OS
MATERIAIS DO CÍRCULO CARMESIM
Série
"Caminhando: A Vida Sem
Poder"
SHOUD
2: “Caminhando 2” – Apresentando ADAMUS, canalizado por
Geoffrey Hoppe
Eu
Sou o que Sou, Capitão Adamus do ótimo navio HMS Soberania.
[Geoffey está fantasiado de capitão de navio do tempo dos piratas
tradicionais.]
Ahh!
Queridos Shaumbra, queridos Shaumbra, saudações, saudações,
saudações. Temos uma tripulação de ótima aparência aqui hoje!
[A maioria da plateia está vestida de pirata, lembrando que em
outubro os americanos celebram o Halloween fantasiados.] Vocês não
estão cheirando muito bem [falando como pirata], mas o visual está
ótimo, todos arrumados para nossa viagem em direção a novas
terras, novos territórios. Hum.
Vamos
respirar bem fundo e, sim, mulher, estou pronto para o café agora.
[Risadas]
SANDRA:
Onde?!
ADAMUS:
Bem, quero que me entregue o café, mulher!
EDITH:
Nossa!
ADAMUS:
Sim, e se possível...
SANDRA:
Que negócio é esse de “mulher”?
ADAMUS:
É preciso ser um pouco teatral – “Sim, mulher! Cadê meu café?
Agh!”
SANDRA:
Vou ser essa “mulher”.
ADAMUS:
Isso! Arhh! [Ele dá um gole no café.] Arhhh!! [Mais
risadas] Está tão bom quanto o último.
Então,
presenteiem meus ouvidos com um bom “Aargh” de pirata, está bem?
ADAMUS
E A PLATEIA: Aarrrgh!!
ADAMUS:
Não soou como se estivessem prontos pra navegar por territórios
desconhecidos. Dá pra presentearem meu outro ouvido com um bom
“Aarrgh!”?
ADAMUS
E A PLATEIA: [mais alto] Aarrrggggh!!!
ADAMUS:
Ahh! Era isso que eu queria ouvir. Eu queria saber se estou
embarcando com Arrgonautas. [Risadas] Com Arrgonautas, sim. Sabem os
astronautas; eles vão pra lua. Os arrgonautas vão pra onde eles
quiserem. Aarrgh! Aarrgh! [Algumas risadas]
Assim,
Shaumbra, vamos respirar bem fundo neste dia, pois estamos indo pra
outros lugares. Estamos na Série Caminhando. Provavelmente, não foi
um nome muito adequado; deveria ter sido Voando, Planando, sim, com
um monte de Arrgonautas.
Então,
o que está reservado pra hoje? O que está reservado pra nós? Uma
jornada. Uma mudança. Uma alteração. Algo que, provavelmente,
vocês vêm sentindo há alguns dias e, com certeza, hoje – “Algo
está diferente; algo está mudando.” – e vocês estão
absolutamente certos. Sigam sua intuição. Sigam seu saber. Não
tentem bloquear com a mente quando o corpo ou a própria mente se
sentirem meio esquisitos. Não bloqueiem. Chamem, incorporem, sejam
isso, porque mudanças estão chegando. Mudanças significativas.
E
é pra isso que vocês estão aqui. É exatamente pra isso que vocês
estão aqui. Pioneiros da consciência, piratas, piratas espirituais,
indo pra novos lugares aonde poucos foram, se é que alguém foi.
Vou
precisar do quadro de escrever aqui, por favor. Não se levantem
todos de uma vez. [Adamus ri quando ninguém se mexe.] Vou tentar de
novo. Preciso do quadro de escrever aqui. Sim. Reparem como eles
estão correndo.
Então,
quero fazer... antes de sairmos em nossa jornada hoje... quero fazer
uma rápida revisão, uma revisão bem rápida. Vocês já ouviram
isso muitas vezes, mas é importante levar pra consciência, avivar a
consciência.
Como
está se sentindo, minha querida?
LINDA:
Animada. Estou bem.
ADAMUS:
Ótimo.
LINDA:
Estou animada com a competição dos piratas.
ADAMUS:
Ah, sei. Sei.
LINDA:
Sim, sim, uma distração total e maravilhosa.
ADAMUS:
Ótimo.
Pequena
Revisão
A
consciência é tudo. Tudo. Ponto final. Sem nenhum se, e
ou mas com relação a isso. A consciência é o começo e o fim.
Tudo começa com a consciência. Cadê o pilot? Ótimo.
E, como já me viram desenhar muitas e muitas vezes, este círculo
com o ponto no centro representa a consciência. Sei que já sabem,
mas tendem a esquecer.
É
o “Eu Existo”. E não o “Eu Existo com qualquer coisa em volta
de mim.” No verdadeiro “Eu Existo”, não há nada. Nem mesmo o
escuro. Nem a escuridão. Nem a quietude. É o nada, seja do que for.
Não
existem anjos. Não existo eu. Não existe passado. Não existe
futuro. Só existem vocês – “Eu Existo.” Quanto alcançam esse
estado, quando vocês realmente, realmente o vivenciam,
tudo que é muito humano, tudo que é muito trivial desaparece,
porque vocês percebem que vocês sempre existiram,
sempre, e sempre existirão.
Vocês
mudarão a natureza de suas expressões e de suas impressões. Vocês
mudarão suas experiências. Vocês mudarão o saber do Eu Sou. Mas o
“Eu Existo” sempre, sempre existirá. Isso é básico. E este
simples círculo com um ponto no meio, meus caros, vai mudar o curso
da história humana num futuro não muito distante. Esse simbolozinho
simples bem ali vai mudar as coisas na existência de vocês.
Mudanças
Vindouras
No
momento, há pouco, se houver, saber sobre a consciência e sua
relação com a vida em si. Os cientistas não consideram a
consciência quando fazem seus experimentos, quando apresentam suas
teorias. Poucos abordaram esse assunto de consciência.
Até
certo ponto, aqueles que estão no que chamam de Nova Era ou na
espiritualidade é que se interessaram por ela. Mas, até certo ponto
também, eles a trataram com o mesmo nível demakyo que
tratam todas as outras coisas – seus guias espirituais, seus
rituais e tudo mais. Mas este símbolo simples está prestes a mudar
a forma com que a humanidade tem experiências, e vai mudar na
existência de vocês.
Foi
dito, não muito tempo atrás, por um físico renomado que “a
consciência não tem lugar na ciência, e deve ser incluída na
mesma categoria dos dragões, das fadas e dos unicórnios”. E ele
está certo. Está absolutamente correto, porque a ciência entende
as coisas que são lineares e que se pode duplicar. A ciência
entende suas fórmulas. A ciência tem sua própria forma de
consciência limitada.
Agora,
eu não sou contra a ciência. Passei muitos, muitos anos, em
existências passadas, defendendo a ciência numa época em que havia
uma quantidade tremenda de superstições, uma quantidade tremenda de
controle das organizações religiosas que negavam a ciência básica.
Então, através de uma organização chamada Os Illuminati, que era
um grupo de cientistas, filósofos e matemáticos, nós, eles,
trouxemos pra este planeta um entendimento do que acabaria se
tornando o método científico, que utiliza fatos como base, para
determinar, em parte, a natureza atual da realidade. Mas a ciência,
como muitas outras empreitadas humanas, ficou presa nos próprios
jogos de poder, presa nas próprias limitações, tornou-se muito
fechada, muito limitada e restrita, e agora olha para a natureza da
realidade através apenas de seus olhos ou de sua
perspectiva, quando há muito mais por aí.
Existem unicórnios,
meus amigos. Talvez não correndo pelas ruas da sua cidade natal ou
outras cidades. Existem dragões, e eles estão dentro de cada um de
vocês e também do lado de fora. Existem fadas. Existem devas e
elementais que desempenham um papel muito importante na natureza, na
força vital deste planeta. Eles são reais, talvez não
quantificáveis pela ciência, porque a ciência tem uma visão um
tanto míope das coisas. Só olha de uma perspectiva linear.
Assim,
esse físico estava absolutamente correto em sua observação de que
a consciência não pertence à ciência. Mas ela é muito real e
muito importante e, em breve, a ciência começará a
levá-la para seu domínio, começará a
considerá-la, a consciência, como o fator.
Irá
confundi-los, porque a consciência não pode ser medida de jeito
nenhum. Não há energia na consciência, como vocês sabem pelas
nossas conversas. Irá confundi-los, porque a consciência não pode
ser vista. Não pode ser controlada e, quase sempre, os resultados da
nova consciência são imprevisíveis, não trilham os mesmos
caminhos da ciência linear, da ciência atual.
Em
outras palavras, como vocês sabem pelas nossas conversas sobre Nova
Energia, a Nova Energia não é como a Velha Energia. Ela não é
sempre a mesma cada vez que é aplicada a uma situação. Ela muda
cada vez que é aplicada a uma situação. Na consciência e ciência
atuais, se vocês aplicam uma fórmula a alguma coisa, então, ela se
aplicaria indefinidamente até que fossem colocados outros fatores.
Com a Nova Energia, não é dessa forma. Ela muda cada vez que é
usada.
Então,
a ciência não está examinando por ela. Ela vai confundir a
ciência. Mas, meus amigos, cada um e todos vocês já têm o saber
sobre a consciência. E, particularmente, nos próximos anos, haverá
um avanço significativo na ciência, na tecnologia e na física. Um
progresso significativo que não é visto no planeta há mil anos ou
mais, um progresso semelhante à descoberta de que a Terra não é
plana. Dá pra perceber que algumas pessoas ainda acreditam nisso, de
que a Terra é plana? Ah, elas trazem o passado para o Agora. Querem
continuar acreditando nisso. E, de certa forma, se vocês entenderem
a dinâmica da consciência, perceberão que para elas é verdade.
O
mundo é plano e, portanto, tudo que elas veem valida que a Terra é
plana. Vocês podem mostrar imagens tiradas do espaço, pelos
astronautas, não pelos Arrgonautas, que mostram um disco redondo, e
elas ainda insistirão que ela é plana. Insistirão que o disco está
assim [com a palma da mão na vertical], em vez de estar assim [na
horizontal].
Mas
vocês verão mudanças nesses próximos anos. Primeiro, no que são
consideradas teorias bizarras: elas vão se tornar cada vez mais
aceitáveis pela física e ciência convencionais. Isso mudará a
percepção no planeta e, eventualmente, mudará o modo como o
planeta opera, mudará os sistemas de crenças, mudará todo o modo
como o planeta é energizado.
