos de um irmão
colocaram-se sobre os meus com grande doçura.
Isso
tem um significado específico?
O
único significado que eu posso aportar é que, quando da escuta,
quando
da leitura,
há
uma espécie de sintonia ou de sincronia
que
se produz, que abre, justamente, a percepção dos canais do
Espírito.
Os
olhos são a janela do Espírito no mundo, mesmo em seu mundo.
Assim,
portanto, ver os olhos de um irmão ou de uma irmã ao escutar
o
Impessoal põe-nos
em um estado propício à recepção de todo Espírito,
como
eu o disse,
a cada vinda: «em
cada um, eu sou cada um de vocês e vocês são cada um de vocês».
Essa
é, de algum modo, uma primeira experiência ou uma premissa,
existem
outras, que permitem ver a
relação de coração a coração,
efetivamente
marcada de suavidade.
O
perigo seria
traduzir isso com funcionamentos
anteriores e ultrapassados,
ligados
à
estrutura, justamente,
patriarcal
da sociedade,
tal
como eu respondi na questão anterior.
Não
há, portanto, outro significado que não
o de viver essa doçura,
que
não o de viver o que se desenrola, naquele momento, sem
projetar o que quer que seja mais,
eventualmente,
por qualquer relação em outro plano.
A
relação a mais importante é a relação de
Espírito a Espírito
ou
de coração
a coração,
que
não
se embaraça com qualquer consideração útil à pessoa,
concernente
a um reencontro situado em
outros planos,
outra que não aquela que é vivida, ou seja, de Espírito a
Espírito.
Não
há, portanto, propriamente
dito, significado
específico, mas,
simplesmente,
uma
imagem
que
corresponde à realidade do que é vivido,
eu
o repito, a
cada vez,
de
cada um a cada um.
Eu
sou cada um de vocês, e cada um de vocês é cada um de mim.
…
Silêncio…
Questionemos.
Questão:
você
disse: «O
Liberado Vivo come quando seu corpo reclama-o, quando seu Espírito
tem necessidade de sentir o prazer alimentar».
Você
poderia desenvolver sobre o prazer do Espírito?
Eu
não estou certo de ter dito exatamente isso, isso
foi deformado.
Não
há prazer,
propriamente
dito, alimentar,
há
prazer do gosto.
O
prazer do gosto não
tem necessidade de
ser reproduzido por uma multidão de bocados ou por uma multidão de
preenchimentos de ventre.
Não
é, exatamente, a mesma coisa.
Não
se deve confundir o
prazer alimentar do
Espírito, que corresponde a uma perfeição
do gosto vivido
e
sentido, que não tem, absolutamente, necessidade
de ingerir quantidades habituais,
tal
como é o caso para um
não liberado.
Uma
única bocada basta para saciar
esse prazer alimentar
do
Espírito,
porque
há comunhão com
o alimento,
e
essa comunhão não
tem necessidade de predação,
ou
seja, não
há necessidade de repetição, não há necessidade de preencher o
ventre, porque
o gosto permanece muito
mais tempo não,
unicamente, na
boca, mas no Espírito.
Um
Liberado Vivo é, mesmo,
capaz,
se
ele o deseja e se pensa nisso, de reproduzir a
sensação do prazer alimentar, independentemente
de
qualquer alimento colocado na boca.
Naquele
momento há nutrição dita prânica ou nutrição dita de Luz.
Assim,
portanto, no
Liberado Vivo,
o
ventre sabe,
exatamente,
a
quantidade que deve ser ingerida, que
não depende de uma satisfação de uma fome,
mas,
bem mais, diretamente,
do
preenchimento do ventre que dita, ele
mesmo, a
quantidade.
Do
mesmo modo que o
coração decide,
e de modo sinérgico, com o
que decidiu o ventre,
mas
não
são, jamais, os hábitos alimentares que decidem,
porque,
aí, há
satisfação,
unicamente,
dos sentidos, em
relação direta, justamente, com
a predação, ou
seja, preencher
seu corpo não mais
com
a essência, mas com
a matéria do alimento.
