quinta-feira, 13 de março de 2014

Quem tiver olhos que Veja, quem tiver ouvidos que Ouça...toda a proteção está no Espírito, pois todo o bem vem de Deus.

REVELAÇÕES DE JESUS SOBRE A TRANSIÇÃO
1ª à 4ª parte
SEXTA-FEIRA, 7 DE FEVEREIRO DE 2014
REVELAÇÕES DE JESUS SOBRE A TRANSIÇÃO
1ª Parte - O mercado das coisas sagradas
Depois de lermos e refletirmos nesse espaço sobre informações trazidas por diversos mensageiros do Alto, lembraremos aqui,
numa série, as revelações feitas pelo próprio Jesus aos mártires cristãos sobre os difíceis tempos de transição que viriam, esses mesmos que ora atravessamos.
Essas revelações constam da página 205, Capítulo VI
 – Alvoradas do Reino do Senhor, do livro Há Dois Mil Anos, de autoria de Emmanuel e psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Vamos então à palavra do Mestre:
"Entre a Manjedoura e o Calvário, tracei para as minhas ovelhas o eterno e luminoso caminho...
O Evangelho floresce, agora, como a seara imortal e inesgotável das bênçãos divinas.
Não descansemos, contudo, meus amados, porque tempo virá na Terra, em que todas as suas lições hão de ser espezinhadas e esquecidas...
Depois de longa era de sacrifícios para consolidar-se nas almas, a doutrina da redenção será chamada a esclarecer o governo transitório dos povos; mas o orgulho e a ambição, o despotismo e a crueldade hão de reviver os abusos nefandos de sua liberdade! O culto antigo, com as suas ruínas pomposas, buscará restaurar os templos abomináveis do bezerro de ouro.
Os preconceitos religiosos, as castas clericais e os falsos sacerdotes restabelecerão novamente o mercado das coisas sagradas, ofendendo o amor e a sabedoria de Nosso Pai, que acalma a onda minúscula no deserto do mar, como enxuga a mais recôndita lágrima da criatura, vertida no silêncio de suas orações ou na dolorosa serenidade de sua amargura indizível!...”.
Nessas palavras, o Divino Mestre alerta-nos para a larga difusão dos Evangelhos tragicamente acompanhada de muitas deturpações, exatamente como vivemos atualmente, sinal claro do fim dos tempos, conforme anunciado no Sermão Profético:
E surgirão muitos falsos profetas e enganarão a muitos.
E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.
Mas aquele que perseverar até o fim será salvo.
E este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim
(Mt 24,11-14).
Emerge, claríssima, a necessidade de atentarmos para o momento que vivemos, para a gravidade dos desvios ocorridos dentro do cristianismo.
Oriundos nessa ou em outras vidas dessas organizações, vivendo e convivendo no mundo e no momento em que tais equívocos se manifestam com toda a força, é preciso muita vigilância para não reproduzirmos em nossas Casas Espíritas e em nossas vidas os erros que se espalham.
Que estas informações nos sirvam para ajustarmos nossas atitudes e nos prepararmos para os testemunhos, pois certamente sermos chamados a partilhar e exemplificar no mundo as verdades e os exemplos do Mestre
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2ª Parte - Perseverança até o fim
Seguindo na leitura e comentário das revelações feitas pelo Cristo aos mártires cristãos abrangendo o futuro imediato e nossos graves tempos de transição, continuamos a citação da página 205/206, Capítulo VI Alvoradas do Reino do Senhor, do livro Há Dois Mil Anos, de autoria de Emmanuel e psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Ouçamos, mais do que nunca, o Messias:
"Soterrando o Evangelho na abominação dos lugares santos, os abusos religiosos não poderão, todavia, sepultar o clarão de minhas verdades, roubando­as ao coração dos homens de boa vontade!...
Quando se verificar este eclipse da evolução de meus ensinamentos, nem por isso deixarei de amar intensamente o rebanho das minhas ovelhas tresmalhadas do aprisco!...
Das esferas de luz que dominam todos os círculos das atividades terrestres, caminharei com os meus rebeldes tutelados, como outrora entre os corações impiedosos e empedernidos de Israel,
que escolhi, um dia, para mensageiro das verdades divinas entre as tribos desgarradas da imensa família humana!...