Isso
levanta um ponto importante do qual trataremos antes de sairmos em
nossa jornada. As mudanças que estão vindo são o que vocês
chamariam de quânticas ou mágicas, mas realmente elas não são. Só
que a mente... [A grande aranha da decoração de Halloween começa a
descer do teto; risadas de Adamus e da plateia] Que bela distração!
Ah, quer um golinho de café? [Ele segura o café pra aranha.] Tire
suas patas daí! É. Isso. Tenho amigos em todas as esferas. Obrigado
[falando com a aranha], foi um prazer revê-la. É. Foi. Vá fazer
uma teia noutro lugar. Obrigado.
Onde
eu estava? Na minha longa dissertação sobre as mudanças que vão
ocorrer no planeta, e a pergunta que eu faço – ligada de
maneira muito apropriada ao vídeo musical que vocês acabaram de
assistir [Freedom,
de Pharrell Williams] – é: O planeta está pronto pra essas
mudanças? O planeta está pronto para uma alteração quântica na
física, uma mudança que destruirá tantas teorias que estão por aí
agora mesmo?
Essas
teorias e práticas da ciência, bem, elas oferecem – ou
ofereciam – uma perspectiva da realidade. Mas aqueles que
ajudaram a criá-las, aqueles que continuam a trabalhar com elas,
pesquisá-las, investiram pesadamente nelas. E não são apenas as
instituições, os físicos, os cientistas, os laboratórios e as
universidades que fazem parte disso. Mas isso se propaga em produtos
e bens manufaturados; se propaga em sistemas de crenças, desde
grupos espirituais ou religiosos. Há um enorme investimento na
maneira como as coisas são agora e uma enorme resistência, de fato,
a qualquer mudança real.
Mudança
é uma dessas coisas engraçadas que as pessoas sempre querem, mas
não querem realmente. Querem uma pequena melhoria na vida. Mas,
tendo a oportunidade para uma grande mudança, não sabem se
realmente estão prontas pra ela. Eu não sei se o planeta vai ser
capaz de absorver ou aguentar o choque de parte da nova física que
está atualmente sendo providenciada. Eu não sei se isso vai causar
uma elevação e evolução significativas na consciência, ou vai
provocar guerras, batalhas ou grandes discórdias. Discórdias em
todos os níveis – acadêmicos, corporativos, culturais,
governamentais, em tudo. Eu não sei se o planeta está
verdadeiramente pronto. Mas vai acontecer. Vai acontecer de qualquer
forma.
Será
muito interessante ver como os humanos responderão e reagirão. Será
interessante ver se aqueles que investiram na ciência limitada
atual, bem como em tudo mais, conseguirão permitir essa nova maneira
de ser.
Posso
dizer agora mesmo que a física que despontará, primeiro na teoria e
depois como um pensamento reconhecido, vai sacudir as religiões
deste planeta. As religiões, elas não mudam há milhares de anos, e
elas detêm poder sobre as pessoas. As religiões não, sinto muito,
mas elas realmente não ensinam nada sobre o verdadeiro Espírito e o
Eu, a alma. Então, isso vai causar muitas mudanças aí, além de
tudo mais.
Essas
mudanças estão vindo porque existem pessoas – não muitas, mas
existem pessoas como vocês – que acessaram esse saber há um
tempo, tiveram esse despertar interior. Vocês sabem que existe algo
mais. Podem argumentar que vocês só querem acreditar que exista
algo mais. Bem, isso também contribui. Mas vocês sabem que
existe algo mais, e é o que mantém vocês seguindo em frente apesar
de todas as dificuldades, apesar das muitas jornadas difíceis,
apesar dos problemas na sua vida. Vocês sabem e, neste momento,
vocês sabem que a coisa está perto. Bem perto. Vocês podem sentir.
E é meio assustador quando vocês percebem que as coisas vão mudar
drasticamente.
Vocês
são aqueles que, por muitas existências agora, milhares e milhares
de anos, exploraram a consciência, quer vocês saibam disso, quer
considerem assim ou não. Alguns chamaram a isso de “além”, mas
é apenas algo diferente. Outros chamaram de fantasia, o que não é.
Não dá pra ser fantasia, em outras palavras, invencionice. Tem suas
origens noutro lugar. Esses pensamentos de vocês, esses sonhos que
vocês têm, eles não são inventados, não são crenças,
fantasias. Eles vêm de um lugar dentro de vocês, daquele saber que
existe algo mais.
E
o que vai mudar neste planeta é a consciência, a percepção da
percepção. Alguns podem não chamar de consciência num primeiro
momento. Podem dar a isso outros nomes, mas tudo se resume a essa
coisa simples – a consciência.
Imaginem
um instante que, de repente, alguns cientistas e físicos comecem a
considerar a consciência nas equações da ciência e da matemática.
Imaginem alguns dizendo que há algo além da pesquisa e do
desenvolvimento lineares típicos que costumam ser feitos; que há
algo por trás de tudo isso, e que é o elemento da consciência. E
começarem a considerar seriamente que há algo mais, como fez
Einstein ao considerar a teoria da relatividade – tempo, espaço,
gravidade. Ele considerava seriamente, sabia que havia algo mais,
apesar do que parecia e do que outros diziam. Ele lutou com isso anos
a fio, tentando traduzir numa fórmula simples, tentando, de certa
forma, provar isso. E não foi, inicialmente, recebido com “ohs”,
“ahs” e com aceitação. Não, foi rejeitado, como é a maioria
dos conceitos revolucionários ou evolucionários.
Mas,
nos próximos anos, essa variável da consciência vai começar a se
revelar cada vez mais. Vai mudar o entendimento da física e da
ciência e, por fim, mudará a vida aqui no planeta. Tudo, coisas
simples como fontes de energia, fontes de combustível; tudo, desde a
forma como as coisas são distribuídas no planeta até o
entendimento de onde viemos, de onde vocês vieram. Tudo está pronto
para a mudança.
Não
sei se o humano em geral está pronto pra isso. É como a pergunta
que fiz anos atrás: A humanidade está pronta para a liberdade? E
todo mundo, oh, balançou a cabeça: “Sim, liberdade, liberdade.”
Mas eu ainda pergunto isso, porque a liberdade requer
responsabilidade. Liberdade por si mesmos exige uma tremenda
responsabilidade. Nada de pegar ou roubar dos outros. Nada de culpar
os outros. É uma tremenda responsabilidade dizer: “Eu Sou.
Eu Sou o criador. Não há nada no meu caminho. Não
há nada me impedindo de ser próspero, saudável ou o que for.”
Isso é liberdade. Isso é ser um criador, mas também exige uma
tremenda responsabilidade, responsabilidade por si enquanto criador.
Assim,
estou dizendo tudo isso como preparação para o que vamos fazer
hoje. Estou dizendo tudo isso pra ajudar a realmente ancorar o
entendimento de que a consciência é tudo. Ela é o que cria. A
consciência é o que atrai energia. A consciência é o que criou
este universo inteiro e todos os outros universos.
Não
é algo espiritual. Todo esse entendimento não é espiritual.
Definitivamente, não é Nova Era. Definitivamente, não é algo
religioso, mas nem mesmo espiritual, porque, no minuto em que
começamos a agregar a isso qualidades espirituais, entramos em
sistemas de crenças, deuses e muitas coisas que, na verdade, limitam
o entendimento da consciência.
Não
é realmente ciência, mas será. Não é realmente considerado ainda
como algo da física, mas será. Mas é tudo, essa coisa chamada
consciência que vocês são. É tudo.
Vai
ser estranho olhar pra trás daqui a 20, 30 anos. Vai ser estranho
para as futuras gerações dizer: “O que havia de errado com aquele
pessoal lá atrás nos séculos 19, 20, 21? Eles não entendiam nada
de consciência. Não fazia realmente parte nem do vocabulário.
Digo, havia a palavra, mas ninguém sabia o que ela significava.”
Eles vão olhar pra trás, gerações à frente, e ficar perplexos,
atordoados, que os humanos, desta época, não entendessem sequer os
princípios básicos da consciência.
E,
repito, isto não é algo espiritual. Não é Nova Era. Não é
filosófico. É o centro de todas as coisas no universo, no
omniverso, onde for. É por isso que tenho sido tão rígido com
vocês, ao falar sobre o “Eu Existo”, fazê-los vivenciar o “Eu
Existo”, entender a consciência e entender a diferença entre
consciência e energia. Vocês ouvem as palavras e estão começando
a entender, mas ainda tendem a emparelhar as duas coisas –
consciência e energia, como sendo a mesma coisa, e não são.
Com
algumas experiências recentes que fizemos para entrar na
consciência, coisas como o recente merabh de
andar pela casa e depois sair e liberar tudo, estando no nada, alguns
de vocês estão realmente começando a entender. Meio que fez soar a
campainha dentro de vocês, esse “Eu Existo”, essa consciência,
arrancando todo o makyo.
Arrancando todos os velhos sistemas de crenças. E lavando coisas que
vocês achavam que eram seus problemas, suas questões e tudo mais.
E, de repente, vocês percebem: “Eu Existo.” A morte não
importa. Seus parentes não importam. Seu trabalho não importa.
Quando digo que não importa, significa que vocês têm dedicado um
esforço e foco indevidos a essas coisas. Elas não importam.
Com
a verdadeira consciência, tudo isso meio que entra no lugar. A vida
entra em sincronia. As coisas simplesmente acontecem e o carro-chefe
de tudo é a consciência. Onde vocês querem que sua consciência
esteja?
Em
nosso encontro do mês passado, eu disse que esse dispositivo chamado
iYammer... [Ele pega um controle remoto bem pequeno.] Na falta de um
dispositivo melhor... Acho que encolheu. [Risadas] O iYammer ficou
menor. É o que acontece com a tecnologia, tudo fica menor. Então,
vocês têm o iYammer. O que vão fazer com ele? E sei que deixei
alguns em apuros ao dizer pra irem além. Ir pra outras esferas.
Nessas outras esferas, a experiência será diferente da experiência
de vocês na vida humana, mas vão além. Abram-se. Não tenham medo.
Mas
também – isto é muito importante, toquei nesse assunto em
nosso encontro sobre Merlin, na Romênia, uma semana atrás –,
não esperem que, quando saírem, quando forem além, quando se
permitirem estar conscientes de sua percepção, em outras palavras,
no Eu Sou, não esperem que vocês vão arrastar junto seu humano
egoísta.
