sexta-feira, 2 de setembro de 2016
"Vocês, vocês não morrerão". "O medo da morte resulta apenas da identificação ao corpo". "Gire seu olhar para si mesmo". "Não há «outro», o mundo está em você". O.M. AÏVANHOV
RESSURREIÇÃO - Parte 3C
06/07/16
http://semeadorestrelas.blogspot.com/2016/06/om-aivanhov-ressurreicao-parte-3b.html
"Vocês, vocês não morrerão".
"O medo da
morte resulta apenas da identificação ao corpo".
"Gire seu olhar para si mesmo".
"Não há «outro», o
mundo está em você".
O.M. AÏVANHOV
Questão: há uma relação entre a cor vermelha de nosso
sangue e o Fogo Ígneo?
Eu diria que isso tem relação, antes de tudo, com o
ferro clássico, ou seja, a
hemoglobina.
Concorda?
Mas eu os lembro, também, de que, etimologicamente, o homem verdadeiro, o que se chama o Adam Kadmon, é o homem vermelho; há,
efetivamente, uma relação.
O vermelho é o fogo vital, esse
fogo vital que está se
transformando, como
lhes foi explicado, mesmo ao nível do sangue.
O ferro, que
está ao centro da hemoglobina, modifica-se também, como o DNA.
Portanto,
há uma relação com, ao
mesmo tempo, os laços do sangue e o confinamento na Terra.
O Amor não conhece o sangue e não conhece os laços.
Questão: você disse que era preciso cortar os laços com as
outras pessoas.
Mas se nós cortamos os
laços e a outra
pessoa não os corta conosco, o
que é preciso fazer?
Isso criará resistências no momento do Apelo de
Maria, porque você verá esse laço.
Quando eu
digo «cortar os laços», isso não quer dizer romper e separar-se, isso quer dizer fazer com que o que os mantinha ligados seja substituído pela
liberdade do Amor.
Portanto, mesmo se você não tenha a ocasião de ver uma ex-madrasta, um ex-marido, uma ex-mulher, ore por
eles.
Quando eu
digo «orar por eles», isso não quer dizer ir vê-los e acariciá-los.
Isso quer dizer, simplesmente, que, em sua cabeça, em seu coração, eles estão
no mesmo Amor que todos
os outros nos
quais você pensa.
Não há diferença.
E,
sobretudo, para os seres próximos de vocês, em seu ambiente, familiar, afetivo, que você conheceu nessa
vida, pense neles, ame-os, mesmo de longe, se eles são insuportáveis, mas não os negligencie, no sentido da intenção
de amor.
E, aliás,
na Inteligência da Luz, eu diria que, quando vocês estão,verdadeiramente,
colocados no Coração do Coração, isso se faz naturalmente, vocês não têm esforço a fazer para
isso nem, mesmo, como eu disse pouco antes, que pensar nisso; isso se faz sozinho.
Questão: se conseguimos colocar-nos no coração, isso permite a ele cortar esses laços?
Antes de prosseguir a questão, eu esclareço que essa expressão «colocar-se no coração» significa
que, no momento anterior, você ali
não estava.
Eu atraio sua atenção às palavras empregadas.
Continue a questão.
Então: pôr-se no coração...
Questão: se nós liberamos os laços e a outra pessoa não
os libera, o que fazer?
Mas um laço, ele é
de dois lados.
Se há um que queima de um lado, ele irá
até o outro.
O outro não existe, ele
é apenas você em outro estado.
Portanto, não há qualquer laço que possa subsistir quando há Amor.
Eu não falo do amor
humano de um lado e do outro do laço, eu falo
do Amor incondicionado de
seu coração.
Mas eu insisto no fato de que estar no Amor incondicionado não é
pôr-se no coração, é, já, ali estar.
Caso contrário, já é o amor condicionado, quando você diz «eu me ponho em meu coração».
Isso deve tornar-se, se
ainda não é, algo de espontâneo.
Questão: quando se sente uma Presença, um ser querido ou
não, e que se sente pleno de amor por ele, se lhe enviamos esse amor, poderia
ele sentir algo, e isso pode ajudá-lo?
Se é uma emanação espontânea e natural, isso ajudará.