Em nome de Deus Todo­Poderoso, meu Pai e vosso Pai, regozijo­me aqui convosco [saúda aqui os primeiros mártires dos circos de Roma], pelos galardões espirituais que conquistastes no meu reino de paz, com os vossos sacrifícios abençoados e com as vossas renúncias purificadoras!
Numerosos missionários de minha doutrina ainda tombarão,
exânimes, na arena da impiedade, mas hão de constituir convosco a caravana apostólica, que nunca mais se dissolverá, amparando todos os trabalhadores que perseverarem até ao fim, no longo caminho da salvação das almas!..."
Aqui o Pastor alerta, fortalece e reafirma a eterna proteção que oferece às suas ovelhas, como já havia feito no Sermão Profético:
E sereis aborrecidos por todos por amor do meu nome; (Em Lucas 21 17-19:
E de todos sereis odiados por causa do meu nome.
Mas não perecerá um único cabelo da vossa cabeça.
Na vossa paciência possuí as vossas almas) mas quem perseverar até ao fim esse será salvo (Mc, 13,13).
Ainda que minorias cristãs estejam sendo assassinadas em alguns países árabes, a perseguição aos cristãos em nossos tempos não será principalmente ao corpo.
Na era da ciência, sofre-se a discriminação do caminho espiritual como sinônimo de superstição, primitivismo.
Na era da informação e da comunicação, vive-se uma ação não menos impiedosa, violenta e terrível na disseminação de um cristianismo de conveniência e de aparência, que usa a tremenda força que exerce o Cristo nas almas dos homens para extrair deles sua energia, seu dinheiro, sua força política e sua esperança, demonizando o sagrado nos grandes circos modernos da mídia eletrônica.
Aponta-nos aqui, o Mestre, as atitudes que precisaremos dispor nesses tempos.
Assegura-nos aqui o Primogênito - a despeito dos terríveis ataques que sofre, não de seus declarados opositores mas seus autoproclamados defensores -, que sua mensagem é eterna junto aos homens de boa vontade.
Muito mais que isso, anuncia seu próprio lugar nesse momento supremo, que será junto às ovelhas que fugiram do aprisco, como já fizera há dois mil anos em Israel.
Em ambos os momentos, fortalece-nos e garante-nos seu apoio e nossa inclusão nas hostes dos defensores do Cristo, na caravana evangélica, mas apenas àqueles que “perseverarem até o fim”.
Seremos aborrecidos e odiados, alerta-nos Jesus, mas toda a proteção está no espírito, pois todo o bem vem de Deus.
“Na vossa paciência possuis as vossas almas” é o ensinamento inesquecível.
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3ª Parte - O protesto do planeta
“Você ainda vai cair e vai se machucar jogando bola na chuva nesse chão liso!”.
Qual foi o filho que nunca ouviu de sua mãe que levasse um guarda-chuva “porque vai chover”?
Alguém acha que, com tais avisos, uma mãe estará desejando o pior para seu filho?
É claro que não.
Sabemos todos que, ao agir assim, as mães tentam prevenir seus filhos em relação a algo que sua experiência diz ter probabilidade de acontecer e que, se sua criança adotar certas medidas, se mudar suas posturas, poderão não acontecer.
É completamente coerente com o exemplo mais corriqueiro e profundo de amor que foi colocado em nossas vidas – as mães –,
que o amor superlativo, Deus, busque, por seus emissários mais lúcidos, fazer o mesmo com seus próprios filhos.
É racional, é lúcido.
E tem gente que não entende quando Emmanuel diz, através de Chico Xavier, que “As profecias são reveladas aos homens para não serem cumpridas”.
Assim, soam infantis os debates acalorados em que almas lúcidas se digladiam para saber se as profecias são legítimas, verdadeiras ou não.
Julga-se a árvore pelos seus frutos, podemos conferir razão para uma profecia se, para que não aconteça, direcione os homens a uma mudança de atitude, a uma mudança em seu interior e nas coletividades que seja coerente com a razão, com outras mensagens coerentes e com os Evangelhos do Cristo.
É nesse sentido que propomos o exame, agora, do cerne das afirmativas feitas por Jesus aos primeiros mártires cristãos anotadas por Emmanuel pela psicografia de Chico Xavier, à página 206, Capítulo VI – Alvoradas do Reino do Senhor, do livro Há Dois Mil Anos.