Há
essa expectativa sobre a qual falei ao grupo, a de que vocês vão
atravessar paredes. Todo mundo acha que é muito mágico atravessar
paredes, e eu disse, é, com certeza, é muito fácil de se fazer.
Vocês simplesmente fazem, mas não esperem levar carne e ossos. Isso
é o egoísta, o seu eu humano egoísta.
É
meio estranho, é um paradoxo, porque, por um lado, vocês dizem:
“Ah! Este corpo. Ele fica velho. Ele fica cansado. Ah, carne e
sangue, é...” Mas ainda assim querem levá-lo junto, ao atravessar
paredes ou ir a outras dimensões. Por quê? Não é vocês. Esse é
o humano egoísta, pequeno e imaturo. Mas tudo bem. Se reconhecerem
isso, se ficarem conscientes de que esse é o eu humano que, por um
lado, diz que quer mágica, quer viajar pra outras partes do cosmos
e, por outro lado, diz: “Bem, mas eu insisto que meu corpo e meu
cérebro vão junto.” Não. Não vão. Na verdade, vocês não
querem isso. Vocês realmente, realmente não querem isso, que limita
vocês.
Vocês
são o Eu Sou. Vocês são o Eu Existo. Não há cérebro. Não há
corpo. Não há nada disso. Vocês não precisam disso. Apenas da
pura consciência.
Contrapondo-se
a isso, temos a forma em que alguns de vocês ainda estão, até
certo ponto, a forma em que a maioria dos humanos está, que é a do
pequeno eu. O pequeno eu. Por um lado, vocês têm o Eu Sou, o
magnífico, o livre, o soberano, o criativo Eu Sou. E, por outro,
vocês têm o pequeno eu, o imaturo, o egoísta, o simples humano.
Tudo bem. Não estamos falando de eliminá-lo; estamos falando de
abrir a perspectiva para o Eu Sou, que pode atravessar
paredes. Vocês não precisam levar o corpo. Fizemos isso na Romênia.
Atravessamos e observamos a nós mesmos a partir do outro lado.
Mas
entendam, meus caros, quando vocês usam o iYammer, quando vocês vão
além dos limites do corpo e da mente, o sentido da percepção, o
modo como vocês percebem as coisas vai mudar. Não esperem que vão
atravessar paredes ou viajar pra outras dimensões e ter olhos ou ter
o sentido da audição. Primeiro, vocês não precisam disso;
segundo, isso limita a experiência; e, terceiro, é só o pequeno
eu, é o simples eu humano.
Vocês
podem viajar; podem seguir pra essas outras esferas facilmente, bem
facilmente, enquanto Eu Sou, mas não esperem ver com os olhos, ouvir
com os ouvidos. Digamos que há todo um conjunto diferente de
sentidos nas outras esferas. É preciso tempo pra se acostumar. Mas,
de repente, quando vocês se permitem usar esses sentidos, esses
sentidos humanos não físicos, de repente, vocês se lembrarão que
esses são seus sentidos naturais.
Os
olhos são uma forma não natural de perceber a realidade. Realmente
são. Eles limitam a experiência. Vocês devem ser capazes de ver
tudo ao redor, ou perceber tudo ao redor. Vocês
devem ter visão perfeita em qualquer distância física, mas os
olhos limitam tudo isso.
Então,
o que estou dizendo aqui, antes de seguirmos em nossa jornada, é que
vocês são o Eu Sou; reconheçam o pequeno eu. Vocês têm o Eu Sou,
mas vocês têm o pequeno eu, o humano egoísta. Não digo isso de
maneira depreciativa. Não digo isso de maneira negativa, mas ele
está aí, e tende a tentar assumir o controle. Ele reclama muito, se
revolta muito e desfigura muito vocês. Vocês desmoronam. Vocês se
tornam, de certa forma, vítimas do pequeno eu. Chega. Basta. Não
mais. Vamos ser seres maduros no Eu Sou. Não mais pequenos seres
humanos egoístas, malcriados, que insistem em fazer as coisas de
maneira trivial. Vocês são o Eu Sou, então, comecem a agir assim.
Ótimo.
Agora,
para resumir o que cobrimos até agora, não muito... Falamos de
consciência; que ela émuito importante. Falamos das
mudanças que vão ocorrer, particularmente, nos próximos dois anos
mais ou menos. Não a mudança em si, mas o começo da mudança, a
revelação de que a consciência está no centro de tudo, a
revelação no ambiente da física e, por fim, na ciência.
Vocês
já sabem disso. Vocês não têm que esperar que saia nos jornais.
Vocês não têm que esperar que aconteçam os debates. Vocês já
sabem. Vocês só não sabem que sabem. Vocês ficam inseguros com o
seu saber. Vocês não sabem como definir o seu saber neste momento,
mas estou pedindo que confiem em si mesmos, que permitam, porque as
coisas vão mudar.
Uma
Ilustração
Vou
pedir agora que distribuam uma folha de papel a cada um aqui,
incluindo eu. [A equipe distribui folhas de papel.] Uma folha de
papel, nada de caneta nem lápis. É parte de nossa experiência de
hoje. Os que estão acompanhando de casa, peguem uma folha de papel.
De qualquer tamanho, não importa. De qualquer cor, não importa.
Fazem tantas perguntas... “De que tamanho? De que cor? Pode ter
coisa escrita?” Não quero saber. Só um pedaço de papel. Só um
pedaço de papel. Ótimo. Obrigado.
Agora,
a maioria já sabe fazer isso, mas vou demonstrar aqui. Quero que
façam um aviãozinho de papel. Vocês dobram a folha ao meio no
sentido do comprimento. [Ele demonstra.] Eh, estão vendo? Isto é o
que tínhamos antes; isto é o que temos agora. Certo, é assim que
começamos o aviãozinho. Alguns sabem fazer aviõezinhos de maneira
sofisticada. Então, façam.
Em
seguida, virem pra dentro ambas as pontas, digo, dobrem os cantos de
um dos lados, vincando; primeiro um canto e depois o outro.
LINDA:
Oooh!
ADAMUS:
Certo. Então, vocês têm algo que se parece com isto.
Agora,
sim, alguns de vocês conseguem fazer isso ficar bem bonitinho.
Costumam fazer muitos aviões de papel. Mãos lerdas, mentes lerdas.
[Adamus ri.] Certo. Ótimo, ótimo. Então, começamos aqui, agora
estamos aqui. Agora, vocês dobram aqui. Estão vendo? Dobrem ao meio
aqui pra ficar com este formato. Certo, agora, vamos fazer as asas.
Então, dobrem um lado pra cima e terão uma asa. E, depois, dobrem o
outro lado pra cima e terão duas asas. Ótimo. Agora, vocês têm um
aviãozinho básico de papel. Incrível, não é? Incrível o que
fazemos aqui no Círculo Carmesim. [Algumas risadas]
SART:
Inacreditável.
ADAMUS:
Inacreditável. E voltarei aqui um pouco pra dizer que o que vocês
vão descobrir, no lugar pra onde estão indo, o que vocês vão
descobrir é Vocês, é o Eu Sou. Isso será bem diferente do pequeno
eu, digo, do euzinho dentro de vocês. Há uma senhora diferença.
Vocês vão perceber que esse pequeno eu tem gritado, berrado: “Eu,
eu, eu, eu, eu.” E é realmente: “Eu Sou. Eu Sou. Eu Sou.” Essa
é a descoberta.
O
pequeno eu vai parar de gritar “eu”, porque, enfim, vai começar
a se sentir seguro. Na verdade, enfim, vai começar a se sentir
reconhecido. O humano, o pequeno humano, o humano egoísta, de
repente, vai se sentir reconhecido. Vai sentir que está sendo
amparado. Vai sentir, então, liberdade pra ter suas experiências de
eu pequeno, mas sem toda essa choramingação, sem toda a insistência
birrenta. Então, pra onde vamos, o que vocês vão descobrir é o Eu
Sou.
Assim,
vocês todos têm seus aviões de papel prontos. Por favor, se
levantem e, daqui a pouco, vou pedir que joguem todos eles pra este
lado, por favor, e os que estiverem perto da câmera, se possível,
certifiquem-se de jogar por cima da câmera, para criar um efeito
bonito. E, antes de lançarmos os aviões, Cauldre e Linda me
chamaram a atenção para a segurança consciente. Então, usem as
mãos pra criar um visor acima dos olhos em caso de um avião errante
ir na sua direção, ou coloquem seus óculos de segurança, se
forem nerds. [Risadas]. Coloquem seus óculos, óculos
escuros ou o que for. Protejam os olhos; o resto do corpo vai ficar
bem. E, quanto eu contar até três aarghs – aargh, aargh, aargh;
aargh, aargh, aargh – a gente lança os aviões. Protejam os olhos.
Aargh. Aargh. Aargh! Isso! [A plateia lança os aviões e faz
“Uoooou!”]
Ótimo.
Excelente. Ótimo, alguns aviões bem legais aqui. Agora, foi
divertido, não foi? [A plateia concorda.]
Qual
é o objetivo disso? [Alguém diz: “Eu não sei!”] Eu não jogava
aviões de papel há um tempão e achei que ia ser divertido! [Adamus
ri e a plateia também.]
Vamos
continuar. Vamos passar para o próximo ponto. Vamos para o objetivo
do dia, o motivo pelo qual estamos aqui. [A plateia ainda está rindo
e lançando os aviões.] Espero que seja só papel enrolado e não
papel higiênico voando desse jeito. E, por favor, da próxima vez
que fizerem isso, peguem um maço de dinheiro e joguem pra cá.
A
Natureza da Realidade
Vou
apresentar não uma teoria. É, na verdade, a realidade. Alguns podem
chamar de teoria, mas é a realidade. Vou apresentar isso.
Cauldre
está um pouco nervoso com esta canalização, porque, diferente da
maioria das vezes em que temos um Shoud, eu não lhe contei muita
coisa. E, quando conto, é mentira. [Algumas risadas] É só pra
distrair ele. Mas, sobre este, eu conversei com ele outra noite.
Expliquei o que íamos fazer, incluindo os aviões de papel, e ele
ficou nervoso com isso. Eu não, porque não tenho que lidar com a
ira dos outros; ele tem.
Mas
vou apresentar um conceito básico fundamental sobre a realidade que
fará com que alguns ergam as sobrancelhas, que fará alguns dizerem:
“Adamus está totalmente perdido.” Vai fazer com que alguns
tenham debates acalorados. Pode sair na Internet. Pode chegar à
comunidade acadêmica e a maioria das pessoas de lá vai combater
esse conceito. A maioria não entenderá nem aceitará. Mas, nos
próximos cinco, dez, quinze anos, não importa, haverá pesquisa
suficiente e entendimento suficiente, coisas suficientes da teoria
quântica e algumas pessoas vão começar a dizer: “Ah! Entendi.
