Milagres são parte de uma cadeia interligada de perdão que, quando
completa, é a Expiação. A Expiação funciona durante todo o tempo e em todas as
dimensões do tempo (T, 1, I, 25). A ideia de "perdoar o outro" apenas
fortalece o senso de separação. Perdoar
é reconhecer o jogo ilusório do ego, não se julgar por isso tampouco
projetar o ataque que realizamos contra nós mesmos. Vem da consciência de que
somos uma mente e que qualquer "mau" que possamos sofrer é
auto-infringido. Embora a correção se realize na mente isso não quer dizer que
na forma nos tornemos submissos. Diante de uma violência, ataque, injustiça,
abuso, fazemos o que precisa ser feito no comportamento. A diferença é que
nosso ato não é motivado pelo senso de separação. Não usamos o enredo para nos
segregar ainda mais do "outro" abusador, mas o vemos como um igual.
Vemos nele a nossa própria mente dividida entre ego, Espírito Santo e decisor,
além do espelho de nossas escolhas equivocadas, em essência, meros pedidos de
amor.
Postado por luiz marcelo oliveira
http://ucembrasil.blogspot.pt
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