POR
DR.
LUIS CARVALHO I
NUTRÓLOGO
E NUTRICIONISTA
Banana: contra
a ansiedade
Se
você anda mais ansiosa que o normal, aposte na banana para elevar
os níveis de serotonina. Quando os níveis desse neurotransmissor
estão baixos, falha a comunicação entre as células cerebrais. Aí
você fica irritada e especialmente ansiosa. A fruta combina doses
importantes de triptofano e vitamina B6. Juntas, as duas substâncias
se tornam poderosíssimas na produção da serotonina.
Quanto
consumir: 2 unidades por dia
Mel:
pura alegria
Triste
sem motivo? De novo a causa pode ser a serotonina de menos. Nesse
caso, o mel funciona como um calmante natural, pois aumenta a
eficiência da serotonina no cérebro. Mas não é só aí que ele
atua. Quando alcança o intestino, ajuda a regenerar a microflora
intestinal. Resultado: o ambiente se torna mais propício para a
produção de serotonina. Surpresa? Pois é, cerca de 90% do
neurotransmissor do bom humor é produzido no intestino.
Quanto
consumir: 1colher (sopa) / dia.
Abacate:
amigo do sono
Dormir
é tão importante para viver bem quanto comer direito e fazer
exercícios. Tem noite que o sono não vem? Põe fé no abacate.
Tudo bem, ele tem gordura, mas é boa. E oferece vitaminas que
ajudam você a se entender melhor o travesseiro. A vitamina B3
equilibra os hormônios que regulam as substâncias químicas
cerebrais responsáveis pelo sono. Já o ácido fólico funciona
como se fosse uma enzima, alimentando os neurotransmissores que
fazem você dormir bem.
Quanto
consumir: ½ abacate pequeno, 3x / semana.
Salmão:
levanta o astral*
Mau
humor constante pode ser sinal de falta de ômega 3 no prato. O
representante oficial dessa gordura amiga é o salmão. Mas existem
outros peixes (atum, aranque e sardinha) que jogam seu astral lá
para cima. O ômega 3 melhora o ânimo porque aumenta os níveis de
serotonina, dopamina e noradrenalina - substâncias responsáveis
pela sensação de bem-estar. Estudos também comprovam que este
ácido graxo tira os radicais livres de cena e assim protege o
sistema nervoso central.
Quanto
consumir: 1 porção, 3x / semana.
* Normalmente
não se recomenda consumo de carnes, a não ser que seja como
remédio.
Lentilha:
afasta o medo
Angústia
e medo podem estar relacionados ao desequilíbrio de cálcio e
magnésio. Essa dupla atua no balanceamento das sensações. Além
de incluir alimentos com cálcio (queijo e iogurte) e magnésio
(acelga) na dieta, consuma mais lentilha. Ela tem efeito
ansiolítico, ou seja, tranqüiliza e conforta. Isso porque é
precursora da gaba, neurotransmissor que também interfere nos
sentimentos.
Quanto
consumir: 3 conchas pequenas / semana.
Nozes:
mantém você concentrada
São
muitos os nutrientes das nozes. Mas é a vitamina B1 a responsável
por essa fruta oleaginosa melhorar a concentração, pois a B1 imita
a acetilcolina, neurotransmissor envolvido em funções cerebrais
relacionadas à memória.
Quanto
consumir: 2 nozes, 4x / semana.
Chá
verde: espanta o estresse
Essa
erva, a Camellia sinensis, tem fitoquímicos (polifenóis e
catequinas)
capazes
de neutralizar as substâncias oxidantes presentes no organismo que,
em excesso, deixam você cansada e estressada e acabam
desorganizando o funcionamento do organismo. O estresse é capaz de
desencadear a síndrome metabólica, culpada por doenças como a
obesidade e a depressão. Beber chá verde, conforme alguns estudos,
melhora a digestão e deixa a mente lenta.
Quanto
consumir: 4 a 6 xícaras (chá) / dia.
Brócolis:
deixa a mente esperta
É
comum você demorar alguns segundos para lembrar o número do seu
telefone? Este alimento é rico em ácido fólico, acelera o
processamento de informação nas células do cérebro,
conseqüentemente, melhorando a memória. Porções extras desta
verdura vão fazer você lembrar de tudo rapidinho.
Quanto
consumir: 1 pires / dia.
Clorela:
controla a preocupação
Comportamento
obsessivo pode ser sinal de que as células do organismo estão
desvitalizadas. A alga clorela funciona como um poderosíssimo
reparador celular, melhorando as funções fisiológicas e o sistema
imunológico. E mais: contém vitaminas (B3, B6, B12 e E) e minerais
(cálcio, magnésio e fósforo) e aminoácidos (triptofano) que
ajudam a estabilizar os circuitos nervosos, acabando com a aflição
e aumentando a sensação de conforto.
Quanto
consumir: de 2 a 4g / dia (cápsula)
Óleo
de linhaça: dribla o apetite voraz
O
óleo extraído da semente de linhaça e prensado à frio é uma
fonte vegetal
riquíssima
em gordura ômega 3, 6 e 9. Melhor: é um dos poucos alimentos com
ômega numa proporção próxima do ideal, o que é imprescindível
para que exerça suas funções benéficas. Uma delas é regular os
hormônios que ajudam a manter o sistema nervoso saudável. Com
isso, a ansiedade perde espaço e a cumpulsão a comida fica bem
menor.
Quanto
consumir: 1colher (sobremesa) / dia, antes das refeições
principais.
Gérmen
de trigo: acaba com a irritação
Assim
como as nozes, o gérmen de trigo tem vitamina B1 e inositol, que
reforçam a concentração. Mas por ter uma boa dose de vitamina B5,
o gérmen é especialmente indicado como calmante, já que melhora a
qualidade de impulsos nervosos, evitando nervosismo e
irritabilidade.
Quanto
consumir: 2 colheres (chá) / dia.
Tofu:
espanta o desânimo
O
queijo de soja tem o dobro de proteínas do feijão e uma boa dose
de cálcio. Também é rico em magnésio (evita o enfraquecimento
das enzimas que participam de produção de energia) e ferro
(combate a anemia). Quando estes minerais estão em baixa no
organismo, você se sente fraca e sem ânimo. Mas é a colina,
substância que protege a membrana das células cerebrais, que dá
ao tofu o poder de acabar
com
o cansaço mental.
Quanto
consumir: 1 fatia média / dia.
*
Normalmente não se recomenda consumo de carnes, a não ser que seja
como remédio.
http://mickbernard.blogspot.pt/2016/12/como-usar-os-alimentos-para-promover.html
Sem comentários:
Enviar um comentário