Entendi.” E, então, vão começar a aplicar isso aos fundamentos
da física, da matemática e de outros empreendimentos científicos.
Alguns
vão ouvir isto e não vão entender nada de nada. Vão embora, vão
desligar os monitores em casa e vão dizer: “Foi interessante, mas
talvez meio sci fi (ficção científica).” E tudo
bem.
Dá
pra limpar essa sujeirada aqui? [Ele está se referindo aos aviões
de papel; algumas risadas] Estou tentando dar uma palestra. Alguém
pode limpar isso? Sou um Mestre Ascenso. Fica parecendo que estou
pisando em lixo por todo lugar. Vão reciclar isso ou só jogar fora?
[As pessoas se mexem pra pegar todos os aviões de papel.]
LINDA:
Qual foi o objetivo disso? Qual foi o objetivo?!
ADAMUS:
Distração! Total distração. É. No mês que vem, vamos usar
bambolês. Por que não? [A plateia faz “ohh!”] Obrigado.
Então,
a propósito, quando...
EDITH:
Onde é? [Adamus para, enquanto Edith e Acidente (Dave) estão
conversando.]
ADAMUS:
Vocês querem compartilhar alguma coisa com todo mundo? [Risadas]
EDITH:
Claro, com você.
ADAMUS:
Ótimo. Comigo, ótimo.
EDITH:
Eu queria saber onde foi parar a bandana vermelha que o Dave estava
usando.
ADAMUS:
Muito importante. [Mais risadas] No meio de uma observação das mais
profundas, ela quer saber – é com isso que tenho que lidar –,
ela quer saber onde está a bandana vermelha do David – do
Acidente.
LINDA:
Quem?
ADAMUS:
Edith!
LINDA:
Obrigada.
ADAMUS:
Bem no meio de uma revelação do que será discutido e debatido
pelos físicos – não necessariamente a partir do que diremos aqui
hoje, mas o conceito que será discutido e debatido – algo que vai
mudar o mundo, que vai mudar o seu mundo... vamos
falar da sua... Onde está?
ACIDENTE
(DAVE): É uma bandana muito bacana. Realmente...
ADAMUS:
Onde está a bandana? [Alguém grita “É!!” enquanto Dave pega a
bandana.] Você poderia colocar a bandana?! Pra sossegar a Edith.
Digo, pfft! Edith, Edith, você está muito
interessada no Dave, Edith. [A plateia faz “ooooh!”]
A
propósito, sempre que a energia ficar tensa e presa – e vocês
podem sentir; não têm que pensar, podem sentir –, sempre que
sentirem essa tensão crescer, algo está acontecendo. O ar ficou
pesado, se distraiam. Certamente, se distraiam. As pessoas estão
ficando mentais, se distraiam. Então, podemos voltar renovados e
entrar realmente no assunto, e é o que acabamos de fazer. Os aviões
de papel, ah, a bandana do Dave, o que for – o suporte atlético
dele e tudo mais. [Risadas] É uma distração.
Então,
agora, pelo que pude observar, algumas pessoas vão argumentar o que
vou dizer, outras realmente não vão se importar, outras dirão que
era um bando de esquisitos da Nova Era surtando, o que não é
verdade. E outras, como vocês, vão fazer “aha” e depois vão
fazer outro “aha” e outro “aha” e mais e mais “ahas”, e é
pra isso que estamos aqui.
Lembrem-se,
é um grupo muito pequeno neste planeta que está afetando a
consciência, porque a maioria das pessoas não sabe o que é isso. A
maioria das pessoas acha que estar “consciente” é estar acordado
e respirando. Isso é a consciência limitada. E ela é maior, bem
maior que isso. Assim, aqui está minha colocação sobre a natureza
da realidade. [Adamus para e depois ri.]
SART:
Manda ver! [Alguém diz: “Rufem os tambores.” E a plateia faz som
de tambores rufando.]
Vocês
não se deslocam no espaço e no tempo. O espaço e o tempo é que se
deslocam, passando por vocês.
Certamente,
é uma contradição. Certamente, é uma revelação, uma revolução
no pensamento corrente. O tempo e o espaço estão passando por vocês
neste momento; não são vocês que estão se deslocando neles.
De
fato, nenhum objeto se desloca no espaço e no tempo. O pensamento
atual é que um objeto se desloca no espaço e no tempo. E vamos
considerar espaço e tempo como uma unidade interligada. Chamaremos
de Espaço-Tempo, como uma coisa só. Não dá realmente pra ter um
sem o outro. É possível, mas a coisa toda desmorona. Então, vamos
chamar de Espaço-Tempo. E o pensamento atual é que um objeto se
desloca no espaço-tempo. Portanto, a proporção com que o objeto se
move determina o tempo e determina o espaço em si. E o fato é que
isso não é verdade.
Na
física atual, na física quântica, é realmente o Espaço-Tempo que
se desloca, passando por vocês. Quando vocês lançaram os aviões
de papel, eles não se moveram. Foi o espaço e o tempo que se
moveram. Ahh! Ahh! [As pessoas na plateia dizem coisas como: “Legal!”
e “Yesss!”] Que tal um aargh agora?! Aargh! Aargh!
Então,
todo mundo tem uma impressão da realidade de que há um único
espaço-tempo. E o movimento de um objeto nesse espaço-tempo cria a
gravidade. E isso não é verdade. É, de fato, o objeto –
vocês, sua consciência agora solidificada num corpo humano – com
o Espaço-Tempo se deslocando.
Vejam
desta forma. Alguns sabem como eram os antigos projetores de filmes.
Tinham os rolos de filme, que ficavam rodando, e havia uma luz que
passava pelo filme, projetando a imagem na tela. Então, é a mesma
coisa neste caso, no fato de que o Espaço-Tempo é que se desloca. O
Espaço-Tempo seria como o... [Ele desenha um projetor.] Digamos que
temos o nosso projetor com a luz aqui, e o filme fica passando. O
projetor não se move. O projetor não está escaneando o filme. O
projetor... a luz está parada; o filme está se
movendo, passando e criando a ilusão, numa tela em algum lugar, de
uma imagem se movendo. Mas vocês – consciência, luz –
não estão realmente se movendo.
“Hum”,
vocês dizem. Então, quando mexo os braços de Cauldre, vocês
diriam: “Bem, isso não é movimento?” De fato, não. De fato,
não. É uma impressão de que algo está se movendo. O humano
acredita que é o braço que se move, mas, de fato, é o Espaço-Tempo
que se move. Humm. Humm.
Então,
pode-se dizer, nesta analogia aqui, que o filme que já deu a volta
na frente do projetor é o passado; o filme que ainda vai
passar e receber a luz é o futuro; e, bem aqui
[mostrando o centro do risco que representa o filme no desenho],
aquele quadro que está passando na lente do projetor e está sendo
iluminado, esse é o momento do Agora.
Então,
pode-se dizer que vocês estão sempre nesse momento do Agora, mas o
problema é que, no velho entendimento de tempo, espaço e física,
vocês de fato não estão aqui. A maioria das pessoas não opera
aqui, no nível da projeção. Estão aqui em cima [no futuro]. Elas
pensam: “Ah, o que vai acontecer quando passar o próximo quadro do
filme?” E: “Oh! Coisas terríveis.” Estão ou preocupadas ou
com medo do futuro. E também estão aqui embaixo [no passado], em
algum ponto do rolo que já passou, dizendo: “Oh! Eu não devia ter
feito isso, e eu me arrependo de ter feito isso. Pobre de mim, sou
vítima de todas as circunstâncias.” Então, elas não estão
aqui. Elas não estão mais no ponto exato da projeção, no ponto de
consciência. Então, é muito fácil pra elas acreditar que elas
estão se deslocando no espaço-tempo. Mas, de fato, não estão. De
fato, vocês não estão.
É
um conceito muito interessante, mas também é uma realidade. O
Espaço-Tempo se desloca, passando por vocês neste momento. E,
quando faz assim, cria um efeito gravitacional. Quando uso a palavra
gravidade, estou falando de algo mais do que apenas a gravidade de
Newton, algo caindo no chão. Gravidade, neste caso, é uma sucção.
Ela condensa. Cria a densidade. Então, quando o espaço e o tempo
passam por vocês neste momento, eles criam um efeito gravitacional,
e não apenas uma gravidade física. Não acontece só no seu corpo,
pois essa verdadeira gravidade, de fato, segura, aprisiona os
pensamentos e as emoções.
Imaginem
um instante os seus pensamentos e as suas emoções como se fossem
objetos físicos sendo sugados pela gravidade. Então, vocês começam
a acreditar que as coisas que aconteceram no passado são reais, e
elas não são. Não do jeito que vocês têm a impressão de que
elas são. Elas são muito, muito diferentes, mas a gravidade prende
essas coisas aí.
A
gravidade mantém os sistemas de crenças – sistemas de
crenças individuais, sistemas de crenças culturais. Ela mantém os
sistemas de crenças religiosos. Então, o tempo e o espaço passando
pelas pessoas bem agora estão não só criando a realidade física,
o que as pessoas chamam de 3D, como também fazendo com que as
pessoas acreditem que essa é a única coisa real. Esse efeito
gravitacional faz com que as pessoas digam: “Bem, é assim. O mundo
é plano. É assim. É estupidez pensar que o mundo poderia ser
redondo. As pessoas na parte de baixo cairiam.” Então, a gravidade
do tempo e do espaço não apenas prende os objetos físicos, mas
também as crenças, os pensamentos, as limitações e tudo mais.
É
absolutamente incrível esse efeito gravitacional, como ele mantém
tudo junto. Tudo preso. Tudo sólido. Tudo imutável.
A
gravidade do tempo e do espaço ajuda a criar as experiências, o que
chamam de experiências sólidas e reais. Ajuda a mantê-los focados
através dos olhos, dos ouvidos e dos sentidos físicos, em vez de
através daquele saber que vocês têm de que há muito mais.
Enquanto o Espaço-Tempo se desloca, passando por vocês, ativado
pela consciência, ativado pela consciência, cria a
gravidade que mantém tudo isso. E vocês tentam romper isso o tempo
inteiro através do quê? Através da sua consciência, da
consciência limitada da mente. Vocês tentam
quebrar esse padrão. O saber diz: “Existe algo fora desta jaula em
que vivo.” Mas, quando vocês pensam nisso, quando tentam entender,
o Espaço-Tempo passa ainda mais rápido por vocês. O Espaço-Tempo
provoca mais efeito gravitacional que conserva o fato de vocês
estarem aprisionados.