"Quando a escuridão se fizer mais profunda nos corações da Terra, determinando a utilização de todos os progressos humanos para o extermínio, para a miséria e para a morte, derramarei minha luz sobre toda a carne e todos os que vibrarem com o meu reino e confiarem nas minhas promessas, ouvirão as nossas vozes e apelos santificadores!...
Pela sabedoria e pela verdade, dentro das suaves revelações do Consolador, meu verbo se manifestará novamente no mundo, para as criaturas desnorteadas no caminho escabroso, através de vossas lições, que se perpetuarão nas páginas imensas dos séculos do porvir!...
Sim, amados meus, porque o dia chegará no qual todas as mentiras humanas hão de ser confundidas pela claridade das revelações do céu.
Um sopro poderoso de verdade e vida varrerá toda a Terra, que pagará, então, à evolução dos seus institutos, os mais pesados tributos de sofrimentos e de sangue...
Exausto de receber os fluidos venenosos da ignomínia e da iniqüidade de seus habitantes, o próprio planeta protestará contra a impenitência dos homens, rasgando as entranhas em dolorosos cataclismos. ..
As impiedades terrestres formarão pesadas nuvens de dor que rebentarão, no instante oportuno, em tempestades de lágrimas na face escura da Terra e, então, das claridades da minha misericórdia, contemplarei meu rebanho desditoso e direi como os meus emissários:
Ó Jerusalém, Jerusalém?...
Mas Nosso Pai, que é a sagrada expressão de todo o amor e sabedoria, não quer se perca uma só de suas criaturas,
transviadas nas tenebrosas sendas da impiedade!.. "
Chico Xavier, conforme nos tem sido repetido por Geraldo Lemos Neto, especialmente no livro “Não será em 2012”, mas também em entrevistas e palestras pelo Brasil a fora, teria dito que a humanidade terrestre tem o prazo até 2019 para provar que é capaz de resistir à tentação de usar armas de destruição em massa para resolver suas diferenças.
Teria alertado, inclusive, que, no caso da pior decisão, o homem e seus artefatos bélicos apenas iniciariam a terceira guerra, mas o que a terminaria, levando bilhões de criaturas, seriam as convulsões da própria natureza do planeta, provocadas pela insanidade humana.
Aqui o Messias apontou que “o próprio planeta protestará contra a impenitência dos homens rasgando suas entranhas em dolorosos cataclismos” “quando a escuridão se fizer mais profunda nos corações da Terra, determinando a utilização de todos os progressos humanos para o extermínio, para a miséria e para a morte”
Há uma evidente convergência entre as mensagens, mesmo entre estas e o Sermão Profético e, um pouco mais difícil de decifrar,
com o Apocalipse de João.
Vemos profunda convergência, também, com as bem-aventuranças do Sermão do Monte, sublime roteiro de elevação espiritual da criatura, ao reservar a condição de “filhos de Deus”
aos pacificadores, ao garantir “misericórdia” aos misericordiosos,
ao prometer que os “mansos” herdarão a terra, elegendo como foco central para esse estágio da nossa humanidade a Paz,
luminosa e soberana.
Que podemos nós fazer?
Engana-se o estudioso que deduzir dessas lições que podemos apenas rezar para que os líderes e os terroristas não deflagrem seus arsenais atômicos, pois a Paz pregada pelo Messias e seus emissários não é apenas a paz da não-guerra, ainda que a não conflagração mundial tenha tanta importância para nossos destinos.
Logo na terceira bem aventurança, muito longe, portanto, da penúltima que destina a sublimidade aos pacificadores, está a meta da mansidão, da auto-pacificação, à qual nos podemos concentrar com o objetivo de permanecer na Jerusalém renovada, na Terra, já mundo de regeneração.
De resto, Kardec deixa claro no Capítulo III do ESSE
 – Há muitas moradas na casa do meu Pai, que o que define o estágio de um mundo é a vibração mental de seus habitantes.
Visualizemos, assim, nosso planeta como um imenso campo energético, de cujas densidades brotam, poderosos, os fatos e os atos na Terra.
Daí concluiremos que nosso livre arbítrio estará menos nos atos e escolhas que pensamos decidir livremente do que nas contribuições que fazemos momento a momento, conscientemente ou não, ao campo vibratório que faz dos acontecimentos, depois, simples raios que ligam os campos elétricos muito carregados durante uma tempestade.