Se é sua intenção que quer
enviar o amor, isso não ajudará.
É preciso que seja natural e espontâneo, é por isso que eu retomo a noção de «pôr-se no coração».
Quando você está
no coração, a
questão não se coloca, todos
os laços dissolvem-se, por
vezes, com a necessidade, talvez, pela
Inteligência da Luz, de rever as pessoas.
Mas não é o fato de revê-las, é a Inteligência da Luz e, justamente, o fato de que o laço é queimado, se posso dizer, que o
outro pode ser revisto, se posso dizer, mas não há intenção outra que não ser liberado.
O outro deve estar tanto em você como você mesmo,
mesmo a mais horrível das
pessoas, é isso
o perdão e a Graça.
Não é amar as
pessoas que se ama, é muito fácil isso, é amar
todo ser e toda consciência como si mesmo.
Ela é, aliás, «si mesmo».
Questão: o fato de ter mudado de DNA permite ter uma consciência mais ajustada?
Mais ajustada, sim.
Tudo concorre, pelas
partículas adamantinas em seu sangue, no DNA, nos chacras, nos circuitos vibrais, concorre
para fazer de você uma rocha, ou seja, imutável no Coração do Coração.
Não imutável no
movimento, ou seja, permanecer sem
mover-se, mas imutável na estabilidade do Amor,
que não faz mais
diferença entre os irmãos e as
irmãs, os
amigos, inimigos, a
natureza, os maus rapazes, mesmo, e tudo.
Não pode haver diferença no coração.
Enquanto você concebe uma diferença, isso quer dizer que o coração não está completamente aberto.
E, depois, lembre-se, também: na medida com a qual você julga, você será julgado igualmente.
É você que se julga.
E o julgamento que você aplica ao outro, você
vai ver que você o aplica a si mesmo.
Isso relativiza um pouco os conflitos de vizinhança ou com as madrastas, não é?
E isso você vai viver.
Questão: nós recuperamos todas as nossas fitas de DNA?
Então, aí, é muito variável.
É muito variável não
segundo, eu diria, seu
grau de abertura, mas,
mais,segundo as diferentes linhagens que se agenciam em vocês.
Eu creio que isso havia sido dito, que as linhagens Ar, Água, Terra, Fogo
são ligadas ao DNA, às
quatro bases do DNA, não é?
Portanto, segundo sua constituição elementar, o número de fitas de DNA pode
estar,
ainda, a dois ou estar a doze, ou entre os dois.
Mas por que é que você se preocupa com seu DNA, uma vez que, de qualquer modo, você não o terá mais, em breve?
… Silêncio…
Questão: de fato, o serviço ao outro, agora, é apenas estar
no coração, repleto de Amor?
Sim, qualquer outro serviço é condicionado e condicional.
O Amor é o mesmo para todo mundo.
O Sol aquece com seus raios todo mundo, do mesmo modo.
Se você é um Filho Ardente do Sol, um KIRISTI, você não tem que se ocuparde «onde
parte o Amor».
Ele
parte de onde ele deve partir, para onde ele
deve chegar, segundo a Inteligência da
Luz e, certamente, não segundo a inteligência de suas relações
ou de sua história.
Mas vocês o sentem, todos, de
qualquer modo.
Vocês veem, efetivamente, quer vivam a vibração ou não, que, com algumas pessoas, vocês
se sentem repletos e inflados,
enquanto, com outras pessoas,vocês
vão, talvez, ser esvaziados, enquanto
o outro é inflado, ou,
então, vocês vão inflar-se e o
outro será esvaziado.
Vocês sabem bem disso.
Há pessoas que os adormecem, mas não no
desaparecimento, que os adormecem e que tiram a energia vital.
A Luz não tira, jamais, a
energia vital.
Ela representa, mesmo
na transmutação da
Alquimia final que vocês vivem entre o fogo vital, o Fogo vibral e
o Fogo Ígneo, ela
traduz uma ampliação da consciência e, jamais, uma diminuição –
mesmo se há desaparecimento.
Não confundir o desaparecimento do Absoluto e o desaparecimento pelo
fato de adormecer ao ser
vampirizado, literalmente.