O
Liberado Vivo nutre-se,
antes de tudo, da
essência do alimento,
o alimento vem apenas em segundo lugar.
Há,
portanto, possibilidade,
para
o Liberado Vivo, de procurar certo
tipo de gosto,
certo
tipo
de prazer,
mas
que nada tem a ver com a
saciedade alimentar habitual
daquele
que come para
nutrir-se,
aquele
que come para viver
ou para satisfazer-se.
Há,
portanto, uma modificação
sensorial do gosto,
do
mesmo modo que há modificação
sensorial do
conjunto dos sentidos.
Eles
se tornam mais refinados, mais
sutis e
não
têm necessidade de quantidade,
mas,
bem mais, de qualidade.
Assim,
portanto, mesmo se
há sobreposição,
vista
do exterior, entre
o
prazer alimentar da pessoa
e
o prazer alimentar do Espírito,
as
consequências
não
são nem as mesmas nem o modo de alimentação propriamente dito.
O
Liberado Vivo não
tem, jamais, necessidade de conformar-se a um horário social
ou
a um
horário dito fisiológico,
quando
há sensação
de fome,
mas,
bem mais, quando ele está disponível para tocar a essência do
alimento, qualquer que seja esse alimento.
Assim,
portanto, eu
não falei,
verdadeiramente,
desse tipo de prazer alimentar, eu falei do que deseja o corpo e
não a pessoa.
No
Liberado Vivo,
o
corpo fala,
ele
não
se exprime mais pelo sofrimento,
ele não
se exprime pelo desejo,
ele
se exprime, diretamente,
ao
nível do coração e do Espírito.
Assim,
uma
dor não
é vivida do mesmo modo, uma vez que o Liberado Vivo não
tem consciência fixada
ou
atarraxada ao seu corpo.
Ele
é estritamente independente desse corpo, ao mesmo tempo estando
presente nesse corpo.
Ele
tem, portanto, a
capacidade de perceber,
pelo
coração e pelo ventre, o que está na origem não
da dor,
mas da manifestação em si mesma.
A
tomada de consciência da manifestação basta ao Liberado Vivo para
não
ser afetado por qualquer dor que seja,
mesmo
a mais
terrível,
o
que não
é, obviamente,
o
caso na fisiologia comum e, mesmo, nos despertos.
…
Silêncio…
O
Liberado Vivo não
tem, portanto, necessidade
de horários,
ele
não
é obrigado ou preso a respeitar a fisiologia comum, porque
ele
é
independente disso,
e
a potência do Espírito basta, se posso dizer, então,
para
suprimir as consequências, por exemplo, das
anomalias metabólicas
de
origem alimentar.
O
Liberado Vivo
absorve
não
importa qual tipo de alimento,
e
ele não
é,
sobretudo,
vegetariano
ou vegano,
porque ele apreendeu e viveu, em
sua carne e
em seu Espírito, que o princípio do vegetalismo torna mais
sensível, mais
aberto, mas não
permitirá, jamais, liberar ninguém.
Há,
portanto, nesses
regimes específicos,
adotados
por inúmeros de vocês,
os
que são úteis para a subida vibratória e que se tornam inúteis
ou, mesmo, perigosos,
a partir do instante em que a Coroa
radiante do coração
está
aberta porque, naquele momento, a
fisiologia, como eu o disse,
não
é mais a mesma.
A
regulagem da fisiologia do
açúcar, a
regulagem da fisiologia da
digestão dos cereais,
quaisquer que sejam, assim como os alimentos
de carne,
não
é mais, absolutamente, a mesma.
Em
resumo, isso quer dizer que o
alimento de carne,
mesmo
se não
seja uma ave,
como
lhes havia dito, há muito tempo, o
Comandante dos Anciões,
em nada
incomoda aquele que ali se entrega,
contrariamente
àquele que
não está desperto ou
liberado.