E
isso, meus amigos, por mais relativamente simples que seja, pode soar
para alguns de vocês como algo absolutamente profundo. Vocês vão
vivenciar isso na vida de vocês. O jeito velho com que um objeto se
desloca no espaço-tempo versus o novo entendimento
de que ele está passando por vocês. É física radical, mas também
é basicamente a física verdadeira.
A
maioria das pessoas tem a impressão de que isto é
o tempo [desenhando um quadrado] e de que elas se
deslocam nele [desenhando uma linha cortando o quadrado]. E elas
marcam isso no relógio. Elas dizem: “Sim, levou tal tempo pra
fazer tal coisa.” A maioria das pessoas acha que o espaço-tempo é
uma coisa definida, inegável e quase imutável. E não é.
Não é.
A
vida de vocês neste planeta é regulada – tem sido regulada – pelo
espaço-tempo. Vocês caíram nessa. Vocês aceitaram o espaço-tempo,
aceitaram que vocês se deslocam nele. Vocês acreditam que nascem,
passam pela vida e depois morrem, e associam determinados anos pra
isso. E fazem determinadas coisas. Vocês se deslocam no tempo e no
espaço. Vocês passam de hoje para amanhã no tempo e no espaço, e
a coisa é muito linear. Mas o fato é que não é.
O
fato é que não é o tempo que define vocês, que define o movimento
de vocês, seu passado, presente e futuro. Não é o tempo que faz
isso. A realidade é que aqui está a consciência, [desenhando] um
círculo com um ponto. Aqui está a consciência e o Espaço-Tempo se
desloca, passando por vocês [desenhando uma seta atravessando o
circumponto]. E, ao fazer isso, ele cria a gravidade, G,
que mantém todas as coisas.
O
Espaço-Tempo não é sólido. Não é uma variável constante. Ele
muda. E muda do David (McMaster) para o David (Schemel). Mesmo que
vocês dois tenham o mesmo nome, é diferente. Seu Espaço-Tempo é
diferente do Espaço-Tempo do outro David. Cada vez que você se
desloca, há uma variável de Espaço-Tempo passando por você, que é
diferente dos movimentos do outro David. O Espaço-Tempo que está
passando por você, David, é determinado por seus pensamentos, por
seus sistemas de crenças, por suas ações físicas e pelo nível de
consciência que você se permite ter. Isso tudo determina o fluxo ou
o movimento do Espaço-Tempo que passa por você. E é diferente do
seu [do outro David], porque os seus pensamentos são diferentes, as
suas ações são diferentes.
Há
dois efeitos gravitacionais diferentes ocorrendo entre estes dois
[apontando ambos os Davids]. E vocês dizem: “Calma aí, Adamus. Eu
pensava que o Espaço-Tempo era uma constante e que a gravidade era
uma constante.” Não. E, quando vocês liberam isso – o fato de
que há uma força ou um poder que determina seu nível de vida, sua
gravidade, seu fluxo na vida; quando vocês conseguem liberar o fato
de que há um deus tempo por aí, um deus espaço-tempo por aí, o
que não há, quando vocês liberam o fato de que há algum poder
além de vocês – vocês começam a vivenciar a liberdade.
Agora
vocês vão vivenciar isso, que é a razão pela qual estamos aqui. É
por isso que nós nos propusemos a sair numa jornada hoje. Vocês vão
vivenciar isso e vão falar para algumas pessoas sobre isso. [Alguém
diz: “Não!”] E elas vão... [Ele ri.] Temos alguém sábio aqui.
Ela disse: “De jeito nenhum!” [Risadas] Mas garanto que vão,
garanto que vocês vão ter uma experiência com isso – não
sei se daqui a uma semana, um mês, não importa. Vocês vão ter uma
experiência com um efeito profundo na vida de vocês, que vai
sacudir seus sistemas de crenças, sacudir todas as coisas a que
vocês se prendem, especialmente velhas emoções e velhas
limitações. Vocês vão ter um desses “deslumbramentos”, um
desses momentos “aha”, e vão sair pela rua contando pras
pessoas, ou pelo menos pros amigos e pros vizinhos, tentando tirá-los
do espaço-tempo. É, hã-ham. Certo. Certo. E não importa. E vocês
vão perceber essa profunda beleza.
Vocês
vão observar, enquanto tentam falar com as pessoas sobre isso, vocês
vão observar como o espaço-tempo se desloca, passando por elas.
Vocês vão observar como a consciência delas, os pensamentos delas
e tudo mais criam o fluxo ou o movimento. Mas o que é mais
importante é a gravidade, a sucção que mantém as coisas.
Agora,
vocês dizem: “Mas espere um segundo. Já fizeram muitos
experimentos científicos e existem determinadas propriedades da
gravidade que são... elas simplesmente existem. É a
física da Terra. E você está nos dizendo, Adamus, agora, que todo
mundo tem seu próprio Espaço-Tempo? Que não existe um grande e
único espaço-tempo? Todo mundo tem o próprio nível de gravidade,
que mantém as coisas, que mantém a realidade da forma que é?
Então, como é isso? Nós temos o nosso próprio Espaço-Tempo ou há
um grande deus espaço-tempo?”
É
tudo individual. É o seu Espaço-Tempo individual, sua gravidade,
motivada pela consciência, e é o seu também [dirigindo-se para
outra pessoa]. Mas precisa haver, devido à gravidade do
espaço-tempo, precisa haver um consenso, um entendimento mútuo. É
como um espaço-tempo comunitário.
A
maioria das pessoas, na verdade, tem satisfação em abrir mão de
seu próprio Espaço-Tempo soberano e aceitar o deus espaço-tempo.
Elas dizem: “É assim que as coisas são. Eu só tenho que correr
atrás. Os ponteiros do relógio se movem num determinado ritmo; os
objetos se movem no espaço num determinado ritmo. É assim que as
coisas são.”
Próximo
objeto cênico. Tenho sempre que ter objetos cênicos à mão.
[Adamus ri, enquanto pega uma bola vermelha.] A maioria das pessoas
só vai aceitar o fato de que, quando uma bola é lançada... [Ele
joga a bola e alguém pega.] Boa pegada! ... de que, quando uma bola
é lançada assim, ela está simplesmente se deslocando no tempo e no
espaço, e que o tempo e o espaço são uma constante, porque vocês
jogam a bola de volta [a pessoa joga a bola de volta pra ele] e dá
pra prever e facilmente determinar sua velocidade, sua curva e tudo
mais. Mas só porque há um senso comum, ah, meio que uma hipnose da
consciência de massa com relação a tempo e espaço. E é verdade.
É verdade e também, ao mesmo tempo, é verdade que
vocês têm seu próprio Espaço-Tempo.
Quando
vocês começarem a entender as implicações disso, é quando
conseguirão ficar invisíveis. Vocês simplesmente saem do tempo.
Vocês ainda existem. Vocês ainda têm um corpo físico. Vocês
ainda têm o seu Eu Sou. Mas vocês simplesmente saem do tempo das
pessoas. Vocês simplesmente se retiram da variável da consciência
de massa.
É
incrível, porque é mágico, porque vocês ainda podem observá-las,
vocês ainda podem estar com elas, mas elas não vão ver vocês.
Elas não saberão que vocês estão lá, a menos que vocês escolham
estar. Vocês controlam, vocês possuem seu próprio
Espaço-Tempo.
O
que é Espaço-Tempo? E como ele prevalece? Bem, isso leva a muitas
discussões interessantes. Vejam bem, neste momento, esta bola não
está se movendo. [Ele está jogando a bola pro alto e pegando.] Os
aviões de papel de vocês não estavam se movendo. Aquela aranha...
ela se moveu. [Risadas] Aquela aranha não se moveu. É meio
estranho; parece incômodo de início. “O que você quer dizer
com...” [A aranha desce novamente.] É, é. [Risadas] Legal ter
você aqui, de novo. Olhe, pegue. [Ele finge que vai jogar a bola pra
aranha.]
Parece
estranho de início, porque vocês dizem: “Bem, não, meus olhos me
dizem que essa bola está se movendo.” [Alguém diz: “É
impressão.”] Experimentem. É impressão, certamente. E não é um
truque de mágica. Não é um sistema de crença. Isto é realidade.
Agora,
observem enquanto jogo a bola no ar, e esperem um pouco, se afastem
da velha crença de que “estamos todos suspensos no espaço-tempo”,
no deus espaço-tempo, e observem enquanto jogo a bola agora – pra
cima, não pra vocês. Eu jogo a bola pra cima, e simplesmente olhem
pra ela da perspectiva de que, quando eu jogo, o Espaço-Tempo é que
está se movendo. O Espaço-Tempo está se movendo. A bola, de fato,
não está, mas o Espaço-Tempo está. Ele está mudando para
acomodar a consciência que escolheu jogar a bola. Ele está se
alterando para acomodar o desejo de jogar e agarrar a bola. A bola,
Cauldre, vocês não estão realmente se movendo.
Estranho
de início. Hummmm. Estranho no começo, mas, de repente, quando
vocês deixam a coisa se estabelecer – hummm, deixem que isso
se acomode –, vocês começam a ver e perceber isso de maneira
diferente. E, um dia desses, em breve, vocês vão dizer: “Entendi
agora. Entendi.” Isso é uma alteração quântica e, de repente, a
vida se torna divertida, porque vocês percebem que o espaço-tempo
não é esse continuum do qual falam tanto, que
controla vocês, de jeito nenhum. Ele está servindo
vocês, e isso faz uma profunda diferença.
A
crença atual, de que a Terra é plana, é que o espaço-tempo é
constante, relativamente constante. A crença atual é que vocês
estão dentro do espaço-tempo. É como o tigre na jaula, com a porta
aberta. O tigre está na jaula e diz: “Estou preso aqui. Esta é a
minha realidade. É aqui que eu existo.” A droga da porta está
aberta, como está pra cada um e todos vocês.
O
Espaço-Tempo se desloca, passando por vocês. Vocês é
que são a constante. Vocês são a consciência.
Isso é profundo.
Bon
O
que é Espaço-Tempo? Essa é uma pergunta interessante. E até onde
ele vai? Bem, há uma palavra melhor, na verdade, que usamos para o
Espaço-Tempo, porque esse é um termo relativamente limitado. A
palavra que usamos para Espaço-Tempo é... Você quer escrever isso,
Linda? Porque a letra do Cauldre é terrível.