Vocês sabem, vocês os veem chegar de longe, os vampiros, isso se sente.
Vocês vão senti-los chupar, vocês vão
sentir seu
fígado que fica dolorido, vocês
vão sentir seu baço que fica
dolorido, seu coração que aperta, os olhos, as pálpebras que caem.
E vocês voltam, vocês não estão na alegria, aí.
Questão: o que se faz com essas pessoas?
Você as ama.
Se você se protege, você
vai reforçar a dualidade,
a predação.
É preciso que seu amor seja maior do que qualquer predação.
Se você faz rituais de proteção, isso não é proibido, mas
você não resolverá a
equação, você faz apenas, simplesmente, suspender.
Mas aquele que é liberado não pode ser chupado,
porque ele é alimentado, permanentemente,
por sua própria Luz.
Aquele que é chupado, é que ele não é capaz de gerar sua
própria Luz, sua própria vitalidade a
partir de seu coração.
Questão: então, o que ele faz?
Bem, ele desaparece da
dualidade inexorável da vida dele.
Enquanto você vê o escuro, enquanto você
vê algo adverso, é algo
que está em você
–antes de qualquer
coisa–, portanto, para nada serve acusar o outro.
Se há um predador que
chega ao seu lado, é que você permitiu a ele, ao nível do que você é, essa
manifestação.
Aquele que está no coração, na verdade do coração, que é liberado, não pode ser chupado.
Mesmo se ele é
chupado, ele se
recarrega instantaneamente, por seu próprio coração.
A fonte está nele, não há necessidade de ir procurar a
energia em um alinhamento, em um ritual ou fazer proteções.
Essa é a dualidade a mais perfeita da energética e,
eu chamaria, da espiritualidade sim-sim, ursinhos carinhosos.
Você sabe que, para as pessoas, é, sempre, o outro, não são, jamais, elas.
Isso acontece sempre fora, o mau, é,
sempre fora.
É claro, porque esses seres consideram-se como
muito luminosos.
Mas isso se produz, coisas assim, na vida, é claro, isso quer dizer
que você já tem, em
si, a mesma coisa.
Eu o expliquei: é aquele que diz que
é.
Enquanto você não tenha
compreendido e vivido isso, você permanecerá na dualidade e,
portanto, na matéria.
Porque isso existe apenas na matéria, mesmo nos mundos livres.
Há trocas de energia, de ação-reação, mesmo na Liberdade.
Nos outros
mundos, nas outras dimensões, isso
não existe, absolutamente.
Questão: podemos ter
compreendido, e que isso existe, apesar de tudo.
Mas não é uma questão de compreensão, é uma questão de vivê-lo.
Você pode compreender todos os mistérios do mundo, não é por isso que os
inconvenientes desaparecerão.
Você não está na
causalidade.
Você me fala de
causalidade, eu lhe falo de incondicionado, e você puxa tudo para
o condicionado, ou seja, para a compreensão, ou seja, para a
energia Luciferiana daquele que quer apreender-se da Luz, compreender e explicar,ao invés
de viver as coisas.
Seria tempo de
ver isso, de qualquer forma.
Questão: pode-se ser voluntário para viver as coisas e elas não acontecem,
contudo?
Isso quer dizer o quê?
Mas se elas não acontecem, isso quer dizer que a falha está em você.
Gire seu olhar para si mesmo.
Não há «outro», o mundo
está em você.
Portanto, se você o vive, qualquer que seja a vontade de sair
disso, isso quer dizer que, na
consciência, na vivência, a
reversão não se fez.
Então, eu concebo, perfeitamente, que é muito interessante, a energia o bem, o mal,
a dualidade,
proteger-se e tudo isso, mas isso prova o quê?
Isso prova a
incultura do Amor, o medo do Amor.
No Amor, isso não pode existir.
Isso é visto, perfeitamente compreendido, mas
isso nada perturba.
É toda a
diferença entre aquele que está voltado
para o exterior e aquele que aceita
ver-se tal como ele é.
Todo conhecimento – aí,
eu não vou remetê-los ao Arcanjo Jofiel, mesmo se, efetivamente, transmitimos
certo número de conhecimentos – o importante não era o conhecimento, era a
vivência.