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4ª parte - Os progressos definitivos do homem espiritual
Quando saberemos que a Terra já alcançou o estágio de Mundo de Regeneração?
Que sinais atestarão essa transformação?
O que podemos fazer para colaborar com esse processo?
Que papel terá o Espiritismo nesse momento?
São muitas as perguntas que assomam à mente do trabalhador espírita sobre a Transição Planetária.
Encontramos no trecho final de nossos estudos, elementos importantíssimos para o estudo dessas questões, sempre tendo por base a fala de acolhimento feita por Jesus ao primeiro grupo de cristãos sacrificados no circo romano, conforme apresentado à página 205, Capítulo VI Alvoradas do Reino do Senhor, do livro Há Dois Mil Anos, de autoria de Emmanuel e psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Eis a parte final da fala do Mestre:
"Trabalharemos com amor, na oficina dos séculos porvindouros, reorganizaremos todos os elementos destruídos, examinaremos detidamente todas as ruínas buscando o material passível de novo aproveitamento e, quando as instituições terrestres reajustarem a sua vida na fraternidade e no bem, na paz e na justiça, depois da seleção natural dos Espíritos e dentro das convulsões renovadoras da vida planetária, organizaremos para o mundo um novo ciclo evolutivo, consolidando, com as divinas verdades do Consolador, os progressos definitivos do homem espiritual".
1) Quando saberemos que a Terra já alcançou o estágio de Mundo de Regeneração?
Saberemos que a Terra alcançou o estágio de mundo de regeneração “quando as instituições terrestres reajustarem a sua vida”
Trata-se de uma revelação de luminosa esperança.
Tanto tempo temos vivido, e com tanta amargura, problemas como a corrupção na política, a violência policial, as injustiças do poder judiciário, a falência do hospital e da escola, a exploração econômica, os terríveis abusos e violências familiares que naturalizamos esses fatos, parecendo-nos impossível que haja mudanças significativas no futuro próximo.
2) Que sinais atestarão essa transformação?
Emendando a primeira com a segunda questão, para tão profundas transformações nas instituições sociais, o próprio senso comum nos faz repetir que o mundo precisaria de um “chacoalhão”, necessitaria “começar de novo”, tudo isso sendo sinônimo das “convulsões renovadoras da vida planetária”, sem dúvida promotoras “da seleção natural dos Espíritos” já longamente anunciada.
Será esse contexto de comoção e destruição, bem como de afastamento dos indivíduos mais atrasados moralmente, sem dúvida, o ambiente ideal e sinalizador para a grande transformação da Terra.
3) O que podemos fazer para colaborar com esse processo?
A perspectiva apontada para as mudanças, que se darão “na fraternidade e no bem, na paz e na justiça” nos dão, no entanto, a dimensão, o alcance, a profundidade do trabalho a ser realizado.
Uma saúde, uma educação e uma família solidamente alicerçadas na fraternidade, uma política totalmente voltada ao bem, uma economia promotora de justiça social se, por um lado, parecem ser um ousado resumo de nossos melhores sonhos, por outro,
surgem como um campo de trabalho extenso e árduo, embora tremendamente realizador para todos.
4) Que papel terá o Espiritismo nesse momento?
Fica claro, no entanto, que não se trata de um reformismo apenas político e institucional, havendo um gigantesco trabalho de formação moral da humanidade nesse processo, sem o qual nada irá realmente se transformar.
Assim, os verdadeiramente cristãos, sob a coordenação direta do Mestre, “organizaremos para o mundo um novo ciclo evolutivo,
consolidando, com as divinas verdades do Consolador, os progressos definitivos do homem espiritual"
Ratificando outras mensagens segundo as quais o Espiritismo não será a religião do futuro, mas o futuro das religiões, não se diz aqui que os progressos definitivos do homem espiritual se darão no seio de uma instituição religiosa, mas “com as divinas verdades do Consolador”.
Isso exigirá de seus promotores, ao mesmo tempo, profunda clareza de princípios, enraizada em sua própria transformação interior, mas tolerância, flexibilidade e generosidade para que passem ao largo de disputas, posições, dominações e privilégios.
Irene Ibelli 
Empreendedora Digital, Humanista e Espiritualista
Eleita Cidadã Planetária Pelo Projeto
Vôo da Águia

www.futurodanovaterra.blogspot.pt

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