É
uma palavra muito simples. Vou pedir que sintam essa palavra um
instante. Não pensem muito nela, mas é uma palavra simples: bon.
B-o-n, bon. B-o-n.
LINDA:
Uma palavra?
ADAMUS:
Uma... [Ele para e faz uma careta; risadas]
LINDA:
Isso é uma palavra?!
ADAMUS:
Bem, também podem ser duas, se quiser – Be-on. Nunca
pensei nisso antes. Estão vendo como ela é brilhante? Ela entende
como duas palavras. Be-on. Não, é bon.
ELIZABETH:
B-y-o-n-d, by-ond?
ADAMUS:
Não, bon. B-o-n, bon. B-o-n. Acho que podia
ser Be-on. Be-on.
Mas
é bon. Bon seria como um holograma,
como um tecido, mas não um tecido físico. É como um holograma que
prevalece em todo lugar aonde a consciência vai.
É
a forma com que a consciência percebe e vivencia a si mesma. É um
holograma com o qual a consciência é capaz de ver, sentir,
vivenciar – não ver com os olhos, mas sentir, vivenciar
–,conhecer-se. Isso é o centro de tudo em toda a criação.
Não é uma substância. Não é mensurável por nenhuma ciência
atual.
Os
cientistas realmente não... eh, eles nem conhecem isso. Mas, para
ajudar vocês a entenderem, no centro está o bon e
ele cria, então, o que os cientistas conhecem um pouco – o plasma.
Plasma. Não plasma sanguíneo, mas plasma como aquela substância
que... Sabiam que o plasma é a substância que prevalece em qualquer
coisa no universo? Mas muito, muito pouco realmente se discute sobre
ele.
Um
buraco negro é, basicamente... Aqui é onde Cauldre fica nervoso,
porque ele não é físico... Mas um buraco negro é,
basicamente, plasma altamente, altamente, altamente condensado.
Então, do bon vem o plasma. Do plasma vêm coisas
como os íons, o modo como os nêutrons, prótons e átomos e tudo
mais funcionam. Mas o bon está bem no centro disso.
Pode-se dizer que o bon é o Espaço-Tempo, mas é
mais do que apenas o espaço-tempo que vocês conhecem enquanto
humanos; espaço, tempo, ambos sendo lineares.
O bon é
como o palco para a consciência, ou a tela na qual a consciência
atua. O bon, ou o Espaço-Tempo, existe em todas as
esferas. Vocês têm essa coisa chamada espaço-tempo, que é
exclusiva da jornada humana, mas, se forem a outras dimensões, há
uma forma de Espaço-Tempo, precisa haver, mas é o bon.
Não é o tempo, como no relógio, nem o espaço, como numa extensão.
É simplesmente um parâmetro, uma variável que está lá para
atender a consciência, porque a consciência não é energia. A
consciência não é uma realidade física.
A
consciência escolhe ter algo, um algo central, no qual vivencia a si
mesma. A maior experiência de vocês aqui na Terra é o
espaço-tempo, que permite que vocês façam tudo que fazem – espaço,
tempo e gravidade. Assim, o bon existe em todo lugar
para o qual a consciência se aventura e no qual tem experiências.
Muda de dimensão pra dimensão, de certa forma. Seu efeito, o modo
como permite que a consciência tenha experiências é diferente, mas
o elemento básico ainda está lá. Então, pode-se dizer, mais ou
menos, que uma forma de Espaço-Tempo existe em todas as dimensões,
mas não necessariamente nos mesmos moldes em que existe aqui. Uma
forma de gravidade, de sucção ou de atração existe em todas as
dimensões, mas com um toque diferente do que aquela que vocês têm
aqui.
Mas
deixem-me voltar para o ponto principal. O ponto da reunião de hoje
aqui é que o Espaço-Tempo, o bom, está se deslocando,
passando por vocês. Está servindo vocês. Vocês não estão –
vocês não estão – servindo o Espaço-Tempo. Ele
serve vocês.
Perguntas?
Vamos pegar o microfone pra que todos no universo possam ouvi-la.
Então, uma pergunta rápida, e vou aceitar perguntas, até certo
ponto, porque são muitas as perguntas.
MARY
SUE: Então, energia não passa de uma impressão que se tem?
ADAMUS:
Energia é uma impressão, mas muito, muito real. Energia é uma
forma de bon que está servindo vocês. Pode-se
dizer – e, repito, aqui fica um pouco complicado –, mas
pode-se dizer que o bon é o que alguns chamariam de
Campo de Energia Unificado. Mas há equívocos com relação a isso.
Existe
o Campo, o reservatório que está bem aqui e em todo lugar, de
potencial de energia que está num estado absolutamente neutro. Não
tem nenhuma carga positiva ou negativa. Está esperando que a
consciência o ative. Está esperando, então, tornar-se energia
ativada, energia positiva ou negativa. Está esperando transformar-se
em plasma. Está esperando pela ativação, em última instância,
nos átomos, nas moléculas e em tudo mais na realidade de vocês que
for capacitado pela gravidade. A gravidade, repito mais uma vez,
sendo o tempo e o espaço.
Vou
demonstrar mais uma coisa enquanto estamos conversando. [Ele vai para
o quadro.] O elemento Espaço-Tempo é como um funil ou, para os que
sabem o que é um tubo de Venturi, o tubo que lida com a dinâmica
dos fluidos. Basicamente, [desenhando o tubo de Venturi] se um
líquido estiver fluindo num recipiente e esse recipiente ficar mais
estreito num ponto e voltar a ficar mais largo noutro ponto, vai
ocorrer uma certa pressão. Há tempo e espaço aqui [no recipiente].
Isto se chama tubo de Venturi. Esse tubo é para líquidos, mas o
sistema pode ser aplicado a outras coisas. Quando o fluxo vem por
aqui e o recipiente fica mais estreito, o que acontece? [Alguém diz:
“O fluxo acelera.”] Acelera. Com certeza. Temos pessoas
inteligentes aqui. O que mais acontece? [Alguém diz: “Flui mais
rápido.”] Flui mais rápido. Bem, acelera, flui mais rápido é
tudo a mesma coisa. [Risadas] Quase. Flui mais rápido. A pressão
aumenta e a energização é maior, o potencial de energia é maior.
Pode-se dizer que isso é causado pela pressão e pela velocidade,
mas, indo mais fundo aí, há mais energia nesse mesmo fluido
enquanto ele atravessa o tubo de Venturi, não só por causa da
velocidade e da pressão, mas porque está ativado agora. Foi
ativado.
O
Espaço-Tempo funciona de maneira semelhante. De certa forma, é como
um funil [desenhando], e aqui [na parte larga] ele se move numa
proporção diferente e tem um potencial diferente para atrair
energia do que aqui [na parte estreita].
Agora,
o que seria isto [a parte estreita]? Isto é o momento do Agora. Isto
é o passado [parte larga antes da parte estreita]. E isto seria o
futuro [parte larga depois da parte estreita]. Então, [escrevendo no
desenho que acabou de fazer] isto é passado, Agora e futuro.
E esse é um dos princípios do movimento do Espaço-Tempo ao redor
de vocês.
Se
vocês estiverem presentes, se estiverem conscientes – não do
tempo, mas conscientes de si mesmos, conscientes de sua percepção,
do “Eu Existo” –, a proporção do fluxo do Espaço-Tempo será
diferente. Mas ele não estará necessariamente mais rápido. Na
realidade, vocês vão começar a entender que, de fato, parece que
ele segue mais lento. Mas realmente não. Todas as outras coisas
seguirão mais lentas, mas a impressão é a de que as coisas estarão
mais devagar.
Quando
vocês estão no momento do Agora, o fluxo do Espaço-Tempo é mais
harmonioso, é mais compatível, é mais útil a vocês do que quando
vocês estão pendurados no passado ou pendurados no futuro. Essa é
a razão da física para estar no Agora, não é porque é
legalzinho, mas porque tem um efeito dramático sobre vocês.
Em vocês.
Vamos
voltar para o assunto principal. Onde está a minha bola? [Alguém a
joga pra ele.] Sim. A bola realmente não se moveu. Estranho, mas não
se moveu. O Espaço-Tempo se moveu. E, quando eu jogo a bola, quando
a lanço no ar, o Espaço-Tempo se move e cria a gravidade, uma
sucção que conserva a matéria física, a matéria emocional, a
matéria da crença, criando a realidade. Isto é lindo – a
capacidade de vocês, enquanto consciência, fazer com que isso
aconteça. Considerando que a consciência não tem braços e pernas
nem cérebro ou olhos, vocês fazerem isso acontecer como resultado
da sua consciência, é algo realmente incrível! Realmente incrível.
E
quando vocês também podem aprender a sair do espaço-tempo da
consciência de massa e entrar no seu próprio Espaço-Tempo, quando
podem aprender que não dependem mais do deus espaço-tempo e que são
verdadeiramente seres soberanos com o próprio bon, o
próprio plasma, o próprio tudo, então vocês estão livres.
Interessante, muito interessante.
O
eu gostaria de fazer agora é parar de falar sobre isso e começar a
trazer a experiência disso. Então, vou falar só mais uma coisa.
Alguns de vocês realmente têm se sentido estranhos nos últimos
poucos dias, têm tido sonhos esquisitos. E, acredito que, mesmo
antes de se reunirem aqui, algumas pessoas da equipe estavam falando
da distorção do tempo. Acho que ouvi uma conversa aqui do tipo: “O
tempo não está estranho de dois dias pra cá?” Certamente.
Certamente.
Vocês
vão descobrir que o tempo e o espaço estão começando a afrouxar.
Estão se tornando mais flexíveis, mas isso nem sempre traz uma
sensação de conforto no início, quando o corpo ainda é regido
pela velha crença de tempo e espaço, permanecendo no velho
movimento. Quando vocês saem daí, vai parecer estranho. Há uma
desorientação. O cérebro e, particularmente, os sonhos ficam
estranhos.
Um
Sonho
Se
Cauldre não se importar, vou compartilhar um sonho que ele teve
outra noite. Ele não se importa. Heh, nem consegui encontrá-lo no
momento. Como ele vai se importar? [Risadas] Ele está dormindo.