Vocês podem saber
que foram confinados, não é por isso que vão sair disso.
Esse gênero de
conhecimento não lhe é de
qualquer utilidade para encontrar-se
a si mesmo.
É o ego que crê
nisso, que crê que, quanto
mais você acumular
conhecimentos, mais você ler, mais
você falar de tudo o que você conhece, o ego vai crer que está liberado, mas você faz apenas reforçar o ego, desse
modo.
Está onde o
sacrifício da pessoa, a doação de si à Vida e ao outro?
É tempo, agora, de compreender isso e de passar, enfim, a essa
reversão interior, e não engolir palavras ou a Luz assim.
Isso não quer dizer, eu repito, que o bem e o mal não existam.
Mas se
o mal chega a você, é que ele está, antes de
tudo, em você.
A única última questão maior é no momento da crucificação, quando você diz:
«Pai, por que me
abandonou?».
Aí sim, há uma questão.
Mas, enquanto há dualidade vivida por uma
energia dita negativa ou
invertida, além da experiência que é preciso, talvez, por vezes, passar, mas não se deve fazer disso um
objetivo em sua vida.
Caso contrário, jamais você se abandonará à Luz, jamais
você viverá o sacrifício.
É claro, aí, nas
circunstâncias da Terra, você será como os outros, liberado, mas em qual vivência e em
quais circunstâncias?
É claro, você me responderá que é a Liberação que é importante, mas é, de
qualquer forma, mais agradável
morrer em boa saúde, como eu
disse, hein?
Portanto, reflita bem em tudo isso, não para cogitá-lo, mas
para ver, realmente.
E, aliás, isso deveria interrogá-los.
Se hoje, nesse belo mês de maio, quem quer que você seja, o que
quer que você tenha vivido, você
está, ainda, procurando a pequena besta no exterior:«Ele é um mau rapaz; enquanto,
em geral, eu sou bom, acontece-me tal coisa».
Mas se tal coisa acontece, isso não vem do outro, isso
quer dizer que você não integrou que o outro é você, madrasta ou não madrasta, aliás, diabo ou não diabo.
Você está, ainda, implicado na peça de teatro, você
está, ainda, implicado naquele que desempenha um papel.
Amar o outro é, já, amar-se a si mesmo, isso foi dito.
Como você quer
amar o outro, incondicionalmente, se você mesmo não se ama incondicionalmente, não no personagem, mas na verdade de seu ser?
É irrealizável.
E a Ressurreição vai mostrar-lhe isso.
Vai mostrar-lhe, por vezes, a distância que pode existir
entre sua vivência, sua percepção de consciência e a realidade.
E isso se junta ao que eu disse: enquanto você não se deu,
integralmente, ao
que você é, você não pode ser a verdade do que você
é, e você vai
manter o jogo.
Mas é sua liberdade, eu lhe garanto.
Mas, nesse Face a Face do Apelo de Maria, ninguém poderia dizer que
ignorava.
Mesmo se você não entenda agora, mesmo se você não
veja o que isso significa agora, eu lhe garanto, a todos, no
momento do Apelo de Maria, vocês
serão confrontados a isso.
São vocês que se julgam a si mesmos.
Ninguém julga vocês, a Luz
nada pode condenar.
E, quando Miguel diz que ele é chefe das Milícias Celestes, não imaginem,com Sua
espada, um combate de
espada; isso quer dizer que ele restabelece a Verdade por Sua Presença.
É a Presença, irradiante
e amorosa, qu põe fim à sombra, não é o combate, jamais.
Sobretudo, se
você aceita que é,
primeiro, em você, você não
vai combater você mesmo, de qualquer forma.
Mas, para isso, é preciso, já, amar-se,
totalmente.
Isso quer dizer, também,
reconhecer-se nas falhas,
nas interrogações, nas zonas de sombra.
É isso que faz a
transcendência, sobretudo hoje, não é mais o tempo de trabalhar em
tal coisa ou tal outra coisa.
Eu falo para o objetivo final, hein?
Mas sua vida, você
faça dela o que quiser.