O
Espírito comanda, mesmo ao nível do ventre.
A
fisiologia torna-se profundamente
diferente,
isso
foi explicado por aquele que se nomeou Bidi.
O
Arcanjo Anael falou-lhes,
também, de alimentação, durante as
Núpcias Celestes.
O
Comandante dos Anciões
atraiu
sua atenção às
virtudes do jejum,
que
permitem não mais, unicamente, elevar
as vibrações,
mas
clarificar, em
vocês,
seu
posicionamento,
clarificar,
em vocês, o
que vocês são,
para não
mais serem alterados pela predação alimentar.
Porque
comer não
é, unicamente,
um
ato de sobrevivência, mas,
considerado
do
ponto de vista
no
qual estamos é, também, um
ato de predação.
Na
3D dita unificada, a nutrição não
passa pela esfera digestiva,
mesmo
se o
trato digestivo
exista.
A
nutrição faz-se, diretamente, a
partir do prana,
a partir da Luz adamantina e a partir do Espírito, mesmo se existam,
em alguns povos,
como
foi o caso para os
povos intraterrestres Delfinoides,
refeições
qualificadas de
ritualísticas, que celebram, de algum modo, a união à natureza,
mas não
necessidades fisiológicas
nesse
tipo de refeição.
É
nesse sentido que o
Comandante disse,
assim como Anael,
que, no limite, vocês
não têm mais,
absolutamente,
necessidade
de comer.
Só
a predação
existente
nos
dois primeiros chacras
convida-os
a comer
e
convida-os a encobrir
déficits, quaisquer
que sejam, ao nível metabólico.
Mas,
como vocês sabem, existem
riscos de excesso, de
dismetabolismo e de anomalias ligadas, diretamente, ao que vocês
ingerem.
Esse
não pode, jamais,
ser o caso para o Liberado Vivo, uma vez que o Espírito circula em
seu sangue.
Ele
não tem mais,
unicamente,
a
alma que é veiculada no sangue, mas,
sim,
o
Espírito,
que
passa nesse sangue pela hemoglobina, e que vai alimentar não
mais, unicamente, em
oxigênio,
as
células, mas,
diretamente,
em
Luz vibral.
A
nutrição não
poderá, jamais, aportar isso,
mesmo
a mais saudável e a mais selecionada, e a mais natural que seja.
Se
vocês estão, aliás, atentos, liberados ou
não liberados, constatam,
para
inúmeros de vocês, se não é a
imensa maioria de vocês,
os
efeitos diretos dos alimentos.
Eu
não falo, aqui, de alergias, mas eu falo do efeito
imediato que
se produz em sua consciência, se vocês estão atentos a isso,
segundo o alimento que absorvem.
Não,
unicamente, em sua consciência, mas, também, na sensação de seu
ventre, que se manifesta ou sob a forma de leveza, ou sob a forma de
peso,
ou
sob a forma de
dificuldades de digestão,
que
se traduzem por
dores que
se projetam na Porta
Atração ou
na Porta
Visão ou,
ainda, na Porta
OD.
Se
vocês percebem isso quando de
uma refeição,
isso
significa que vocês se nutrem através da
predação e
não através do Espírito e, isso,
independentemente
de qualquer prazer.
É
nesse sentido que os jejuns preconizados pelo
Comandante dos Anciões
permitiram-lhes,
talvez, se
vocês o fizeram,
verificar,
por si mesmos, o que eu acabo de enunciar e de ver, diretamente,
pelo que lhes diz seu corpo, o efeito do alimento em vocês.
Isso,
é claro, em nada prejudica uma
eventual alergia ou
intolerância
alimentar clássica
ou habitual.
O
alimento responde-lhes, seu corpo responde-lhes, seu coração
diz-lhes sim ou não.