Assim,
no sonho – vou contar uma parte dele –, no sonho, ele e um
grupo, provavelmente vocês, estavam sendo perseguidos, é claro, e
encontraram refúgio num ferro velho, junto de tralhas, carros e
caminhões, e onde havia um galpão industrial. Encontraram refúgio
lá e ficaram observando um trem, a toda velocidade, vindo nos
trilhos em direção a eles, quando o trem simplesmente parou. Ele
não foi reduzindo a velocidade. Ele parou de repente, sem aquele
tempo de reação do trem. O trem simplesmente parou logo ali.
Esse
é um bom exemplo, antes de tudo, de perseguição. Quem perseguia
eram aqueles que acham que vocês são loucos e correm atrás de
vocês dizendo: “O que há de errado com esse pessoal?” Vocês
sabem que vocês estão quebrando alguns velhos paradigmas e algumas
pessoas não vão gostar disso. Vão dizer: “Vocês estão
inventando tudo isso. É tudo tolice. Estupidez. Provem
cientificamente.” E é quando eu volto a dizer que teve um físico
notório que disse que a consciência não tinha lugar na ciência.
Que ela pertencia às esferas dos unicórnios, das fadas e todo o
resto. E é verdade, até certo ponto.
Então,
vocês estão entrando na consciência e muitos não vão gostar, e
vão dizer: “Isso é invenção de vocês. Provem.” Vocês não
têm que provar nada. Não têm que provar, porque vocês não estão
tentando mudar essa gente; vocês estão usando isso pra vocês. E
não têm que provar merda nenhuma.
Então,
o trem tinha acabado de parar sem desacelerar, e é assim que
acontece. Isso também representa o movimento das coisas na vida de
vocês, os trens da sua vida, as coisas que estão seguindo um
caminho linear e que puxam uma carga pesada enorme – emocional,
histórica ou outra qualquer – que vai seguindo pelo trilho –,
e vapt! – a coisa para com o entendimento de que o
Espaço-Tempo se desloca, passando por vocês. Simplesmente para.
De
repente, o trem parou, mas o que aconteceu depois? Um monte de
soldados desceu do trem e começou a perseguir Cauldre e o restante
de vocês que estavam com ele. Ah, não! Soldados em perseguição.
Eles vão continuar tentando desacreditá-los, dizendo que vocês são
loucos, dizendo que devem consultar um especialista, dizendo que
vocês devem tentar ser normais. Não funciona.
Então,
eles estavam em perseguição, o que representa, é claro, os outros
que não concordam com vocês. E não importa. Quando foram se
aproximando cada vez mais, Cauldre, de repente, gritou pra todo
mundo: “Não há mais tempo. Fiquem invisíveis.” E alguns
escutaram e, instantaneamente, mesmo que ainda estivessem lá na
forma física, mesmo que ainda estivessem presentes naquele momento
do tempo – eles não foram pra outro lugar, não transformaram
o corpo num feixe de luz e se transportaram pra outra galáxia –,
eles simplesmente saíram do continuum tempo,
do continuum tempo da consciência de massa. É
isso! Tão simples quanto dizer: “Eu escolho.” Nenhum esforço é
necessário. Nenhuma luta. “Estou fora do continuum tempo
da consciência de massa.” E entraram no deles próprios.
Essa
é a beleza da coisa. Vocês podem estar num ou no outro. Vocês
podem estar em ambos ao mesmo tempo, num ou noutro; não importa.
Quando vocês compreendem a flexibilidade do Espaço-Tempo, do bon,
vocês nem mesmo têm que se preocupar com isso.
Alguns
outros, é claro, não ouviram. Ficaram cheios de medo, entraram em
pânico, foram perseguidos pelos soldados, e foram pegos.
Daí,
a outra coisa era que Cauldre estava num carro velho, não sei por
que num carro velho, seguindo pela estrada, tentando encontrar os que
foram levados como prisioneiros; levados pra onde ele achava que
levariam todo mundo e, certamente, eles estavam lá, mas havia uma
festa com todo mundo. [Risadas] Uma grande celebração, onde bebiam
um ótimo vinho, não aqueles vinhos em caixa, mas vinho de garrafa
mesmo, um ótimo vinho. A questão é que havia uma celebração e
ninguém realmente tinha sido preso. Havia, enfim, uma celebração
com todos vocês dizendo: “Conseguimos.” Vocês nunca foram
capturados, nunca foram acusados por nada. Era só uma grande
celebração no final. Essa é uma forma de dizer que vocês passarão
por momentos difíceis, se realmente escolherem dar uma olhada nisso
em sua vida. Vocês vão passar por momentos difíceis, mas, no
final, está a liberdade. A liberdade.
É
o tempo e o espaço que se deslocam, passando por todos os objetos.
Todos os objetos. E pelo cachorro de vocês, onde quer que ele
esteja, passam por ele, por causa de vocês. Passam por estas
paredes. Não passam só por vocês, mas por tudo. O fluxo do tempo e
do espaço, do bon, neste momento, está servindo vocês,
se assim escolherem.
Sim,
o espaço-tempo da consciência de massa ainda está lá. Vocês
podem estar nele; vocês podem estar fora dele. Vocês podem estar em
ambos de uma vez. É uma liberação.
Sendo
assim, vamos... [Ele joga a bola de novo.] Ela não se moveu; o
Espaço-Tempo se moveu. É esquisito.
Uma
Experiência de Espaço-Tempo
Agora,
eu gostaria que vocês realmente sentissem isso. Então, vamos
reduzir as luzes. Vamos colocar uma música legal de Espaço-Tempo.
A
propósito, estou usando uma terminologia aqui que é comum para a
maioria dos ouvintes. [A música começa.] Não é, necessariamente,
o que chamariam de precisa em termos de física ou ciência. E estou
fazendo isso deliberadamente para que o entendimento seja claro e
mútuo. Não considerem as palavras sozinhas, mas vejam todo o
conceito, a realidade. Vejam a coisa toda.
Vejam
aonde estamos indo, quando digo que estamos na Série Caminhando.
Estamos indo além – estamos mesmo indo além
– dessas velhas restrições de tempo e espaço.
Vamos
reduzir estas luzes. [Edith quer fazer uma pergunta.] Guarde suas
perguntas pra você.
“Eu
Existo”, Edith. “Eu Existo.” Diga isso pra si mesma. Shh shh
shh.
Pode
gerar irritação, por sinal. “Ah! Tenho estas perguntas...” Não,
vocês não têm. Você já sabe a resposta, Edith. Todos vocês já
sabem a resposta.
A
propósito, é uma coisa boa de se fazer, quando tiverem uma pergunta
sobre a sua vida, sobre qualquer coisa; permitam-se receber a
resposta. Ela já está aí. Essa é a beleza da coisa. Já está aí.
Mas,
se o pequeno eu humano ficar insistindo, constantemente, “Preciso
saber, preciso saber”, vocês vão ficar constantemente indo pra
fora de si mesmos. Vocês já sabem. Já.
Vamos
respirar fundo.
Vou
pedir que fiquem bem quietos. Vocês podem se mexer e se coçar um
pouco, mas, em geral, fiquem quietos.
E
eu gostaria que sentissem, percebessem – realmente percebessem
neste momento – o tempo e o espaço passando por vocês. Vocês
são a constante. A consciência de vocês é a constante. Ela sempre
está aí. Sempre, sempre, sempre, sempre está no
momento do Agora. A consciência não sai do momento do Agora.
O
pequeno eu humano egoísta pode sair. Pode ir ao passado e ao futuro.
Mas, no momento do Agora, está a consciência. A
consciência é o momento do Agora.
Vocês
são a constante.
Vocês
são essa luz, essa luz do projetor sobre a qual falei.
E,
se puderem, permitam-se sentir que estão indo além da mente e mesmo
do que chamam de pensamento racional, e permitam-se perceber que o
Espaço-Tempo está passando por vocês... passando por vocês.
Agora,
o Espaço-Tempo também está passando por essa música. A música,
de fato, não está seguindo no Espaço-Tempo.
Escutem
um instante. Escutem.
[Pausa]
O
pensamento convencional é o de que essa música está no espaço.
Ela tem um elemento do tempo, uma batida, um ritmo e também uma
quantidade específica de minutos. O pensamento convencional diria
que a música está no espaço-tempo, mas alterem a perspectiva por
um instante.
O
Espaço-Tempo está, de fato, passando pela música.
O
que é a música? É uma criação da consciência. Um criador
consciência reuniu uma série de, na falta de palavra melhor,
vibrações. Melhor, impulsos. E, neste momento, a música não está
se movendo, o que está é o Espaço-Tempo.
Escutem
a música a partir dessa nova perspectiva.
[Pausa
mais longa]
Quando
a consciência está presente, a música é ativada. Do contrário,
não há nada. Mas, quando a consciência está presente no momento
do Agora para perceber a música, ela é ativada. E o que vocês
ouvem, de fato, é o fluxo do Espaço-Tempo.
A
sua consciência tem percepção. Os ouvidos estão ouvindo, é
claro. Mas, mais do que qualquer coisa, vocês se permitiram estar
abertos, permitindo isso.
Alguns
diriam: “Bem, isso é uma gravação digital.” Não. É o tempo e
o espaço se deslocando por entre os padrões da criação, fazendo
com que uma ressonância seja percebida como música.
Respirem
fundo e escutem. É quase como um rio de Espaço-Tempo fluindo.
[Pausa]
Vocês
são seres de consciência, e essa consciência ativa a energia.
Vocês
criam porque vocês são consciência, e as criações ativam as
energias. E as energias evocam esse elemento do Espaço-Tempo, ou o
que prefiro chamar de bon, e o rio começa a fluir. O rio
se move. Este rio, este lindo rio de vida, agora, flui, passando por
vocês.
O
seu coração não está se movendo. Ah, as pessoas têm a impressão
de que ele está, mas a realidade é o Espaço-Tempo que está se
movendo. Vocês são a constante.
[Pausa]
Quando
joguei a bola no ar, o que estava realmente se contorcendo, mudando e
se movendo era o Espaço-Tempo. A bola, de certo modo, estava em seu
próprio Espaço-Tempo, criando a própria gravidade, dando a
impressão para os olhos humanos de que estava se movendo. Mas olhem
pra ela agora, sentindo, percebendo o que realmente estava
acontecendo – o movimento do Espaço-Tempo.
[Pausa]
O
seu carro realmente não está se movendo quando vocês dirigem; o
Espaço-Tempo está. O próprio Espaço-Tempo de vocês está, mesmo
combinado com o espaço-tempo da consciência de massa, mas o carro
não está se movendo. Vocês não estão realmente se movendo. O
tecido, esse holograma, está se movendo, e servindo vocês.