Quando eu disse essa frase, há vários meses:
«É aquele que diz
que é», tudo ali está.
Você não pode ver algo no
exterior que já não esteja presente em você.
Aquele que vive o Amor incondicional, que é liberado vivo, mesmo se ele possa distribuir tapas ou dizer coisas desagradáveis, ele
sabe que ele o diz, realmente,
a ele mesmo.
Isso não é uma falta de amor, é uma adequação.
Crer que vocês são assaltados por entidades, por energias negativas, chamem
como quiserem, mas é porque a falha, ela está em vocês.
Não há ninguém mais de
responsável que não vocês.
E para tudo é a mesma coisa.
Enquanto vocês não tenham feito essa reversão, vocês não são livres.
Quer vocês vivam, mesmo, a Coroa do coração, vocês estão certos de serem
liberados, isso sim.
Mas eu insisto, ainda desta vez, como eu insisti há vários meses, sobre
a qualidade de vida que
resta a viver entre o Apelo de Maria e o planeta grelha
final, de
qualquer forma; cento e trinta e dois dias, isso pode parecer muito longo.
É isso o sacrifício, é isso
o verdadeiro Espírito, não são as construções astrológicas, numerológicas ou
outras.
Tudo isso foi explicado há anos por Jofiel.
Vocês o entenderam, vocês o experimentaram, inúmeros de vocês, e continuam,ainda.
Eu não digo vocês, aqui, é claro, mas de uma maneira geral, ao nível dos
irmãos e das irmãs.
Tem-se a impressão de que alguns de vocês giram, ainda,
em círculo.
Mas, ao girar em círculo, vocês não encontram o centro, vocês
giram em torno do pote,
ou do centro, ou
do pote de amendoins, vocês o chamem como quiserem, o frasco.
Portanto, vocês estão, ainda, no jogo da pessoa.
Isso não é uma crítica, nem um julgamento, é algo
que há a ver e a aquiescer, para deixá-lo transformar-se.
Não por sua pequena
vontade,
por seu pequeno pêndulo ou
seus cálculos astrológicos ou numerológicos, mas voltando-se, realmente, ao que vocês
são.
A Luz vem de vocês.
E atenção, porque, agora, vocês têm o Verbo Criador.
O masculino sagrado e o feminino sagrado harmonizam-se,
a androginia
primordial entra em atualização e suas palavras vão tornar-se portadoras de uma energia.
Portanto, prestem atenção quando
vão dizer: é culpa disso ou
daquilo no exterior de vocês, porque o retorno será muito
agitado, eu diria.
Isso não é uma punição, são vocês mesmos que
criam sua realidade.
Sobretudo
agora, que as linhas de predação coletivas não
existem mais ou quase não mais, a partir da Liberação da Terra.
No entanto, não
é complicado ver se vocês estão na doação ao Amor ou se estão, ainda, nas histórias.
Então, vocês têm tudo para ajudarem-se: vocês têm os reencontros na natureza, os
reencontros entre vocês, os
reencontros entre nós.
Eu não vejo o que pode ser feito mais, fora a estase e o Apelo de
Maria, porque, aí, vocês não têm
escolha.
Questão: a maioria da humanidade está, de qualquer forma, um
pouco longe de tudo isso.
Sim.
É bem por isso que há o apelo de Maria, hein?
Eu jamais disse que era algo que concernia à totalidade da humanidade; e, ainda uma vez, é
perfeitamente respeitável, porque é sua liberdade.
Mas o que
eu quero dizer com isso é que, nas
circunstâncias da
Liberação e da Ascensão da Terra, vocês
apenas poderão prender-se a
si mesmos e não mais àqueles que os confinaram, ou à sua madrasta.
… Silêncio…
Lembrem-se da Evidência da Luz e de Sua simplicidade.
Sobretudo, quando ela emana de vocês, do que vocês são.
Isso quer dizer, simplesmente, que alguns, aqui, alhures, por
toda a parte, e muitos irmãos e irmãs, como você diz, qualquer que seja o
Despertar ou o acordar, permanecem, ainda, fechados nesse esquema predador: bem-mal.
Mas o bem e o mal concernem apenas a esse mundo e à pessoa, um
pouco à alma, mas não ao Espírito.