Cabe
a vocês ver o que escolhem:
o
prazer alimentarou
o prazer do Espírito.
O
prazer do Espírito não
os priva dos alimentos,
mas
ele os faz tocar a essência
do alimento ou
a quintessência do alimento, ou seja, sua
força prânica,
sua essência e sua função não mais ao nível fisiológico, mas
sua função espiritual.
…
Silêncio…
Para
encerrar com os alimentos, vocês,
talvez, tenham observado
que
o aspecto físico dos alimentos, a
cor dos alimentos,
a
textura dos alimentos e o gosto, é claro, são preponderantes e
amplificados, a partir do instante em que vocês comem em
consciência.
Ou
seja, orar
antes de comer,
não para purificar o que quer que seja, mas para conectar-se
à
essência dos alimentos.
Ao
pôr na boca tal alimento ou tal outro alimento, vocês constatarão,
além
do gosto,
então,
o que eu nomeei a essência ou a quintessência
do alimento e,
portanto, o arquétipo ligado ao produto ingerido, o que lhes dá
acesso a informações de mesmo tipo que o que pode produzir-se com
os povos da natureza, que os informa, além
do gosto, sobre
os efeitos dos alimentos.
O
Arcanjo Anael havia
falado dos alimentos líquidos; hoje, mesmo através
de simples legumes
ou
de simples frutos, é-lhes possível, além da apetência e do prazer
alimentar, ver,
diretamente,
ao
olhar esse alimento, o que ele produz em vocês sem, mesmo, pô-lo na
boca.
Vocês
podem, portanto, diretamente,
absorver
a quintessência, o prana, o vibral de todo alimento, qualquer que
seja, e passar, portanto, de
uma necessidade alimentar
ou
de um
prazer alimentar ao
que eu havia nomeado, concernente aos
Delfinoides do Intraterra,
a
refeição ritualística
que
se torna uma refeição
sagrada.
A
refeição torna-se, então, uma forma de comunhão, de consciência
a consciência.
O
alimento não
é mais, unicamente, o
que vai permitir-lhes abastecer as necessidades de seu corpo, mas ele
se torna a própria alquimia da relação.
Não
há diferença entre o tomate e o coração humano.
A
partir do instante em que você porta esse olhar novo sobre o
alimento, você
constatará, também,
que
uma simples folha de salada comunica-se com você, mesmo sem comê-la.
…
Silêncio…
Questionemos.
Questão:
eu
sou acompanhado, há muito tempo, por uma luz azul muito luminosa à
minha esquerda.
Quem
é?
Essa
luz está em relação com minha linhagem?
Bem
amado, através de sua questão, eu não posso dizer-lhe nem quem é
nem o que é.
A
luz azul presente à sua esquerda situa-se ao nível de seus olhos
abertos, de
seus olhos fechados?
Você
vê essa luz longe de você ou próxima de você?
Porque,
efetivamente, de olhos abertos ou de olhos fechados, é-lhe possível
perceber as
doze Estrelas,
não
mais em torno da cabeça,
mas,
sim, diante de seu olhar, uma ou a outra, quaisquer umas ou o
conjunto.
Elas
são, efetivamente, coloridas e apresentam-se sob a forma de pequenas
esferas coloridas,
que
representam as doze virtudes espirituais arquetípicas do Espírito,
tais como nomeadas as
doze Estrelas de Maria.
Isso
é lógico e, portanto, quando você me diz perceber uma luz azul que
o acompanha, será,
simplesmente, uma
das virtudes espirituais ativas que você vê, ou será, realmente,
uma
Presença?
Há
uma grande diferença e, portanto, eu
lhe daria minha resposta desse modo:
quando
há Presença, não há, unicamente, visão, há comunhão, há troca
e há revelação de uma forma, isso
não permanece, jamais,
sob
a forma de uma luz redonda ou cintilante.
A
forma deve revelar-se e desvendar-se a você.