[Pausa]
Sintam
isso agora. Sintam esse holograma da vida, o bon, o
Espaço-Tempo, passando por vocês, por seus pensamentos, por seu
corpo. Ele está servindo vocês, meus amigos.
[Pausa]
Quando
vocês estão assim parados, quando não há muito movimento físico
e um fluxo menor de pensamento que o normal, quando vocês estão
parados assim, há uma proporção ou uma dinâmica diferente desse
movimento que passa por vocês. Há um fluxo melhor, vocês diriam.
Não necessariamente mais rápido ou mais lento, apenas com uma
ressonância diferente, uma dinâmica diferente.
O
Espaço-Tempo se move de maneira muito diferente de quando vocês
estão atrasados pro trabalho, quando estão em pânico, quando
pensam que vão se atrasar para um encontro, quando se preocupam com
o que o chefe vai dizer, quando se preocupam em como vai ser se
chegarem atrasados pra reunião, especialmente sabendo que não estão
realmente preparados pra ela. E, então, vocês começam a pensar em
todas as vezes que chegaram atrasados. Vejam, agora vocês estão no
passado e estão no futuro. O espaço-tempo reage de maneira
diferente aqui.
Quando
vocês estão nesse estado caótico, ele age de maneira muito, muito
diferente. Ele ainda está servindo vocês; não está tentando
trabalhar contra vocês. Ele só se comporta de maneira diferente,
respondendo de maneira diferente à sua consciência.
E
o Mestre entende que ele pode comandar o bon, o
Espaço-Tempo, esse holograma; ele pode comandar esse holograma pra
servi-lo.
De
repente, o tempo parece expandir.
De
repente, a história começa a mudar.
De
repente, o Mestre está no momento do Agora.
De
repente, as velhas coisas não são mais importantes.
De
repente, as questões do pequeno eu humano não são mais
importantes. Os dramas não são mais importantes. A batalha com a
vida, pela vida, não é mais tão importante.
De
repente, o Mestre, no momento do Agora, percebe que o Espaço-Tempo
está respondendo a ele, que o holograma está respondendo à sua
consciência – não aos seus pensamentos, mas à sua
consciência – e, de repente, o nível de pânico e de ansiedade
reduz cada vez mais. É a ressonância, a liberdade que alguém tem
consigo mesmo e é a capacidade de deixar esse holograma servi-lo, em
vez de ser ao contrário; de repente, tudo muda.
De
repente, a pessoa sai do velho tempo e do velho espaço. De repente,
ela está no próprio Espaço-Tempo. Ela e os outros podem coexistir.
Ela e a consciência de massa podem coexistir. Mas, de repente, ela
agora está operando – vocês estão agora
operando – no próprio Espaço-Tempo, por escolha, por
permitir.
De
repente, todas as coisas com as quais vocês costumavam se preocupar
não são mais significantes.
De
repente, vocês não estão mais presos numa jaula.
De
repente, o passado e o futuro realmente não são mais importantes ou
sequer existem.
De
repente, as perguntas acabam.
De
repente, as coisas com que vocês costumavam se preocupar passam a
ser insignificantes.
Neste
espaço, sentindo o Eu Sou, permitindo este holograma, o bon,
servi-los, de repente, vocês percebem: “Eu Sou um criador.”
De
repente, todas as questões do pequeno eu humano deixam de ter
importância e vocês se perguntam por que haviam se esforçado
tanto. Vocês se perguntam o porquê de todas as batalhas. Vocês se
perguntam por que as coisas, com tanta frequencia, não seguiam o
caminho de vocês.
Depois,
vocês percebem que estavam tentando ser o objeto que se desloca no
tempo e no espaço. Vocês eram subservientes ao deus espaço-tempo,
mas agora não. Agora, ele vai trabalhar pra vocês.
Nesse
reconhecimento, vocês, de fato, reavaliam todas as coisas que
consideram importantes, ou sem importância. Vocês percebem
que qualquer coisa é possível.
Vocês
estão no momento do Agora. Vocês voltam pra consciência.
É
simples. Não é complicado. Não é linear. É o Eu Sou.
Respirem
fundo e sintam como o Espaço-Tempo está passando por vocês.
Ele
flui ao seu redor.
Agora,
há uma grande, grande diferença. Quando vocês percebem que
o bon está passando por vocês, que esse holograma
está passando por vocês; quando vocês percebem isso, a gravidade
muda.
É
como um fator decisivo: a gravidade muda.
No
velho cenário, em que vocês eram o objeto que se deslocava no tempo
e no espaço, a gravidade era muito brutal. A gravidade era profunda
e densa. Era difícil se livrar dela. Ela segurava vocês. Mas a
variável da gravidade muda quando se percebe que se é a constante e
o Espaço-Tempo é que se move.
O
elemento da gravidade, que costumava confiná-los em seus
pensamentos, em seu corpo, em seus sonhos e suas aspirações, em
tudo, a gravidade que tornava o corpo velho, a gravidade que mantinha
vocês em ciclos de encarnação, de repente, muda. A força G é
diferente.
Quando
uma pessoa permite ou percebe que o Espaço-Tempo está lá pra
servi-la, os efeitos da gravidade, da atração, do fato de que ela
mantém as coisas na realidade, de repente, mudam.
E
é de onde vamos continuar em nosso próximo encontro.
Respirem
bem fundo e vou pedir a vocês, agora, que realmente sintam –
sintam nesse próximo mês – como o Espaço-Tempo está aí
pra servir vocês. Sintam como ele flui por vocês. Parem de vez em
quando, sentem-se – não estamos falando de meditação aqui;
estamos falando de sentir o fluxo, percebê-lo.
Vocês
podem senti-lo, literalmente, com o corpo físico. Pode ser um tipo
diferente de sensação, mas sintam como ele flui. Sintam a diferença
entre como vocês tentavam trabalhar o seu caminho
no continuum espaço-tempo, batalhando, se
esforçando, se esgotando e, agora, que tudo isso muda.
O
que estamos vendo é primordial para a diferença entre a Terra plana
e a Terra redonda, a diferença entre a velha percepção de
consciência do espaço-tempo e algo que, de fato, é bem mais real.
Vocês
podem debater a física o dia inteiro. Vocês podem usar as fórmulas
atuais e os sistemas comprovados pra dizer que não é verdade; ou
podem se permitir sentir isso, viver isso na sua realidade. Essa é
a prova máxima.
Não
é filosofia. Não é religião. Não é Nova Era. É o modo como as
coisas são.
Observem
a própria vida nesses próximos 30 dias, não só o fluxo, mas
também a diferença na força G, no efeito gravitacional. E, quando
falo de gravidade, repito, é da capacidade de solidificar, de manter
a realidade. Observem como isso muda em sua vida.
Vamos
respirar bem fundo, meus queridos amigos. Nós caminhamos, seguimos
além.
Por
favor, para todos aqui, todos que estão acompanhando online,
discutam sobre isso na mídia social. Discutam consigo mesmos. Mas a
coisa mais importante – além de todas as discussões, todo o
debate, “Adamus está ficando maluco? Será que eu estou ficando
maluco? –, a coisa mais importante é se permitir sentir isso, ou
vivenciar isso em sua própria vida.
Se
nada acontecer, se tiver sido apenas uma tarde agradável aqui no
estúdio, então, que seja. Voltem para a Terra plana. [Algumas
risadas] Ou sintam isso na sua vida. Não importa.
Vamos
respirar bem fundo. Temos muito que caminhar, e este é só o começo.
Com
isso, vamos ter mais um último “aargh” dos Arrgonautas.
ADAMUS
E A PLATEIA: Aarghhhh!
ADAMUS:
E nunca esqueçam que tudo está bem em toda a sua criação.
Aargh!
Meus queridos Shaumbra, é aargh. Aargh! [A plateia vibra e aplaude;
jogam um aviãozinho de papel pra ele e ele pega e sai rindo.]
LINDA:
Então, respirem bem fundo. E realmente sintam essa mensagem que
Adamus compartilhou conosco. Essa mensagem que vai afetar todo esse
próximo mês, se vocês escolherem assim. Obrigada por estarem aqui,
com a Série Caminhando, o Shoud, com Adamus Saint-Germain. Mas quero
fazer um reconhecimento especial ao meu marido, meu querido Geoffrey
Hoppe. Preciso que vocês saibam, quero que vocês saibam que ele
estava muito nervoso e apreensivo com o que ia canalizar hoje, muito
agitado e realmente preocupado. E, como acabei de ver alguém
dizendo, “Por quê?” Bem, é o jeito dele. Mas, eu estava
sentada, prestando atenção, e foi tão divertida e linda a
mensagem, que nós poderíamos, por favor, dar uma salva de palmas
pro Geoffrey. Nós o amamos, Geoffey. Nós o amamos, Geoffrey. [Linda
e todos da plateia aplaudem.] Assim, com isso, nós veremos vocês no
primeiro sábado de novembro. Obrigada por estarem conosco. Obrigada.
Obrigada. Aargh!
Os
materiais do
Círculo Carmesim com Tobias, Adamus
Saint-Germain e Kuthumi lal Singh têm sido oferecidos gratuitamente
desde agosto de 1999.
O
Círculo Carmesim representa uma rede mundial de anjos humanos,
chamados de Shaumbra, que estão entre os primeiros a fazer a
transição para a Nova Energia. Enquanto eles vivenciam as alegrias
e desafios da ascensão, tornam-se os Standards para os outros seres
humanos em sua jornada de descobrir o Deus interior.
Os
encontros do Círculo Carmesim acontecem mensalmente em Denver,
Colorado, onde Adamus apresenta as informações mais recentes
através de Geoffrey Hoppe. Essas reuniões do Círculo Carmesim
estão abertas ao público e todos são bem-vindos.
Se
você estiver lendo isto e sentir um sentido da verdade e conexão,
você é realmente um Shaumbra. Você é um professor e um guia para
os humanos e os anjos também. Permita que a semente da divindade
cresça dentro de você neste momento e por todos os tempos que
virão. Você nunca está sozinho, pois existe a família que está
por todo o mundo e os anjos que estão ao seu redor.
Você
pode distribuir livremente este texto em uma base não-comercial, sem
nenhum custo. Por favor, inclua as informações na sua totalidade,
incluindo as notas de rodapé. Todos os outros usos devem ser
aprovados por escrito por Geoffrey Hoppe, Golden, Colorado. Ver
contatos página no site: www.crimsoncircle.com
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Copyright 2010 Geoffrey Hoppe, Golden, CO 80403
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