Mas é sua liberdade colocar-se em uma pessoa ou colocar-se
na alma ou no
Espírito.
É uma má
expressão «colocar-se em», enfim, vocês compreenderam.
Mas a Vida, a Inteligência
da vida e da Luz iluminarão tudo isso
para vocês, cada vez mais.
De momento, vocês
podem, ainda, entre aspas, justificar-se em relação às condições da vida nessa Terra, mas, em breve,
isso se tornará injustificável, mesmo se seja sua liberdade.
Mas, não, vocês estão em face de si mesmos.
NÃO HÁ SALVADOR.
O verdadeiro salvador é Cristo, mas Ele não vem salvá-los
pela mão, salvar seu corpo e sua
pequena história.
Ele vem lavar suas vestes, se vocês o aceitam, para
que você seja Seu irmão, Seu marido, Sua esposa ou que você seja KIRISTI.
E, depois, em definitivo, o período que precede a
crucificação e a Ressurreição – se vocês não as viveram, hein?
Se vocês não viveram, ainda, a Liberação –é, também, mesmo se isso não
dure quarenta dias, o que se poderia chamar a travessia do deserto, o
período das tentações.
Mas são vocês que se tentam a si mesmos.
A
consciência nada tem a ver com as histórias, em todo caso, nesses mundos
confinados.
… Silêncio…
A Ressurreição, a
Liberação, nesse período – eu
não falo do contexto de 2012 ou ainda antes, de minha vida– eu falo deste ano e deste mês, é
profundamente diferente.
As graças são superabundantes e de múltiplos modos.
… Silêncio…
Não se esqueça de que a lagarta tornou-se borboleta, para
alguns, as asas secam.
É preciso assumir o que vocês são – o Amor, a Liberdade, a Eternidade – e
não refugiar-se ao dizer: é a culpa do outro, é a culpa do diabo, é
a culpa do
confinamento.
Não mais agora.
As chaves foram-lhes dadas.
Houve, primeiro, as vibrações.
Em seguida, há
os comportamentos, se posso dizer: a humildade, a simplicidade, o Caminho da Infância.
Vocês veem, efetivamente, de qualquer forma, o que emerge de sua consciência ao
longo de seus dias, quaisquer que sejam as ocupações ou não.
O que está na dianteira da cena?
O que está aí, permanentemente?
A espontaneidade, na qual não há mais pensamentos, interrogações?
O estado de êxtase e de paz ligado ao Amor incondicional?
Ou outra coisa?
Mas, isso, vocês veem.
É preciso aceitar ver-se, sem condenar-se, sem julgar-se,
amando-se.
É assim que as coisas desaparecem, do que pode incomodá-los, tanto
dentro como fora.
… Silêncio…
Questão: em relação ao batismo do Espírito que nós recebemos
de Uriel, você pode voltar a falar da Nova
Eucaristia?
A Nova Eucaristia ligada
ao feminino sagrado e aos Arcanjos, tais como eles se colocaram?
A Nova Eucaristia é a fusão com seu coração de Eternidade.
Poder-se-ia dizer que isso corresponde a tudo o que eu acabo de dizer.
A Nova Eucaristia é o quê?
É superar o Face a Face e o sozinho para comungar à fonte de si mesmo e tornar-se KIRISTI.
A Nova Eucaristia é uma comunhão a si
mesmo, na Eternidade, e um reconhecimento em si mesmo, na Eternidade, além
de todo personagem, de toda pessoa, de todo sofrimento e de toda alegria.
É claro, são pontos de vibração, é a revelação do
coração sagrado, quer seja através da visão de sua estrutura e da vivência de sua estrutura, ou o
momento em que sua consciência está,
perfeitamente, nessa paz e nesse
contentamento, o que quer que aconteça.
A Nova Eucaristia é a comunhão à
Eternidade, é, eu diria, em termos religiosos, o que vocês poderiam chamar a missa perpétua, a
comunhão perpétua, o
samadhi – em cada tradição vamos
reencontrar palavras – mas, ao
viver isso, quando vocês o vivem, verdadeiramente, vocês não
têm mais questões sobre seu lugar, sobre o que acontece.