O
que não é o caso, é claro, se você percebe, simplesmente, uma das
doze virtudes espirituais sob a forma de luz, que o acompanha do lado
esquerdo,
mas
que permanece muito próxima de sua cabeça.
Assim,
portanto, eu espero que, através desses elementos, a resposta
seja-lhe aportada, mas não conte com ninguém mais do que você
mesmo para saber o que é essa Presença.
Eu
posso apenas dar-lhe os elementos que permitem diferenciar as duas
hipóteses, mas é a você que cabe entrar em comunhão ou em relação
com essa luz.
Ou
ela se revela e é percebida como uma Presença desse seu lado, ao
nível de seus campos áuricos,
ou
ela persiste, simplesmente, uma luz que não
lhe dá qualquer percepção
ou
sensação ao nível do corpo, nesse caso,
trata-se
de uma das doze potencialidades espirituais, uma das Estrelas,
função
Estrela ativada ao nível do que você pode ver.
…
Silêncio…
Questionemos.
Questão:
eu
recebi a informação de que meu nome de origem era Amasatum.
Você
pode iluminar-me sobre essa origem e sua especificidade?
Bem
amada, se você emprega essa palavra é, necessariamente, que você a
leu em algum lugar.
Amasatum
faz
parte da linguagem silabaria Gina
Abdul original.
Ela
assinala as
Mães geneticistas de Sírius.
A
origem Amasatum,
eu a lembro, é comum a todo irmão e irmã humana da Terra que porta
o
DNA de Maria.
Não
é, portanto, uma
particularidade,
porque podemos dizer que cada um de vocês possui não,
necessariamente,
essa
origem, mas, no mínimo, uma linhagem, no mínimo, o
DNA de Maria.
Eu
nada mais posso dizer disso do que o que você já leu por si mesma.
Eu
a lembro, contudo, que há, efetivamente, revelação de linhagens e
de origens,
mas
que isso não deve mais,
hoje,
o que não era válido há dois anos ou, ainda, um ano, fazê-la
questionar, mas,
simplesmente, aquiescer
a isso,
não
apropriar-se e superar, também, isso.
Do
mesmo modo que lhes é solicitado atravessar o que remonta, neste
período, como sendo os últimos elementos escondidos, mantidos em
segredo, que lhes eram desconhecidos e que se evacuam ao
atravessá-los.
Isso
concerne tanto às suas memórias como ao que pôde, de algum modo,
permanecer
enquistado, memórias ou angústias concernentes às suas vidas ou
sua vida.
Mas
você não é isso.
Simplesmente,
o fato de vê-las iluminadas, de ir cada vez mais à Profundeza dá,
cada vez mais, Precisão na eliminação desses engramas que restam
ao nível de suas linhas de autopredação.
Não
é possível dar-lhes os comportamentos correspondentes a cada origem
estelar, mesmo se tenhamos falado um pouco disso ontem, concernente a
algumas origens estelares.
A
origem estelar faz parte da gênese de sua consciência, mas eu os
lembro de que vocês são além de qualquer consciência e que vocês
são o conjunto de consciências, ao mesmo tempo.
A
revelação de sua origem ou a revelação de suas linhagens, quer
ela se produza agora ou já tenha se produzido, pode, certamente,
interessá-los e questioná-los, mas, hoje, mais do que nunca,
é-lhes, também, solicitado atravessar isso em toda leveza e não
fixar sua atenção em uma nova crença, em uma nova possibilidade de
funcionamento.
Permaneçam,
simplesmente, humanos, o que quer que vocês atravessem, o que quer
que lhes seja revelado, vejam-no, claramente, aquiesçam a isso e
atravessem-no, também.
A
nada se apeguem do que emerge como elemento, quer seja de suas
memórias, de seus traumatismos ou de suas origens ou linhagens
estelares.
Não
há melhor modo, hoje, de liberar-se, si mesmo, de tudo isso.
