A escuridão é falta de luz, assim como o pecado é falta de amor.

 

Verdade abundante

A escuridão é falta de luz, assim como o pecado é falta de amor. Não tem propriedades exclusivas em si mesma. É um exemplo da crença na “escassez”, da qual só o erro pode proceder. A verdade é sempre abundante (T-1, IV, 3, 1-4). Esta última frase nos dá alento e segurança. Por que a verdade é sempre abundante? Porque ela não se limita às ilusões de que somos um ego. Nossa natureza é eterna, infinita e perfeita. A voz do Espírito Santo sempre nos envolve cedo ou tarde pois é uma mera questão de disponibilidade. Ela é mais forte pois é amorosa. Já o ego grita e se exaspera. Está sempre em falta e, portanto, busca incessantemente. Para ele é impossível se satisfazer, pois isso o faria desaparecer. Assim retroalimenta um ciclo de falta. Mesmo num mundo criado para nos confundir a respeito de nossa identidade verdadeira, o Espírito Santo corrige a nossa percepção e nos libera do sofrimento. O conteúdo de nossa mente é transformado. E isso nos faz estabelecer uma nova relação com o mundo. Nossa felicidade se revela no caminho conjunto e no propósito partilhado. É assim que até as ilusões se enchem de graça.

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