Isso não quer dizer que
vocês não tenham problemas para
aceitar o
que acontece, mas vocês têm a mesma resiliência, a mesma e
quanimidade, tanto
diante de um presente como
diante de um tapa.
Bom, isso não quer dizer..., – não é
preciso pôr dois na troca, hein?
Ao nível da pessoa–
isso quer dizer, simplesmente, que sua consciência permanece
inabalável, o que quer que aconteça.
Isso quer dizer, e isso prova que vocês se reverteram em si mesmos.
Porque a Última Reversão não é mais uma passagem de
Porta, mesmo se seja a Porta
Estreita, é, antes de
tudo, a fusão, como nós dissemos, do
exterior e do interior, que ilustra tudo o que eu acabo de dizer, e que se
vive na carne e na consciência, ao mesmo tempo.
E, quando isso se produz, vocês são liberados.
Então, nesses casos, vocês não têm mais necessidade de
álibi.
Vocês não têm mais necessidade do outro, de acusar o outro ou
de acusar o confinamento, ou os Arcontes, ou o diabo, ou sua saúde deficitária.
Vocês são, realmente, liberados das circunstâncias
efêmeras, e de seu corpo efêmero, ou ele
está partindo na morte.
Vocês, vocês não
morrerão.
O medo da morte resulta apenas da identificação ao corpo.
… Silêncio…
Aí está, não lhes resta mais, agora, do
que viver isso.
Não compreendê-lo,
isso para nada serve, mas,
verdadeiramente, para vivê-lo, em toda intimidade, para
eixar cair tudo o
que os obstruiu em vocês, não no exterior.
Não é questão, eu o redigo, de separar-se de sua madrasta, de seu marido ou
de sua mulher, ou de não importa o quê.
É um mecanismo interior, real, concreto, que não é uma concepção, uma ideia ou algo a que vocês adiram.
É algo que vocês vivem, a cada minuto.
Não se inquietem, hein?
Mesmo se vocês ali não tenham chegado, após a estase tem-se cento e trinta e dois dias de
formação.
Enfim, «vocês» têm cento e trinta e dois dias de formação, então, vocês veem, tudo
está perfeitamente agenciado.
Então, vivam, e sejam livres, de nós, de vocês, do
outro, das próprias circunstâncias.
O mês de maio é propício a isso.
Aliás, não se diz: «Em maio, faça o que lhe agrada»?
Em maio, faça o que lhe agrada, e em junho, diz-se o quê?
É o Fogo do São João, o ritual que era extremamente importante outrora.
Mas, hoje, vocês não têm mais necessidade de rituais, mesmo
se seja agradável fazê-los.
Eu não disse para
privar-se, eu lhes disse para serem lúcidos.
Depois, façam o que quiserem.
Se vocês querem ir viver junto aos dragões, junto aos elfos, vão.
Mas, primeiro, encontrem-se a si mesmos, totalmente.
Nada mais há a
encontrar que não o Amor, não há história a encontrar, nem, mesmo, linhagens agora, mesmo se elas apareçam, passem
através de tudo isso.
Quanto mais vocês tiverem a impressão de progredir para
isso, mais vocês rirão de si mesmos.
É muito simples.
É o ego que crê que há um esforço a
fazer, é a pessoa que crê que
há um esforço
a fazer.
O problema – e, sobretudo, nestes
tempos específicos – é que, quanto mais vocês crerem que há um esforço a fazer, mais isso se afasta, porque
vocês colocam –Bidi explicou-o,
perfeitamente–mais vocês colocam uma busca ou um objetivo, ou uma meta, mais criam a distância em relação ao que já está aí.
Vejam como o ego é distorcido em relação a isso.
Bem, eu creio que vou parar de falar.
Então, permitam-me, primeiro, presentear-lhes todo o meu Amor, todas as minhas bênçãos.
… Silêncio…
Eu lhes digo até um dia desses, talvez.
Até logo.
Post. e Formatação.Semeador de Estrelas
Tradução e Divulgação. Céia G.
http://semeadorestrelas.blogspot.com/2016/07/om-aivanhov-ressurreicao-parte-3c.html
Como em:
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