Mesmo
se exista, em sua liberdade, a escolha deliberada de juntar-se à sua
origem ou suas linhagens, não se esqueça de que, em definitivo,
você será,
também,
liberada, qualquer que seja sua atribuição e qualquer que seja a
liberdade de seu futuro.
Hoje,
entrar na humildade, entrar na simplicidade e entrar no sacrifício
da pessoa que você crê ser passa pelo abandono de todos os
marcadores,
quaisquer
que sejam, para permanecerem, o mais possível, tranquilos, o que
permite, então, aproximar-se do
Coração do Coração e
desse ponto de passagem da Infinita
Presença no
qual, eu os lembro, não existe qualquer visão, qualquer linhagem,
qualquer origem estelar, qualquer cor ou qualquer manifestação de
consciência.
Colocar-se
no
Coração do Coração ou
na Infinita
Presença dá-lhe
a ver o que você é como Luz primordial e primeira emanação a
partir da consciência, o que lhe dá a certeza do que você é.
Não
derive dessa certeza ao procurar explicar, compreender com seu
intelecto porque, caso contrário, você recai na autopredação.
Você
não nutre mais o Espírito, mas nutre a alma e o corpo.
Cabe
a você ver, cabe a você escolher.
Do
ponto de vista do Absoluto, não existe qualquer diferença entre o
grão de areia e um Arcanjo; não existe qualquer diferença entre um
sol e a Fonte.
O
apelo da Luz, neste período, e já há numerosos meses, é para
fazê-los extirpar, por abandono e sacrifício, de todas as
manifestações, mesmo as mais prestigiosas, de qualquer encarnação
passada nesse mundo ou de qualquer origem, mesmo a mais prestigiosa
entre as
Mães geneticistas de Sírius.
Para
o Absoluto nada há de prestigioso, há, simplesmente, os jogos da
consciência na Liberdade.
Não
há mais valor no grão de areia do que em um sol, do que em uma Mãe
geneticista, há a mesma vida e não há qualquer diferença, no
ponto de vista do Absoluto.
A
única diferença vem da própria consciência, em projeção ou em
manifestação.
«Procure
o Reino dos Céus que está dentro de você, e o resto ser-lhe-á
dado em acréscimo.».
Cristo
disse, também, e isso lhes foi repetido em numerosas reprises, pelo
Comandante dos Anciões:
«O
que é importante não é o que entra em sua boca, é o que sai de
sua boca.».
Cristo
acrescentou, nos escritos que nada têm a ver com os evangelhos,
mas
que são ligados aos evangelhos apócrifos e, em
especial, de Tomás:
«Aquele
que ganha é aquele que é comido e não aquele que come.».
Porque
o que é comido libera sua informação em uma estrutura dita
exterior.
Ele
imprime, portanto, a marca de sua informação pelo próprio fato de
ser comido.
O
ganhador não
é aquele que come,
mas
aquele que é comido.
Isso
se junta, totalmente, ao que havia sido expressado por
Mestre Philippe de Lyon,
concernente
ao fato de ser o menor dentre vocês –e
que se junta aos ensinamentos e ao desvendamento do que é a
verdadeira humildade–
que
nada tem a ver com uma
atitude nem
uma apresentação,
mas
que é,
sim,
ligado, diretamente,
aos
mecanismos íntimos de seu funcionamento,
tanto
no plano alimentar
como sexual, como
relacional, como espiritual.
…
Silêncio…
Questionemos.
Questão:
o
que significa o fato de ver-se nua, com cabelos muito longos que
cobrem meu corpo, tendo, diante de mim, um
computador que esconde minhas partes íntimas?
-
Continua Parte 3B -
(em
formatação)
Tradução
e Divulgação Célia
G.
http://semeadorestrelas.blogspot.com/2016/09/o-impessoal-parte-3.html
Como em:
https://futurodanovaterra.blogspot.pt/2016/11/o-impessoal-parte-3-130916.html
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